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Xilazina
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
FARMACOCINÉTICA
FARMACODINÂMICA
A xilazina é um potente agonista α2 adrenérgico. Quando são administrados xilazina
e outros agonistas dos receptores adrenérgicos α2, eles se distribuem pelo corpo em
30 a 40 minutos. Devido à natureza altamente lipofílica da xilazina, a xilazina estimula
diretamente os receptores α2 centrais, bem como os α-adrenoceptores periféricos
em uma variedade de tecidos. Como agonista, a xilazina leva a uma diminuição da
neurotransmissão de noradrenalina e dopamina no sistema nervoso central, através
da inibição do influxo de íons cálcio na membrana neuronal. Isso é feito imitando a
noradrenalina na ligação aos autoreceptores pré-sinápticos da superfície, o que leva
à inibição da retroalimentação da noradrenalina. A xilazina tem afinidades variadas
para os receptores colinérgicos, serotoninérgicos, dopaminérgicos, adrenérgicos α1,
histaminérgicos H2 e receptores opioides. Sua estrutura química se assemelha muito
com as fenotiazinas, antidepressivos tricíclicos (TCAs) e clonidin
USO CLÍNICO
A Xilazina exerce atividades analgésica, anestésica e sedante, mas caracteriza-se
por sua acentuada ação miorrelaxante a nível central, sendo usada em grande
escala para a contenção farmacológica em animais.
Dose até 0,2 mg/kg permite sedação muito intensa, analgesia e relaxamento
muscular para amputação de chifres e cascos, operação cesariana em decúbito,
eliminação das contrações pós-parto, sutura dos tetos, castrações, punções,
colocação de gesso e marcação cutânea a ferro. É recomendável jejum de algumas
horas a partir dessas dosagem.
dose até 0,3 mg/kg permite sedação muito intensa a ponto do animal não se
conservar em pé para intervenções.
CONTRAINDICAÇÕES
Em animais idosos, gestantes, desidratados, produtores de alimentos e com
obstrução urinária, a dose deve ser reduzida e só usado quando não houver opção
mais segura. O cloridrato de xilazina deve ser injetado lentamente para não ocorrer
efeitos indesejáveis, convém ter sempre à mão material para qualquer emergência.
O efeito sedativo pode ser reduzido por ruídos, intranquilidade, manipulação do
animal, etc.
EFEITOS COLATERAIS
Aumento da diurese, hiperglicemia, hipoinsulinemia, alteração da motilidade
gastrointestinal, aumento da resistência vascular e do consumo de oxigênio do trato
gastrointestinal, salivação, piloereção, transpiração, prolapso peniano e tremores
musculares leves.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em estudo feito por Monteiro et al. (2008) concluiu-se que mesmo utilizando doses
mais baixas de xilazina não houve menor incidência de vômito indicando que esse
efeito possa ser provocado com doses baixas. Outros efeitos da xilazina são o refluxo
gástrico que pode ocorrer pelo relaxamento do esfíncter gastroesofágico, a midríase
decorrente da inibição central do influxo parassimpático à íris ou da ativação direta
dos receptores α2 localizados na íris, ou ambos e redução da pressão intraocular.
REFERÊNCIAS
● Site: Vetsmart.