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Apostila de

Ortodontia
Crescimento e Desenvolvimento

Craniofacial

Crescimento - Aumento de volume de forma Fatores que influência o

permanente, porém limitado. crescimento

Desenvolvimento – É uma progressão no • Genético;

sentido maturidade. • Embrionários;


• Temperatura;
Crescimento dos tecidos • Nutricionais;
• Hormonais.
Hiperplasia – Ocorre o aumento do número
HORMÔNIOS
de células;
Hormônios do crescimento: secretado pela
Hipertrofia – Ocorre o aumento do tamanho
glândula pituitária;
das células;
Hormônio da tireóide: secretado pela glândula
Hipertrofoplasia – Ocorre uma ação conjunta
tireóide;
e coordenada dos dois processos. Intersticial
Hormônio gonodais: secretado pelas gônadas;
– anexação de novos elementos celulares

nos interstícios já existentes; Hormônios adrenocorticais: inibem o

crescimento, secretado pelas glândulas


Aposicional – Ocorre a anexação de novos
adrenais.
elementos em camadas superpostas ao já

existente;

Interstícioaposicional – Ocorre a ação


conjunta e coordenada dos dois processos
(ex: tecido cartilaginoso).
Crescimento físico e Neofetal: até a segunda semana de vida

desenvolvimento pós-natal;

Nem todos os indivíduos com uma Infância: da 3 semana até os 2 anos;

determinada idade cronologia estão em um


Minínice ou puerícia: substituição da
mesmo estágio de desenvolvimento
sucção pela mastigação. 2-10 anos;
BIOLÓGICO.

Adolescência: de 10 a 20 anos;
• Idade esquelética;

• Idade dentária; Maturidade: Tem como grande marco a

• Idade cronológica; reprodução. 20 a 60 anos;

• Idade mental.
Decadência: Velhice -60 anos aos 80;

Radiologia mão e punho: consegue ver em


• Selenidade 80 anos até a morte.
um paciente jovem a divisão da epífise e

diáfise do rádio. No paciente adulto não existe Desenvolvimento da face e


mais essa separação.
cavidade oral

Picos de crescimento
3-4 SEMANAS – surge o estomódeo (boca
1º PICO 3 anos de idade; primitiva);
2º PICO 6-7 anos (M) , 7-9 anos (H);

3º PICO 11-12 anos (M), 14-15 anos (H)

Fases

Pré-fetal: ovo

• Fase embrionária – 3-8 semanas;

• Fase fetal- 9 semanas até o

Nascimento.
4-5 SEMANAS – os 4 arcos faríngeos estão Mecanismo do crescimento
bem definidos.
Aposição e reabsorção

Jovens sofrem mais aposição e menos

reabsorção;

Adultos a situação é de maior equilíbrio;

Idosos sofrem menos aposição e maior

reabsorção.
Formação craniofacial

REMODELAÇÃO: ocorre aposição óssea em


CARTILAGINOSO OU ENDOCONDRAL:
um lado da superfície cortical, e reabsorção
Células mesenquimais se diferenciam em
óssea na superfície oposta;
CONDROBLASTOS (células que formam

cartilagem). DESLIZAMENTO: é o movimento gradual na

áreas de crescimento ósseo;


Os CONDROBLASTOS começam a produzir

a matriz cartilagínea. Com isso irão ficar DESLOCAMENTO: uma parte está sendo

aprisionados nessa matriz originando os reabsorvida e outra sofrendo aposição.

CONDRÓCITOS. Então a cartilagem se forma.


Crescimento da maxila
INTRAMEMBRANOSO: As células
INTRAMENBRANOSA
mesenquimais se diferenciam em

OSTEBLASTOS que iram produzir Aposição e reabsorção em áreas articuladas

substância óssea da matriz OSTEOIDE que irá (suturas).

sofrer calcificação, com isso terá o TECIDO • Frontal;


• Zigomático;
ÓSSEO.
• Palatino;
• Processo pterigóideo do esfenóide.
O tuber é o principal centro de crescimento Crescimento da mandíbula

da MAXILA.
INTRAMENBRANOSA – porém tem área
A maxila cresce para TRÁS e para CIMA;
(cabeça do côndilo) que é o modelo
A maxila desliza para FRENTE e para BAIXO.
CARTILAGINOSO.

No que o túber encosta na base do crânio o


O crescimento da mandíbula acontece a
deslizamento será para frente e para baixo.
partir da cartilagem de MERCKEL – surge no

1º arco branquial.

Com o passar do tempo essa cartilagem vai

sumir deixando 2 ossículos como vestígio

BIGORNA e o MARTELO.

Cresce para TRÁS e para CIMA.

Desliza para FRENTE e para BAIXO.


Aposição e reabsorção na maxila
CABEÇA DO CÔNDILO - Principal centro de
APOSIÇÃO
crescimento da MANDÍBULA.
• Túber;

• Processo alveolar;

• Espinha nasal anterior;

• Sutura fronto maxilar;

• Zigomático maxilar.

REABSORÇÃO

• Porção nasal do processo palatino;

• Superfície vestibular da maxila;

• Seio maxilar.
Aposição e reabsorção da O crescimento da base do crânio influenciará

mandíbula no posicionamento da maxila e mandíbula.

APOSIÇÃO • Dependendo do crescimento Antero-

• Cabeça do côndilo; posterior da base do crânio, terá uma

• Borda posterior do ramo modificação da posição Antero-posterior

ascendente; de maxila e mandíbula.

• Processo alveolar;
Crescimento da abóboda
• Borda inferior do corpo;
craniana
• Chanfradura do sigmóide;

• Processo coronóide; MENBRANOSO

• Mento.
Cresce secundariamente ao aumento do
REABSOÇÃO
cérebro.
• Borda anterior do ramo ascendente;
Fatores que controla o
• Região submentoniana.
crescimento craniofacial
Crescimento da base do
Genético intrínsecos: o osso já é
crânio
programado;
CARTILAGINOSO

O crescimento acontece no sentido Epigenéticos locais: fatores hereditários;

ÂNTERO-POSTERIOR.
Epigenéticos gerais: hormonais sexuais;
Nas sincondroses- esfenoccipital,
Fatores ambientais locais: pressão externa
esfenoetimoidal e intra-occipital.
local, forças musculares. (ortodontia);
A sincondrose ESFENOCCIPITAL se mantém

ativa até os 21 anos de idade. – Obliteração Fatores ambientais gerais: suprimento

mais precoce na mulher. alimentar, oxigênio.


Desenvolvimento da Oclusão
Todos os bebês têm um pouco de
O desenvolvimento da oclusão se dar em 4
retrognatismo mandibular. É fisiológico, pois
períodos.
irá ajudar tanto no parto quanto na

• PERÍODO PRÉ-DENTAL amamentação.

• PERÍODO DA DENTIÇÃO DECÍDUA

• PERÍODO DA DENTIÇÃO MISTA

• PERÍODO DA DENTIÇÃO PERMANENTE

Período pré-dental

Abaulamento nas regiões dos processos

alveolares tanto superior quanto inferior.


Dentição decídua

SUPERIOR: arredondada e palato raso. 1ª FASE- 6 meses

• Devido a projeção da língua para frente. • Incisivos inferiores e superiores

(devido ao espaço mesial anterior) para • Incisivos laterais superiores e inferiores

que ele consiga deglutir, projeta a língua.

INFERIOR: forma de U e porção anterior

inclinada para Vestibular.

• O espaço mesial anterior some com a

erupção dos incisivos. Pois a língua

colocase em uma posição mais superior

posterior (se posiciona no palato).


2ª FASE- 12 a 14 meses SEQUÊNCIA
ICI – ICS
• 1º molares inferiores e superiores
ILS – ILI
1º MI – 1º MS
CI – CS
2º MI – 2º MS

3ª FASE – 16 aos 18 meses

• Caninos inferiores e superiores

Características da 1° fase

• Primeira guia oclusal;

• Movimentação da lateralidade da

mandíbula são iniciados;

• Abertura e fechamento já são mais

4ª FASE – 20 aos 28 meses precisos;

• 2º molares inferiores e superiores • Esses dentes propiciam a função de

apreensão.;

• Posicionamento da língua;

• Sobremordida acentuada.

Quando esses dentes erupcionam a língua sai

da posição ANTERIOR e assume uma posição

mais POSTERIOR.
Mordida mais profunda, quase não consegue • O canino por ser um dente mais pontudo

ver os incisivos inferiores nessa fase é o movimento de lateralidade é mais

considerado NORMAL. preciso e a mandíbula fica mais contida.

Características da 2° fase Características da 4° fase

Oclusão da cúspide mesio-palatina do 1º molar Estabilização do 1º levantamento de mordida;

superior na fossa oclusocentral do 1º molar


Com a erupção do 2º molar terá mais
inferior.
estabilidade na mordida;

1º levantamento de mordida
A ponta da língua é mantida na região de

• Com a erupção dos 1º molares o seu papila incisiva;

toque faz com que tenha levantamento


Determinação do plano guia;
de mordida (ganha DVO).

• Plano, degrau mesial ou distal


Diminuição da sobremordida;

Oclusão normal na dentição


• No momento que erupcionam os 1º
decídua
molares, reduz a sobremordida.

20 DENTES (10 superiores e 10 inferiores);


Características da 3° fase
Raízes paralelas;
Determinação da guia canina;
Na dentição permanente as raízes não são

• Quando se faz lateralidade e desoclui pelo paralelas, tem um certo grau de angulação e

canino. inclinação;

Maior estabilidade das arcadas; Ausência de inclinação axial;

Refinamento dos movimentos de lateralidade; • Ausência da curva de Wilson


Plano oclusal horizontal DEGRAU DISTAL

• Ausência de curva de Spee; O 2º molar inferior está mais distal em relação

ao superior.
Presença de espaços fisiológicos

• Espaços interdentais generalizados;

• Espaços primatas - SUPERIOR: lateral

e canino; INFERIOR: canino e 1º molar.

Ortodontia na dentição
Paralelismo entre o longo eixo dos dentes
decídua
decíduos superiores e inferiores;

ORTODONTIA PREVENTIVA: orientações,


Ausência de curva de WILSON.
remoção de hábitos;
Planos terminais da
ORTODONTIA INTERCEPTADORS: mordida
dentição decídua
cruzada anterior e posterior, assimetria facial.

PLANO TERMINAL RETO


Dentição mista
A face distal do 2º molar estão terminando
RETA.
• Presença de dentes permanentes e

decíduos;

• Fase do ser humano que apresenta

maior quantidade de dente;


DEGRAU MESIAL
• Início aos 6 ou 7 anos de idade até os 12
O 2º molar inferior está mais para mesial em
anos.
relação ao superior
Calcificação dos dentes

permanentes

Estágio 6 de Nolla – coroa completa;

• Começa o movimento eruptivo.

Estágio 8 de Nolla – 2 ∕ 3 da raiz completa;

• Irrompe na cavidade.

1º molares;

Incisivos centrais inferiores e superiores;

Incisivos laterais inferiores e superiores;

Canino inferior;

1º pré-molar superior;

1º pré-molar inferior;

2º pré-molar superior;

2º pré-molar inferior;

Canino superior;

2º molares inferiores e superiores.

Cronologia da dentição mista Fatores que afetam a erupção

1º PERÍODO TRANSITÓRIO – irrupção dos 1º Gênero – feminino mais precoce;

molares e incisivos permanentes;


Raça – negros mais precoce;

PERÍODO INTER-TRANSITÓRIO – Lesão periapical ou pulpar – acelera;

estagnação; Extração de decíduo;


2º PERÍODO TRANSITÓRIO – irrupção dos
• Estágio 6 (atrasa);
pré-molares e caninos permanentes. • Estágio 8 (acelera).
Características da dentição Chave de oclusão

mista
A cúspide mesio-vestibular do 1º molar

Presença de curva de Spee e de Wilson; superior oclui no sulco vestibular do 1º molar

inferior.
OVERBITE e OVERJET podem estar

aumentados (fase do patinho feio).

• OVERBITE: sobremordida (sentido


vertical);

• OVERJET: sobre saliência (sentido


horizontal).
A cúspide mésio-vestibular do 1º molar

Na dentição mista é normal que essas superior ocluindo a FRENTE do sulco

distâncias sejam maiores que 3 mm.; vestibular do 1º molar inferior.

Estabelecimento da chave de oclusão;

Espaço livre de Nance.

Fase do patinho feio

8-14 ANOS
A cúspide mésio-vestibular do 1º molar

Inclinação axial labial e distal da coroa dos superior oclui mais ATRÁS do sulco vestibular

incisivos superiores; do 1º molar inferior.

Diastemas entre os incisivos superiores.

• Devido ao posicionamento mais

vestibular.

Sobremordida exagerada.
Plano terminal reto: 76% - classe II ou classe I; Intra-alveolar: perda precoce, retenção

prolongada, processo patológico;


Plano terminal mesial: 14% - classe I ou classe III;

Intrabucal: ausência do antagonista, equilíbrio


Plano terminal distal: 10% - classe II.
muscular, forças mastigatórias, hábitos.
Espaço livre de nance
Apinhamento primária

Quando se perde meio-distalmente os


TEMPORÁRIO: incisivos apresentam
molares decíduos e compara com a distância
irregularidades na posição, mas irrompem na
do pré-molar permanente.
linha do rebordo alveolar;
SUPERIOR

• 0,9mm lado direito; DEFINITIVO: irrupção dos incisivos fora do

• 0.9 mm lado esquerdo; rebordo alveolar, geralmente por lingual.

• Total: 1,8 mm

INFERIOR

• 1,7 mm lado direito;

• 1,7 mm lado esquerdo;

• Total: 3,4 mm

Ectopias: dentes que erupcionam fora do

arco;

Pré-eruptivo: genéticos, traumáticos;


Oclusão Normal

Oclusão normal X Maloclusão Os dentes se relacionam através de suas

faces de contato formando arcos, um


OCLUSÃO NORMAL: é o relacionamento ou superior e outro inferior, de concavidade
encaixe correto entre os dentes da arcada posterior.
superior e os dentes da inferior.
Formas dos arcos

MALOCLUSÃO: é qualquer desvio do

relacionamento normal do encaixe correto

entre os arcos.

Pode-se definir oclusão normal um indivíduo

com 28 dentes corretamente ordenados no

arco e em harmonia com todas as forças

estáticas e dinâmicas.
Quando se finaliza um tratamento • Esta força de erupção contínua é

ortodôntico, o arco dental fica parabólico pois importante para compensar o desgaste

é o formato do fio ortodôntico. sofrido pelas faces oclusais – incisais ao

longo dos anos.


Equilíbrio dos arcos dentais
Oclusão
Existe um complexo sistema de forças que
Todos os dentes de um arco individualmente,
mantém a forma dos arcos dentais em
devem ocluir com dois dentes do arco
equilíbrio, em 3 planos espaciais.
oposto, um dente será antagonista
EQUILÍBRIO VESTIBULOLINGUAL
principalmente (dente homônimo) e o outro
Contraposição de dois sistemas musculares.
é o antagonista acessório ( dente
• Os lábios e bochechas empurram os
imediatamente mesial na maxila e distal na
dentes para lingual;
mandíbula).
• A língua empurra os dentes para
EXCEÇÕES
vestibular.

Incisivos centrais inferiores 3º molares


EQUILÍBRIO MESIODISTAL
superiores - Só tem antagonista principal.
Tendência de migração mesial dos dentes.

• Esta tendência é anulada pela presença 1 dente SUPERIOR oclui com 2 dentes

de todos os pontos de contato INFERIORES.

(presença de todos os dentes).

A perda de um único dente pode alterar o

seu equilíbrio.

EQUILÍBRIO OCLUSOCERVICAL

Forças de erupção contínua, que tende a


Os incisivos centrais só oclui com o central
extruir o dente no seu longo eixo.
superior;
Os 3º molares superiores só tocam nos 3º Direção geral dos dentes
molares inferiores.
VESTIBULOLINGUAL
Curvas de oclusão
No arco superior todos os dentes têm seu
CURVA DE SPEE
longo eixo inclinado para lingual RAÍZ PARA
Curva ascendente do canino ao 3º molar
LINGUAL E COROA PARA VESTIBULAR.
determinada pelas faces oclusais dos dentes

devido a posição que eles ocupam no alvéolo; No arco inferior os dentes anteriores têm seu

longo eixo inclinado para lingual RAÍZ


Se a curva de seep ultrapassar 3 mm está
VOLTADAPARA LINGUAL E COROA PARA
fora da oclusão normal.
VESTIBULAR.

Exceção

POSTERIORES coroas para lingual e raiz para

vestibular.

MESIODISTAL

CURVA DE WILSON
No arco superior TODOS os dentes têm seu
Curva transversal de concavidade superior,
longo eixo inclinado para distal RAÍZ PARA
ligando os planos oclusais dos molares por
DISTAL E COROA PARA MESIAL.
uma vista posterior.

No arco inferior os dentes ANTERIORES têm

seu longo eixo verticalizados.

Nos dentes POSTERIORES tem seu longo

eixo inclinado para distal.


TRESPASSE HORIZONTAL (overjet)

Distância entre as coroas dos dentes

anteriores superiores e dos dentes anteriores

inferiores no sentido horizontal. NORMAL é

de 1 a 3mm

Oclusão – região anterior


Oclusão - Região posterior

As bordas incisais dos incisivos e caninos As pontas das cúspides V dos dentes

inferiores tocam as faces linguais dos inferiores devem ocluir nas fossetas principais

homólogos superiores. centrais dos dentes superiores. As pontas das

cúspides L dos superiores devem ocluir nas


TRESPASSE VERTICAL (overbite)
fossetas principais centrais dos dentes

Distância entre as bordas incisais dos dentes inferiores.

anteriores superiores e dos dentes anteriores

inferiores no sentido vertical. - Até 3 mm é

NORMAL

Esse contato ponta de cúspide-fosseta

central direciona as forças mastigatórias para

longo eixo dos dentes MESA OCLUSAL..


A ponta das cúspides não oclui nas cristas As cúspides palatinas dos pré-molares

marginais.
superiores ocluem nas fossas distais dos

Oclusão normal na dentição prémolares inferiores;


permanente
O canino superior oclui na ameia entre canino
Andrews, iniciou uma pesquisa em 1964,

avaliou 120 pacientes com uma oclusão e o 1º pré-molar inferior;

perfeita sem ter usado aparelho ortodôntico.


Os incisivos superiores sobre-põe os incisivos
Então começou a observar características
inferiores, e as linhas médias se coincidem.
comuns nesses pacientes.

Então ele criou 6 chaves de oclusão: CHAVE 2 - ANGULAÇÃO DE COROA

CHAVE 1 – RELAÇÃO INTERARCADAS


Todas as coroas possuem uma angulação

A cúspide mesio-vestibular do 1º molar positiva (angulação de coroa para o sentido

superior oclui no sulco mesio-vestibular do 1º mesial).

molar inferior;
CHAVE 3 - INCLINAÇÃO DE COROA

A crista marginal distal do 1º molar superior


Os incisivos e caninos superiores e inferiores
oclui na crista marginal mesial do 2º molar
apresentam inclinação positiva, sendo menor
superior;
nos incisivos inferiores;

A cúspide mesiopalatina do 1º molar superior


Os pré-molares e molares superiores
na fossa central do 1º molar inferior;
apresentam inclinação positiva, diminuindo

As cúspides V dos pré-molares superiores positivamente de anterior para posterior;

ocluem nas ameias entre os pré-molares


Os pré-molares e molares inferiores
inferior;
apresentam inclinação negativa.
CHAVE 4 - ROTAÇÃO

Ausência de rotações dentárias

CHAVE 5 - CONTATOS INYERPROXIMAIS

Não deve haver espaços interproximais.

CHAVE 6 - CURVA DE SPEE

A profundidade da curva de spee varia de

plana a levemente côncava.


Classificação das Más-Oclusões
• Associada a mordida cruzada;
Classificação de angle O primeiro molar
• Associada a biprotrusão
superior permanente está invariavelmente na
Se o paciente não tem o 1º molar irei
posição correta - E o que estaria errado era
classificar pelo CANINO.
a mandíbula.

CLASSE II
CLASSE I (CHAVE MOLAR)

A cúspide mésio vestibular do 1º molar


A classe I se torna uma má oclusão quando
superior, oclui na FRENTE do sulco mesio
está associada a outros problemas.
vestibular inferior.

• A cúspide mésio vestibular do 1º molar

superior, oclui no sulco mesio vestibular do

1º molar inferior.

CLASSE II – divisão 1 Incisivos superiores

centrais estão VESTIBULARIZADOS.

MÁ OCLUSÃO DE CLASSE I

• Associada a apinhamento;
• Associada a diastemas;
• Associada a mordida aberta;
• Associada a Sobremordida;
CLASSE II

Divisão 2 Incisivos centrais superiores estão

LINGUALIZADOS.

SUBDIVISÃO – direita ∕ esquerda;

Apenas no lado direito, ou apenas no lado

esquerdo.

CLASSE III

A cúspide mesio vestibular do 1º molar

superior, oclui ATRÁS do sulco mesio

vestibular do 1º molar inferior.

SUBDIVISÃO - direita ∕ esquerda.


Etiologia das más - oclusões

Estudo das causas, das anomalias da oclusão

dental.

Granber, 1966, estudou os fatores das más

oclusões - EXTRÍNSECOS ou GERAIS -

INTRÍNSECOS ou LOCAIS.
Padrão I – más oclusões de classe I

Fatores extrínsecos ou gerais

São fatores agindo a distância, muitas vezes

durante a formação do indivíduo e que são

dificilmente controláveis pelo ortodontista,

com exceção dos hábitos bucais.

• Maxila protruída, mandíbula retruida;


ORIGEM – Hereditárias, Ambientais ou
• Mandíbula retruida;
Hereditárias e ambientais.
• Mandíbula normal, maxila protruída

Os fatores hereditários não se consegue Padrão I I – más oclusões de classe III

remover a causa, apenas CONTROLAR o

problema.

HEREDITARIEDADE

• Padrão de crescimento;

• Protrusão de mandíbula ou
Padrão I - más oclusões de classe I
retrusão de maxila.
Tipo facial • SÍNDROME DE GARDNER;

• DISOSTOSE CLEIDOCRANIANA;
MESOCEFÁLICO – dimensão vertical normal
• Supranumerários = apinhamentos.
(classe I);
• HIPERPITUITARISMO (gigantismo);

BRAQUICEFÁLICO – terço inferior diminuído • HIPOPITUITARISMO (nanismo);

(classe I I); • Gigantismo = macrodontias,

prognatismo;
DOLICOCEFÁLICO- terço inferior aumentado
• Nanismo = microdontias, diastemas.
(classeII).
• Hereditariedade ∕ meio ambiente;

• LÁBIO LEPORINO PARALISIA

CEREBRAL;

• lábio leporino = agenesia, mordida

Raça cruzada;

• paralisia cerebral = overjet, mordida


BRANCA: probabilidade CLASSE I ; aberta.

NEGRA: probabilidade CLASSE I com • Meio ambiente;

biprotrusão; • INFLUÊNCIA PRÉ-NATAL

• Sífilis congênita;
ASIÁTICA: probabilidade CLASSE III.
O bebê vai apresentar os dentes de

Doenças genéticas Hutchinson.

• Febres exantematosas
• DISPLASIA ECTODÉRMICA
Rubéola;
HEREDITÁRIA;
Sarampo;
• SÍNFROME DE DOWN;
Catapora;
• Agenesia e microdontias = diastemas.
Escarlatina.
• Uso de drogas Se o paciente tem uma postura corporal

O bebê pode ter hiperplasia gengival e inadequada, irá posicionar a cabeça de uma

mobilidade; maneira anteriorizada em relação a coluna,

• Traumatismos influenciando no crescimento das bases ósseas.

Modificações nas posições dentárias e O fato da cabeça está mais anteriorizada faz

esqueléticas; com que exista um crescimento maior de

• INFLUÊNCIA PÓS-NATAL MAXILA.

Fratura do côndilo;
Amamentação natural x
Anquilose condilar;
artificial
Acidentes que provocam Lesão traumatismo

ao nascer. AMAMENTAÇÃO NATURAL

• INJESTÃO DE ANTIBIÓTICO
Exige que o bebê faça força, exercitando toda
Se o bebê no 1º ano de vida faz o uso de
musculatura perioral;
TETRACICLINA o permanente pode vir
Lábios língua adquirem posturas corretas;
pigmentado ou com hipoplasias.

• ACIDENTES E TRAUMATISMOS Lábios veda o seio;

Descoloração do esmalte; Língua se movimenta para pressionar o

Hipoplasia do esmalte; mamilo;

Dilaceração coronária;
A respiração ocorre de forma adequada, sem
Má formação (odontoma);
ingestão de ar favorecendo o estabelecimento
Duplicação das raízes;
da respiração nasal;
Interrupção da formação radicular;

Impactação do dente permanente; Durante a amamentação o bebê faz

Erupção ectópica, prematura ou retardada. movimentos ântero-posterior da mandíbula

estimulando seu crescimento.


AMAMENTAÇÃO ARTIFICIAL Pode levar a:

Mordida aberta anterior;


Não exercita a musculatura, pois o leite passa

com facilidade sem que haja esforço Interposição de língua;

mandibular e sem movimento da língua para Atresia da maxila;

extrair o leite.
Mordida cruzada posterior.

A mandíbula não precisa se movimentar para • Deve-se ser removido até os 2 anos de

frente e para trás, podendo levar as idade.

másoclusões de CLASSE II.


Na sucção digital pode ser observado:

• Caso a amamentação natural não for


Inclinação lingual dos incisivos inferiores;
possível, optar pelo bicos ORTODÔNTICOS.

Apinhamento dos inferiores;

Inclinação vestibular dos incisivos superiores;

Gerando: overjet e diastemas.

HÁBITOS DE SUCÇÃO NÃO NUTRITIVOS

Sucção da chupeta ou digital;

Acontece principalmente quando a criança se

alimenta com mamadeira, para suprir a

necessidade de sucção;
Onicofagia

Hábito de roer unhas:

• Pequenas fraturas nas bordas dos


Deglutição Atípica
incisivos;

• Giroversões;
Deglutição normal: O dorso da língua encosta
• Mordida topo a topo.
no palato, e a ponta toca na papila incisiva.

Lábios selam e os dentes se tocam.

Deglutição atípica: Forças musculares (lábios

e língua) se interpõem entre os dentes.

Interposição labial:

Má oclusão de classe II;


Bruxismo
Apinhamento dentário inferior;

Vestibularização dos incisivos superiores;


Hábito de ranger os dentes, durante o sono;
Overjet;
Está associado a situações de estresse,

ansiedade e problemas emocionais; Diastemas superiores;

Sobremordida.
Na dentição decídua e mista é considerado

um fenômeno fisiológico, pois a criança está


Interposição de língua
em desenvolvimento, com várias

interferências oclusais. Pode ser consequência de uma mordida

• Dependendo da intensidade e da perda de aberta anterior, amigdalite, faringite,

estrutura dentária pode levar à perda de DV. persistência da deglutição infantil.


Paciente que tem amigdalite ou faringite está Características faciais:

com constante inflamação, então no Lábios hipertônicos;

momento que toca a língua atrás, dói, então Ausência do selamento labial;

irá sempre projetar a língua para frente para Lábio superior curto e inferior volumoso e

desviar da dor. evertido;

Aparência de cansaço com presença de


Frequentemente está associada a respiração:
olheiras;

Circular - SUCÇÃO NÃO NUTRITIVA Altura facial anterior aumentada - Narinas

pequenas.

Características oclusais:

Atresia da maxila;

Mordida cruzada posterior;

Retangular - INTERPOSIÇÃO DE LÍNGUA Mordida aberta anterior;

Diastemas superiores;

Projeções V dos incisivos superiores.

FATORES INTRÍNSECOS OU LOCAIS

Hereditariedade

ANOMALIAS DE NÚMEROS
Respiração bucal
Agenesia;

Causada por um hábito vicioso ou por Supranumerarios

obstrução da cavidade nasal. ANOMALIAS DE TAMANHO

Microdentes;
Desvio do septo, inflamação crônica da
Macrodentes
mucosa nasal, alergias, presença de pólipo nos
ANOMALIAS DE FORMA
tecidos nasais, adenóides hipertróficas.
Dentes conóide;

Cúspide de garra;

Dentes de hutchison;

Molares em amora;

Geminação;

Fusão.

Hereditariedade ∕ meio ambiente

FATORES CAUSADORES DE DIASTEMAS

INTERINCISAIS:

Mesiodente;

Cisto nasopalatino;

Baixa inserção do freio;

Retenção prolongada de decíduos;

Via de erupção anormal;

Anquilose.

Meio ambiente

Perda precoce dos dentes;

Cárie dental;

Restaurações dentárias inadequadas.


Cefalometria
A documentação ortodôntica é composta
Observação das alterações que estão se
por:
processando tanto pelo crescimento como
• Ficha clínica com dados do paciente e
pela mecânica empregada.;
anamnese;

• Fotografia extrabucais e intrabucais; Avaliar os resultados obtidos ao final do

tratamento e verificar se as metas propostas


• Radiografia panorâmica e laudo;
foram atingidas.
• Telerradiografia perfil;

• Traçados cefalométricos;

• Modelos de gesso.

É uma técnica para se resumir as

complexidades anatômicas da cabeça do ser

humano, dentro de um esquema geográfico.

OJETIVOS: Teleradiografia de perfil

Radiografia da cabeça obtido a distância, com


Permitir a avaliação do crescimento de
o feixe central do raio x incidindo
desenvolvimento dos ossos maxilares faciais;
perpendicularmente ao plano sargital
Fornece meios eficientes para diagnosticar as
mediano.
anomalias e alterações encontradas nas várias

regiões do crânio.;

Documento legal;
Traçado cefalométrico Análise USP

Diagrama contendo determinadas estruturas (TWEED + STEINER + INTERLANDI)

anatômicas do crânio e da face, onde estão Base do crânio Mandíbula


Base do crânio Maxila
traçados algumas linhas e planos, com o
Maxila Mandíbula
objetivo de originar grandezas lineares e
Dente Dente
angulares. Dente Maxila
Dente Mandíbula
Análise cefalométrica
Desenho anatômico
Interpretação dos valores obtidos nos
Para o desenho anatômico, um bom
traçados cefalométricos.
conhecimento de anatomia do crânio e da
• USP; face é indispensável.

• MCNAMARA;
Esse desenho deve ser construído de um

• RICKETTS; mínimo de estruturas e detalhes que

permitam o traçado de orientação e uma


• ROTH JARABAK;
visualização clara do padrão cefalométrico a
• UNICAMP;
ser estudado.
• LVV;
O desenho anatômico exigirá apenas o
• FOR;
contorno das estruturas anatômicas

• ROCABADO; essenciais – CEFALOGRAMA.

• PROFIS;

• STEINER;

• TWEED.
Pontos cefalométricos PONTO (A): ponto mais interno da

concavidade do perfil alveolar da maxila;


SELA (S): centro geométrico da selatúrcica;
PONTO (B): ponto mais interno da
NÁSIO (N): localizado na sutura frontonasal;
concavidade do perfil alveolar da mandíbula;

CONDILAR (CO): localizado mais posterior e


POGÔNIO (Pg): ponto mais saliente do mento
superior no côndilo;
ósseo;

PÓRIO (PO): localizado mais superior do


MENTONIANO (M): ponto mais inferior as
meato acústico externo;
sínfise mentoniano;

ORBITAL (Or): localizado mais inferior no


GÔNIO (Go): ponto mais posterior e inferior
assoalho da órbita;
da mandíbula;

BÁSIO (Ba): ponto mais anterior e inferior do


GNÁTIO (Gn): ponto mais inferior anterior do
forame magno;
contorno do mento;

PTERIGOMAXILAR (PTM): ponto mais


POGÔNIO MOLE (Pg’): ponto mais anterior
superior e posterior da fissura;
do pogônio do tecido mole;

PTM. ESPINHA NASAL ANTERIOR (ENA):


LÁBIO SUPERIOR (Ls): ponto mais
ponto mais anterior das fossas nasais;
proeminente do lábio superior;

ESPINHA NASAL POSTERIOR (ENP): ponto


LÁBIO INFERIOR (Li): ponto mais proeminente
mais posterior do assoalho das fossas nasais;
do lábio inferior.

PRÓSTIO (Pr): ponto mais inferior do rebordo

alveolar superior;
PLANO DE FRANKFURT: passa pelos pontos SNB: posicionamento Antero-posterior da

(Po e Or); mandíbula em relação à base do crânio.

82◦ ± 2◦
PLANO OCLUSAL: passa pela borda incisal do

II e o ponto médio da oclusão entre os 1º < 78º = retrusão mandibular; ˃ 82º =

molares S. protrusão mandibular;

PLANO MANDÍBULAR: passa pelos pontos ANB: relacionamento entre maxila e

(Go e Me); mandíbula.

2◦ ± 2◦
LINHA SN: base anterior do crânio, passa

pelos pontos (S e N);


< 0º = classe III esquelética ˃ 4º = classe II

Linha ENA e ANP: também chamado de plano esquelética.

palatino;
EIXO Y: tendência ao crescimento.

LINHA NA: posicionamento da mandíbula em 6◦


relação à base do crânio;
< 67º = crescimento horizontal ˃ 67º =
LINHA NB: posicionamento da mandíbula em
crescimento vertical.
relação à base do crânio.
SN.GoMe: rotação mandibular
Posição da maxila e da
32◦ ± 4◦
mandíbula
< 28º = rotação da mandíbula para cima ˃
SNA: posicionamento ântero-posterior da
36º = rotação da mandíbula para baixo.
maxila em relação à base do crânio.

82◦ ± 2◦ SNPlOcl: relacionamento do plano oclusal com

base do crânio.
< 80º = retrusão maxilar ˃ 84º = protrusão
14◦
maxilar.
< 14º = braquifacial ˃ 14º = dolicofacial; 25◦

FMA: inclinação do plano mandibular em < 25º = incisivo inferior lingualizado ˃25º =
relação a face média. incisivo inferior vestibularizado

25◦ ± 5◦
IMPA: inclinação do incisivo inferior em

< 20º = Braquifacial ˃ 30º = dolicofacial relação a mandíbula.

Análise do padrão dentário 87◦ ± 5◦

1.NA: inclinação do incisivo superior. < 87º = incisivos inferiores lingualizados ˃ 87º

= incisivo inferior vestibularizado.


22◦
Análise do perfil
< 22º = incisivos superiores lingualizados ˃
tegumentar
22º = incisivos superiores vestibularizados.

H.NB: perfil mole;


1.NA: posicionamento do incisivo superior.
< 9°= perfil tegumentar côncavo;
4mm
> 11° = perfil tegumentar convexo.

< 4mm = incisivo superior retruído ˃ - 4mm

= incisivo superior protruído.

1.SN: inclinação do incisivo superior em relação

a base do crânio.

103 ◦

< 103º = incisivo superior lingualizado ˃ 103º =

incisivo superior vestibularizado.

1.NB: inclinação do incisivo inferior.


Análise de Modelos
• Estruturas anatômicas;
Modelos de estudo são excelentes
• Face oclusal dos dentes;
coadjuvantes no processo de diagnóstico e
• Forma e simetria dos arcos;
planejamento ortodôntico.
• Giroversão;
• Faz parte da documentação ortodôntica.
• Diastemas;

Devem ser minuciosamente estudados, para • Anomalias de forma e tamanho;

obter-se até os seus mínimos detalhes. • Formato do palato;

• Discrepância.

Os modelos devem reproduzir, além de todos

os dentes, as bases apiacais, a sutura palatina

e as inserções.

Plano sagital

DISCREPÂNCIAS TRANSVERSAIS: analisando


Podem ser confeccionado de 3 maneira:
o modelo frontal - mordida cruzada.
• Moldagem + confecção de modelos; Plano oclusal (frankfurt)
• Moldagem + confecção de modelos +

escaneamento dos modelos; DISCREPÂNCIA VERTICAIS - mordida aberta

• Escaneamento intraoral. ou Sobremordida.

OBJETIVOS Planos da tuberosidade

A análise dos modelos nos permite visualizar:


DISCREPÂNCIA ÂNTERO-POSTERIOR: visão

lateral – overjet, mordida cruzada.


A análise de modelos permite: A discrepância de modelos (DM) é a relação

entre o espaço presente (EP) na arcada


• Análise transversal da mandíbula;
dentária e o espaço requerido (ER) para o
• Análise transversal da maxila;
posicionamento correto dos dentes na
• Análise da discrepância de modelos.
dentição permanente.

Análise da discrepância de DM = EP – ER

modelos
Espaço presente (EP)
Relação tamanho dentário com o tamanho
É o valor da medida do espaço ósseo em
das estruturas de suporte - Comparativo
milímetros sobre a crista óssea alveolar a
matematicamente das estruturas de suporte
partir da MESIAL do 1º MOLAR DIREITO até
com os dentes.
a MESIAL do 1º MOLAR ESQUERDO.
Relação do tamanho dentário e o espaço

disponível durante a dentição mista;

Relação do tamanho das estruturas dentárias

entre si - Se o paciente tem tamanho


Mede-se :
dentário maior ou menor para o arcabouço
Mesial do 1º molar e a mesial do canino;
ósseo.
Mesial do canino e a mesial do incisivo central;

A análise de modelos permite fazer medições Mesial do incisivo central até a mesial do

que determinam a quantidade de espaço canino;

presente no arco e a quantidade de espaços Mesial do canino até a mesial do 1º molar.

exigidos para que os dentes se alinham. Essa


Espaço requerido
diferença recebe o nome de DISCREPÂNCIA
É o espaço necessário para alinhar os dentes
no arco.
Mede-se: a mesiodistal de todos os dentes. DISCREPÂNCIA NULA = quando o espaço

presente é igual ao requerido;

Dentes alinhados e nivelados com contatos

interproximais justos.

Análise de modelos na

dentição mista
Para dentes ausentes ou inclusos, mede-se o

homólogo e considera seu tamanho. A partir dos 6 anos de idade sabe-se, através

de teorias do crescimento, que pouquíssimo


Discrepância de modelos
crescimento da arcada dentária é esperado

DISCREPÂNCIA POSITIVA = quando o espaço na região anterior aos 1º molares.

presente é maior que o requerido (dentes


Pode-se estender até 8 anos.
ausentes e diastemas);

• Sobra de espaços para o alinhamento e

nivelamento.

DISCREPÂNCIAA NEGATIVA = quando o

espaço presente é menor que o requerido.

(apinhamento, giroversão);

• Não há espaços para alinhamento e

nivelamento.

Leve -4;

Moderado -5 a -7;

Severo -8
Ortodontia Interceptadora
Localização
Mordida cruzada

• Anterior;
Em uma oclusão normal, o arco superior
• Posterior;
apresenta dimensões transversas maiores do
• Combinada
que o arco inferior. Encaixe tampa-caixa
MORDIDA CRUZADA BUCAL (BRODIE).
Na presença de uma mordida cruzada todo
A mordida cruzada bucal é localizada na
sistema de forças são rompidos (vertical,
região POSTERIOR, ela acontece devido ao
horizontal) podendo ocorrer:
excesso de vestibularização dos superiores

• Sobrecarga; ou lingualização dos inferiores.

• Recessões;

• perda óssea.

De início deve-se descruzar mordida para

iniciar os outros tratamentos, pois será a

mordida cruzada que irá gerar disfunções. Mordida Cruzada Dentária

Podem ser classificadas em: Conseguimos diferenciar a mordida cruzada

dentária da esquelética, observando os


• ETIOLOGIA;
números de dentes envolvidos.
• LOCALIZAÇÃO.
É comum o cruzamento do menor número
Etiologia
de dentes – UNITÁRIO.
• Dentária;
1 ou 2 dentes cruzados no máximo 3.
• Esquelética;
Quando acontece:
• Funcional.
Erupção anormal do elemento; NORMAL

• Erupcionou por uma via anoma.


A maxila no seu sentido transversal deve ser
Trauma;
maior que a mandíbula.
Desvio de linha média.
Quando a maxila é atresica terá uma mordida
Mordida cruzada esquelética
cruzada posterior.

Observa-se que ocorre em VÁRIOS DENTES. Atresia

Desproporção óssea entre a maxila e • Respiração bucal;

mandíbula. • Hábitos parafuncionais

Associado: A mordida cruzada posterior pode ser

UNILATERAL ou BILATERAL.
• Desvio de linha média;

• Assimetria facial. • Na atresia de MAXILA a língua não se

acomoda no palato, então o palato ficará


REGIÃO ANTERIOR:
profundo e rugosidades salientes.
Por retrusão de MAXILA.
MORDIDA CRUZADA DENTÁRIA - Acomete 1,
• SNB está normal;
• SNA está menor que o normal. 2 ou 3 dentes.

Por protrusão da MANDÍBULA MORDIDA CRUZADA ESQUELÉTICA -

• SNA está normal; Acomete vários dentes.


• SNB está exacerbado.
REGIÃO POSTERIOR:

• Atresia de maxila;
• Crescimento assimétrico mandibular;
• Assimetria de face.
Mordida cruzada bucal Observar a linha média no momento de

abertura e fechamento.
Pode acontecer:
No momento que o paciente abre a boca a
Excesso de crescimento transversal da
sua linha média se alto corrige.
maxila;
• MORDIDA CRUZADA FUNCIONAL
Hipodesenvolvimento transversal da

mandíbula. Quando tem contato prematura dentário

acaba desviando do contato para poder fazer

o encaixe dos dentes.

• Mal posicionamento dentário;

• Restauração alta.

Diagnóstico da mordida cruzada:

• Clinicamente;
Mordida cruzada funcional • Fotografia;

• Modelo de gesso anatômico;


Envolve vários elementos dentários, pode
• Análise facial de hirtz;
estar associada a desvio de linha média e
• Montagem em articulador semi-
assimetria facial.
ajustável.
Causa:

Tratar: Imediatamente após fazer o


Deslocamento mandibular frente a um
diagnóstico.
contato prematuro ou a um hábito.

MORDIDA CRUZADA NÃO SE


Diagnóstico:
AUTOCORRIGE.
Manipulação no articulador;
Diagnóstico de mordida cruzada posterior: PLANO INCLINADO

Observar se tem algum obstáculo impedindo Aparelho de resina acrílica em formato de

que o dente esteja na posição correta. pista, é REMOVÍVEL.

Tratamento das mordidas MOLA DIGITAL

cruzadas Muito utilizada para casos de cruzamento de

um único dente.
TALA DE MADEIRA

É feito uma placa de hawley e associada a


É colocada na lingual do dente e o paciente
placa faz a mola, é REMOVÍVEL.
fica abrindo e fechando a boca. (3meses).

15 minutos, 3 vezes ao dia.

ARCO PALATINO ATIVO

Quando se tem mais dentes cruzados, é

PISTA DIRETAS PLANAS FIXO.

Aumento em resina composta os dentes que


APARELHO MIOFUNCIONAL
estão cruzados (6meses).
Compra-se pronto (P,M,G). Mede-se a

distância dos caninos do paciente para

escolher o tamanho para utilizar.


Tratamento para mordida

cruzada anterior

PLACA EXPANSORA

Parecido com a placa de HAWLEY só que

terá o expansor no meio.


Pois não posso colocar forças demasiada em

Para mordida cruzada na região posterior dentes decíduos.

dentária .
Tratamento das mordidas

cruzadas esqueléticas.

ÁSCARA FACIAL DE PETIT

Aparelho ortopédico, usado para casos de

mordida cruzada ANTERIOR em paciente que

estão em fase de crescimento. (8 a 12 meses).

BIHÉLICE ∕ QUADRIHÉLICE

Duas bandas nos molares e nessas bandas é

colocado o fio 0,8.

Vou conseguir decidir qual irei usar de acordo

com a quantidade de dentes decíduos que o

paciente tem.

PROGÊNES
Quanto mais helicóide tem o aparelho, mais

flexível ele será. Utilizado em mordida cruzada ANTERIOR, é

REMOVÍVEL.
MENTONEIRA Sinal que rompeu a sutura frontomaxilar -

DIASTEMA;
Não é tão usada, pois após a remoção a

mandíbula crescia novamente. Dependendo da idade do paciente pode ter

4 ativações.

HAAS

Usado para mordida cruzada posterior. Quanto mais velho for o paciente, mais terá

APARELHO DENTOMUCOSUPORTADO ativação – máximo de 4 ativações por dia.

DENTIÇÃO – mista e decídua - Deve-se Mordida aberta

permanecer com aparelho por 6 meses.

É a ausência de contato e trespasse

VERTICAL entre os dentes superiores e

inferiores.

Consequências:

• Dificulta a apreensão e corte dos


HYRAX
alimentos;
Usado na dentição PERMANENTE.
• Prejudica determinados fonemas;
DENTOSUPORTADO;
• Interposição lingual;
• Fator de riscos para DTM; MORDIDA ABERTA DENTÁRIA

• Piora da estética;
Hábitos parafuncionais provocando
• Sobrecarga nos dentes que estão
arqueamento dental na região anterior.
em contato, podendo levar a um

recessão gengival. • Interposição de língua.

PREVALÊNCIA Projeção e intrusão de incisivos superiores;

Aos 6 anos = 42% Inclinação lingual dos incisivos inferiores.

Aos 14 anos = 2,5 %


• Podendo gerar uma ANQUILOSE
Classificada quanto a localização :
TRÍADA DE GRABER
• Anterior;
• Posterior; • DURAÇÃO;
• Combinada.
• INTENSIDADE;

Classificada quanto a quantidade: • FREQUÊNCIA.

• SUAVE = 1 a 2 mm;
Um mesmo hábito, com ás mesmas
• MODERADO = 2 a 5 mm;
• SEVERA = ˃ 5 mm. características, em uma criança com

tendência a apresentar os planos horizontais


Classificada quanto a etiologia:
da face divergentes, pode acarretar uma
• Dentária – até canino.
grande mordida aberta, enquanto uma
• Esquelética – além do canino.
criança com tendência a apresentar
Para saber se é dentária ou esquelética é só
convergência desses planos, o efeito pode
observar a quantidade de dentes envolvidos.
nem mesmo estar presente.

• Se o paciente tema tendência a ser

dolicofacial (crescimento vertical), só por


isso ele já tem tendência a ter mordida Tratamento da mordida aberta

aberta, se ele já é dólico e faz hábito


DENTÁRIA
parafuncionais – a mordida aberta será

acentuada. Dentição decídua e mista inicial = ortodontia

• Se uma criança tem o mesmo hábito preventiva.

parafuncional, mas tem tendência a • Conscientização;

crescimento horizontal, possa ser que não • Interrupção do hábito;

• Cirurgia das amígadalas e adenóides;


apresente mordida aberta.
• Estabelecimento de uma deglutição

MORDIDA ABERTA ESQUELÉTICA madura.

Genética - Direção do crescimento ósseo Dentição mista avançada = ortodontia

maxilomandibular (VERTICAL). interceptadora.

Atresia maxilar: GRADE PALATINA

• Hipertrofia de tonsilas palatinas e ou Barreira física, onde o paciente não consegue

adenóide; colocar nem o dedo nem a língua. Fixa ou

• Respiração bucal; móvel

• Interposição lingual

Se o arco superior estiver atrésico, ou seja,

na maxila os dentes posterior estão para

dentro, palato profundo. Esse contato


PLACA GENIANA
prematuro posterior gera a mordida aberta
Quando o paciente não tem os molares
anterior.
superiores totalmente irrompidos.
Será fixa nos molares permanente inferiores. Irá fazer uma intrusão dos posteriores,

causando a extrusão dos anteriores.


APARELHO EDUCADOR LINGUAL

• Para interposição de língua;

• Furo na palatina dos incisivos.

T4K

• Aparelho pré-fabricado – REMOVÍVEL


APARELHO THUROW MODIFICADO

ESPORÕES
Fixo na plaquinha de Hawley, irá intruir a parte

Colado nos 4 incisivos na palatina - posterior.

Interposição de língua.
Na dentição permanente = ortodontia

corretiva;

MA dentária = técnica ortodôntica;

MA esquelética = técnicas ortodônticas +

cirurgia ortognática.

Tratamento de mordida
Sobremordida
aberta

ESQUELÉTICA Trespasse excessivo no sentido VERTICAL

Evitar o crescimento VERTICAL entre os incisivos superiores e inferiores.

BITE BLOCK

Escudo de resina acrílica, fica na região

posterior bilateral.
LEVE ESQUELÉTICA:

Os incisivos superiores recobrem até 1 ∕ 3 dos • Mordida cruzada bucal;

inferiores. • Altura do ramo da mandíbula;

• Direção de crescimento mandibular.


MODERADO

Os incisivos superiores recobrem de 1 ∕ 3 à 2


Tratamento

∕ 3 dos inferiores.
BITE BLOCK

SEVERO
Colocado nos anteriores.

Os incisivos superiores recobrem mais de 2 ∕


APARELHO EXTRABUCAL + TRAÇÃO
3 dos incisivos.
BAIXA

A sobremordida exagerada é considerada


Vetor será para baixo irá extruir os dentes.
NORMAL em algumas fases do
EXPANSANSOR SHWARZ
desenvolvimento da oclusão:

Coloca na mandíbula (expansão dento


• Até 2 anos, até erupção dos 2º
alveolar).
molares decíduos.

• De 6 à 12 anos, até erupção dos 2º

molares permanentes.

Quando a sobremordidada ultrapassa esses

períodos as possíveis causas:

DENTÁRIA :

• Grau de erupção dos dentes posteriores;

• Angulação interincisiva.
Ortodontia Preventiva e

Interceptadora
• Interceptação de mordidas cruzadas,
Ortodontia preventiva
mordidas abertas e sobremordidas:

Visa evitar as más oclusões. Busca aparelhos fixos e removíveis.

diagnosticas com antecedência os problemas


Diagnóstico
ortodônticos que a criança possa ter. (fase de
• Clínico;
dentição decídua e mista);
• Radiográfico;
• Orientações;
• Análise de modelos da dentição
• Remoções de hábitos;
mista;
• Manutenção de espaço.
• Análise de Moyers;

Ortodontia interceptadora • Análise de Nance;

• Análise de Tanaka e Johnston;

Objetiva interceptar um problema já • Análise de Hixon e Oldfather.


existente, restabelecendo o desenvolvimento
Verificar a discrepância de modelos, se
da oclusão.
apresenta apinhamento LEVE, MODERADO

• Interceptação de apinhamento leve a OU SEVERO.

moderado: recuperação do espaço; Apinhamento leve = até – 4

• Interceptação de apinhamento severo: • Trabalhar de forma preventiva,

extrações seriadas; mantendo o espaço, para quando troque

os dentes haja espaço apara eles.


LEVE = - 4;

MODERADO = - 5 a – 7;

SEVERO = - 8.

Manutenção de espaço
BANDA ALÇA

Em casos de leve apinhamento dentário


Só funciona se o dente perdido for o 2º molar
Antero-posterior, na fase de troca de
decíduo.
molares decíduos.

• Fase de maior redução do

perímetro do arco, devido ao espaço

livre de NANCE.

Em casos de perda precoce de decíduo.


PLACA DE HAWLEY
Objetiva impedir a migração mesial dos 1º
No local que o dente foi extraído coloca-se
molares permanentes, diminuindo o
um dente de estoque ou preenche com
apinhamento de incisivos e erupção ectópica
resina acrílica.
de canino e pré-molares.

• Estágio 6 – ATRASA;

• Estágio 8 – ACELERA.

Mantenedores de espaço

ARCO LINGUAL PLACA DE SILICONE

Visa, manter o molar parado para quando o No local que perdeu o dente, preencher com
pré erupcionar ter espaço. resina acrílica.
Recuperação de espaço

Já houve a migração mesial do 1º molares

permanentes.

• Perda precoce dos molares decíduos;

• Lesões cariosas nas faces

interproximais de molares decíduos.


PÊNDULO ∕ PENDEX
Objetiva abrir espaço mesiodistal, distalizar 1º

molares que sofreram mesialização, Fixo nos molares;

vestibularizar incisivos e expandir


Ativação dos helicóides mensalmente;
transversalmente o arco.
Levante de mordida.
• Distalizar molares;
AEB
• Vestibularizar incisivos;

• Expandir o arco. Não é uma opção boa para distalizar molares.

Recuperadores de espaço SISTEMA TRAINEER

PLACA DE HAWLEY COM MOLAS DIGITAIS Aparelhos prontos P,M,G.

Coloca-se um mola no local do dente perdido.


Extrações seriadas
Mensalmente ativa a helicóide.

Procedimento terapêutico destinado a


PLACA LABIOATIVA
harmonizar o volume dos dentes com o dos
Coloca-se no lábio inferior. Compra-se pronta
maxilares.
e encaixa no tudo das bandas ortodônticas.

Deve-se ficar afastada dos dentes de modo • Tem que ser na idade certa e na

que jogue toda mucosa para frente. ordem correta.


OBJETIVO: • Saber distinguir as crianças com

deficiência insuperáveis no
Conciliar as diferenças entre a quantidade
comprimento do arco, das quais há
de material dental e a deficiência do osso de
uma esperança de se obter um
suporte.
tratamento sem extrações.

• Prevenir que o paciente desenvolva


Para realizar o diagnóstico o ortodontista deve
apinhamento severo.
ter um profundo conhecimento da dentição
• Verificar o comprimento do arco.
mista.
(discrepância de modelos).

• Sistema esquelético;
A técnica de extrações seriadas é indicadas
• Sistema muscular;
para JOVENS no início da dentadura mista,
• Sistema dentário.
evitando que as anomalias se desenvolvam.

Sistema esquelético
• Os dentes remanescentes em

erupção assumem posições naturais


Avaliar o tratamento dos maxilares e suas
no arco.
relações entre si.

EVITANDO futuros movimentos dentais


• Crescimento e desenvolvimento;
exagerados;
• Tendência de crescimento facial

Reduzindo o tempo de uso do aparelho fixo, • CEFALOMETRIA.

podendo esta ser desnecessária, devido à


CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
possibilidade de autocorreção das anomalias

de posição dos dentes e consequentemente O tamanho dos arcos aumenta ligeiramente

da oclusão. entre 4 e 8 anos.


O principal acréscimo do arco se faz pelo TIPO A – maxila e a mandíbula crescendo

crescimento posterior, a medida que os juntos (indicado);

dentes erupcionam.
TIPO B – desarmonia no crescimento, o

A distância intercaninos na dentição crescimento será no sentido HORÁRIO.

permanente não sofre alteração, apenas os (contra-indicado).

dentes anteriores se posicionam


TIPO C – crescimento HORIZONTAL
vestibularmente em relação aos decíduos .
antihorário (indicado).

• A distância intercanina tende a diminuir


Sistema muscular
com o passar dos anos.

Verificar o equilíbrio muscular entre lábios,


Más oclusões de CLASSE I.
língua, bochechas.

• Relação normal Antero-posterior da


Desvio da atividade muscular provocam más
maxila e da mandíbula;
posições dentárias.
• Atividade muscular harmoniosa;

• Quantidade desproporcional de • Uma interposição de lábio pode causar

material. apinhamento Antero-inferior e

overjet.
EXTRAÇÕES SERIADAS

Em más oclusões de classe I é possível


Avaliar a radiografia de mão e punho.
eliminar os apinhamentos sem realizar

TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO FACIAL extrações, porém os dentes assumem

posições instáveis, onde atuam forças


Análise de Tweed:
musculares que ocasionam um desequilíbrio
Sobreposição de duas telerradiografias com
entre MÚSCULOS e DENTES, fazendo com
intervalos de 12 a 18 meses.
que a correção seja temporária.
Sistema dental Degrau mesial

• Classe I;
AVALIAR:
• Classe III.

• Diastemas fisiológicas da dentição


Degrau distal
decídua;

• Relação distal dos 2º molares decíduos; • Classe II.

• Sequência de erupção dos


Plano terminal reto:
permanentes;
Presença de espaço primata inferior
• Distância intercaninos;

• Perímetro do arco dental. • Classe I.

• Material dentário.
Ausência de espaço primata inferior;

Diastemas fisiológicos da dentição decídua =


• Topo a topo (classe I ou classe II).
compensam as diferenças de diâmetro

médio-distal existentes entre os decíduos e Erupção do molar superior antes do inferior;

permanentes.
Fechamento do espaço primata superior

Relação distal dos 2º molares decíduos: Classe II.

Associada ou não há retenção prolongada

dos laterais superiores ou erupção dos

laterais superiores por lingual.

Plano terminal reto Degrau mesial: Ausência de espaço primata

inferior - Classe I.
• Classe II;

• Classe I.
Erupção do molar superior antes do inferior Distância intercanino
- Classe I.
Entre 5 a 9 anos há um aumento dessa
Presença do espaço primata inferior - Classe distância.
I e III.
4mm – maxila: Inclinação V dos permanentes.
Degrau distal:
3 mm – mandíbula: Posicionamento mais
Classe III distal do canino.

Presença de espaço primata superior e ou


Perímetro do arco
ausência do inferior;
Redução do perímetro do arco inferior com
Erupção do molar superior antes do molar
o passar dos anos, de aproximadamente
inferior;
5mm.

Fatores que podem alterar a sequência de


• Tendência ao deslocamento mesial dos
erupção:
posteriores.

Lesões periapicais e pulpotomia do molar • Posicionamento lingual dos incisivos

decíduo; inferiores.

• Desgastes interproximais.
Dentes decíduos extraídos antes do estágio

6 nolla.; Material dentário

Se houver esfoliação precoce do canino


Os incisivos permanentes são maiores que os
inferior, ou quando o pré-molar erupciona
decíduos.
antes;
A diferença entre material dentário dos
Se houver esfoliação precoce do canino
incisivos superiores permanentes e decíduos
superior.
7,6 mm.
• Aumento da distância intercanina 4 mm; • O esqueleto facial deve estar

• Espaço interdentários 3mm; equilibrado nos sentidos Antero-

• Posição mais anterior dos permanentes posterior, vertical e latero-lateral;

3mm. • A discrepância deve ser de pelo

menos 10mm em cada arcada;


A diferença entre material dentário dos
• As linhas médias devem coincidir;
incisivos inferiores permanentes e decíduos
• Não pode haver mordida aberta nem
6mm.
Sobremordida;

• Aumento da distância intercanina 3mm; • O paciente deve ter crescimento tipo

• Espaços interdentários 2mm; A ou B;

• Posição mais anterior dos permanentes • Deve haver ausência de diastemas

2mm. fisiológicos na dentição decídua;

• Perfil não deve ser côncavo;


Posterior:
• O FMA deve ser menor que 30º.
Os pré-molares permanentes são menores

que molares decíduos; Técnica da extração seriada

Ocasiona o ESPAÇO LIVRE DE NANCE 1. Remoção de caninos decíduos - 8 e 9 anos.

Inferior = 1,7 mm. Permite a erupção e alinhamento dos laterais

e prevenir a migração mesial dos caninos


Superior = 0,9 mm.
permanente.

REGRAS PARA INDICAR EXTRAÇÕES

SERIADA

• Relação classe I bilateral;


2. Remoção dos 1º molares decíduos - 9 a 10 Quando os caninos erupcionam antes dos

anos. pré;

Acelera a erupção dos 1º pré-molares; Usar o mantenedor de espaço para prevenir

inclinação mesial do 1º molar.


Os 1º pré deve ter ultrapassados o estágio 6

de NOLLA. Técnica de tweed

1. Remoção dos 1º molares decíduos;

2. Remoção dos 1º pré e caninos.

Vantagens:

Não ocorre uma inclinação exagerada dos

3. Remoção dos 1º pré permanentes incisivos para lingual e com isso diminui a

tendência a sobremordida e a concavidade do


Só deverá ser realizada após confirmação da
perfil decorrente das extrações seriada.
deficiência do arco.

Limitações:
Permite que o canino irrompa distalmente no

espaço criado pela extração. Nem sempre pode-se optar por essa técnica,

uma vez que o paciente vai ao ortodontista

após a esfoliação natural do canino.

TRATAMENTO ORTODÔNTICO APÓS AS

EXTRAÇÕES SERIADAS

Normalmente se faz necessário para corrigir

3.1 Remoção dos 2º molares decíduos pequenas imperfeições: Diastemas,

Giroversões, sobremordidas.
Ortopedia Funcional dos Maxilares
Discrepâncias maxilomandibulares: classe II ou
O tratamento ortodôntico limita-se à
classe I I esquelética;
movimentação dentária no osso alveolar.

Se todos eles estivessem somente sobe


O tratamento ortopédico objetiva influenciar
influência genética, não ocorreria o
o crescimento das bases esquelética.
mecanismo natural de compensação e
Sempre que existir discrepância
tratamento ortopédico não teria a
maxilomandibular, a solução ideal é corrigi-la
possibilidade de sucesso.
pelo direcionamento do crescimento facial da
• Quando o paciente chega com classe
criança dessa forma, o problema é corrigido
II ou III esquelética, a gente só
pelo crescimento maior e menor das bases
consegue resolver o problema com
ósseas.
ortopedia, porque a causa não é
O direcionamento do crescimento deve ser
apenas de origem genética.
feito ANTES que acabe o surto de
Se todos os eles estivessem somente sob
crescimento puberal.
influência do meio ambiente e tratamento
• Em adultos que não tem mais
ortopédico seria fácil e apresentaria os
potencial de crescimento, só irá
mesmos prognósticos do tratamento
conseguir com cirurgia ortognática.
ortodôntico.

Os fatores relacionados à discrepâncias

maxilomandibulares encontram-se sob

influência: GENÉTICOS E AMBIENTAIS.


Indicações dos aparelhos EXTRABUCAIS

ortopédicos
AEB

• Correção de maloclusão de classe II


• Tração cervical;
esquelética;
• Tração occipital;

• Correção de maloclusão de classe III • Tração parietal;

esquelética; • Conjugado (splint).

• Correção de sobremordida em pacientes Máscara facial;

braquifaciais severos;
Mentoneira.

• Correção de mordida aberta em


INTRABUCAL
pacientes dolicofaciais severos;
• Propulsores mandibulares – CLASSE
• Correção de atresia de maxila.
I;

CONTRAINDICAÇÕES: • Progenese - CLASSE III;

• Bionator de Balters;
• Quando a discrepância esquelética;
• Frankel;
• Quando o paciente não apresenta
• Bimler;
máxima cooperação;
• Sistema Traineer;
• Quando o crescimento está terminado.
• Haas ∕ Hyrax - Atresia de maxila.
• Mulher = 1 ano após a menarca;

• Homem = quando a diáfise fusiona.


COMPONENTES: Resultante: soma dos vetores componentes

da força;
• Arco facial (interno e externo);

• Apoio; Duração da força: intermitente (alternada

• Elástico. com períodos de descanso) ou contínua.

Princípios biomecânicos da força ATUAÇÃO DO AEB:

extrabucal
No sentido Antero-posterior.

Força : é o fator que altera a posição do


• Distalizar molares;
dente;
• Restringir crescimento de maxila.

Ponto de aplicação da força : gancho do


No sentido cérvico-oclusal.
braço externo;
• Intrusão ou extrusão de molares.
Linha de ação da força: posição que o

elástico se encontra (oblíquo, horizontal); No sentido látero-lateral.

Centro de resistência: ponto localizado • Expansão ou contração de molares.

próximo a trifurcação das raízes do molar


A ação ortopédica do AEB baseia-se na
superior;
restrição do crescimento maxilar, para que o

Fulcro: centro de rotação do movimento crescimento mandibular seja superior.

dental.
TRAÇÃO CERVICAL

Intensidade ou magnitude da força: é a


Tração baixa;
quantidade de força aplicada, através da
Linha de ação de forças passa 25 º a 30º
tração exercida pelos elásticos, medida com
abaixo do plano oclusal.
o TENSIÔMETRO;
Vetores de força – DISTALIZAÇÃO E

EXTRUSÃO.

O apoio é posicionado no pescoço.

INDICAÇÕES:

• Braquifaciais;

• Classe II;

• Sobremordida. Indicações:

• Mesofaciais;

• Dolicofaciais leves;

• Classe II.

TRAÇÃO PARIETAL

Tração alta;

TRAÇÃO OCCIPITAL A linha de ação de força está acima do plano

oclusal 30º a 35º;


Tração média ou horizontal;
Vetor de força – INTRUSÃO,
A linha de ação de forças está localizada 5º a
DISTALIZAÇÃO.
10º acima do plano oclusal, a altura do centro
O apoio está localizado na parte superior da
de resistência do molar superior.
cabeça na região dos parietais.

Vetor de força – distalização Indicações:

• Dolicosfaciais severos;
O apoio extrabucal se localiza na região
• Classe II;
posterior da cabeça, na região occipital.
• Mordida aberta.
CONJUGADO SPLINT AO THUROW • Duração do tratamento

8 a 10 meses.
O arco é inserido numa placa de resina acrílica
IDADE IDEAL Os efeitos ortopédicos do AEB
com recobrimento oclusal.
são eficazes na fase de crescimento puberal.
Associado a tração ALTA.
• Mulher: 11 e 12 anos;
Vetor de força – INTRUSÃO,

DISTALIZAÇÃO. • Homem: 14 e 15 anos.

Indicações: CONTENÇÃO – AEB

• Dolicofaciais; O protocolo é de uso noturno, durante a

• Dentição decídua e mista; metade fase atida.

• Classe II;
MÁSCARA FACIAL
• Mordida aberta;
A protrusão mandibular verdadeira ou isolada
• Mordida cruzada posterior.
não é o aspecto predominante das classes III
PROTOCOLO DE USO DO AEB
esquelética.

• Intensidade de força Indicações:

Ação ortodôntica: 100 - 450 gramas; • Classe III esquelética.

PETIT
Ação ortopédica : 500 – 1500 gramas.
DELAIRE
• Duração da força
SKY HOOK

Classe II dentária : 12 -14 horas; O uso da máscara facial deve ser precedido
da expansão rápida da maxila.
Classe II esquelética: 8 a 10 meses.
• Intensidade de força
Ação ortodôntica: 100 - 450 g; Ortopedia funcional

Ação ortopédica: 500 – 1600 g. • Avanço mandibular

Duração da força
O crescimento adicional ocorre em resposta

• Classe III dentária : 12 – 14 h; ao movimento do côndilo para fora da


• Classe III esquelética: 18h;
cavidade glenoide mediante a redução da

Duração do tratamento pressão nos tecidos condilares ou por

• 8 a 10 meses alterações na tensão muscular do côndilo.

O descolamento condilar com aparelho


A literatura recomenda que a máscara facial
propulsor mandibular provoca alterações
seja aplicada 2 vezes:
viscoelásticas nos tecidos moles retrodiscais,
• 1ª etapa: 6 – 7 anos;
provocando transdução e neoformação.
• 2ª etapa: 9 – 10 anos.
MECANISMO DE AÇÃO
MENTONEIRA
• Remodelação condilar;

• Tração alta; • Redirecionamento do crescimento

• Redireciona o crescimento mandibular; maxilar;

• Não restringe crescimento de mandíbula. • Rotação para baixo da porção

anterior da maxila;
Indicações:
• Rotação horária mandibular;

• Classe III (CONTENÇÃO); • Alteração Antero-posterior dos

• Mordida aberta. arcos dentais;

• Alteração de erupção dentária dos


12 a 14 horas (uso noturno);
posteriores;
400 g a 450g de cada lado. • Inclinação dos incisivos;

• Remodelação da fossa mandibular.


BIONATOR PROPULSORES MANDIBULARES

• Classe II associado a retrognatismo • HERBST

mandibular; • PROGENES

• Arcos dentais desalinhados; • SISTEMA TRAINEER

• Sobremordida profunda;

• AFAI reduzida ou normal.

FRANKEL

Tem seu funcionamento similar aos demais

aparelhos;

Se distingue dos demais tipos por promover

o estiramento do periósteo V do sulco dos

processos alveolares, atuando primariamente

sobre a musculatura peribucal.

BIMLER

Desenvolvido por Hans Bimler;

Sistema de molas;

Indicado para arco superior;

• Bimler A – classe I I;

• Bimler B – classe II;

• Bimler C – classe I I.
Ortodontia Corretiva

É realizada quando há necessidade de Causa nas fibras gengivais:

correção do posicionamento dentário na fase ESTIRAMENTO – COMPRESSÃO –


de dentição permanente ou no fim da fase RETRAÇÃO

de dentição mista, com intuito de promover

uma oclusão satisfatória ao paciente, além de

devolver estética.

• Aparelhos ortodônticos fixos;

• Aparelhos ortodônticos removíveis;

• A paratologia ortodôntica + cirurgia


Quando as fibras periodontais tencionam de
ortognática.
um lado e comprime do outro, gera uma
Movimentação dentária recuperação no osso alveolar.

O tratamento ortodôntico é baseado no • REABSORÇÃO

princípio da movimentação dentária, ou seja, • APOSIÇÃO.

se uma pressão prolongada for aplicada em


1º SEGUNDOS:
um dente, fatalmente ocorrerá seu
Força tenta deslocar a raiz;
deslocamento.

Impedida pelas fibras periodontais e pelos


Tecidos que sofrem mudanças:
fluídos (função hidráulica );
• Gengiva;
Transferência de carga para o osso alveolar.
• Ligamento periodontal;
(efeito pizoelétrico).
• Osso alveolar.
1º SEGUNDOS ATÉ O 2º DIA APÓS 2º DIA

Drenagem dos fluídos intersticial devido a Início do processo de remodelação óssea

porosidade osso. (aposição do lado onde há tensão da fibras e

reabsorção na face óssea comprimida).


A raiz se aproxima da parede alveolar,

distendendo o ligamento periodontal do lado Deslocamento do alvéolo no sentido da força.

em que a força foi aplicada e comprimento


Movimentação dentária.
do lado oposto.

Processo inflamatório Aumento da atividade

metabólica.

Resposta imediata

Aplica uma força nesse dente, o mastócitos 21 DIAS APÓS - Finalização do processo de

vão liberar as histaminas – que libera reabsorção – aposição.

vasodilatação.
FATORES QUE INTERFEREM NA

As cininas, protaglandinas vão trabalhar na RESPOSTA ORTODÔNTICA : MAGNITUDE

manutenção da vasodilatação durante 2 a 4 DA FORÇA

h.
Temos que trabalhar com forças ótimas

Depois de 2 a 4 horas terá a movimentação ortodônticas são forças LEVES.

dentária devido a vasodilatação que terá


Forças inócuas: forças de magnitude
liberação de monócitos que ativa
pequena que são capazes de deflagrar a
OSTEOBLASTOS e OSTEOCLASTOS.
movimentação.

Osteoclasto – reabsorve Forças leves: Forças ótimas capazes de

realizar o movimento dental (reabsorção


Osteoblasto – aposição
frontal).
As forças pesadas podem causar:

• Dor;

• Mobilidade dental;

• Reações pulpares;

• Alterações radiculares;

• Alterações na crista óssea radicular.

Forças pesadas – favoráveis nas

movimentações ortopédicas.
HIALINIZAÇÃO
CONDIÇÕES ANATÔMICAS

Na hialinização a remodelação óssea ocorre


• Volume radicular;
por células derivadas de áreas adjacentes não
• Implantação óssea;
danificada, que invadem a área necrótica.
• Idade do paciente;

Quanto maior o número de áreas hialinizadas, • Compleição óssea.

mais lento será o movimento ortodôntico.


CONDIÇÕES METABÓLICAS

Forças pesadas: • Fatores hormonais;

• Fatores nutricionais;
Grande quantidade de áreas de hialinização;
• Fatores vitamínicos.
Troca da reabsorção frontal pela reabsorção
USO DE MEDICAÇÕES
SOLAPANTE (degraus).
O tratamento com anti-inflamatório prejudica
Aumentar a magnitude da força não
o tratamento ortodôntico, visto que irão inibir
aumenta a porcentagem do movimento
a inflamação local ocasionada pela ativação do
dentário.
aparelho, impossibilitando a movimentação

dentária.
Tipos de movimento dental Levam o dente para dentro do alvéolo no

sentido vertical.
INCLINAÇÃO
Alta concentração de força no ápice
Forma mais comum de movimento;
radicular. Força ótima = 10 a 20 g EXTRUSÃO

Dente gira em torno do seu centro de Levam o dente para fora do alvéolo no

resistência; sentido vertical.

Força ótima = 35 a 60 g. Produzem áreas de tensão

TRANSLAÇÃO Força ótima = 35 a 60 g.

Movimento de corpo; Ancoragem em ortodontia

Ápice radicular e coroa se movem na mesma


Resistência ao movimento oferecida por
direção e na mesma quantidade;
diferentes dispositivos ou pelos próprios

Força ótima = 70 a 120 g. dentes.

TORQUE A ancoragem faz com que mantenha os

dentes que não precisam parados, para que


Movimento de raiz;
só seja lançada nos dentes que precisam ser
Força ótima = 50 a 100 g.
movimentados.

ROTAÇÃO
TIPOS DE ANCORAGEM:

Quando o dente gire no seu longo eixo.


• Ancoragem extrabucal

Força ótima = 35 a 60 g
São geradas forças fora da cavidade bucal

INTRUSÃO que são aplicada para estabilizar, movimentar


elementos dentais ou direcionar o durante a mecânica ortodôntica e removidos

crescimento ósseo. ao final.

• AEB Dispositivos auxiliares para ancoragem

• Ancoragem intrabucal intrabucal:

É o meio pelo qual damos a um determinado Dentes

dente, a um grupo de dentes ou ao osso a


• Preparo de ancoragem;
capacidade de resistir a movimentos
• Barra transpalatina;
indesejáveis.
• Arco lingual.

SIMPLES
Tecidos moles

Quando o elemento dental não se movimenta


• Arcos vestibular;
de corpo, apenas se inclina.
• PLA;

ESTACIONÁRIA • Osso;

• Mini implante;
Quando os dentes de apoio não devem ser
• Mini placas.
movimentados.

RECÍPROCA

Quando 2 dentes ou mais, sob ação de uma REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

força, se movimentam em direção oposta, OKESON, J.P. Tratamento das desordens

isto é, um encontro ao outro. temporomandibulares e oclusão. 4ed. São

Paulo: Artes Médicas, 2000.


ABSOLUTA
Livro: Ortodontia diagnóstico e planejamento

É aquela proporcionada por dispositivos clínico - Vellini

temporários de fixação óssea, instalados Livro: Ortodontia Contemporânea – Proffit.

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