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CRESCIMENTO

ÓSSEO
FISIOLOGIA E ACIDENTES ÓSSEOS
RELEMBRE:
TIPO ÓSSEO:
Osso compacto FUNÇÕES ÓSSEAS:
Osso esponjoso Sustentação para o corpo;
Proteção para as estruturas
CLASSIFICAÇÃO ÓSSEA: Base mecânica do movimento
Ossos longos Armazenamento de sais (cálcio)
Ossos curtos Produção de células sanguíneas
Ossos planos
Ossos irregulares
Ossos sesamoides
ACIDENTES ÓSSEOS
Surgem em qualquer lugar onde haja inserção de tendões,
ligamentos,fáscias ouonde haja artérias que penetrem nos
ossos ou situem-se adjacentes a eles.

VARIANTES:
Capítulo: cabeça articular pequena e redonda
Tubérculo: proeminência pequena e elevada
Côndilo: área articular arredondada, geralmente em pares
Epicôndilo: proeminência superior ou adjacente a um côndilo
Cabeça: extremidade articular grande e redonda
Trocanter: elevação arredondada grande
Tuberosidade ou túber: grande elevação arredondada
Maléolo: processo arredondado
Fóvea: área plana lisa, geralmente coberta por cartilagem
Crista: ex., crista ilíaca
Protuberância: projeção do osso
Linha: elevação linear
Sulco: depressão ou escavação alongada
Fossa: área oca ou deprimida
Forame: passagem através de um osso
Incisura: entalhe na margem de um osso
Processo espinhoso
Espinha: processo semelhante a um espinho
Tróclea: processo que atua como roldana
ACIDENTES OSSEOS
IRREGULARIDADE EM UM OSSO COM FUNÇÕES ESPECÍFICAS:
ponto de inscerção muscular: processo corcóide

ponto de passagem em estruturas: canal óptico


ponto de articulação entre óssos: côndilos femurais
crista ilíaca escápula
forames

protuberâncias
trocanter
sulcos
clavícula tróclea

cabeça do úmero

alveólo
processo etilóide da ulna côndiloma da tíbia
DESENVOLVIMENTO ÓSSEO
INÍCIO DA OSSIFICAÇÃO: 8 semanas do perido embrionario
TERMINO DA OSSIFICAÇÃO: Em média aos 20 anos
Periodo embrionário: ossificação intramembranosa ou formação do osso
membranoso, formação do modelo mesenquimal dos ossos
Período fetal: ossificação intramembranosa, agora vai ter a ossificação
direta do mesênquima
Período fetal: passa para Ossificação endocondral ou formação do osso
cartilaginoso
Após o nascimento a maior parte da cartilagem será substituída por
ossos.
Ossificação Endocondral
1. As células mesenquimais se condensam e diferenciam em condroblastos,
2. Essas células se multiplicam no tecido cartilaginoso em crescimento e
formam um modelo (estrutura) cartilaginoso do osso.
3. Na região intermediária do modelo, a cartilagem calcifica (é impregnada com
sais de cálcio)
4. Daí vai haver o crescimento de capilares periosteais (vasos que vão irrigar)
para o interior da cartilagem calcificada do modelo ósseo,
5. Esses vasos sanguíneos, junto com células osteogênicas (formadoras de osso)
associadas formam um broto periosteal
6. Os capilares iniciam o centro de ossificação primário
7. Já nos centros de ossificação secundários, os condrócitos situados no meio da
epífise sofrem hipertrofia e a matriz óssea (substância extracelular) entre eles
se calcifica
CENTRO DE OSSIFICAÇÃO PRIMÁRIO: dá origem a DIÁFISE, que cresce
enquanto o osso se desenvolve (até os 20 anos que já foi dito!)

CENTRO DE OSSIFICAÇÃO SEGUNDÁRIO: dá origem às EPÍFISES (nas


extremidades dos ossos). As METÁFISES fazem parte das epífises e ficam no
seu final-meio, já próximo às lâminas epifisárias (veja na foto!)

LÂMINAS EPIFISÁRIAS interpõem-se entre a diáfise e as epífises. Durante o


crescimento acabam sendo substituídas por osso nos dois lados e vão se tornar
uma LINHA EPIFISIAL (que dá pra ver nos exames de imagem). Quando isso
acontece, o crescimento ósseo cessa e a diáfise funde-se com as epífises.

SINOSTOSE: processo de fusão da diáfise com as epífises.

**A ossificação dos ossos curtos é semelhante àquela do centro de


ossificação primário dos ossos longos, e apenas um osso curto, o
calcâneo, desenvolve um centro de ossificação secundário.
Os principais critérios para
Doença e Alimentação
avaliaçao do crescimento ósseo
Algumas doenças podem causar sinostose
1. O surgimento de material calcificado na precoce ou tardia das epífises para a
diáfise e/ou nas epífises; idade cronológica da pessoa;
2. O desaparecimento da linha
radiotransparente (escura) que A proliferação de cartilagem nas
representa a lâmina epifisial (a ausência metáfises diminui em períodos de
dessa linha indica que houve sinostose; inanição e doença, mas a degeneração
das células cartilaginosas nas colunas
** Lembrar que a fusão de cada epífise continua, produzindo uma linha densa de
ocorre em épocas específicas, sendo que nas calcificação provisória. Mais tarde, essas
meninas ela ocorre 1 a 2 anos mais cedo do linhas transformam-se em osso com
que nos meninos - lembre da puberdade de trabéculas espessas, ou linhas de parada
cada um!) do crescimento.
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
Estimula o crescimento dos ossos longos em comprimento, Esse crescimento
provoca a deposição de nova cartilagem, seguida por sua conversão em osso
novo, aumentando, assim, a parte longa e empurrando as epífises cada vez
para mais longe. Ao mesmo tempo, a cartilagem epifisária passa por um
consumo progressivo, de modo que, ao final da adolescência, quase não resta
qualquer cartilagem epifisária para permitir o crescimento adicional do osso.

Estimula o crescimento em espessura. Os osteoblastos (células depositárias de


cálcio e que são bastante estimuladas pelo hormônio do crescimento), no
periósteo ósseo e em algumas cavidades ósseas, depositam osso novo nas
superfícies do osso mais antigo. Ao mesmo tempo, os osteoclastos (células que
retiram), presentes no osso, removem o osso antigo. Quando a taxa de
deposição é maior do que a de reabsorção, a espessura do osso aumenta e isso
pode acontecer durante toda a vida.
DESENVOLVIMENTO DA MÃO

3 meses ➝ Desenvolvimento dos centros de ossificação do Capitato e do Hamato.


6 meses ➝ Alteração no formato das falanges.
1 ano ➝ Melhor contorno das falanges.
1 ano e 6 meses ➝ Desenvolvimento das epífises do rádio e também dos metacarpos.
2 anos ➝ Aparecimento do centro de ossificação do Piramidal.
3 anos ➝ Desenvolvimento dos centros de ossificação do Piramidal e do Semilunar.
4 anos ➝ Aparecimento do centro de ossificação do Trapézio.
6 anos ➝ Centros de ossificação da ulna, do Escafóide e do Trapezóide.
DESENVOLVIMENTO DA MÃO

7 anos ➝ Aumento das epífises.


8 anos ➝ Desenvolvimento de quase todos os ossos do carpo.
9 anos ➝ Crescimento das bases das falanges.
10 anos ➝ Alinhamento das falanges.
11 anos ➝ Desenvolvimento do centro de ossificação do Pisiforme.
12 anos e 6 meses a 13 anos e 6 meses ➝ Diminuição das linhas de crescimento.
15 anos ➝ Fechamento das falanges.
16 anos até 19 anos ➝ Processo de ossificação de sendo completo.
Ordem de ossificação
1° Capitato
2° Hamato
3° Piramidal
4° Semilunar
5° Trapézio
6° Trapezóide
7° Navicular/Escafóide
8° Pisiforme
COMPARACAO DE INICIO E FIM
Desenvolvimento membro inferior
O desenvolvimento do membro inferior é semelhante ao do membro
superior, embora ocorra cerca de uma semana depois. Durante a 5a
semana, surgem brotos do membro inferior na face lateral dos segmentos
L2–S2 do tronco.

Origina-se do tronco com o polegar e o hálux em desenvolvimento voltados


para cima e as palmas e plantas voltadas

A torção e a rotação do membro inferior ainda estão ocorrendo ao


nascimento (observe que as plantas tendem a se tocar quando os pés dos
bebês são aproximados, como ao bater palmas).

A conclusão do processo coincide com o domínio da habilidade para andar.


pelve
Os ossos do quadril direito e esquerdo cada um correspondem a uma fusão
de 3 ossos (Ílio, Ísquio e Púbis). Esses ossos formam a maior parte da pelve e
se articulam com o fêmur.

Em RN e crianças o Ílio, Ísquio e Púbis estão unidos apenas por cartilagens, e


após a puberdade

A sínfise púbica é uma cartilagem que interliga anteriormente os ossos do


quadril, desde o nascimento até a morte, essa cartilagem permite a
compensação da marcha, isso é, ela permite que ao andar os ossos não se
choquem.
pelve maior

Mais superior e ocupada por parte das


vísceras abdominais garantindo proteção à
elas

Limites:
Posterior – vértebras lombares L5 a S1
Lateral – parte superior do osso do quadril
Anterior – parede abdominal
pelve menor
Inferiormente a pelve maior e forma o arcabouço ósseo e o períneo.

Limites:
Posterior – sacro e cóccix
Lateral – parte inferior do ílio e do ísquio
Anterior- ossos púbicos

Apresenta duas aberturas: superior (linha terminal ) e inferior (sínfise


púbica, ramo inf. do púbis e do ísquio, túber isquiático, ligamentos
sacrotuberais e cóccix); Maior importância ginecológica e obstétrica.
O ÍLIO forma a maior parte do osso
do quadril e contribui para formar a
parte superior do acetábulo. O ílio
A CRISTA ILÍACA começa na
tem partes mediais espessas
espinha ilíaca anterossuperior (EIAS),
(colunas) para sustentação de peso e
terminando na espinha ilíaca
partes posterolaterais finas, as asas,
posterossuperior (EIPS).
que proporcionam superfícies largas
para a fixação carnosa dos músculos.
A crista serve como “parachoque”, e é
um local importante para fixação
Anteriormente, o ílio tem espinhas
aponeurótica de músculos finos,
ilíacas, anterossuperiores e
laminares, e da fáscia muscular.
anteroinferiores firmes, que
propiciam fixação para ligamentos e
tendões dos músculos do membro
inferior.
plato tibial
O platô tibial representa uma das regiões de maior importância para a
movimentação do corpo. É nessa região que se conectam e se articulam o fêmur, a
tíbia e a fíbula tudo para garantir a maior quantidade de movimento.
A parte proximal da tíbia é conhecida como Platô ou
Planalto tibial e consiste em 2 côndilos (platôs). A
face superior de cada côndilo é grande, ovoide e lisa.

-> O platô lateral é recoberto por 4mm de cartilagem.


É mais alto que o platô medial e é convexo.
-> O platô medial é recoberto por 3mm de cartilagem.
É mais largo que o lateral e é côncavo

O Platô, junto ao fêmur, formam a articulação do


joelho, ou seja, a integridade do platô é fundamental
para a função do joelho, como a flexão e a extensão,
movimento fundamental para podermos andar
normalmente. Além disso, no platô se inserem muitas
estruturas, como os ligamentos cruzados do joelho
(LCA e LCP), os meniscos e alguns outros ligamentos
e tendões.

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