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❖ Restaurar a função mastigatória: sabe-se que, com a ausência dos dentes, a mastigação é
prejudicada. Por isso, as próteses totais devem ter como finalidade devolver o conforto e
a função mastigatória ao paciente, dentro das possibilidades e considerando as
limitações do tratamento;
❖ Restaurar as medidas e contornos da face segundo a estética: o paciente desdentado sofre
algumas alterações no contorno facial, tais como redução da dimensão vertical, e
consequentemente o aparecimento do chamado “perfil de polichinelo”.
A confecção de próteses totais adequadas tem como finalidade restabelecer na
medidas do possível as dimensões perdidas ao longo do tempo, e também
melhorar outros contornos faciais, tais como o suporte labial e sulco naso-labial, por
exemplo;
❖ Corrigir os defeitos da fonética devido à perda dos dentes: além das outras condições já
citadas, a perda dos dentes também causa alterações na fonética do paciente devido a
dificuldade de pronunciar fonemas línguo-dentais e lábio-dentais.
Uma prótese bem confeccionada conseguirá corrigir e melhorar este aspecto tão
importante;
❖ Restaurar sem produzir lesões ao paciente: este conceito é fundamentalmente biológico,
pois é essencial que nossas próteses, ao restaurar algumas funções, não prejudiquem
outras além de manter tecidos bucais saudáveis.
2- Quais são as causas mais frequentes de falhas no tratamento com próteses totais, e
como evitá-las?
• Comprometimento psíquico;
• Estudo prévio insuficiente e/ou mau preparo da boca;
• Pouco cuidado na tomada das impressões (moldagens);
• Falha no estabelecimento da OC;
• Pressões desequilibradas quando da tomada dos registros;
• Falha na delimitação das bordas;
• Nível oclusal incorreto; 8- Estética insuficiente;
• Falhas no ajuste oclusal e desgastes.
4- Quais são as alterações frequentes que ocorrem em idosos, e que devemos nos
atentar na historia medica?
Há algumas alterações que são frequentes em pacientes idosos, e que devemos ter
atenção. São elas: redução do fluxo salivar ou xerostomia, infecções fúngicas (como
candidíase), osteoporose, edema causado pela retenção de líquido e hiperplasia fibrosa
inflamatória.
7- Descreva os fatores que devem ser analisados no exame dos modelos de estudo.
Exame mais apurado da altura, espessura e regularidade dos rebordos. Deve ser feita a
delimitação prévia da área a ser recoberta pela futura prótese, e permite a visualização de
detalhes que não podem ser bem visualizados no exame físico.
b) espículas ósseas não reabsorvidas: podem indicar avulsões recentes, necessitando (ou
não) cirurgia reparadora;
d) freios e bridas: quando muito volumosos e extensos necessitam remoção cirúrgica pois
podem prejudicar a retenção da prótese;
São os limites gerais que nos orientarão no desenho e confecção da base de nossas próteses:
5. Zona de alívio
1. Zona principal de suporte: é a zona de maxila que irá receber o maior esforço durante a
mastigação. Ela compreende o rebordo alveolar em toda a sua extensão, incluindo as
tuberosidades. Essa região é, também, a que sofre maiores alterações com o correr do tempo.
Notamos intensas reabsorções ósseas nessa área, principalmente se não foram obedecidos os
princípios biomecânicos que regem a confecção das próteses totais muco suportadas.
2. Zona secundária de suporte: estende-se por toda a vertente palatina do rebordo alveolar
até a rafe mediana. Para posterior, até o limite do palato duro e início do véu do paladar. Essa
área é de extrema importância pois contribui tanto na estabilidade da prótese total maxilar
como em sua retenção. Sendo o osso dessa região um osso compacto, a sua reabsorção é
muito mais lenta propiciando uma sobrevida maior a prótese maxilar.
4. Zona de selamento posterior: constituída pela faixa de tecido que se estende desde o fim
da abóbada palatina propriamente dita e início do palato mole ou véu do paladar. Podemos
situá-la em uma linha que ligue as tuberosidades passando ao nível das fóveas palatinas. A
esse limite denominamos borda posterior ou região do post-daming. Determina-se, ao vivo, por
palpação ou fonação, verificando onde se inicia a área correspondente ao palato mole.
● Torus palatino, pois pode funcionar como um fulcro central deslocando a prótese de sua
posição e rompendo o selamento perifér a remoção cirúrgica dessa estrutura óssea.
● Pontos de emergência de nervos e vasos que, devido a intensas reabsorções ósseas podem
se encontrar situados na altura da crista do rebordo alveolar e, portanto, em zona de máxima
pressão o que poderia causar desconforto e dor ao paciente
1. Zona principal de suporte: constituída pelos rebordos alveolares em toda a sua extensão,
bem como, as suas vertentes vestibular e lingual, englobando o trígono retromolar.
4. Zona de selamento posterior: segundo alguns autores seria a zona constituída pela área
retromolar. Porém, não há limite nítido entre a zona de selamento posterior e a zona de
selamento periférico nesta região. Para efeito didático vamos considerar a zona de selamento
posterior, como sendo aquela região posterior à papila retromolar.
5. Zona de alívio: da mesma maneira, é discutida a sua conveniência (como para a maxila)
poderíamos citar como zonas de alívio:
● Porção posterior da linha oblíqua interna, quando esta se apresenta afilada e cortante. Na
maioria dos casos procura-se não atingir ou, pelo menos, não apoiar a base da prótese total
nesta região;
● Tórus mandibular: limitar o bordo lingual da prótese à altura do torus quando discreto ou
remover cirurgicamente o osso.
a) Orbicular da boca:. Sua contração pode interferir com a borda vestibular anterior da prótese.
c) Constritor superior da faringe: tem suas ações principais quando da deglutição e na projeção
da língua.
d) Milo-hióideo:
● Verificação da tonicidade das inserções musculares que vem terminar na zona do selado
periférico;
MOLDAGEM: conjunto de atos clínicos que visam obter a impressão da área basal, por meio
de materiais próprios e moldeiras adequadas. Ou seja, é o próprio ato de moldar o paciente.
Moldagem compressiva: comprimi os tecidos, fazendo com que a mucosa fique em contato
com os mesmos e simulando a pressão causada na prótese durante a mastigação. Mas, as
próteses feitas a partir dessa moldagem, não se adaptaram quando em repouso, pois os
tecidos estavam tão deformados que tendiam ao recuo. Isso ocorre, porque é impossível
comprimir os tecidos no ato da moldagem, pois, ao empurrá-los, eles desalojam e tendem
sempre a voltar em posição primitiva.
Moldagem com pressão seletiva: faz-se uma primeira camada de material mais denso e,
posteriormente, leva-se a boca uma camada mais fluida, na segunda moldagem, que registrará
as áreas aliviadas.
Moldagem com mínima pressão: onde se utiliza o princípio mucostatico, que diz que o
material deve registrar sem distorções, os detalhes da mucosa.
Moldagem de boca aberta: pode ver se as inserções musculares estão sendo corretamente
moldadas, em seus vários movimentos, que podem ser conseguidos mais facilmente.
16- Quais fatores são considerados na indicação de determinada técnica e material para
a realização das moldagens?
O tipo ou técnica de moldagem será ditado pelas características do caso e pela fibromucosa de
revestimento. Antes de executarmos o procedimento, devemos avaliar a tonicidade e
resistência da fibromucosa, que pode ser classificada como:
● Aderida;
● Resiliente;
● Flácida.
● Grau de plasticidade deve ser tal que permita seu escoamento no momento da tomada da
impressão – fluindo contra os tecidos, copiado-os sem deformá-los;
● Inocuidade aos tecidos bucais – não devem irritar a mucosa bucal e nem provocar sensação
desagradável.
ALGINATO POLIETER/MERCAPTANA
Materiais anelasticos
Mantendo a moldeira em posição com uma das mãos, com a outra executamos movimentos de
tração nos tecidos moles, lábios/bochechas, com finalidade de imprimir. Movimentamos
também os lábios do paciente, executamos esses movimentos de um lado e do outro, com
cuidado.
Por fim, com jatos de água fria, contra o metal da moldeira, resfriamos a godiva até que perca a
sua plasticidade e esteja rígida ao toque dos dedos. Passando para frente do paciente,
tracionamos a moldeira pelo cabo para testarmos sua retenção em estática. Se houver
deslocamento há a necessidade de repetirmos a moldagem.
Arco inferior: Como na moldagem superior, a cadeira deve estar ligeiramente inclinada para
trás e o paciente com a cabeça firmemente apoiada no encosto, em posição de repouso.
A altura da cadeira deve ser tal que o mento do paciente fique ao nível do ombro do operador.
Pedimos também ao paciente que realize os mais amplos movimentos com a língua para
copiar as posições mais altas do assoalho da boca (e suas implicações musculares)
Sequência clínica
2. Organização da bancada
4. Individualização da moldeira
5. Proporcionamento do material
6. Manipulação do material
7. Carregamento da moldeira
9. Obtenção do molde
19- Como são realizados os processos de desinfecção dos materiais indicados para a
moldagem anatômica?
ALGINATO:
● Secar. Espessura homogênea. Desinfecção do molde O molde de alginato deve ser vazado
em até 30 minutos após a remoção da boca, esse procedimento deve ser rápido para prevenir
alterações dimensionais.
GODIVA:
● Secar
❖ Pacientes que apresentam abóbada profunda, ogival, indicam uma moldeira de bacia alta.
Devemos considerar o tamanho, especialmente a largura do rebordo, como principal
critério para a seleção da moldeira. Iniciamos a prova pela moldeira média e a seleção é
feita por tentativa, provando-se até achar a que melhor se ajusta ao caso. Como o tamanho
da moldeira deve abranger todo o arco maxilar e mandibular afastamos os lábios e
bochechas para examinarmos o apoio da região posterior e verificarmos o espaço na
região anterior. Se não houver espaço adequado, troca-se por uma moldeira maior e, no
contrário, se o espaço for excessivo, passa-se a uma série menor.
● Do espaço protético;
DO ALGINATO:
Com a moldeira de estoque, não poderemos obter os resultados desejados, uma vez que não
teremos espessura uniforme do material de moldagem. Este fato acarreta em pressões
diferentes pelas diferentes possibilidades de escoamento. Daí a necessidade da confecção de
moldeiras individuais que, sendo uma cópia bastante fiel de toda a área chapeável, nos garante
espessura e portanto, pressão uniforme do material de moldagem sobre os tecidos.
Notadamente no que se refere a moldagem das bordas (zona de selamento periférico).
7. Promover estética;
mandíbula.
Os planos de orientação são o conjunto formado pelas bases de prova e roletes de cera
superior e inferior, que irão receber os registros prévios à confecção da prótese. Por esses
conceitos verificamos a necessidade de se localizar a mandíbula em relação à maxila, segundo
os três eixos ou planos do espaço. Os arcos em cera, montados sobre as bases de prova, irão
figurar os futuros arcos dentais da prótese. A esses arcos em cera damos o nome de planos
de orientação uma vez que será através deles que podemos visualizar o comportamento
estético e funcional da prótese e neles serão registradas a dimensão vertical de oclusão (DVO)
e a relação central (RC) do paciente.
O guia para confecção do plano de orientação superior tem como guia cinco parâmetros
clínicos, sendo eles:
1- Suporte labial:
Para o plano de orientação inferior, devemos nos guiar através de um parâmetro fundamental
para sua obtenção que é chamado de dimensão vertical. A dimensão vertical é dada pelo
espaço inter-maxilar, em um indivíduo, no qual determina a posição da mandíbula, segundo o
plano vertical.
▸ Linhas de referência.
RESPOSTA LONGA:
O plano de orientação superior é constituído pelo conjunto da base de prova e um arco (rolete)
de cera. Destina-se a registrar os dados referentes às relações maxilo- mandibulares,
necessários a confecção das próteses totais mucossuportadas, tendo como guia para sua
confecção cinco parâmetros clínicos, sendo eles para o plano superior:
1- Suporte labial
a) Limite vestibular do arco dental - projeção dos incisivos b) Forma do arco dental
2- Altura incisal
3- Corredor bucal
Inferior
Para o plano de orientação inferior, devemos nos guiar através de um parâmetro fundamental
para sua obtenção que é chamado de dimensão vertical. A dimensão vertical é dada pelo
espaço inter-maxilar, em um indivíduo, no qual determina a posição da mandíbula, segundo o
plano vertical. Há diversas dimensões verticais quanto as posições que a mandíbula ocupa, em
relação à maxila, segundo um plano vertical.
DVR: dimensão vertical de repouso e EFL: espaço funcional livre. Ambos são necessários para
que seja determinada a DVO: dimensão vertical de oclusão. Que ditarão as medidas do plano
de orientação inferior. Lembrando que para a confecção do plano de orientação inferior é
necessário: ter o plano de orientação superior já pronto e a base de prova testada, ter uma
medida provisória da DVO.
35- O que é dimensão vertical de oclusão e qual a sua importância na montagem das
PTs?
37- O que é a curva individual de compensação? Explique quais os métodos para obtê-
la.
Assim, estas inclinações devem ser compensadas para não criar esse espaço interoclusal
(Espaço de Christensen) e para que os planos de orientação, e futuramente os dentes, estejam
em íntimo contato durante a movimentação mandibular excêntrica. Essa compensação é
chamada de Curva individual de compensação e pode ser obtida da seguinte forma:
-Aplicar o gesso sobre a base do modelo inferior. E fixá-lo junto a placa de montagem.
OBSERVAÇÕES:
➔ PROPRIEDADES DA PT:
➔ Não deve ter retenção nos forames palatinos posteriores (comprime os vasos
sanguíneos e falta circulação)
• As fóveas palatinas servem de referencia para delimitação posterior
• Alívios devem ser feitos nos buracos mentonianos
➔ Tecnica de moldagem
Visão panorâmica
GODIVA ALGINATO
+ densa - denso
Precisa adaptar cera na borda da moldeira porque o alginato não é muito denso. Cera vai
copiar a borda (vai até o fundo de sulco)
➔ Molde anatômico:
• Gesso comum
• Remover mucina com água corrente/gessada
• Tirar excesso de agua gentilmente
• Limpar/desinfectar
• Preencher o gesso com pelo menos + 5mm pra aumentar a retenção
2ª MOLDAGEM: funcional
DEVE ter:
➔ Técnicas de moldagem:
➔ Planos de orientação
Finalidades:
Como fazer¿
Parâmetros:
❖ LINHA MEDIA: M de 11 e 21
❖ Linha alta do sorriso: altura do dente
❖ Distancia entre caninos: final da asa do nariz, distal dos caninos, largura do dente.
REQUISITOS:
• Espessura uniforme.
• Paralela a linha bipupilar
• Paralelo ao plano de camper
• Devolver preenchimento labial
• Permitir espaço do corredor bucal
• Fonética correta
➔ Posições maxilo-mandibulares:
• RC: protusao
EFP<EFL