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Relatório de Prótese – Coroa Total

Paciente: ___________________________________________
Idade: ____________ Dente: ____________
Observações:
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Materiais e instrumentos:
 Porta matriz com tira de aço de 5mm
 Cunhas de madeira pré-fabricadas
 Mandril para disco de lixa
 Disco de lixa de granulação grossa
 Pontas diamantadas cilíndrica ogival 3216, 2215, 3216 F
 Ponta esférica 1014
 Ponta de chama
 Tronco cônica com extremo arredondado 2134 e 2135 F
 Cilíndrica ogival 283
 Forma de ovo: 7664
 Resina acrílica
 Alginato
 Cuba e espátula
 Brocas minicut e maxcut
 Kit de polimento de resina acrílica
 Moldeira parcial
 Pincel

Técnica de preparo:

1) Anestesiar: Nervo alveolar inferior


2) Realizar o isolamento absoluto: Escolher o grampo, marcar o lençol de
borracha, posicioná-lo no arco de yang, aplicar o lubrificante no lençol e
estabilizá-lo na boca do paciente.
3) Remoção da resina e amalgama presente em boca com a broca de alta
rotação. Broca carbide 245 ou 1014. Observar as paredes circundantes e de
fundo. Devem ser paralelas e uniformes no formato caixa. Atenção para o
ângulo cavo-superficial.

4) Reconstrução morfológica.
 1- Proteção do complexo dentinho-pulpar. Algodão embebido em
Hidróxido de cálcio PA.
 2- Aplicar 2 camadas de verniz à base de copal (impede contato direto
da superfície dentinária com o monômero da resina) *
 Caso não seja necessário aplicar o verniz; fazer a proteção do complexo
dentino-pulpar com pasta de hidróxido de cálcio na porção mais
profunda.
 Realizar a reconstrução morfológica.
5) Técnica da pré-moldagem
 Selecionar a moldeira parcial de acordo com o tamanho da boca do
paciente.
 Manipular o alginato com água de acordo com as instruções do
fabricante, até obter uma consistência homogênea.
 Colocar na moldeira e levar na boca do paciente.
 Esperar que o alginato tome presa e copie os dentes e gengiva.
 Reservar o molde em uma cuba de silicone imergida em água fria até
que o preparo da coroa fique pronto.

6) Técnica para preparo de coroa total estética. (Técnica da silhueta)

1. Pegue a broca de ponta diamantada esférica 1014, posicionada a


0,5mm aquém da gengiva marginal da face vestibular (e lingual se coroa
curta); e 1,0mm na face lingual (se coroa longa). Movimente no sentido
mesial e distal numa profundidade de 1,0mm nas faces vestibular e
lingual. Pouco mais da metade de seu diâmetro. Termino em ombro
arredondado.

2. Com a broca 2215 ou 3216, confeccionar sulcos de orientação na


metade da face vestibular e lingual, a partir do sulco cervical. Um sulco
será no meio da face vestibular/lingual e o outro próximo a face
proximal. Acompanhar a inclinação das faces nos dois planos: região
cervical e mesio-oclusal. Deve respeitar a profundidade de 1,0mm na
região cervical, 1,5 na região média (1 diâmetro da broca) e 2,0 mm na
oclusal (1 ½ diâmetro da broca)

3. O mesmo procedimento será feito na face oclusal, respeitando a


inclinação das vertentes, sendo 2,0 mm a profundidade de desgaste na
oclusal.

4. Antes do desgaste da metade vestibular e palatino, isola-se as proximais


dos dentes adjacentes com matriz de aço e cunha de madeira para
estabilização. Em seguida, elimina-se a proximal com ponta diamantada
tronco-conica ou ponta de lápis 2200, até conseguir uma pequena faceta
de desgaste proximal de 1,0 mm aquém da gengiva marginal.

5. Com a broca 2215 ou 3216 une-se os sulcos de orientação da metade


vestibular e lingual, respeitando a dupla inclinação e profundidade
estabelecida (1,3mm). Do mesmo modo, executa-se o desgaste da
metade oclusal, respeitando a profundidade de 2,0mm e acompanhando
a anatomia da vertente.

6. O desgaste da face proximal respeita o limite de 0,5 mm aquém da


papila interdentária, acompanhando o contorno da gengiva e será
continuo as faces vestibular e lingual.

7. O desgaste da outra metade das faces segue as mesmas etapas


descritas anteriormente.
8. A inclinação das paredes deve ter 5º a 10º de expulsividade cervico-
oclusal.

9. O acabamento pode ser executado com a ponta diamantada 3215 F ou


com a carbide multilaminada 283.

7) Confecção do dente provisório

1. Pegue o molde em alginato que foi reservado em água fria previamente.


2. Preencha-o com resina acrílica ainda na fase arenosa e leve na boca
até que a resina fique na fase bochachoide. Em seguida, até a completa
polimerização da resina, movimente levemente a moldeira para não
machucar o paciente já a resina libera calor na polimerização.
3. Retire a moldeira da boca do paciente, remova o provisório do molde de
alginato e faça os ajustes adequados com as brocas maxcut e minicut.
Observe a oclusão e o término cervical se está bem adaptado.
4. Realizar o reembasamento cervical da restauração com o pincel pelo de
marta. O término é delimitado com grafite. Não pode haver solução de
continuidade.
5. Em seguida, realizar o polimento com o kit de polimento.

MONDELLI, José- 1937. Fundamentos de dentistica operatória/José Moondelli


e colaboradores. [1ª ed., 6. Reimpr.], São Paulo: Santos, 2013.

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