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ELEMENTO SUPORTE – 2ª Aula Belinha

É o elemento dentário que está vizinho ao espaço protético. Será utilizado como apoio para a substituição de dentes
ausentes.

- Pode ser chamado de dente pilar, apoio ou elemento suporte. A sua seleção deve ser criteriosa, pois, esse dente vai
precisar suportar bastante força mastigatória, além da que foi formado para suportar.

Critérios para a seleção de um elemento suporte:

1) DENTE SUPORTE IDEAL:


- Deve ser vital > devido ao mecanismo de propriocepção, que é um mecanismo de defesa contra as forças
mastigatórias dissipadas.
- Implantação > um bom suporte ósseo.
- Saúde periodontal
- Atenção para forma, tamanho e posição desse dente no arco.
Quanto maior o tamanho do dente pilar, melhor o prognóstico protético
2) FATORES MODIFICADORES
- Idade > por exemplo, em paciente jovens, pela menor quantidade de dentina presente devido a menores
agressões à polpa, há um risco maior de exposição pulpar no preparo de um elemento suporte.
- Saúde do paciente em geral > atenção para problemas sistêmicos geralmente em pacientes idosos.
- Número de dentes suporte
- Extensão e localização da ponte em planejamento.
3) DENTES ÍNTEGROS:
- Atenção para a proporção coroa : raíz, em aspectos clinico e radiográfico
O ideal é que seja: 2/3 de implantação óssea e 1/3 de coroa exposta, 2:1.
O limite é metade da raíz implantada e o restante exposto, ou seja, 1:1.
4) CONFIGURAÇÃO DA RAÍZ
- Observar qual a distribuição das raízes do dente escolhido, se:
Multirradicular (garantindo maior força de suporte da prótese)
Raízes divergentes
Contorno irregular das ou da raiz
Curvatura do 1/3 apical.
5) ÁREA DE SUPERFÍCIE PERIODONTAL: voltada sempre para devolver a saúde bucal do paciente antes de iniciar
o procedimento de restaurações indiretas.
6) DENTES CARIADOS
7) DENTES DESPOLPADOS
8) PROBLEMAS DE OCLUSÃO:
- Como, por exemplo, o paciente tem problemas com a Dimensão vertical de oclusão, gerando colapsos
oclusais, quando a oclusão superior invade a inferior. É necessário corrigir antes de prosseguir.
9) DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES
10) MOLARES INCLINADOS
11) NÚMERO DE DENTES SUPORTE:
- Observando a extensão do espaço protético, a localização/ distribuição desses dentes no arco dental e a
natureza dos dentes suporte.
12) EIXO COMUM DE INSERÇÃO: analisar a radiografia e observar a inclinação da raiz em relação a coroa
exposta.
13) DISTRIBUIÇÃO DOS DENTES

CONSIDERAÇÕES BIOMECÂNICAS

- Estrutura adequada do pilar secundário

- Desvio/ deflexão (quando as consequências da força dissipada dependem do espaço protético): Quanto mais
amplo o espaço protético, mais necessária a existência de outros pilares secundários
- Curvatura da arcada dentaria, quanto a sua forma... se ovalada, quadrada ou triangular.

- Pilares intermediários: quando há um dente entre dois espaços protéticos, que suportara uma força muito maior
que o padrão.

LEI DE VEST (só curiosidade)

- Atribui a cada dente um valor numérico. Se o valor dos dentes ausentes superar o valor dos dentes que servirão de
suporte, a força mastigatória dissipada sobre a prótese fraturará os dentes pilares. Cálculo de resistência e força.

LEI DE ANTE (só curiosidade)

- Atribui a cada dente seu valor de área em milímetros. A soma das áreas periodontais dos dentes suporte deve ser >
ou = a soma das áreas dos dentes ausentes.

POLÍGONO DE ROY

- Relaciona a melhor adaptação da prótese com os vetores de força distribuídos nos maxilares. Os vetores se dividem
em:

* Vetores de força dos incisivos

* Vetores de força dos caninos

* Vetores de força sagitais (nos posteriores)

- Quanto mais planos de força envolvidos, melhor será a biomecânica da PPF ou PPR.

MODIFICAM A FORÇA/ RESISTÊNCIA

- Perda óssea

- Migração e distalização do elemento dentário para o espaço protético

- Dentes com apicectomia

- Mobilidade dental após cirurgia

- Forma do arco dentário (ovalados, quadrados ou triangulares. Quanto mais atrésico, pior será o prognóstico).

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