Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CLASSIFICAÇÃO:
Preventivas: Reduzem a incidência das doenças, limitando também a extensão das sequelas.
Diagnósticas: rastream ou detectam as doenças e riscos em assintomáticos ou diagnosticam a
doença e sua extensão em sintomáticos.
Terapêuticas: Melhoram ou mantém o estado de saúde. Curam ou evitam sequelas ou ainda
fornecem cuidados paliativos.
Reabilitadoras: Restauram, mantêm ou melhoram as funções física e mental e propiciam a inserção
social de pessoas com incapacidades parciais ou totais.
Todos os tipos de tecnologias em saúde são passíveis de uma avaliação. O que muda é com que
tipo de estudo essa tecnologia será avaliada. Por exemplo, uma medicação nova deve ser estudada
por meio de um ensaio clínico randomizado (aleatório) enquanto que um teste diagnóstico deve ser
avaliado por meio de um estudo de acurácia diagnóstica.
Judicialização da Saúde
Quando o usuário não consegue acesso a medicamentos e/ou tratamentos de saúde que ainda não
estão disponíveis pelo SUS ou que se encontram em falta, ele pode procurar a Justiça para que o
Poder Público possa oferecer essa assistência.
Revisão Cochrane é uma revisão sistemática. A biblioteca Cochrane reúne revisões sistemáticas.
5. Extração de dados
- Criação de um formulário de extração que se refere às características clínicas e
metodológicas dos estudos, bem como aos resultados dos desfechos de interesse;
- Realizado por dois avaliadores independentes.
Quando não usar uma meta-análise: quando há uma diversidade clínica e metodológica
considerável entre os estudos; quando apenas um estudo é utilizado para comparação de
determinado desfecho ou quando os dados disponíveis são insuficientes [se valores de
média de desvio padrão não forem informados para os grupos de intervenção.
Anatomia do gráfico:
Quanto maior o tamanho do quadrado e quando menor o tamanho da linha horizontal que
passa no meio, mais preciso será o estudo.
Losango ou diamante: desenho que representa a comparação final da meta-análise [efeito
sumário].
Parecer Técnico-científico
Estudos feitos para algumas decisões de caráter urgente podem se beneficiar de uma avaliação
mais rápida e sucinta.
O PTC é um tipo de estudo de ATS com foco em respostas rápidas e cujo objetivo é fornecer
suporte à gestão e à tomada de decisão em saúde baseada em evidências científicas. Sua execução
e seu conteúdo devem ser simplificados e escritos em uma linguagem acessível. Além de subsidiar a
tomada de decisão, os resultados de um PTC podem sugerir a realização de novos estudos quando
a evidência for insuficiente.
Deve ser elaborado em até 90 dias.
O PTC também se destaca por conter informações mais detalhadas a respeito da descrição da
tecnologia e de seus comparadores disponíveis no SUS, com informações sobre a fabricação e
distribuição da nova tecnologia (se disponíveis); e, ao final do documento, são adicionadas
informações referentes à incorporação dessa tecnologia ou outras orientações relevantes, oriundas
de agências de ATS de outros países. No Brasil, o órgão responsável pelas diretrizes nacionais para
a elaboração de um PTC é o Ministério da Saúde.
Opções de resposta:
Sim, provavelmente sim, provavelmente não, não ou nenhuma informação.
Julgamento de cada um dos domínios:
Baixo risco, algumas preocupações e alto risco.
AVALIAÇÃO GERAL:
Estudos de acurácia diagnóstica
Comparam resultados obtidos com uma nova tecnologia versus o teste padrão-ouro. Estes estudos
focam na sensibilidade e especificidade da nova tecnologia, comparando sempre com a tradicional.
A ferramenta QUADAS-2 avalia os vieses desses estudos. O QUADAS-2 (do inglês, Quality
Assessment of Diagnostic Accuracy Studies) é a nova versão do antigo QUADAS, a ferramenta de
avaliação do risco de viés mais comumente utilizada nos estudos de acurácia diagnóstica. É
composta por 4 domínios.
Avalia os riscos de vieses com:
V: baixo risco de viés
?: Risco incerto
X: Alto risco de viés
1. SELEÇÃO DE PACIENTES
- Será que pacientes que haviam sido considerados difíceis de diagnosticar foram excluídos
do estudo? A amostra foi de conveniência? Os pacientes selecionados já haviam sido
diagnosticados previamente? Estudos que fazem exclusões inapropriadas ou que incluem
participantes com a condição já diagnosticada e um grupo controle sem a condição podem
superestimar a acurácia diagnóstica.
2. TESTE ÍNDICE
- Verifica se os resultados da nova tecnologia foram interpretados sem o conhecimento dos
resultados do teste padrão de referência. Nesse domínio, também é avaliado se um limiar
para o diagnóstico foi utilizado e se esse limiar foi pré-especificado antes do conhecimento
dos resultados.
3. PADRÃO DE REFERÊNCIA
- Refere-se a como o teste padrão de referência (tradicionalmente utilizado) foi conduzido e
interpretado. É provável que o teste padrão de referência utilizado tenha classificado
corretamente a condição avaliada?
4. FLUXO E TEMPO
- Houve um intervalo apropriado entre a realização do teste índice e o teste padrão de
referência? Todos os pacientes foram avaliados pelo mesmo teste padrão de referência? O
ideal é que ambos os testes sejam realizados nos mesmos participantes, ao mesmo tempo, e
que a confirmação do diagnóstico seja feita em todos os participantes, utilizando o mesmo
teste padrão de referência.
- Também avalia se todos os participantes foram incluídos na análise, o que é recomendado,
além de descrever os pacientes que não receberam o teste índice e/ou padrão de referência
ou quem foi excluído das análises, bem como o intervalo de tempo ou qualquer intervenção
realizada entre os testes.
O QUADAS-2 trabalha ainda com dois conceitos:
VIÉS: O viés ocorre quando o estudo apresenta falhas sistemáticas ou limitações no desenho
e na condução. No contexto do QUADAS-2, os vieses podem comprometer as estimativas
de acurácia do teste.
Aplicabilidade: até que ponto os estudos primários são semelhantes à questão de pesquisa
da revisão sistemática, em termos de características clínicas e demográficas dos pacientes,
aplicação e interpretação do teste índice e definições da condição-alvo.
A forma de apresentação desta ferramenta por ser em forma de tabela, quando há poucos estudos
envolvidos, ou gráficos, quando há muitos estudos envolvidos.
TABELA
GRÁFICO
ESTUDOS OBSERVACIONAIS
Quando a eficácia e segurança de um efeito não puder ser avaliada por meio de um ensaio clínico
randomizado, deverá ser feita por um estudo observacional. A ferramenta para avaliação de vieses
em estudos observacionais [não randomizados] é a ROBINS-I. Ela avalia 7 domínios.
Os dois primeiros são chamados de pré-intervenção, pois são avaliados antes do início das
intervenções a serem comparadas. O terceiro trata das classificações das intervenções e o restante,
após as intervenções.
1. VIÉS DE CONFUNDIMENTO [pré-intervenção]
- a confusão de intervenções a serem comparadas [linhas de base] ocorre quando um ou
mais dos fatores que predizem o resultado de interesse [prognóstico] preveem a intervenção
recebida na linha de base.
2. VIÉS NA SELEÇÃO DOS PARTICIPANTES DO ESTUDO [pré-intervenção]
- Quando há associação equivocada entre a intervençaõ e os resultados por causa da
exclusão de alguns participantes elegíveis ou o não acompanhamento inicial de alguns
participantes ou qualquer evento que se relacione a intervenção ou ao resultado.
3. VIÉS NA CLASSIFICAÇÃO DAS INTERVENÇÕES [na intervenção]
- Erro induzido pela cassificação incorreta do status de intervenção do participante do
estudo.
4. VIÉS DEVIDO A DESVIOS DAS INTERVENÇÕES PLANEJADAS
5. VIÉS DEVIDO A DADOS FALTANTES
6. VIÉS NA MENSURAÇÃO DOS DESFECHOS
7. VIÉS DE SELEÇÃO NO RELATO DOS DESFECHOS.
Semelhantemente ao que ocorre com a ferramenta RoB 2, cada domínio da ROBINS-I é guiado por
perguntas de sinalização. Os domínios são julgados como risco de viés baixo, moderado, grave,
crítico ou sem informação.