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FISIOLOGIA DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO

FISIOLOGIA DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO

O Sistema Estomatognático é uma região anátomo


funcional que engloba estruturas da cabeça, face e
pescoço e que compreende estruturas ósseas,
dentárias, musculares, glandulares, nervosas e
articulares, envolvidas com a função da cavidade
oral.

1. Componentes do S.E.G.

Os componentes do S.E.G são divididos em


essenciais (dentes, estruturas neuro-musculares e
ATM’s) e auxiliares (estruturas ósseas, glândulas
salivares, língua, musculatura oro-faríngea).

2. Funções do S.E.G.

- Mastigação (fisiológica e psicológica)


- Deglutição
- Fonação
- Respiração
- Estética
- Equilíbrio Psico-Social

3. Relação de contato dos dentes em cada arco:

Os dentes de um arco dentário se dispõem em série,


um seguindo o outro, estabelecendo entre si um
ponto de contato. A função do ponto de contato é:

- Manter o equilíbrio estático do dente no arco


correspondente
- Proteger os tecidos periodontais

Porém, com o atrito oclusal e proximal


progressivo, ocorrem algumas alterações:

- diminuição dos espaços intermediários (ponto de


contato passa para superfície de contato)
- retração da gengiva
- retração da polpa dentária
- retração dos espaços medulares do osso esponjoso
- aumento da densidade do osso cortical alveolar

O dente possui naturalmente uma força eruptiva que


é contrabalanceada por pressões das forças
funcionais da mastigação, que evitam a extrusão do
dente.

O arco dentário tende a diminuir de tamanho com a


idade devido a retrusão dos incisivos.

4. Avaliação das Estruturas orais pela projeção em


planos anatômicos.

4.1. Plano Sagital:


- Curva de Spee:

Linha determinada a partir da cúspide do canino


inferior unindo a ponta das cúspides DV dos demais
dentes de uma mesma hemi-arcada até a cúspide DV
do 2º MI. Projetada no plano sagital, é côncava
para bucal.

A curva de Spee é alterada nas seguintes


situações:

- dentes extraídos e não substituídos


imediatamente
- cáries dentárias de grande extensão
- restaurações imperfeitas
- abrasão pelo uso

Além disso, as curvas de Spee podem diferir do


lado direito e esquerdo devido:

- diferença no tempo de erupção dos dentes


- perda e não substituição de dentes
- mastigação unilateral
- outros hábitos oclusais

Curva de Spee Regular :

Dentes no mesmo plano em relação ao plano oclusal


Curva de Spee Irregular:

Dentes em supra ou infra oclusão


Afeta movimentos verticais e laterais da mandíbula
Pode afetar movimentos anteriores e posteriores

4.2. Plano Frontal:

- Curva de Wilson:

Formada pela ponta das cúspides de molares em uma


secção através do plano frontal. Essa curva
modifica-se do primeiro para o terceiro molar,
assim como através do desgaste da dentição. A
curva de Wilson para os primeiros molares
inferiores é côncava numa dentição sem desgaste,
mas torna-se convexa em uma dentição com abrasão.

Além do plano frontal e sagital, podem ser usados:

- Plano de Camper – vai do trágus à asa do nariz


- Plano de Frankfurt – vai do trágus ao forame
infra-orbitário

Portanto, os planos de orientação para avaliar a


oclusão ou para realizar uma reabilitação oral
são:

- Curva de Spee
- Plano Oclusal
- Plano de Camper
- Plano de Frankfurt

Além desses podem ser usados mais dois:

- Plano eixo-orbital, imaginário, liga as pupilas


dos dois olhos
- Plano de orientação dos rodetes (prótese total)

5. Fisiologia da Oclusão Durante a Erupção dos


Dentes Temporários
A forma dos arcos dentários, respeitando os
fatores genéticos, é influenciada pela força
exercida sobre os dentes pela língua, lábios e
músculos mastigatórios constituintes da bochecha.
Portanto, não é somente as forças musculares que
dão o posicionamento dos dentes. Entretanto, deve
haver um equilíbrio de pressão dos tecidos moles
sobre o dente.
Na dentição decídua, a língua apresenta-se
proporcionalmente maior do que as estruturas que a
rodeiam.
Em condições normais, o tecido ósseo suporta as
forças musculares exercidas durante a mastigação.
Ações musculares podem e produzem deformações
ósseas, principalmente durante o crescimento.
Além disso, com a erupção dos dentes temporários a
deglutição passa de infantil para adulta.

6. Dentição Mista (Substituição dos Dentes


Decíduo)

Durante a dentição mista, a língua ainda é


comparativamente grande em relação ao tamanho da
maxila e mandíbula, pode provocar protrusão dos
dentes.
As anormalidades da oclusão na dentição mista
deve-se principalmente à:

- Bruxismo
- Perda prematura dos dentes
- Perturbação de intercuspidação
- Anormalidade de desenvolvimento dos ossos

As alterações na dentição decídua pode se tratar


com ótimos prognósticos, porque, em sua maior
parte, se devem à causas exógenas.
Uma atuação na dentição decídua pode previnir
patologia de oclusão na dentição permanente pelas
seguintes razões:

- Para suprir o impedimento do crescimento normal


de ossos e músculos
- Para estabelecer uma oclusão em padrões normais
- Para garantir que a dentição decídua seja normal
antes da substituição dentária
- Para conseguir uma boa funcionalidade.

7. Planos de Projeção Espacial:

Os planos de projeção espacial servem para


verificar as características da oclusão dos
dentes. Para padronizar os registros usa-se três
planos ortogonais: (1) horizontal ou axial; (2)
médio ou sagital e (3) vertical, coronal ou
frontal

7.1. Plano Horizontal:

- Arcos dentários, mesmo no mesmo indivíduo,


apresentam caracterísitcas com a idade
- Arcos dentários em crianças descrevem curvatura
semi-circular
- Crianças ao nascerem apresentam retrognatia
mandibular que se modifica com a erupção dos
dentes permanentes.
- Nos adultos arco superior semi-elíptico e
inferior parabólico.
- Os arcos dentários podem variar de indivíduo
para indivíduo
- Os dentes se dispõem em série, formando uma
superfície ininterrupta (ponto de contato)

7.2. Plano Frontal:

Unindo as cúspides vestibulares e linguais de


molares e pré-molares observa-se uma linha com uma
curvatura para superior.
No arco superior a concavidade é bastante
pronunciada nos terceiros molares e vai tornando-
se mais branda à medida que se aproxima dos pré-
molares. Já no arco inferior se dó o contrários. A
curvatura é mais evidente nos pré-molares e vai
desaparecendo à medida que se aproxima dos
terceiros molares.

7.3. Plano Sagital:


Se unirmos as cúspides DV dos dentes de um
hemiarco inferior, a partir do canino até a
cúspide DV do segundo molar inferior, e
projetarmos no plano sagital, obteremos uma linha
curva de concavidade voltada para cima. É a CURVA
DE SPEE ou curva de Compensação de Dentaduras

Funções da Curva de Spee:

- fornecer adequado over bite anterior


- dar poder cortante aos dentes anteriores
- permite separação uniforme ou paralela dos
planos oclusais de abertura e fechamento
mandibular, dando melhor eficácia mastigatória
- mantém uniformidade nos contatos da superfície
oclusal no movimento de protrusão mandibular.

Quando é alterada a curva de Spee:

- quando de extrações dentárias


- restaurações imperfeitas
- cáries de grande extensão
- abrasão pelo uso

A curva de Spee pode ser REGULAR se todos os


dentes estão no mesmo plano de oclusão ou
IRREGULAR se existem dentes em supra ou infra
oclusão
A irregularidade da curva de Spee afeta os
movimentos verticais e laterais da mandíbula.
Também afeta um pouco os movimentos anteriores e
posteriores.
Se um dente tem uma dimensão vertical maior que os
vizinhos do mesmo arco, pode determinar um contato
prematuro que altera o padrão de mastigação
afastando a oclusão de seu padrão normal.
Em alguns casos a curva de Spee pode ser convexa
em vez de côncava. A curva oclusal convexa causa
destruição nos tecidos periodontais dependendo da
severidade da anormalidade e da resistência dos
tecidos periodontais envolvidos. Isso pode
resultar de desgastes anormais e pode ser
provocado por:
- ausência de dente
- restaurações incorretas do ponto de vista
oclusal
- lesão cariótica

As duas curvas de Spee (lado direito e lado


esquerdo) podem diferir uma da outra nos graus de
curvatura. Essa diferença pode existir sem causar
trauma de oclusão. Os motivos que provocam o
aparecimento de curvas de Spee diferentes dos dois
lados da boca são:

- diferença no tempo de erupção dos dentes


- mastigação unilateral
- perda e não substituição de dentes
- outros hábitos oclusais (cachimbo, bomba de
chimarrão...)

7.4. Planos Mésio-Distais

- OVER BITE:

Observando-se por vestibular, nota-se que 1/3 da


cora dos dentes anteriores superiores cobrem 1/3
da coroa dos dentes anteriores inferiores
correspondentes e, da mesma forma, as cúspides
vestibulares dos molares superiores cobrem parte
da cúspide dos antagonistas.

- OVER JET:

Dentes superiores localizam-se um pouco mais por


diante dos dentes inferiores (1 a 1,5 mm).

Outros fatos deduzidos da análise da oclusão dos


dentes antagonistas:

- Com exceção dos incisivos centrais inferiores e


do terceiro molar supeiror, cada dente se opõe a
dois antagonistas
- Com relação ao diâmetro mésio-distal dos dentes
podemos inferir que:
Dentes Anteriores: a soma do diâmetro mésio-distal
é maior no arco superior

Pré-molares: a soma do diâmetro mésio-distal se


equivale

Molares: a soma do diâmetro mésio-distal é maior


no arco inferior

OBS: A grandeza dos diâmetros MD dos três dentes


anteriores de cada hemiarco superior é chamado
Raio de Bonwill. É uma medida importante porque
intervém na curvatura dos arcos (arco quadrado,
ovóide, elíptico) e serve de base para a
programação de tratamentos ortodônticos e mesmo
protéticos.

8. Planos de Orientação para Avaliar a Oclusão ou


Reabilitação Oral:

- Curva de Spee

- Plano Oclusal: liga todas as cúspides dos dentes


de um arco, criando uma superfície oclusal.

- Plano de Camper: vai do trágus à asa do nariz

- Plano de Franckfurt: vai do trágus ao forame


infra-orbitário

- Plano Eixo-Orbital: plano imaginário unindo o


centro das pupilas

- Planos dos rodetes de cera: para confecção de


dentaduras totais.

Num desdentado onde se perdeu o plano oclusal,


este é estabelecido por meio de rodetes de cera.

9. Dentições:

Oclusão: implica na dinamicidade de músculos,


articulações e de todas as demais partes que
constituem o sistema mastigatório.
O desenvolvimento das dentições está relacionado
com o crescimento da face.

10. Fisiologia da Oclusão Durante a Erupção dos


Dentes Temporários:

- Língua relativamente grande


- Tecido ósseo com padrão normal de crescimento
característico e não se encontra submetido apenas
à ação de forças musculares.

ASPECTOS ORAIS DO RECÉM NASCIDO

- Processos alveolares cobertos por abaulamentos


gengivais
- Gengivas Firmes
- Arcos Semicirculares
- Retrognatia
- A região anterior dos rodetes gengivais não se
toca, ficando a língua preenchendo esse espaço
para receber o leite após a sucção.
- ATM’s rudimentares
- Cavidade glenóide rasa
- Deglutição visceral ou infantil

DEGLUTIÇÃO INFANTIL

Caracteriza-se por:
- separação dos maxilares
- língua entre rebordos alveolares
- atividades periorais inervadas pelo nervo facial
- pressão positiva na boca

DENTES NEONATAIS

São dentes que podem estar presentes no nascimento


São aberrações da lâmina dentária. Devem ser
removidos.
As vezes podem já estar presentes ao nascimento
dentes decíduos que não devem ser removidos.

11. Dentição Decídua:


Inicia-se aos seis meses quando erupcionam os
primeiros dentes e está completa entre os 2,5 e 3
anos de idade.
Seqüência de erupção dos dentes

- ic – 6 meses
- il – 8 meses
- 1ºm – 14 meses
- c – 18 meses
- 2ºm – 24 meses

Os dentes inferiores quase sempre antecedem os


dentes superiores

Com a erupção dos incisivos temos, inicialmente


uma sobre mordida profunda e o estabelecimento da
guia incisal decídua. Com a erupção dos primeiros
molares decíduos
(em torno dos 14 meses) temos o 1º LEVANTE
FISIOLÓGICO DA OCLUSÃO
A mordida anterior que era profunda passa a topo-
a-topo
Os dentes decíduos erupcionam sem inclinações
dentárias, portanto, o plando oclusal é reto,
plano, horizontal. Não temos, na dentição decídua
as curvas de Spee e de Wilson.
Aos 18 meses erupcionam os caninos decíduos. Temos
assim, a guia de canino decíduo. Os caninos
decíduos se articulam de tal modo que o superior
esteja à distal do inferior.
O longo eixo do canino decíduo superior passa à
distal do canino decíduo inferior.
Na dentição decídua as ATM’s localizam-se próximas
e paralelas ao plano oclusal dos molares. É
rudimentar e contínua, com as cavidade glenóide
rasa.

ESPAÇAMENTOS ANTERIORES

São normais na dentição decídua na região


anterior. São necessários para o alinhamento
futuro dos incisivos permanentes, uma vez que
esses últimos são bem maiores do que os decíduos.
BAUME classifica o arco dentário decíduo em dois
tipos:

Tipo I – arco com diastemas anteriores: permitirá


futuramente um bom alinhamento dos incisivos
permanentes.

Tipo II – sem diastemas anteriores: prognóstico


não muito favorável

ESPAÇO DOS PRIMATAS

São dois diastemas muito freqüentes na dentição


decídua . Estão situados:

Na maxila: por mesial de canino, se localizam


entre il e c no arco superior

Na mandíbula: por distal de canino, se localizam


entre c e 1ºm no arco inferior

Aos 24 meses erupcionam os 2º molares decíduos. Se


houver harmonia nas fases anteriores, espera-se
que a relação oclusal entre esses molares seja
correta. Esses dentes ocluem de modo que, uma
cúspide inferior articule à frente da cúspide de
mesmo nome do dente antagonista superior (normal)

A análise da dentição decídua é feita em função


dos planos pós lácteos a planos terminais que
tangenciam as faces distais dos 2º molares
decíduos.
Podemos ter 3 tipos de planos distais:

- Relação distal em plano terminal reto (76% dos


casos)
- Relação distal com degrau mesial para a
mandíbula (14% dos casos)
- Relação distal com degrau distal para a
mandíbula (10% dos casos)

Prognóstico:
Plano distal reto e degrau mesial para mandíbula =
futuramente oclusão topo-a-topo ou normo oclusão
Plano distal com degrau distal para a mandíbula =
futuramente classe III de Angle.

DEGLUTIÇÃO

Quando erupcionam os dentes decíduos, o padrão de


deglutição se altera. Agora a deglutição passa a
ser a deglutição somática ou adulta. Esta se
caracteriza por:

- dentes entram em oclusão


- músculos elevadores da mandíbula passam a agir
durante a deglutição. Na deglutição visceral os
músculos orbiculares são os que se contraem.
- músculos periorais em repouso
- formação de pressão negativa entra-oral
- a língua, no início da deglutição se posiciona
nas papilas palatinas

A deglutição possui 3 fases:

1ª fase: oral ou bucal – consciente e voluntária


2ª fase: faringeana – consciente e involuntária
3ª fase: esofageana – inconsciente e involuntária
RESUMINDO:

Ordem cronológica do desenvolvimento da oclusão


decídua:

1. Guia incisal: sobre-mordida profunda anterior


2. Primeiro levante da dimensão vertical da
oclusão (erupção do 1º molar decíduo).
3. Relação anterior topo-a-topo
4. Plano de oclusão reto
5. Guia de Canino: canino superior por distal do
inferior
6. Espaçamentos anteriores e espaço dos primatas
7. Relação oclusal dos 2ºs molares decíduos.

12. Dentição Mista:


Com a erupção dos primeiros molares permanentes,
geralmente aos seis anos, tem início a dentição
mista.
O primeiro molar permanente tem, geralmente,
erupção assintomática e é, ainda muitas vezes
confundido com dente decíduo. Nesta fase de
dentição mista, os cuidados preventivos (flúor,
escovação, dietas e selantes) já devem estar bem
estabelecidos, pois esse dente é muito susceptível
à cárie.
O primeiro molar permanente tem sua erupção guiada
pela superfície distal do 2º molar decíduo. A
relação oclusal que se obtém inicialmente com seu
antagonista é, portanto, determinada pela relação
do plano terminal dos segundos molares decíduos
como segue:

- topo-a-topo
- c/ degrau mandibular para mesial
- c/ degrau mandibular para distal

Essa constatação é importante para a avaliação da


dentição decídua.

12.1. Cronologia da erupção da dentição mista: dos


6 aos 12 anos:

MAXILA = 6 – 1 – 2 – 4 – 5 – 3 – 7
MANDÌBULA = 6 – 1 – 2 – 3 – 4 –5 – 7

Quando o 1º molar inferior erupciona, possui uma


inclinação axial para mesial, que vai determinar o
início da curva de Spee no plano oclusal. Numa
visão sagital, a concavidade é voltada para cima.
O 1º molar inferior também apresenta uma
inclinação axial para lingual maior do que o dente
decíduo. Forma-se assim, numa visão pelo plano
frontal, a curva de Wilson.
Nesta fase, as modificações das ATM’s são nítidas,
bem como o aumento da dimensão vertical da
oclusão. Com a erupção do 1º molar permanente,
temos o 2º levante da dimensão vertical de
oclusão.
Erupção 1º molar permanente = 2º levante da DV da
oclusão

Erupção 2º molar permanente = 3º levante da DV da


oclusão
Durante a substituição dos molares decíduos pelos
pré-molares, há sobra de espaço devido a diferença
de tamanho entre esses. Esta sobra de espaço é
denominada de Espaço Livre de Nance ou Free Way
Space.
A sobra de espaço é maior no arco inferior (1,7 mm
de cada lado) e menor no arco superior (0,9 mm) de
cada lado.
Durante a substituição dos molares decíduos, os
1ºs molares permanentes, tanto superiores quanto
inferiores tendem a mover-se mesealmente para o
Espaço Livre de Nance. Como o 1º molar inferior
move-se mais rapidamente e mais facilmente, o
antigo plano terminal reto (topo-a-topo) pode
passar a oclusão classe I ou neutro oclusão.
Com a erupção dos 2ºs molares permanentes,
chegamos ao final da fase de dentição mista e
início da fase de dentição permanente de
transição. Com a erupção do 3º molar permanente,
teremos a dentição permanente completa.

13. Dentição Permanente:

Na dentição permanente, os dentes em número de 32,


estão dispostos nas arcadas superior e inferior.

Arcada Superior: forma semi-elíptica


Arcada Inferior: forma parabólica.

Observando os arcos dentários nos diversos planos


de espaço, observamos que eles descrevem
curvaturas diferentes:

13.1. Plano Frontal

- Curva de Wilson - é uma curva obtida unindo as


cúspides vestibulares e linguais nos dois lados da
boca. É mais acentuada em nível de 1º molar
inferior e diminui em curvatura, para os dentes
posteriores no arco inferior

No arco superior, esta curva é pouco acentuada

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