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Angle (1899): 1ª classificação das más oclusões, a partir do 1º molar superior (neutroclusão,
má oclusão de Classe I (cúspide do 1º MS ocluindo com o sulco mesiovestibular) esse paciente
pode ter uma mordida cruzada, um apinhamento e etc; Classe II é uma distoclusão, com o 1º
MI distalizado em relação ao superior; Classe III 1º MI mesializado em relação ao MS
Essa classificação é utilizado como guia na ortodontia, nas 6 chaves da oclusão, para relação
anteroposterior dos arcos.
- Em 1931, artigo que fala sobre o cefalostato que é um dispositivo que segura a cabeça em um
lugar para gerar uma radiografia mais padronizada (Cefalometria radiográfica)
O paciente fica com a cabeça paralelo ao Chassi (porta-filme) e o feixe de raio X incide de lado=
Telerradiografia de perfil
O paciente rotaciona o cefalostato, o paciente fica com o nariz de frente com o Chassi e os
raio-x incide atrás da cabeça = Telerradiografia frontal ou anteroposterior.
- Filmes Radiográficos: película plástica coberta por uma gelatina onde estão os brometos de
prata; Classificados em: lentos, normais, rápidos (menor exposição e necessidade de radiação)
e ultra-rápidos; Filme para telerradiografia: retangular e mede 18x24cm e o tempo de
exposição é ultra-rápidos.
- Diagnóstico da má oclusão: Onde está o problema? Além da avaliação clínica dos elementos
dentários/modelo, deve ser complementado o diagnóstico por meio da
telerradiografia/cefalometria.
1. Perfil mole: inicia no desenho a partir da glabela até o contorno do mento esteja completo,
devem ser traçado o nariz, lábio superior e inferior até a região de mento, pescoço.
2. Perfil do osso frontal e dos ossos nasais: Avalia a sutura frontonasal. Desenho vai do osso
frontal até o osso nasal.
3. Contorno da sela túrcica: estrutura anatômica localizada no PSM. Se localiza mais posterior.
4. Contorno do meato acústico externo: geralmente está localizado na mesma linha da órbita e
por trás do côndilo mandibular, o que facilita a identificação (porque nessa região tem muita
sobreposição, variação anatômica).
5. Órbita: estrutura bilateral em que nos casos de visualização das estruturas duplas devemos
realizar o traçado médio. Devemos traçar os limites posterior e inferior da cavidade orbitária.
O desenho segue essas estruturas anatômicas até o término da coroa anatômica (junção
amelocementaria)
9. ICS e ICI: um gabarito ou “tracing template" com o formato destes dentes deve ser utilizado
para facilitar o traçado. Nos casos de visualização dos 2 incisivos centrais (imagem dupla) deve-
se realizar o traçado médio.
Go (gônio): ponto de construção, é uma intersecção entre as linhas que tangenciam o corpo
mandibular e a outra do ramo mandibular, bissetriz. Na porção mais posterior e inferior da
curva entre o corpo e o ramo da mandíbula. Localizado no ângulo mandibular.
ENA (espinha nasal anterior): ponto mais anterior do assoalho das fossas nasais
ENP (espinha nasal posterior): ponto mais posterior do assoalho das fossas nasais
BIS (borda do incisivo superior): ponto mais inferior da borda incisal do incisivo central
AIS (ápice do incisivo superior): ponto mais superior do ápice radicular do incisivo central
superior
IM (intercuspidação dos molares): ponto mais posterior da oclusão dos primeiros molares
permanentes. Plano oclusal
Qual a diferença entre linha e plano? Uma linha vai haver várias planos.
Ex.: Linha SN: união de dois pontos ímpares, Linha PoOr representa o plano de Frankfurt,
representa a união de 2 pontos pares.
Linha NA: une os pontos N e A. Inicia-se o traçado 5mm abaixo do ponto N e termina 5mm
abaixo da borda incisal superior.
Linha NB: une os pontos N e B. Inicia-se o traçado 3mm abaixo do ponto N até tocar o plano
mandibular (GoMe)
Linha ND: une os pontos N e D. Inicia-se o traçado no ponto N até tocar o ponto D.
Longo eixo do incisivo superior: une os pontos BIS e AIS. Traçado de 5mm abaixo da borda
incisal do dente passando um pouco acima da órbita.
Longo eixo do incisivo inferior: une os pontos BII e AII. Traçado do plano mandibular (GoMe)
até próximo do nariz.
Linha H (Holdway): Linha tangente ao mento mole e a borda anterior do lábio superior.
Traçado desde o plano mandibular até o plano de Frankfurt (PoOr).
Plano Oclusal de Downs: passa pelos pontos de máxima intercuspidação dos 1º MPermanrntes
até a borda incisal dos incisivos inferiores.
Grandezas Cefalométricas
Ângulo ANB (linha AN e NB): indica a relação da maxila com a mandíbula no sentido
anteroposterior. Valor médio de 2°, caso esse ângulo esteja maior há alguma
alteração, as bases estão má relacionadas, como por exemplo, maxila protuída,
mandíbula retrusa.
Ângulo FMA (Plano de Frankfurt- Po e Or e plano mandibular- Go e Me): Avalia se o
crescimento mandibular é favorável. Valores de 16 a 28° prognóstico favorável,
tratamento estável e boa estética facial. Valor médio de 25° (padrão equilibrado).
É necessário fazer a transferência do ângulo porque as linhas que definem esse ângulo
não se cruzam dentro dos limites da folha ultrafan. Utiliza -se a régua associado ao
transferidor.
Ângulo SN.Oclusal: auxilia na avaliação do crescimento facial, indicando ou não um
bom paralelismo facial. Valor médio de 14°. Quanto maior o ângulo, maior tendência a
ser dolicofacial
Fazer a transferência do ângulo.
Ângulo SN.GoGn: Avalia a tendência de crescimento facial, variações do valor médio
indicam a rotação da mandíbula. Valor médio de 32°. Quanto menor a divergência
desse ângulo, face curta, braquiocefálico e quanto maior a divergência, face longa.
Fazer a transferência do ângulo.
Ângulo SN.Gn: “eixo Y de crescimento". Avalia a tendência de crescimento facial. Seu
aumento indica predomínio de crescimento vertical e sua diminuição indica
predomínio do crescimento horizontal. Valor médio de 67° (padrão facial equilibrado,
normofacial).
Ângulo 1(tracinho embaixo).NA: Avalia a inclinação dos incisivos superiores em sua
base apical. Valor médio de 22°. Se o grau for maior, a coroa desse dente está
inclinado para vestibular.
Ângulo 1(com traço em cima).NB: Avalia a inclinação axial dos incisivos inferiores em
sua base apical. Valor médio de 25°. Quanto mais aberto esse ângulo, as coroas estão
inclinados para vestibular, quanto menor o ângulo, mais lingualizado estará.
Distancia 1(traço embaixo)-NA: Avalia a posição no sentido anteroposterior dos
incisivos superiores em sua base apical. Valor médio de 4mm.
Se mede a face anterior da face vestibular da coroa.
Distância 1(traço em cima)-NA: Avalia a posição no sentido anteroposterior dos
incisivos inferiores em sua base apical. Valor médio de 4mm.
Se mede a face mais anterior da face vestibular da coroa. Se ele tiver mais lingualizado,
a parte mais anterior da face vestibular estará na cervical, se estiver mais
vestibularizado estará na face vestibular da coroa.
Ângulo NAP (linha NA e P): Avalia o perfil ósseo, seu aumento indica o perfil convexo e
sua diminuição perfil côncavo. Valor médio de 0° (perfil mais reto) a 2°. Valor acima de
2° é convexo, se for negativo o grau é côncavo.
Ângulo H.NB (linha H e linha NB): ângulo do perfil mole. Valor médio de 9 a 11° (perfil
harmônico, equlibrado). Muito acima de 11° é convexo, se for diminuindo ou com
valor negativo é côncavo.
Fazer a transferência do ângulo.
Distancia H-nariz: Avalia o perfil mole, a linha deve passar pelo centro do nariz para se
ter um perfil agradável. Valor médio de 9mm a 11mm (perfil agradável). Quando o
lábio superior é muito proeminente, o valor é negativo pelo nariz estar atrás da linha,
perfil convexo.
Se a diferença for maior ou igual a 3 e menor que 5 = sem advérbio (ex.: protuída)
Expressa o grau de protusão (ângulo mais aberto, maiores que 82°) ou retrusão maxilar
(ângulo mais fechado, menores que 82°) em relação à base do crânio, representa a posição da
maxila no sentido anteroposterior.
Expressa o grau de protusão (ângulo maior que 80°/76°) ou retrusão (ângulo menor que
80°/76°) mandibular em relação a base do crânio. Representa a posição da mandíbula no
sentido anteroposterior.
Norma clínica: 2°. Ângulos menores que 2° sugerem uma má oclusão de classe III; Ângulos
maiores que 2° sugerem uma má oclusão de classe II.
Norma clínica: 25°. Valores entre 16° e 28°: prognóstico favorável e boa estética facial.
- SN.GoGn=
Norma clínica = 32° (menor que isso padrão horizontal; maior é padrão vertical)
- SN.Gn = seu aumento indica crescimento vertical e sua diminuição indica predomínio do
crescimento horizontal. Norma clínica: 67°
3. Incisivos × bases ósseas: as medidas angulares (1.NA; 1.NB) indicam a inclinação dos
dentes pata vestibular ou lingual, dependendo do aumento ou diminuição do ângulo.
As medidas lineares indicam se os dentes estão protuídos
- 1-NB: Norma clínica de 4mm (menores= incisivos inferiores retruídos em relação a maxila;
maiores = iprotuídos em relação a mandíbula)
- IMPA: Norma clínica de 92° (maiores sugerem que os incisivos inferiores estão inclinados
para vestibular; menores sugerem que os incisivos inferiores estão inclinados para lingual)
4. Perfil ósseo x perfil mole
- NAP: avaliação do perfil ósseo. Norma clínica de 0° que é um perfil reto (um aumento
significativo do ângulo indica perfil convexo (Classe II) e côncavo quando o ângulo é
negativo (classe III)
- H.NB: avalia perfil mole. Norma clínica de 9-11° é equilibrado (se for muito aumentado é
convexo; se for diminuído é côncavo)
- H-Nariz: avalia perfil mole. Se for perfil convexo o valor é negativo (quando a linha H ficar
passar fora) ou diminuído, se for côncavo é positivo ou aumentado acentuado porque a
ponta do nariz fica muito distante. Norma clínica de 9 a 11mm.
ANALISE FACIAL
- Vista frontal: contorno facial e simetria, nível facial, linha média e alinhamentos
CONTORNO FACIAL E SIMETRIA: altura e largura tem uma proporção. Proporção de 1 p 1,35
ou 1,30 é o tamanho normal (mesofacial). Braquiocefálico (face quadrada, fibras mais verticais,
mordida mais forte, os molares são menos erupcionadas que pode gerar uma sobremordida
exagerada, ângulo mandibular mais fechado) ou dolicofacial (face alongada, fibras mais
alongadas consegue movimentar melhor, mordida mais fraca e o osso mais esponjoso o qual
facilita o tratamento ortodôntico, ângulo goniaco mais estreito, altura predominante, pode
haver uma abertura anterior)
Isso pode descrever: se a face é larga ou estreita; curta ou longa. Isso não indica alterações de
desenvolvimento, mas sim a forma da face do paciente, a qual está tendendo o crescimento.
NIVEL FACIAL:
Estruturas comparadas: nível do canino superior, linha média dentária superior e inferior
com a linha média facial e entre elas.
Obs.: Pequenas assimetrias podem ocorrer na maioria dos pacientes e são irrelevantes.
Assimetrias maiores são relevantes.
Terços da face:
1/3 superior
1/3 inferior (podemos alterar com o tratamento ortodôntico): comprimento labial (lábio
superior até subnasal de 19 a 22mm e lábio inferior até o mento 32 a 44mm; eles devem ser
medidos independentes e em posição relaxada), espaço interlabial com os lábios relaxados
tem q ser de 1 a 5mm; dentes superiores em relação ao lábio (mostra de 1 a 5mm); posição de
lábios fechados (selamento labial passivo [sem corrugação da musculatura], ausência de
selamento labial, selamento labial ativo; posição dos lábios sorrindo, tem certa exposição dos
dentes (3/4 das coroas do incisivo) e de gengiva (até 2mm), se tiver maior, deve ter um alguma
alteração que deverá seguir para ortognatica
Obs.: a eversão do lábio inferior é vista em deficiência vertical da maxila, retrusão mandibular
com mordida profunda e raramente com comprimento labial excessivo, ou seja, terço inferior
-Padrão I (perfil levemente convexo devido ao crescimento mandibular); Pode ter tipos faciais
diferentes (de altura x largura; mesofacial, dolicofacial ou braquiocefálico)
- Padrão III (perfil côncavo, mandíbula proeminente – caso cirúrgico, pois não se consegue
freiar o crescimento mandibular)
3. Contorno do sulco maxilar: determina se o lábio tem uma tensão ou não, se tiver
tensão ele estará mais planificado
4. e mandibular: se estiver profundo indicando a eversão do lábio inferior
5. Rima orbitária
6. Contorno do zigomático
7. Contorno da base nasal
8. Projeção nasal: avalia principalmente em cirurgia ortognática.
9. Comprimento e contorno da garganta: se tiver uma distância curta, a mandíbula está
pouco projetada.
10. Linha subnasal – pogônio mole: avalia a projeção do lábio superior e inferior, ou seja, a
boa relação entre os lábios (o lábio superior deve ser um pouco mais para frente do
que o inferior)
Os dentes se movem no osso mediante forças que são dadas em cima do dente, isso ocorre
porque o osso é elástico e se molda a partir do estímulo que se é dado.
É importante saber disso para saber os efeitos colaterais, uma reação adversa pela mecânica
ortodôntica. Essa mecânica ortodôntica deve ser PREVÍSIVEL.
Vantagens dos conhecimentos da biomecânica: Terapia mais eficiente; tratamento mais rápido
e indolor; mínimo dano ao dentes suporte; poucos efeitos colaterais; resultados mais
agradáveis e duradouros.
Os dentes humanis estao ligados ao osso alveolar por uma articulação difrrente das
encontradas no organismo -> articulação alveolo-dentario. Quanfo o dente apresenta
anquiloso dentária, há união com o osso e consequentemente a movimentação é impossível
de acontecer.
Periodonto de inserção: cemento (avascular, sofre menos danos e sem modificação seja ela as
forças mastigatória ou por cargas de tração e pressão; região menos reativas as forças ),
ligamento periodontal e osso alveolar (FALTOU UMA PARTE DESSE SLIDE).
Existe um limite, em que a força mastigatória não causa reabsorção óssea. A não ser quando o
dente está inclinado, onde a força não incide no longo eixo do dente e pose causar
reabsorção., como porexemplo, pode gerar uma fresnetacao, reabsorção vestibular. A
drenagem para fora do alveolo acontece, de acordo como o dente se movimenta.
Na movimentação dentária, ocorre pelo processo inflamatório nas estruturas próximos a raiz
do dente, por isso não se deve tomar antiinflamatorio pois atrasa a reabsorção óssea e a
deposição de osso. Ou seja, n se deve tomar antiinflamatorio durante movimentação
ortodontica.