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Aplicações da Cefalometria na Ortodontia

● Estudo do crescimento e desenvolvimento crânio facial do paciente; que


será muito importante para que consigamos prever padrões de
crescimento.
● Diagnóstico radiográficos de possíveis patologias sou anormoalidades
instaladas;
● Avaliação do espaço aéreo buco-naso-faringeano; espaço retro – nasal e
retro – glossal, que são áreas importantes da respiração onde em casos
de obstrução podem levar o paciente ao desenvolvimento de apneia do
sono.
● Avaliação durante o tratamento;

● Avaliação pós-tratamento

● Documentação legal

● Filme radiográfico:
o 18X24 cm ou 20x25cm
o Écrans intensificadores
o Digitais
● Cefalostato:
o A fonte do raio-x deve estar a uma distancia de 1,52 do cefalostato.
● Tomada radiográfica:
o Lado direito se sobrepõe sobre o lado esquerdo

Em alguns pacientes com assimetria podem haver uma certa


confusão, assim é possível obter uma telerradiografia lateral, que é
esta imagem, a partir de uma tomografia e podemos escolher
nesse caso, plano sagital mediano, lado direito ou lado esquerdo
de maneira independente.
Telerradiografia lateral – tecidos moles e vias áreas

É possível ver bem o espaço aéreo faringiano que está delimitado em azul
(espaço aéreo retroglossal (região de pescoço), retro palatal, palato mole (entre
a coluna e a mandibula, seio maxilar (acima da maxila) e seio etmoidal (acima
do seio maxilar) e o tecido mole que está em vermelho.
Cefalograma Lateral

A construção do cefalograma começa com o desenho anatômico da área de


tegumento (tecidos moles), outra estrutura importante que precisa ser
desenhada é a projeção lateral da sela túrcica, na base do crânio e no centro
dessa imagem determinamos um ponto chamado de sela. Também deve ser
desenhado os ossos próprios do nariz e osso frontal, onde teremos um ponto
chamado násio, desenhamos o conduto auditivo externo, onde temos o ponto
pório na parte mais superior da circunferência. O contorno ínfero – posterior
da órbita, onde na sua porção inferior temos o ponto orbital. O espaço
pterigmomaxilar os ossos da maxila (ponto anterior A, ponto espinha nasal
anterior e ponto espinha nasal posterior), o contorno da sínfise e da
mandíbula, até o côndilo, onde termos os ponto: B, NE Gnátio, Gônio e
Côndilio. E os dentes superiores (incisivos mais vestibularizados) e inferiores
(mais vestibularizados) e o contorno dos primeiros molares.
Pontos Cefalométricos

Násio (N)
Ponto localizado na união dos ossos próprios com o osso frontal.

Sela (S)
No centro da Sela Túrcica.
Espinha Nasal Anterior (ENA)

Espinha nasal posterior

Ponta A
Ponto mais posterior da concavidade da maxila.

Ponto B
Ponto mais posterior da concavidade anterior da mandíbula.

Pogônio (Pg)
Ponto projeção mais anterior da sínfise mentoniana.

Mentoniano (Me)
Ponto mais inferior da sínfise mentoniana.

Gônio (Go)
Ponto mais inferior e mais posterior do ângulo da mandíbula.

Gnátio (Gn)
Ponto formado pela bissetriz que passa pela sínfise entre os pontos M e
Pogônio.
Lábio Superior (Ls)
Ponto da união muco – cutânea do lábio superior – labrare superior.
Labrare inferior, também é muito importante, assim como hipoglonio de tecido
mole

Pório (Po)
Ponto mais superior da circunferência.

Orbitário (Or)
Ponto mais inferior da órbita.

Planos e Linhas Cefalométricas


Todos os pontos permitem que tracemos planos e linhas cefalométricas.
Planos: Estruturas tridimensionais que se utilizam de pontos do lado esquerdo
ou direito.
Linhas: que ocorrem entre dois pontos.
Linhas

● SN: Principal linha da base do crânio.

● NA

● NB

● ND

● NP
● SGn (Eixo Y)

● AP

● Linha do Incisivo superior – a linha dos incisivos permite avaliar


inclinações e ditâncias.
● Linha do Incisivo Inferior

● Linha de Holdaway (Pg’ – Ls) – Linha do tecido mole

● Plano de Frankfurt (Po-Or)

● Plano Oclusal

● Plano Mandibular de Steiner (Go-Gn)

● Plano Mandibular de Tweed (Go – Me)

● Plano mandibular de Downs

Grandezas Cefalométricas – Mais importantes


Relação das Bases Apicais

● SNA – sela, násio e A 🡪posição relativa da maxila (ântero – posterior em


relação a base do crânio. Quanto maior o ângulo, mais projeta a maxila se
encontra, quanto menor, mais retruída. Normal: 82°+/- 2, mais que 84
protuída, menos que 80 retruída.
● SNB – sela, násio e B 🡪 posição relativa da mandíbula a base do crânio,
sendo o normal 80° +/- dois, funcionando igual da maxila.
● ANB – Ângulo formado entre SNA e SNB. Posição relativa da maxila em
relação a mandíbula, normal é 2°, menor consideramos a mandibula
protruida em ralação a maxila e a maior dizemos que a mandibula esta
retruida , em relação a maxila.

Padrão do Esqueleto Cefálico

● SN. GoGn – sela – násio e gônio – gnatio 32 °, quando o ângulo está


muito aberto (maior) 🡪 dólico facial. Quando é menor 🡪 braquifacial
● SN.PLO – sela – násio e plano oclusal. Normal 14°, onde maior dolico
facial e menor braquefaciais
● NSGn – násio – sela e gnátio. Interessante preditor do crescimento
mandibular tendo o mesmo valor de ângulo tanto em crianças como em
adultos

Arcos dentários X Bases apicais – analise dos incisivos

● Ângulo 1.NA (ponto é ângulo) acima de 22° incisivo vestibularizado,


abaixo está verticalizado. A face vestivular do incisivo superior deve estar
distanciada 4 mm em relação a NA.
● Distancia 1 – NA (traço é distancia). Distancia da superfície mais
vestibular do incisivo superior com a linha NA
● Ângulo 1 NB – inclinicão do incisivo inferior da linha NB

● Distancia 1 – NB

● Ângulos interincisivos – longo eixo do incisivo superior e inferior igual a


131°
Padrão do Perfil Mole

● Distancia da Linha de Holdaway para a ponta do nariz.

● Linha H, quando a distância está diminuída mandibula retruida.

Cefalometria na análise do padrão morfológico crânio – facial


1. Mesofacial – padrão facial médio.
2. Braquefacial – padrão de crescimento facial horizontal
3. Dolicofacial – padrão de crescimento facial vertical

Braquefacial

● Face curta e larga

● Musculatura facial forte

● Corpo, sínfise e ramo mandibular curtos e largos

● Côndilo verticalizado e ângulo goníaco fechado

Dolicofacial

● Face alta (longa) e estreita

● Musculatura facial fraca

● Corpo, sínfise e ramos mandibulares altos e estreitos


● Côndilo inclinado e ângulo goníaco aberto

Analise do crescimento facial

● Método estrutural de Bjork – avaliar telerradiografia lateral interpretando a


morfologia da mandibula
● Método Longitudinal de Tweed – interpretar a diferença entre duas
Telirradiografias laterais de face tomadas em um intervalos de um ano.
Analise estrutural de Bjork

● Sínfise: braque 🡪 curta e larga; dolico 🡪longa e estreita

● Côndilo: braque 🡪 vertical. Dolico 🡪 inclinado para posterior

● Ângulo Goníaco : braque_--> bastante fechado; dolico 🡪 bastante aberto

● Canal Mandibular: braque 🡪 bastante fechado; dolico 🡪 bastante aberto

● Chanfradura ante – goníaca: braque 🡪 quase não existe; dolico 🡪


bastante pronunciada
● Corpo da Mandibula: braque 🡪 1:1 (altura do corpo da mandíbula/ altura
da sínfise) dólico 🡪 região da sínfise bem mais longa que a altura do
corpo mandibular.
A direita: braquefacial
A esquerda: dolico

Método longitudinal de Tweed


Superposição de telerradiografias na região anterior da base do crânio

● Tipo A: ANB constante. Sem exceder 4,5°. 25% dos casos. Bom
prognóstico
o Subdivisão: ANB maior que 4,5°
● Tipo B: ANB aumenta. ANB inicial menor que 4,5°. 15% dos casos.
Indesejável – Paciente com a mandíbula mais retruida em relação a
maxila.
o Subdivisão: ANB inicial maior que 4,5%
● Tipo C: ANB diminui. ANB inicial menor que 4,5%. 60% dos casos.
Excelente prognóstico. – mandibula cresce mesmo após a maxila parar
seu crescimento.
o Subdivisão: quando a face cresce mais anteriormente que
inferiormente.
Análise Cefalométrica Lateral
Existem ângulos que são importante conhecermos
e saber o valor deles, sendo que os valores da foto
são de um paciente com ângulos alterados pois a
mandibula está retruida.

SNA (80°), SNB(78°), ANB(2°) , NS GoMe (32°),- FMS , FMIA, IMPA, triangulo
de Tweed- H-NARIZ (7mm para trás).
Filosofia
A cefalometria complementa o diagnóstico de uma má oclusão, quantificando os
problemas identificados. Porém, NUNCA deve ser referência única no plano de
tratamento definitivo.
Exemplos.

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