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Professores

Eriko Franco Abdala Cunha


Rodrigo Pacheco de Matos
Análise Dinânica das arcadas dentárias
proposta por Langlade

Fugindo das análises clássicas que


apenas mediam a falta de espaços,
indicando como forma única para acomodar
os dentes a extração.

A análise dinâmica é feita nos 3 planos do


espaço levando em consideração:
1 - Previsão de crescimento facial.

2 - Possibilidades clínicas do aumento do


comprimento da arcada inferior, as custas de
desgastes interproximal, da expansão,
verticalização dos molares e o espaço livre
de nance na dentição mista;
Estudo dos modelos

Dados obtidos no estudo dos modelos


permitem que se façam análises estáticas e
dinâmica das arcadas.
O estudo é feito no plano transversal,
sagital e vertical.

Análise transversal: observa-se desvios


transversais, compressões uni ou
bilaterais,
simetria, mordidas cruzadas.
Normal = 2,0 mm

Dp = + 2 mm

Dólico= 0mm
Meso= 2mm
Braqui= 4mm
Estudo dos modelos

Análise sagital: observa-se os problemas


sagitais, protrusões, relação canina e molar,
posições dentárias no sentido mésio distal.

Análise vertical: observa-se as posições


dentárias no sentido vertical, protrusões
sobremordidas infra ou supra erupção.
Estudo dos modelos
Análise Transversal: desvios da Linha mediana

Avaliar linha mediana mandibular e maxilar


Maxila Rafe palatina
Estudo dos modelos
Mandíbula – Apófise geni , inserção do Freio
Lingual

Referenciada a linha mediana , possíveis


assimetrias transversais poderão ser avaliadas ,
mordidas cruzadas uni ou bilateral
Estudo dos modelos

Exame clinico, radiografias panorâmicas e


teleradiografias frontais e análise dos modelos
auxiliam na determinação dos desvios da linha
mediana.
Estudo dos modelos

Tendo como referência as linhas mediana mede


as assimetrias transversais , uni ou bilateral
Qual deve ser a forma ideal da arcada?

Métodos utilizados para análise das arcadas


foram
desenvolvido por Schwartz, Pont e outros,
visando determinar os índices transversos e a
profundidade das arcadas.

Ao desenvolver um sistema de análise para


determinar a largura ideal das arcadas dos três
tipos faciais as constantes empregadas na
fórmula são 6,7 e 8 a somatória do diâmetro
mesiodistal dos incisivos para os padrões
dólico meso e braquifaciais.
Mesofaciais : A arcada dentária na forma de uma
parabóla.

Dólicofaciais : Exibe uma forma facial estreita e


longa predominando as dimensões verticais sobre
as laterais (largura). arcadas dentárias largas
e estreitas no sentido antero-posterior.

Braquifaciais : Predomínio das dimensões


transversais
as verticais. Exibe uma face com aspecto mais
quadrado e robusto. Arcadas curtas no sentido
ântero-posterior, quadradas ou alargadas
transversalmente.
Medidas transversais do modelo inferior
Largura intermolar------------------- 55mm 54mm
Largura interprés(2º) ---------------- 46mm 45mm
Largura interprés(1º)----------------- 40mm 39mm
Largura intercaninos----------------- 26mm 25mm
Estudo dos Modelos

O arco dentário superior deve conter por


completo o arco dentário inferior.
Estudo dos Modelos
Mordida cruzada cruzada posterior.

Unilateral ou bilateral

Unilateral funcional e verdadeira

Funcional. Quando os dentes estão em oclusão não existe


coincidência da linha média.
Na relação cêntrica cria-se uma situação de desoclusão
topo a topo bilateral.

Verdadeira. Uma deficiência de desenvolvimento na largura


da maxila de um lado.
Linha mediana coincidentes.

Bilateral.Ocorre uma atresia bilateral dos ossos da maxila.


Pode envolver os ossos alveolares ou a abóboda palatina.
Estudo dos Modelos
Estudo dos Modelos
Estudo dos Modelos
Análise Sagital das arcadas - horizontal.

Classe I Classe II Classe III

Classe I - cúspide MV do 1º molar superior


oclui no sulco MV do 1º molar inferior;
Estudo dos Modelos
Análise sagital das arcadas - horizontal.

Classe I Classe II Classe III

Classe II - cúspide MV do 1º molar inferior


distal a cúspide MV do molar superior.

Divisão 1 - Quando os incisivos superiores


estão protruídos;
Estudo dos Modelos

Divisão 2 - Quando os incisivos centrais


superiores estão retruidos e laterais protruídos.
Estudo dos Modelos

Classe II unilateral

É denominada classe II subdivisão direita ou


esquerda
Estudo dos Modelos

Classe III – cúspide MV do molar inferior bem a


frente da cúspide MV do superior
Relação Canina

Classe I : canino superior posterior ao inferior a


uma distância de 3 mm
Relação Canina

Classe II : canino superior anterior ao inferior


Relação Canina

Classe III : canino superior bem posterior ao


inferior
Análise Vertical
Distância entre as bordas incisais dos centrais superior e inferior.
Se a borda incisal superior passar inferior, o valor é positivo ,
mordidas abertas são negativas.

A variação da sobremordida depende das características da


curva de SPEE no arco inferior .
Uma curva plana ou pouco acentuada sobremordida normal .
Análise Vertical
A curva de SPEE é acentuada quando existe distância do plano
formado pela linha que sai da cúspide distovestibular do 2º
molar aborda incisal dos incisivos à curva descrita pelos
cúspides vestibulares dos pré molares e molares.

Uma curva acentuada indica supra oclusão , mordidas


profundas
Análise Vertical
A curva de spee deve ser quase plana deve ter uma
profundidade inferior de 1,5 mm medida na porção mais
profunda da curva descrita pelas cúspides vestibulares de
molares e pré-molares.

Uma curva acentuada indica supra oclusão, mordidas


profundas.
A curva de spee pode se apresentar com
inclinação dos molares e extrusão de
incisivos e caninos.

Molares verticalizados e extrusão de incisivos


e caninos.

Molares inclinados e incisivos extruídos.

Para cada tipo de curva, mecânicas


diferentes.
Análise Vertical
Se a borda incisal superior não passar a
inferior, o valor é negativo.

Mordida aberta: as curvas são invertidas.


Análise Vertical
Funcionalmente a sobremordida normal é aquela
que permite a desoclusão de prémolares e molares
quando os incisivos se deslocarem para posição
topo a topo.
Análise Vertical
Funcionalmente a sobremordida normal é aquela
que permite a desoclusão de prémolares e molares
quando os incisivos se deslocarem para posição topo
a topo.
FATORES CONSIDERADOS NO
CÁLCULO EXATO DO COMPRIMENTO
DO ARCO INFERIOR

A posição do incisivo inferior em relação a


A.Po deverá ser definida.
Ela é a chave estética, pois define as posições dos
incivisos superior e dos lábios e tem importância
fundamental para estabilidade .
DISCREPÂNCIA DENTÁRIA

É a análise da relação entre espaço disponível na


arcada dentária e o espaço requerido para o correto
posicionamento dos dentes.

Possibilidades: se os dentes estão alinhados com


pontos de contatos, com ligeira curva de SPEE e
estabelecida corretamente, a discrepância é 0mm.

Com presença de diastêmas discrepância


positiva;

Se existem apinhamentos curva de SPEE


acentuada, discrepância negativa.
ESPAÇO DISPONÍVEL
É o cumprimento real da arcada vai da mesial do 1º molar
permanente a mesial do 1º molar do lado oposto, passando
pelos pontos de contatos de pré molares e caninos e bordas
incisais dos incisivos sobre o osso basal da mandíbula.

O espaço necessário corresponde a medição individual de


cada dente.

A diferença entre o comprimento real, ou seja, comprimento


da base óssea, e a soma total dos diâmetros mesios distais
dos dentes, de molar a molar, corresponde a discrepância
dentária.

Discrepância dentária
=
Cumprimento real - espaço necessários
ESPAÇO DISPONÍVEL
O espaço necessário corresponde a somatória das medidas
individuais de cada dente presente de molar a molar.
De posse de um compasso de pontas secas ou paquímetro
digital, medir individualmente o diâmetro mesio distal de
todos os dentes presentes, de mesial a mesial dos molares.

Compasso de pontas secas.


Com um compasso de pontas secas medir o diâmetro mesio
distal de todos os dentes, a somatória é o espaço requerido.
ESPAÇO DISPONÍVEL
Na dentição mista, a medição do diâmetro do mesio distal dos
dentes não erupcionados se fazem através de radiografias
periapicais
com uma distorção mínima, ou recorrer a tabela de tamanhos
dentais, como as de Moyers.
Tabela de probabilidade para a previsão da soma das larguras
de 345 superior a partir de 21:12 inferior

Tabela de probabilidade para a previsão da soma das larguras


de 345 inferior a partir d 21:12 inferior
Métodos de medição do comprimento do arco
dentário inferior
Fio de latão
Um fio de latão mole pré formado com um alicate ou com os
dedos na forma ideal do arco é colocado sobre a arcada ao
nível oclusão acompanhando o osso basal da mandíbula,
corresponde ao espaço disponível, ou comprimento real e vai
da mesial de molar de um lado a mesial do lado oposto.

Retifica-se o fio e mede se o espaço disponível


Métodos de medição do comprimento do arco
dentário inferior

OBS: na dentição mista, o diâmetro mesio


distal dos dentes não erupcionados se faz
através de radiografias periapicais com mínima
distorção ou recorrer a tabelas dentais como de
Moyers.

A linha horizontal representa a somatória do


diâmetro MD dos incisivos inferiores. A coluna
vertical a probabilidade em porcentagem.

Moyers aconselha o uso de nível de 75%


porque considera prático do ponto de vista
clínico.
DISCREPÂNCIA DENTÁRIA PODE SER:

Zero milímetro. Quando o espaço disponível na arcada


é igual para alinhar todos os dentes.

Não existem diastemas nem apinhamentos ou seja


perfeito alinhamento de todos os dentes com seus
pontos de contato bem ajustados.
DISCREPÂNCIA DENTÁRIA PODE SER:

Quando existem apinhamentos as correções das


giroversões dos dentes posteriores fornecerá o espaço
necessário para alinhamento.
DISCREPÂNCIA DENTÁRIA PODE SER:

Nos caso de dentição mista aproveita-se o espaço


livre de nance previsto pelas tabelas de Moyers.
DISCREPÂNCIA NEGATIVA

Quando o espaço disponível na arcada não é


suficiente para o alinhamento correto de todos
elementos dentários.
DISCREPÂNCIA POSITIVA

Quando o espaço disponível é maior que o


necessário para obter posições dentárias
corretas. Presença de diastemas, giroversões
dos dentes dos segmentos posteriores.

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