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“É o processo terapêutico que visa interceptar uma maloclusão antes que ela se torne uma
deformidade completamente ESTÁVEL, guiando e controlando a irrupção naqueles arcos que
apresentarem continuadamente deficiência de osso de suporte, por meio de extrações de
dentes decíduos e permanentes mediante SEQUÊNCIA, INTERVALO e ÉPOCA ESTRATÉGICOS.”

Falta de crescimento do osso de suporte e Falta de espaço para o correto alinhamento dos
dentes indicam necessidade de Extração Seriada.

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o Proposta originalmente para tratar apinhamento severo sem uso ou com o mínimo de
uso de aparelhos;
o Atualmente é vista como um auxiliar no tratamento em vez de um substituto;
o Geralmente não resulta em posições dentárias ideais ou no fechamento do excesso de
espaço por si só
*Necessário o uso de aparelhos fixos posteriormente, para obter um correto alinhamento, etc.

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Maloclusões de Classe I com discrepância negativa entre dente e osso e casos em que
a expansão dos arcos dentários não está indicada, ou quando somente a expansão não é
suficiente para o ganho de espaço para o correto alinhamento dentário

*Programa idealizado para obtenção de espaços com o objetivo de diluir apinhamentos sem o
uso de mecanoterapia.

*Desse modo, o uso para classe II e III está contraindicado, tendo que a Extração Seriada só irá
proporcionar um aumento de espaços, sem alterar as discrepâncias ósseas preexistentes.

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Objetivo é Harmonizar o Volume Dentário e Bases Ósseas Insuficientes,

*O apinhamento é proveniente de dentes grandes, base óssea pequena ou a combinação


desses.

Através da Exodontia dos Decíduos no 1º Período Transitório da Dentadura Mista ( Irrupção


dos 1ºMP e dos incisivos).

E dos permanentes no 2º Período Transitório da Dentadura Mista (Irrupção dos decíduos


restantes pelos sucessores permanentes, além da irrupção dos 2ºMP)
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INDICAÇÕES

1. Diagnóstico no início da dentadura mista; * Onde começa a ser observado um


apinhamento.
2. Discrepância negativa entre dente e osso a partir de 7mm -> apinhamento severo;
3. Relação molar classe I de Angle bilateral;
4. Padrão esquelético equilibrado;
5. Coincidência das linhas médias;
6. Mínimas sobremordida e sobressaliência;
7. Harmonia no sistema osteomuscular
8. Alguns autores sugerem a possibilidade de realização em paciente classe II com
protrusão dentária.

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CONTRAINDICAÇÕES

1. Suave apinhamento -> falta de espaço é pequena; *Poderá ser corrigido com o próprio
desenvolvimento dos arcos dentários, ou correção com desgastes dentários na fase de
dentadura permanente, durante o trat. Ortodôntico.
2. Má-oclusão classe III e classe II, 2ª divisão;
3. Presença de agenesias dentárias;
4. Presença de mordida aberta severa;
5. Quando a aparatologia fixa não puder ser usada para evitar colapso dos arcos.
6. Biprotusão por si só; (continuaria biprotuso- necessidade de intervenção com aparelho
ortodôntico).

*Classe II
Divisão 1: Incisivos Superiores Inclinados para a Vestibular.
Divisão 2: Incisivos Centrais Superiores verticalizados ou lingualizados.

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Diagnóstico realizado no início da erupção dos incisivos permanentes (início da dentição mista)
Quando uma deficiência de espaço e um apinhamento dos incisivos são observados.

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Para diagnosticar corretamente, deve-se ter em mente:

NORMALIDADE NA DENTADURA DECÍDUA

 Relação molar com degrau mesial ou plano terminal reto entre


segundos molares decíduos.
 Presença ou não de diastemas (localizados ou generalizados).
 Suaves relações de mordida anterior profunda, aberta ou relação de
topo entre incisivos.
 Ausência de curva de Spee.
 Todos os dentes em perfeita oclusão com antagonistas.

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 Relação molar com degrau mesial ou plano terminal reto entre


segundos molares decíduos

*Determinam a posição de irrupção do 1ºMP. Degrau mesial e Plano Terminal Reto que
possibilitam uma posterior Classe I de Angle (necessário para Extração Seriada).

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NORMALIDADE DA DENTADURA MISTA

• Plano terminal reto ou mesial entre segundos molares decíduos e posteriormente uma
relação normal ou de Classe I de Angle entre os primeiros molares permanentes
• Normal ter presença de diastema anterior (principalmente superior)
• No arco inferior, observa-se uma posição mais lingualizada dos incisivos laterais em
relação aos centrais

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 CRESCIMENTO DOS ARCOS DENTÁRIOS


 DESENVOLVIMENTO DA OCLUSÃO
 CRONOLOGIA DA IRRUPÇÃO DENTÁRIA
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Solicitar documentação ortodôntica completa

(Modelo de estudo, fotografias intra e extrabucais, telerradiografias, radiografia panorâmica e


periapicais)

Verificar e quantificar discrepância DENTE x OSSO = positiva ou negativa

Necessária a presença dos 4 1MP e dos incisivos superiores e inferiores erupcionados.

*Pois os espaços presentes estarão à frente dos 1MP, e assim poderemos verificar se são
suficientes para o espaço requerido pelos permanentes que estão por vir. Além de ser possível
verificar a presença de apinhamentos entre os incisivos, e considerando que o diagnóstico
deve ser feito durante essa fase do 1 período transitório da dentadura mista

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Análise de Moyers

 DM negativa = deficiência de espaço para irrupção dos dentes permanentes =


necessidade de extrações dentárias.

DM = Discrepância de
modelos
DM= EP- EP= Espaço presente
ER= Espaço requerido
ER
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 Para medir ESPAÇO PRESENTE (EP)

 Fio de latão : Mede da mesial do 1º MP de um lado à mesial do 1º MP do


outro lado.

 NÃO acompanhar a linha dos dentes fora de oclusão.

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 Compasso de ponta seca : Mede da mesial do 1º MP até mesial do canino e


mesial do canino até linha média em ambos os lados da arcada.

Depois, somam-se esses valores.


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 Para medir ESPAÇO REQUERIDO (ER)

 Método radiográfico (de Huckaba) : Utiliza-se 4 radiografias periapicais, 2 por


lado.

Para cada dente (caninos e pré-molares) aplica-se a fórmula:

X = Medida do dente permanente ainda não erupcionado

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• Método de Moyers : Método estatístico que visa predizer a soma da medida


M-D dos caninos e dos pré-molares NÃO erupcionados através da sua relação
com a soma da medida M-D dos Incisivos Inferiores já erupcionados.

• OBS: Apenas usar a medida dos incisivos inferiores, mesmo que esteja
procurando o espaço posterior superior presente. Só no cálculo final para os
superiores que se utiliza os diâmetros dos incisivos superiores.

• Utiliza-se a probabilidade de 75% para não pecar por falta ou excesso

• Os incisivos inferiores foram escolhidos para medida, pois irrompem precocemente na


dentadura mista, são facilmente medidos com exatidão, e estão diretamente
envolvidos com a maioria dos problemas de controle de espaço.
• Os incisivos superiores não são usados em qualquer dos procedimentos de predição,
uma vez que mostram muita variabilidade de tamanho, e suas correlações com outros
grupos de dentes são de baixo valor para predições.
• Portanto os incisivos inferiores são medidos para predizer o tamanho dos dentes
posteriores superiores e inferiores.

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1º PASSO:

Determinar o somatório dos diâmetros M-D dos incisivos inferiores;


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2º PASSO:

• A partir dessa soma, utilizar a tabela para predizer o valor de caninos e pré-molares;

• Usar probabilidade de 75%;

Tabela de Moyers para predição de tamanho dentário

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3º PASSO:

O valor encontrado na tabela corresponde à somatória dos diâmetros mésio-distais de caninos


e pré-molares de uma hemiarcada;

VALOR DA TABELA X 2

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Tratamento

A extração seriada baseia-se no grau de desenvolvimento radicular para indicar a época adequada para a
realização das extrações.

Quando se realiza a extração do dente decíduo antes de seu sucessor permanente ter completado entre
metade e dois terços de sua formação radicular, ocorre um atraso na irrupção do dente permanente sucessor;
O profissional interfere estrategicamente na cronologia e na época de irrupção.

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Extração dos: Para permitir a irrupção de:

Incisivos laterais decíduos Incisivos centrais permanentes

Caninos decíduos Incisivos laterais

Primeiros molares decíduos Primeiros pré-molares

Primeiros pré-molares Caninos

Segundos molares decíduos Segundos pré-molares

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Extração dos caninos decíduos para permitir a erupção e alinhamento dos incisivos permanentes. Enquanto os
dentes permanentes se alinham sem nenhum aparelho em posição, há geralmente uma inclinação lingual dos
incisivos inferiores, e a sobremordida geralmente aumenta

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Objetiva-se influenciar os primeiros pré-molares a erupcionarem antes dos caninos para serem extraídos e
posteriormente os caninos se movimentarem distalmente nesse espaço;

Pré-molares superiores geralmente erupcionam antes dos caninos-> SEM PROBLEMA;

No arco inferior, os caninos geralmente erupcionam antes do primeiros pré-molares, o que provoca o
DESLOCAMENTO DOS CANINOS PARA VESTIBULAR

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Para evitar deslocamento dos caninos para vestibular, o primeiro molar decíduo deve ser extraído quando
houver de 1/2 a 2/3 de formação radicular do primeiro pré-molar. Isso irá acelerar a erupção do 1º pré molar e
causar sua entrada no arco antes do canino. O resultado é o fácil acesso para extração do primeiro pré-molar
antes de o canino erupcionar

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Realiza-se a extração dos primeiros pré-molares e ocorre a erupção dos caninos. O espaço residual é fechado
pelo deslocamento e inclinação dos dentes posteriores OU tratamento com aparelho fixo posterior
preferencialmente
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No alinhamento dentário espontâneo pode ter a presença de diastemas e eixos incorretos por exemplo. O
que seria ideal é finalizar o tratamento com um aparelho ortodôntico fixo que fará o alinhamento correto dos
dentes após as extrações.

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Uma possível complicação desse tipo de programa de tratamento é se o 1º molar decíduo for extraído cedo e
o 1º PM não erupcionar antes do canino. Isso pode levar a uma impactação do pré-molar, o que requer sua
posterior remoção cirúrgica.

Se percebido antes, pode ser feita a enucleação do primeiro pré-molar juntamente com o molar decíduo. No
entanto isso deve ser evitado porque o pré-molar em erupção traz consigo o osso alveolar e a enucleação
precoce pode deixar um DEFEITO ÓSSEO persistente.

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O aumento da sobremordida pode se tornar um problema e para controlar, utiliza-se uma variação na
sequência de extração. Com esta abordagem, os incisivos são menos propícios a inclinar lingualmente.

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Os caninos decíduos inferiores são retidos e um espaço para alinhamento anterior se torna disponível quando
os incisivos laterais erupcionam pela extração dos primeiros molares decíduos;

A erupção dos primeiros pré-molares também é encorajada e os incisivos são menos propícios a inclinar
lingualmente. Em muitos casos, os caninos decíduos são perdidos pela erupção ectópica dos laterais e não
podem ser mantidos

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Segue-se à extração do primeiro pré-molar e o segundo molar decíduo esfolia normalmente

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Ocorre o fechamento dos espaços naturalmente OU preferencialmente com uso de aparelho

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A extração seriada:

 Promove um alinhamento natural das coroas;


 Favorece a estética e a higienização, evitando acúmulo de alimentos que geram cáries
interproximais;
 Reduz as chances do surgimento de doenças periodontais em pacientes com apinhamento de
moderado a severo
 Simplifica os movimentos dentários, caso o paciente ainda necessite de tratamento
ortodôntico corretivo;
 Bastante difundido na saúde pública

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