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Introdução........................................................................................................................................2
Objectivos........................................................................................................................................3
Metodologia.....................................................................................................................................3
Discrepância Osso – Dente..............................................................................................................4
Espaço presente ou disponível: EP ou ED.......................................................................................4
Classificação Discrepância Osso – Dente........................................................................................5
Análise de modelos..........................................................................................................................5
Classificação das análises de modelos.............................................................................................6
Análises em dentição mista (Análise de Moyers)............................................................................7
Análise de Tanaka e Johnston (dentição Mista)..............................................................................9
Análises em dentição permanente (Análise de Bolton).................................................................10
Conclusão......................................................................................................................................12
Referências bibliográficas.............................................................................................................13
Índice de figuras
Índice de Quadros
Quadro 1: exemplo de ficha para preenchimento de dados análise de Moyers...............................7
Quadro 2: representação das tabelas de probabilidades de Moyers................................................9
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Introdução
A discrepância osso - dente na análise de modelos de estudo é um passo fundamental no
diagnóstico individualizado das más oclusões, isto é, os modelos de gesso constituem a melhor
material para avaliar a diferença entre o volume dental e o espaço disponível no osso basal.
O presente trabalho tem como finalidade descrever, a discrepância osso – dente com maior
detalhe no processo de análise de modelos de estudo.
A partir das medições nos modelos de gesso torna possível relacionar o tamanho dentário com a
dimensão das estruturas de suporte, assim como o tamanho dentário com o espaço disponível
durante o período de dentição mista e permanente.
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Objectivos
Específicos:
Metodologia
Para realização do trabalho, realizou-se uma revisão bibliográfica a cerca da discrepância osso
dente, tendo sido descarregado artigos científicos actualizados que falam do tema.
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Discrepância Osso – Dente
Oclusão normal é definida como a que apresenta todos os dentes correctamente ordenados na
arcada e em harmonia com todas as forças estáticas e dinâmicas que actuam sobre eles. 1
Vários factores influenciam no correcto relacionamento interarcadas, nas quais tem a ver com a
proporcionalidade do tamanho dentário. 1
Figura 1: exemplo de uma colusão normal, demonstrando caves da oclusão retirado a partir do
Google académico 3.
Discrepância Osso – Dente é a diferença existente entre o espaço disponível no osso basal
(espaço presente) e o volume dental (a soma dos diâmetros mésio - distais de todos dentes
(espaço necessário). (1,2)
DOD = EP- EN
Em relação a dentição mista ou permanente o cálculo de medição da DOD difere na forma de
obtenção do espaço requerido (ER), sendo o espaço presente (EP) medido da mesma forma em
ambos os casos pois, na dentição decidua ou mista, é necessário estimar as larguras mésio-distais
das coroas de caninos e pré-molares ainda não erupcionados. 2
Espaço presente ou disponível: EP ou ED
O EP representa o valor do tamanho do osso basal, avaliado entre mesial do 1º molar
permanente de um lado à mesial de 1º molar permanente do lado oposto. 2
Espaço requerido ou necessário: ER / EN
E o ER representa o somatório do diâmetro mésio - distal dos dentes permanentes localizados de
mesial do 1º molar permanente de um lado à mesial do 1º molar permanente do lado oposto. 2
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Classificação Discrepância Osso – Dente
Positiva = EP > ER: quando o espaço presente é maior do que o espaço requerido, portanto vai
haver sobra de espaço ósseo para a erupção dos dentes permanentes. 1
Nula - quando EP=ER: o espaço presente é igual ao requerido, ou seja; existe espaço suficiente
para a erupção dentária e posicionamento correcto dos dentes.1
Negativa - quando EP < ER: quando o espaço presente é menor que o espaço requerido, nestes
casos, não haverá espaço para a erupção dos dentes permanentes não erupcionados. 1
Figura 2: exemplo do resultado da falta de espaço do osso basal dando lugar apinhamentos e
etopias dentárias. 2
Análise de modelos
Para um correcto diagnóstico e plano de tratamento ortodôntico a discrepância de modelos é
requisito importante e indispensável pois faz uma comparação entre a quantidade de espaço
disponível para o alinhamento dos dentes e a quantidade de espaço necessário para alinhá-los
adequadamente. 3
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Os modelos de gesso permitem o acesso e registo de dados como a anatomia dentária, a posição
de intercuspidação e a forma da arcada; avaliar a oclusão com o auxílio dos articuladores, medir
o progresso do tratamento, a detecção de anomalias e o cálculo do espaço necessário ou
discrepância. 1
A falta de espaço no arco geralmente resulta em dentes mal alinhados e apinhados e o excesso
deste pode provocar diastemas entre os dentes. 3
Passos de avaliação:
1. Diagnostico e planejamento:
Anamnese, exame clínico, Exame radiográfico, Cefalometria, Análise facial, Análise de
Modelos.
2. Avaliação do tratamento
3. Controle de contenção
4. Controle de pós – contenção.
Características do modelo:
Korkhaus (1932),
Bolton (1962).
Moyers (1958),
Tanaka-Johnston (1974),
Hixon e Oldfather (1958), Staley Kerber (1980), Huckaba (1964) e
Ballard e Willie (1947).
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Transfere-se a soma do incisivo central e do lateral esquerdo para o modelo, utilizando um
paquímetro que é colocado na linha média, e marca-se a medida que os dois dentes iriam ocupar
na arcada de forma alinhada; seguidamente repete-se o processo para o lado direito também. 1
O espaço disponível consiste na distância entre o ponto que se acabou de marcar e a superfície M
do primeiro molar permanente, podendo este valor pode ser caracterizado como positivo ou
negativo e trata-se do espaço disponível para o canino e os dois pré-molares. 1
b) A partir dessa soma, utilizar a tabela para predizer o valor de caninos e pré-molares.1
c) Usar probabilidade de 75%. 1
d) O valor encontrado na tabela corresponde à somatória dos diâmetros mésio-distais de
caninos e pré-molares de uma hemiarcada. 1
e) Para determinar o EN, deve-se multiplicar o valor encontrado na tabela por 2 e somar aos
incisivos inferiores. 1
EN= soma M-D inc.inf.+ (valor tabela X 2). 1
Para o resultado dos superiores usa-se a tabela A e para os inferiores a B; e normalmente usa-se
estimativas de 75%, pois em cada 4 casos, 3 tendem a apresentar o valor estimado. 1
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Quadro 2: representação das tabelas de probabilidades de Moyers.3
O método baseia-se em fórmulas que foram desenvolvidas especificamente para cada uma das
arcadas; onde o valor para canino e pré-molares é dado a partir de uma equação de regressão
linear simples. 1
Somar os diâmetros M-D dos incisivos inferiores e dividir o resultado por dois.
Para arco inferior: ao valor obtido somar 10,5 mm para predizer o tamanho dos caninos e pré
molares inferiores. 1
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Para arco superior: ao valor obtido somar 11 mm para predizer o tamanho dos caninos e pré
molares superiores. 1
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1. Se a soma do diâmetro dos dentes for maior que o espaço disponível, quer dizer que, há
uma deficiência de espaço no perímetro do arco.4
2. Se o espaço disponível for maior que o necessário, traduz que, há um excesso de espaço.
3. Se o espaço disponível for igual ao espaço necessário quer dizer a discrepância osso
dente é Nula.4
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Conclusão
A discrepância osso - dente faz uma comparação entre a quantidade de espaço disponível para o
alinhamento dos dentes e a quantidade de espaço necessário para alinhá-los adequadamente.
Análise de modelos segundo Johnston baseia-se no uso das fórmulas, onde o valor para canino e
pré-molares é dado a partir de uma equação de regressão linear simples.
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Referências bibliográficas
1. MARQUES, Filipa; Cálculo da Desarmonia Dento-Maxilar em Dentição Mista;
Porto, 2015
2. ALVES, Esdras Felipe Diniz; tratamento do apinhamento antero-inferior por meio da
extração de um incisivo inferior – relato de caso clínico; Londrina 2013.
3. Motta, Alexandre Trindade Simões da; at all; Análise da discrepância de tamanho
dentário em pacientes da Clínica de Ortodontia da FO/UERJ; R Dental Press Ortodon
Ortop Facia- Maringá, v. 9, n. 3, p. 83-90, maio/jun. 2004.
4. BLOS, Juliana Maria Lopes; avaliação da confiabilidade da discrepância de modelos
realizada pelo método computadorizado em relação ao método convencional,
Stomatos v.11, n.20, jan./jun. 2005
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