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Colégio Estadual do Paraná

Jéssica Camille Franco Corrêa

CHAVES DE OCLUSÃO

Curitiba
2019
Introdução
As chaves de oclusão foram determinadas por Lawrence F. Andrews, em 1972,
e no total são 6; são a união de todas as características que a oclusão normal
deve possuir. Antes de Andrews, houve também as classificações de
Weinberger (em 1803) e Angle (em 1899).
As chaves de oclusão de Andrews descrevem as características fundamentais
de uma oclusão dentária sob o ponto de vista morfológico, servindo também
como guia para a finalização adequada dos tratamentos ortodônticos.
O método classificatório tem como principal objetivo estabelecer parâmetros
para um bom diagnóstico, e planificação eficaz do tratamento e avaliação dos
resultados obtidos. Além disso, possibilita a criação de uma linguagem
ortodôntica universal que facilita a troca de informações entre os profissionais e
comparar os casos.
Desenvolvimento
As seis chaves de oclusão de Andrews é a união de todas as características
que a oclusão normal deve possuir. São elas:
1) Relação de molar: relação anteroposterior, ponta de cúspide mésio
vestibular do 1ºMS (primeiro molar superior) permanente oclui no sulco
entre as cúspides vestibulares mesial e mediana do 1º MI (primeiro
molar inferior) permanente. A cúspide mésio palatina do primeiro molar
superior oclui na fossa central do primeiro molar.
2) Angulação da coroa: inclinação mésio-distal; é o ângulo formado pelo
eixo vestibular da coroa clínica e uma linha perpendicular ao plano
oclusal. Angulação positiva: quando a porção cervical da coroa está
distal à porção oclusal ou incisal.
Angulação negativa: é o oposto da angulação positiva.
3) Inclinação da coroa: inclinação vestíbulo-lingual ou lábio-lingual.
Inclinação positiva: quando a porção cervical da coroa está para lingual
à porção oclusal ou incisal.
Inclinação negativa: ocorre ao contrário da anterior.
Anteriores: os 4 incisivos possuem inclinação vestibular.
Posteriores: a inclinação da coroa é lingual.
4) Rotações: para a oclusão normal, os dentes não devem apresentar
rotações indesejáveis. Arcos dentários com ausência de rotações
apresentam perímetro normalizado, sem espaços interdentários.
5) Contatos proximais: na ausência de diastemas, os contatos deverão
ser “justos”; as discrepâncias dentárias acentuadas deverão ser
corrigidas proteticamente.
6) Curva de spee: muito acentuada resulta em uma área mais restrita para
os dentes superiores, inclinando-os progressivamente mesial e
distalmente. Uma curva de spee perfeita se constitui numa chave
essencial para uma oclusão perfeita; uma profundidade de até 2,5mm da
curva de spee pode ser aceita como normal, entretanto, Andrews
preconiza seu nivelamento, deixando-a plana ou encurvada muito
levemente.
Conclusão
Sendo assim, notamos que é necessário ter conhecimento de todas as seis
chaves de oclusão e suas características, para obtermos uma montagem
perfeita dos dentes em uma prótese total, e assim realizar um bom trabalho
como protéticos e reestabelecer a função dos dentes, e a auto-estima do
paciente com perfeição.
Referências
OLIVEIRA, Jefferson. As 6 chaves de oclusão perfeita de Andrews, 2019.
Acesso em: 23. Set. 2019.
TRAJANO, Nicholas. 6 chaves de oclusão de Andrews- OPC4, 2013. Acesso
em: 23. Set. 2019.
MALTAGLIATI,L. et al. Avaliação de prevalência das seis chaves de oclusão de
Andrews, em jovens brasileiros com oclusão normal natural, 2006. Acesso em:
23. Set. 2019.

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