Trabalho 1 – Ergonomia é a disciplina científica relacionada ao entendimento das
interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema, e também é a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para projetar a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho geral de um sistema. Na odontologia a maior parte das queixas é em relação a dores, principalmente nas regiões de pescoço, ombros e braços. Neste caso, a aplicação da ergonomia tem como objetivo diminuir o estresse físico e mental, prevenindo assim, doenças relacionadas à prática do trabalho, e consequentemente aumentando a produtividade. A utilização inadequada de equipamentos e a falta de postura na realização de algumas tarefas cotidianas podem interferir na saúde geral do cirurgião-dentista. Por ser uma profissão que exige a interação com diversos equipamentos, móveis, instrumentais e com o próprio ambiente, pode ser muito complexo criar uma combinação adequada. Para a boa prática da profissão é preciso concentração e precisão de movimentos, impossibilitando uma posição postural delimitada. A própria prática exige rotação de tronco, flexão de cabeça e força na musculatura de diversas regiões do corpo. Além disso, os dentistas e demais profissionais da área sofrem com as limitações naturais do próprio trabalho, como campo de visão limitado, necessidade de alcançar locais difíceis, e ainda com a força e pressão que é necessário empregar no próprio instrumental. Trabalho 2 - De acordo com as posições consagradas em ergonomia, o ideal é que o dentista ocupe a posição de 9h e o auxiliar a de 3h. Dessa maneira é possível trabalhar com visão direta, tanto da mandíbula como da maxila. Outro ponto importante é que a perna esquerda do dentista deve estar posicionada sob o encosto da cadeira, e a direita ao lado do braço direito da cadeira. No caso de o profissional ser canhoto, a posição é invertida com a auxiliar. Sabemos que a postura incorreta pode afetar seriamente a saúde do profissional, levando a deformações irreversíveis da coluna vertebral. Algumas dicas importantes são: Sentar no mocho com a parte das coxas paralelas ao chão formando um ângulo de 90º com as pernas e os pés apoiados no chão. Acima de 90º há maior compressão da circulação venosa de retorno o que resulta no aparecimento de varizes.; Manter as costas retas e apoiadas no encosto do mocho e a cabeça ligeiramente inclinada para baixo.; Trabalhar com os cotovelos junto ao corpo ou apoiados em local que esteja no mesmo nível.; Ajustar a altura da cadeira de maneira que uma das pernas do dentista possa ser colocada sob o encosto.; Posicionar o cabeçote para baixo, quando o trabalho for realizado na maxila, ou para cima e para frente, caso seja na mandíbula.; Posicionar o paciente deitado na cadeira de modo que a boca do mesmo fique no mesmo nível dos seus joelhos.; Manter uma distância de 30 cm da boca do paciente.; Posicionar o refletor à frente do paciente para trabalhar na maxila ou perpendicularmente à cabeça do mesmo para o trabalho na mandíbula.; Utilizar sugadores de alta potência para evitar que o paciente utilize a cuspideira, pois isso acarreta mudanças constantes da posição, além de perda de tempo.; Fazer um intervalo de 10 minutos a cada 90 minutos de atendimento. Trabalho 3 - A dentição decídua desenvolve-se durante o período pré-natal e é constituída por 20 dentes, que erupcionam e que, mais tarde, são perdidos, sendo substituídos pela dentição permanente, constituída por 32 dentes. A dentição infantil é comumente chamada de dentes de leite. Essa denominação surgiu por conta da cor dessas estruturas apresentarem uma cor mais branca, como a do leite. Esses dentes são menores, se comparados aos permanentes, e possuem raízes mais longas. Nessa dentição ainda não há os pré-molares e sisos. Além disso, a facilidade de crianças contraírem problemas com cárie está ligada ao fato do esmalte e paredes dentárias serem mais finas, possibilitando a chegada dos ácidos à raiz do dente mais rapidamente. Por isso, quando não há uma prática de higiene diária e adequada, cria-se um caminho livre para o surgimento de problemas bucais.
Aproximadamente aos 12 anos a criança já pode apresentar em sua dentição apenas
os permanentes. Esses dentes conseguem prejudicar a raiz do decíduo, podendo então começar a crescer no lugar. Nessa idade, quase todos estão presentes, com exceção dos terceiros molares, os conhecidos sisos, que vão surgir posteriormente, entre os 16 e 20 anos de idade. Para perceber melhor os dentes permanentes, basta observar as pontas dos dentes incisivos, superiores e inferiores. Se estes apresentarem característica de serrinha ou mamelões na borda ao nascerem, são os dentes permanentes. Um adulto com uma dentição completa deve apresentar 32 dentes no sorriso. A separação é feita igualmente, com 16 na parte superior e o restante na inferior. Dentre esses, oito são os denominados incisivos, que possuem a função de cortar os alimentos. Já os quatro caninos, são responsáveis por perfurar, ainda mais, a comida. Ficam então para os oito pré-molares e doze molares a missão de esmagar e triturar. Por isso, cada um deles é de suma importância para o funcionamento como um todo. Além disso, para conservar o sorriso da melhor forma, deve ser feita uma higienização bucal completa e manter consultas regulares ao dentista. Dentição mista é um período no qual coexistem dentes de leite e definitivos na boca da criança. Esta dentição inicia por volta dos 6 anos, com a erupção dos primeiros molares definitivos, e termina pelos 12 anos de idade com a erupção dos segundos molares definitivos. Trabalho 4 – O esmalte é uma das principais estruturas formadoras do dente, além da dentina e polpa. Ele é o tecido mais mineralizado e resistente do corpo humano, sua composição apresenta, aproximadamente, 97% de minerais. Em pacientes com a saúde bucal em dia, o esmalte dental é a parte vista, por ser a mais externa. É ele quem concede a cor ao dente, podendo ser um amarelo claro ao branco acinzentado. Essa estrutura fundamental é responsável por proteger todo o dente. O esmalte é a camada mais dura e, por isso, consegue servir de barreira para a dentina e nervos. Dessa maneira, sua função é prevenir esses elementos internos de algum problema, como por exemplo a cárie e sensibilidade. O esmalte dental é a camada que está em constante contato com os alimentos e a saliva. A dentina fica logo atrás do esmalte e apresenta uma estrutura menos dura. Sua principal função é defender a primeira camada protetora, absorvendo impactos externos causados por alimentos ou desgastes. Ela também é responsável pela área sensitiva do dente que é totalmente ligada à polpa, a parte nervosa. Por isso, o endodontista pede atenção, mais uma vez, à higiene bucal. "Por ser um tecido menos mineralizado e composto de uma parte maior de matéria orgânica, a dentina ficará mais susceptível à ação das bactérias causadoras da cárie". A polpa dentária é considerada a peça mais viva do dente, como se fosse o coração de toda a estrutura. É com a ajuda da polpa que sentimos todos os incômodos e alertas de problemas bucais como a cárie e a sensibilidade dentária. As faces do dente são os “lados do dente”. Comparando o dente a uma caixa, cada lado da caixa seria uma face do dente! Existem quatro faces, mas cada face tem suas subdivisões. Começando por Faces Livres, que são aquelas que não mantém contato com outros dentes. Elas são duas: Face vestibular: é a frente do dente. Essa face fica voltada para os lábios ou bochecha. Face lingual/palatal: é parte de trás do dente. Essa face fica voltada para o palato ou para a língua. Cada face livre pode ser subdividida em terços. Imagine três linhas verticais e três linhas horizontais, formando nove quadrados iguais. Isso é colocado sobre a coroa do dente e cada linha e coluna ganham um nome próprio: Na horizontal: terço mesial, terço médio, terço distal; Na vertical: terço oclusal/incisal, terço médio, terço cervical. Essa subdivisão é feita para que a identificação seja precisa. Por exemplo, se o dentista identificar uma cárie na face vestibular, pode ser em qualquer parte dessa face. No entanto, se a cárie for identificada na face vestibular, no terço mesial com o terço médio, a área afetada é mais específica e fácil de ser encontrada por outro profissional. As Faces Proximais são as duas faces que fazem contato com os dentes vizinhos. Cada uma tem um nome próprio: Face mesial: é a face voltada para a linha média. Face distal: é a face voltada para o fim do arco. Assim como as faces livres, as faces proximais são divididas em terços. A divisão é feita da mesma forma, mas os nomes das colunas e linhas mudam, veja: Na horizontal: terço cervical, terço médio, terço incisal. Na vertical: terço lingual, terço médio, terço vestibular. Essa subdivisão é feita pelos mesmos motivos que a divisão das faces livres! A Face Oclusal é o topo dos dentes posteriores. Essa face também pode ser reconhecida como o lado cortante dos posteriores, que fica voltada para o dente antagonista. Assim como as duas faces que já citamos, a face oclusal também é dividida em terços. Aqui, os nomes são: No sentido mésio-distal: terço mesial, terço médio, terço distal. No sentido vestíbulo-lingual: terço vestibular, terço médio, terço lingual. Trabalho 5 - A raiz dentária é a parte de um dente compreendida entre o colo e o ápice. Encontra-se inserida no processo alveolar e está revestida por cemento. Uma raiz pode ser única ou dividida em vários ramos, usualmente identificadas pela sua posição relativa, por exemplo, raiz lingual ou raiz bucal. Cada dente da arcada dentária exerce uma função diferente na nossa digestão, deixando o alimento pronto para seguir ao interior do organismo. Ao todo são 32 dentes, contando com o nascimento dos 4 sisos. Eles são classificados em incisivos, caninos, pré-molares e molares. Os incisivos são os quatro primeiros. Eles servem para cortar os alimentos. Os caninos possuem pontas agudas e afiadas e servem para rasgar os alimentos, de acordo com a especialista. Depois deles, são os dentes mais escondidos, mas não menos importantes. Os pré-molares ficam bem ao lado dos caninos. Eles apresentam duas cúspides, ou seja, pontas, que esmagam e moem a comida. Em seguida, os molares, situados lá no finalzinho da arcada. “Apresentam mais de duas cúspides que servem para triturar os alimentos”, acrescenta. É nesse último grupo que estão inseridos os dentes sisos, também chamados de terceiros molares.