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ED - ANATOMIA CRÂNIO ÓSSEO

Profa. Valeria Tostes Salles 2023


Aluna: Mayara Vicentini

1. Cite 3 fatores que corroboram para o crescimento e desenvolvimento do viscerocrânio


durante a infância

1. Crescimento e desenvolvimento da mandíbula: A mandíbula é um dos principais


ossos do viscerocrânio e é responsável por dar forma e suporte ao rosto. Durante a
infância, a mandíbula passa por um processo de crescimento significativo, o que pode
ajudar a moldar a aparência facial da criança.
2. Desenvolvimento dos dentes: O desenvolvimento dos dentes também é um fator
importante que contribui para o crescimento e desenvolvimento do viscerocrânio
durante a infância. Os dentes emergentes ajudam a dar forma e suporte ao rosto,
enquanto as mudanças na dentição podem afetar a aparência facial e a estrutura óssea
subjacente.
3. Nutrição adequada: Uma nutrição adequada é fundamental para o crescimento e
desenvolvimento geral do corpo, incluindo o viscerocrânio. Uma dieta equilibrada e
saudável pode fornecer os nutrientes e minerais essenciais para apoiar o crescimento
ósseo e a saúde geral do rosto e crânio.

2. Cite os ossos que compõe a base do crânio


1. Osso frontal
2. Osso etmoide
3. Osso esfenóide
4. Osso occipital
5. Osso temporal (parte petrosa)

3. Que estrutura articular promove o crescimento ântero posterior do crânio?


A sutura esfenofrontal é a estrutura articular que promove o crescimento ântero-posterior do
crânio. Ela é a sutura que une o osso esfenóide, localizado na base do crânio, com o osso
frontal, que forma a parte anterior do crânio. A sutura esfenofrontal é uma das suturas mais
importantes no crânio em termos de crescimento craniano. Durante a infância e adolescência,
a sutura esfenofrontal permite que o crânio se expanda e cresça em comprimento, permitindo
que o cérebro se desenvolva adequadamente. Quando o crescimento craniano é completo, a
sutura esfenofrontal se funde e ossifica, tornando-se uma estrutura sólida e imóvel.

4. Que ossos limitam o Astério e o Ptério


O asterion e o pterion são duas regiões anatômicas do crânio que são limitadas por vários
ossos.
O asterion é uma região na junção do osso occipital, do osso temporal e do osso parietal. Essa
junção forma uma sutura chamada sutura occipitomastóidea. O asterion é limitado pelos
seguintes ossos:
Osso occipital
Osso temporal
Osso parietal
Já o pterion é uma região no crânio onde vários ossos se encontram para formar uma sutura
conhecida como sutura esfenotemporal. O pterion é limitado pelos seguintes ossos:
Osso esfenóide
Osso frontal
Osso parietal
Osso temporal
Tanto o asterion quanto o pterion são importantes regiões de referência anatômica e podem
ser utilizados como pontos de referência para determinar a localização de estruturas
importantes, como vasos sanguíneos e nervos, durante procedimentos médicos.

5. descrever os ossos:
a) Frontal - O osso frontal é um osso plano e liso que forma a parte anterior do crânio, acima
dos olhos e acima das cavidades nasais. Ele possui uma superfície externa convexa e uma
superfície interna côncava que abriga parte do cérebro. O osso frontal também contém as
órbitas oculares, que abrigam os globos oculares.
b) maxilar - O maxilar, também conhecido como osso maxilar superior, é um osso grande e
irregular localizado na parte central da face, abaixo dos olhos. Ele é formado por duas
porções: uma porção alveolar que contém os dentes superiores, e uma porção facial que
forma a maior parte do osso. O maxilar é articulado com vários ossos, incluindo o osso nasal,
o osso zigomático e o osso palatino.
c) esfenóide - O osso esfenóide é um osso complexo e irregular que forma a base do crânio e
ajuda a suportar o cérebro. Ele é composto por várias proeminências e aberturas, incluindo
asas maiores e menores, que formam a parte lateral da base do crânio, além de uma porção
central que se projeta para baixo e se articula com o osso occipital. O osso esfenóide também
contém o forame óptico, que é uma abertura pela qual passam o nervo óptico e a artéria
oftálmica.
e) Palatino - O osso palatino é um osso em forma de L localizado na parte posterior do palato
duro, que forma o teto da boca e o assoalho da cavidade nasal. Ele é composto por duas
porções: uma horizontal que forma o teto da boca e uma vertical que forma a parede lateral
da cavidade nasal. O osso palatino se articula com o osso maxilar, o osso esfenóide e o osso
zigomático.
f) Mandíbula - A mandíbula é um osso grande e forte em forma de U que forma a parte
inferior da face. Ela é composta por duas porções, ou ramos, que se unem na linha média da
face. Cada ramo da mandíbula contém uma cavidade óssea chamada de fossa mandibular, que
articula com o côndilo da mandíbula, permitindo a movimentação da mandíbula. A
mandíbula também contém a mandíbula alveolar, que contém os dentes inferiores, e o
processo coronóide e o processo condilar, que ajudam a ancorar os músculos da mastigação.

6. Qual a região da mandíbula com mais índices de fratura?


A região da mandíbula com mais índices de fratura é a região angular, também conhecida
como ângulo da mandíbula. O ângulo da mandíbula é a curva mais pronunciada da linha da
mandíbula, localizada na parte posterior da mandíbula, perto do ouvido. Isso ocorre porque
essa região é relativamente mais frágil e vulnerável a forças externas, como impactos diretos
ou indiretos. As fraturas no ângulo da mandíbula geralmente ocorrem devido a traumas
contundentes, como socos, quedas ou acidentes de carro.

7. Descreva as fraturas Le Fort


As fraturas Le Fort são um tipo de fratura facial que afetam os ossos maxilares. Elas são
classificadas em três tipos, Le Fort I, Le Fort II e Le Fort III, cada uma com um padrão de
fratura específico.
A fratura Le Fort I é a mais comum e afeta a maxila na região da parede anterior da cavidade
nasal. Ela é caracterizada por uma fratura horizontal que atravessa a parte superior da maxila,
incluindo a parte inferior da órbita (o osso que forma a cavidade ocular). Nessa fratura, a
maxila é deslocada para trás, afetando a posição dos dentes e do nariz.
A fratura Le Fort II é uma fratura piramidal que afeta a maxila, o osso nasal, os ossos
zigomáticos (maçãs do rosto) e a parede anterior da órbita. Essa fratura é mais rara e
geralmente ocorre em traumas faciais de alta energia, como acidentes de carro ou quedas de
altura. Nessa fratura, a maxila é deslocada para cima e para trás, resultando em uma aparência
achatada do meio do rosto.
A fratura Le Fort III é a mais grave e rara, afetando toda a face. É caracterizada por uma
fratura que atravessa a maxila, o osso nasal, os ossos zigomáticos, a parede posterior da órbita
e o assoalho da cavidade craniana. Nessa fratura, a face é completamente deslocada para
cima, resultando em uma aparência de olhos saltados. Essa fratura é geralmente causada por
traumas de alta energia, como acidentes automobilísticos, quedas de altura ou lesões
esportivas graves.
As fraturas Le Fort são geralmente tratadas com cirurgia, e o tratamento depende da
gravidade da fratura e da presença de outras lesões associadas. É importante que essas
fraturas sejam diagnosticadas e tratadas precocemente para minimizar complicações e
maximizar a recuperação.

8. Qual a importância da crista zigomática alveolar?


A crista zigomática alveolar é uma elevação óssea presente na região posterior da maxila, na
área próxima ao osso zigomático (maçã do rosto). Essa crista é importante por várias razões:
1. Suporte para os dentes: a crista zigomática alveolar é uma importante estrutura de
suporte para os dentes posteriores superiores. É sobre essa crista que os dentes
molares e pré-molares se apoiam, formando a arcada dentária superior.
2. Inserção de músculos: vários músculos importantes do rosto se inserem na crista
zigomática alveolar, incluindo o músculo zigomático, o músculo bucinador e o
músculo elevador do ângulo da boca. Esses músculos ajudam a controlar a expressão
facial e a movimentação dos lábios e bochechas.
3. Estética facial: a crista zigomática alveolar é uma importante referência anatômica
para a aparência estética da face. Ela faz parte da projeção óssea que forma as maçãs
do rosto, que são uma característica marcante da aparência facial.
Além disso, a crista zigomática alveolar é uma importante estrutura anatômica para a
realização de cirurgias e procedimentos odontológicos na região posterior da maxila. Por
essas razões, é importante conhecer a anatomia e a importância clínica da crista zigomática
alveolar na prática odontológica e na cirurgia craniofacial.

9. Qual ponto antropométrico usamos para aferir a largura máxima da face?


O ponto antropométrico que é usado para aferir a largura máxima da face é o ponto
zigomático. Ele está localizado na superfície lateral da face, na linha que passa pela junção do
arco zigomático com a borda inferior da órbita ocular. A medida da distância entre os pontos
zigomáticos é conhecida como largura zigomática ou largura máxima da face. Essa medida é
importante na avaliação clínica da face, especialmente em procedimentos de reconstrução
facial, ortodontia, cirurgia craniofacial e estética facial. A largura zigomática também é usada
na análise cefalométrica, um método de avaliação da estrutura craniofacial baseado em
medidas antropométricas e radiográficas.

10.Quais pontos antropométricos aferimos a dimensão vertical?


A dimensão vertical é uma medida importante na avaliação da oclusão e da articulação
temporomandibular (ATM), e pode ser aferida por meio de vários pontos antropométricos.
Alguns dos pontos mais comumente utilizados para aferir a dimensão vertical incluem:
1. Ponto subnasal: é o ponto mais proeminente da linha que passa entre as narinas e
indica a distância vertical entre o nariz e o queixo.
2. Ponto mentoniano: é o ponto mais proeminente da mandíbula, localizado na linha
mediana da face e indica a posição do queixo em relação ao crânio.
3. Ponto glabelar: é o ponto mais proeminente da linha que passa pela testa, indicando a
posição vertical da testa em relação ao queixo.
4. Ponto da comissura labial: é o ponto de encontro dos lábios superior e inferior,
indicando a altura dos lábios em relação à posição da mandíbula.
5. Ponto do tragus: é o ponto mais proeminente da cartilagem da orelha, indicando a
posição vertical do ouvido em relação à posição da mandíbula.
6. Ponto da articulação temporomandibular (ATM): é o ponto de contato entre a cabeça
da mandíbula e a fossa mandibular do osso temporal, indicando a altura da ATM em
relação à posição da mandíbula.

11.Que ponto antropométrico usamos para aferir a maior largura do neurocrânio?


O ponto antropométrico que é usado para aferir a maior largura do neurocrânio é o ponto
biauricular. Ele está localizado na superfície lateral do crânio, na linha que passa pelos dois
processos mastoides, que são as proeminências ósseas localizadas atrás das orelhas. A medida
da distância entre os pontos biauriculares é conhecida como largura biauricular ou largura
máxima do crânio. Essa medida é importante na avaliação clínica da forma e da proporção
craniana, e pode ser útil na detecção de assimetrias cranianas ou deformidades cranianas
congênitas ou adquiridas. A largura biauricular também pode ser usada na análise
cefalométrica, um método de avaliação da estrutura craniofacial baseado em medidas
antropométricas e radiográficas.

12.Cite os limites da órbita


A órbita é uma cavidade óssea localizada na face que abriga o globo ocular e as estruturas
relacionadas. Os limites da órbita são formados por sete ossos, que se unem em suturas para
delimitar a cavidade. Esses ossos são:
1. Osso frontal: forma o teto da órbita e contribui com a maior parte da margem superior.
2. Osso lacrimal: forma a parte anterior e medial da parede medial da órbita.
3. Osso etmoide: contribui com a parte posterior e medial da parede medial da órbita.
4. Osso esfenóide: forma a parede posterior da órbita e contribui com a margem lateral.
5. Osso zigomático: forma a margem lateral da órbita e contribui com a parede anterior.
6. Osso maxilar: forma a parede inferior da órbita e contribui com a margem lateral e
parte da margem inferior.
7. Osso palatino: contribui com a margem inferior e a parede posterior da órbita.
Os limites da órbita são importantes na avaliação de lesões orbitárias e para o planejamento
de procedimentos cirúrgicos, incluindo a remoção de tumores orbitários, a correção de
fraturas orbitárias e a reconstrução de deformidades faciais.

13.Que ossos formam os limites da cavidade nasal?


A cavidade nasal é uma estrutura anatômica localizada na face que é responsável pelo
aquecimento, umidificação e filtragem do ar inspirado. A cavidade nasal é formada por vários
ossos, que se unem em suturas para delimitar a cavidade. Os ossos que formam os limites da
cavidade nasal incluem:
1. Osso frontal: forma a parte superior da cavidade nasal, na região conhecida como teto
nasal.
2. Osso etmoide: forma a parede medial da cavidade nasal, que separa as duas fossas
nasais.
3. Osso nasal: forma a ponta do nariz e a parte superior da parede lateral da cavidade
nasal.
4. Osso maxilar: forma a parte anterior e inferior da parede lateral da cavidade nasal, que
inclui as conchas nasais inferiores.
5. Osso palatino: forma a parte posterior da parede lateral da cavidade nasal.
6. Osso esfenóide: forma a parte posterior da cavidade nasal, na região conhecida como
septo nasal.
Os limites da cavidade nasal são importantes na avaliação de lesões nasais e para o
planejamento de procedimentos cirúrgicos, incluindo a correção de deformidades nasais, a
remoção de tumores nasais e a correção de desvios do septo nasal.

14.Cite os limites da Fossa Pterigopalatina


A fossa pterigopalatina é uma cavidade situada na região profunda da face, posterior à
maxila, que contém várias estruturas importantes, incluindo os nervos maxilar e mandibular,
as artérias maxilar e esfenopalatina, além de outras estruturas. Os limites da fossa
pterigopalatina são formados pelos seguintes ossos e estruturas anatômicas:
1. Parede lateral: formada pelo processo pterigoide do osso esfenóide.
2. Parede medial: formada pelo osso palatino.
3. Parede anterior: formada pela base do processo pterigoide do osso esfenóide e pelo
processo orbital do osso palatino.
4. Parede posterior: formada pela fossa infratemporal.
5. Teto: formado pela asa menor do osso esfenóide.
6. Chão: formado pelo processo alveolar da maxila e pelo osso palatino.
Os limites da fossa pterigopalatina são importantes na avaliação de lesões nesta região, bem
como para o planejamento de procedimentos cirúrgicos, como a remoção de tumores e a
correção de deformidades nesta área. Além disso, a compreensão da anatomia da fossa
pterigopalatina é fundamental para a realização de bloqueios anestésicos em pacientes com
dor orofacial.

15.Cite os limites da fossa infratemporal


A fossa infratemporal é uma cavidade localizada na região profunda da face, posterior à
maxila, e anterior à fossa pterigopalatina. Esta estrutura anatômica contém várias estruturas
importantes, incluindo os músculos da mastigação, o nervo mandibular, a artéria maxilar,
entre outras. Os limites da fossa infratemporal são formados pelos seguintes ossos e
estruturas anatômicas:
1. Parede lateral: formada pelo ramo da mandíbula e pela crista infratemporal do osso
temporal.
2. Parede medial: formada pela parede lateral da nasofaringe e pela faringe.
3. Parede anterior: formada pela asa maior do osso esfenóide e pela parte posterior do
processo zigomático do osso temporal.
4. Parede posterior: formada pela base do crânio, que inclui o osso temporal, o occipital
e o esfenóide.
5. Teto: formado pela base do crânio, que inclui o osso temporal e o esfenóide.
6. Chão: formado pela mandíbula e pelos músculos da mastigação.
Os limites da fossa infratemporal são importantes na avaliação de lesões nesta região, bem
como para o planejamento de procedimentos cirúrgicos, como a remoção de tumores e a
correção de deformidades nesta área. Além disso, a compreensão da anatomia da fossa
infratemporal é fundamental para a realização de bloqueios anestésicos em pacientes com dor
orofacial.

16.Cite os limites da FCM


A Fossa Craniana Média (FCM) é uma cavidade localizada na base do crânio, que contém
várias estruturas importantes, incluindo o lobo temporal do cérebro, os nervos cranianos III,
IV, V e VI, a artéria carótida interna, entre outras. Os limites da FCM são formados pelos
seguintes ossos e estruturas anatômicas:
1. Parede anterior: formada pelo osso etmoide e pelos ossos nasais.
2. Parede posterior: formada pelo osso occipital e pelos ossos parietais.
3. Parede lateral: formada pelos ossos temporais.
4. Teto: formado pelo osso esfenóide.
Os limites da FCM são importantes na avaliação de lesões nesta região, bem como para o
planejamento de procedimentos cirúrgicos, como a remoção de tumores e a correção de
deformidades nesta área. Além disso, a compreensão da anatomia da FCM é fundamental
para o diagnóstico e tratamento de doenças neurológicas que afetam as estruturas localizadas
nesta região.
17.Com que fossas se comunica a Fossa Craniana Média e por meio de quais acidentes?
A Fossa Craniana Média (FCM) se comunica com outras fossas cranianas por meio de alguns
acidentes anatômicos, que incluem:
1. Fossa craniana anterior: a comunicação ocorre por meio do forame cego e do canal
etmoidal anterior.
2. Fossa craniana posterior: a comunicação ocorre por meio do canal do hipoglosso, do
canal do nervo petroso maior e do forame jugular.
3. Fossa pterigopalatina: a comunicação ocorre por meio do forame redondo e do forame
oval.
4. Órbita: a comunicação ocorre por meio do canal óptico.
Através desses acidentes anatômicos, a FCM permite a passagem de várias estruturas
importantes, como nervos, vasos sanguíneos e órgãos sensoriais, que são fundamentais para o
funcionamento adequado do cérebro e dos órgãos sensoriais adjacentes. Além disso, o
conhecimento dessas comunicações é importante para o diagnóstico e tratamento de doenças
que afetam as estruturas cranianas.

18.Quais fossas se comunicam por meio dos acidentes abaixo?


a) O forame redondo se comunica a Fossa Craniana Média com a Fossa Pterigopalatina.
b) O forame oval se comunica a Fossa Craniana Média com a Fossa Pterigopalatina.
c) O hiato pterigomaxilar se comunica a Fossa Pterigopalatina com a cavidade oral.
d) O forame esfenopalatino se comunica a Fossa Pterigopalatina com a cavidade nasal.
e) Os forames crivosos se comunicam a Fossa Craniana Anterior com a Fossa Craniana
Média.
f) O forame etmoidal anterior se comunica a Fossa Craniana Anterior com a cavidade nasal.

19 Pesquise e disserte sobre os pilares de força da face


Os pilares de força da face são estruturas anatômicas que atuam como pontos de ancoragem
para os músculos da mastigação e para as fibras do tecido conjuntivo da face. Eles são
responsáveis por distribuir e transmitir as forças geradas pela mastigação e pelos movimentos
da mandíbula para os ossos faciais e para o crânio, garantindo a estabilidade e a
funcionalidade da face.
Os pilares de força da face são constituídos pelos seguintes elementos anatômicos:
1. Processo zigomático do osso temporal: é o principal pilar de força da face, pois é a
área de inserção do músculo masseter, o músculo mais poderoso da mastigação. Ele se
estende lateralmente do crânio, formando a proeminência óssea da bochecha.
2. Arco zigomático: é formado pela união do processo zigomático do osso temporal com
o osso zigomático, que se estende anteriormente em direção à maxila. Ele é
responsável por transmitir as forças geradas pela mastigação do maxilar para o crânio.
3. Tuberosidade maxilar: é a área de inserção dos músculos pterigoideos, que são
responsáveis por movimentar a mandíbula durante a mastigação. Ela está localizada
na região posterior da maxila, na área dos molares.
4. Espinha nasal anterior: é uma crista óssea que se projeta para baixo a partir da porção
superior da maxila. Ela é a área de inserção dos músculos prócero e depressor do
septo nasal, que são responsáveis por movimentar o nariz durante a respiração e a
fala.
5. Tubérculo frontal: é uma protuberância óssea na parte inferior da testa, acima do
nariz. Ele é a área de inserção dos músculos corrugador e prócero, que estão
envolvidos na expressão facial de franzir a testa.
Esses pilares de força da face são fundamentais para a estabilidade e a funcionalidade da face,
pois garantem a transmissão adequada das forças geradas pela mastigação e pelos
movimentos da mandíbula para o crânio e para os ossos faciais adjacentes. Eles também são
importantes na avaliação e no tratamento de deformidades e disfunções da face, como as
maloclusões dentárias e as assimetrias faciais.

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