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ESTUDO DIRIGIDO- VT

Aluno – Fernando da Silva Viana Vieira Curso: Odontologia Turno: Noturno

ESMALTE:

O esmalte dentário é a camada mais externa e dura dos dentes, e é composto principalmente por hidroxiapatita, um
mineral composto por cálcio e fósforo. Além disso, o esmalte apresenta as seguintes estruturas e características:

1. Superfície do esmalte: é a camada mais externa do esmalte e está em contato direto com o meio oral. É composta
por cristais de hidroxiapatita organizados em estruturas prismáticas que formam sulcos e saliências microscópicas
chamadas de estrias de Retzius.

2. Camada prismática: localizada logo abaixo da superfície do esmalte, é composta por prismas de esmalte. Cada
prisma é constituído por cristais de hidroxiapatita organizados paralelamente entre si, formando uma estrutura
tubular. Os prismas se estendem da superfície do esmalte até a dentina subjacente.

3. Camada interprismática: é a região entre os prismas de esmalte. Nessa região, os cristais de hidroxiapatita são
arranjados de forma menos organizada do que nos prismas, conferindo maior porosidade à camada interprismática.

4. Linhas de Hunter-Schreger: são linhas que se formam na junção entre os prismas de esmalte, e que representam
uma mudança na orientação dos prismas. Essas linhas ajudam a conferir maior resistência e estabilidade ao esmalte.

5. Microdureza: o esmalte dentário é uma das substâncias mais duras do corpo humano, apresentando uma
microdureza média de 350 kg/mm².

6. Avascularidade: o esmalte dentário não possui vasos sanguíneos ou nervos, o que significa que ele não possui
capacidade de regeneração e, uma vez desgastado ou danificado, não pode se recuperar naturalmente. Por esse
motivo, a proteção e cuidados adequados com o esmalte são essenciais para a saúde bucal.

Figura 1 – ESTRUTURA DO DENTE

POLPA DENTÁRIA

A polpa do dente é um tecido mole e delicado localizado no centro do dente, também conhecido como câmara
pulpar. Ela é composta por uma combinação de tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, nervos e células
especializadas, características da polpa do dente:
1. Sensibilidade: A polpa do dente é altamente sensível devido à presença de nervos. Ela pode responder a
estímulos como temperatura, pressão e dor.

2. Nutrição: A polpa do dente é responsável por fornecer nutrientes e oxigênio para as células dentárias
adjacentes. Ela é vascularizada, ou seja, contém uma rede de pequenos vasos sanguíneos que fornecem esses
nutrientes.

3. Defesa: A polpa do dente possui células imunológicas, como os leucócitos, que ajudam a proteger o dente
contra infecções bacterianas. Quando a polpa é infectada, ocorre uma resposta inflamatória para combater os
microrganismos invasores.

4. Formação dentária: Durante o desenvolvimento dentário, a polpa desempenha um papel crucial na formação
dos dentes. Ela é responsável pela produção de dentina, o tecido mineralizado que constitui a maior parte do
dente.

5. Sensibilidade à dor: Quando a polpa do dente está inflamada ou infectada devido a cárie, trauma ou outros
problemas dentários, pode ocorrer dor intensa. Isso ocorre porque a polpa contém terminações nervosas
sensíveis à dor.

ESPAÇO DO LIGAMENTO PERIODONTAL

O espaço do ligamento periodontal é preenchido pelo ligamento periodontal, um tecido conjuntivo


especializado. Essa estrutura desempenha um papel vital na fixação e sustentação do dente no osso alveolar. O
ligamento periodontal consiste em fibras colágenas, células e uma matriz extracelular.

As principais características anatômicas do espaço do ligamento periodontal incluem:

1. Fibras colágenas: São fibras que conectam o cemento radicular (revestimento da raiz do dente) ao osso
alveolar adjacente. Essas fibras são organizadas em feixes e podem ser classificadas em diferentes grupos, como
fibras alveolodentárias, fibras horizontais, fibras oblíquas e fibras apicais.

2. Células: O ligamento periodontal contém diferentes tipos de células, como fibroblastos, células epiteliais de
restos de Malassez, células do sistema imunológico e células do tecido ósseo.

3. Vasos sanguíneos e nervos: O espaço do ligamento periodontal é altamente vascularizado e inervado. Os


vasos sanguíneos fornecem nutrientes e oxigênio ao ligamento periodontal, enquanto os nervos transmitem
informações sensoriais e contribuem para a sensibilidade dental.

4. Matriz extracelular: A matriz extracelular é composta por uma substância fundamental amorfa que preenche o
espaço entre as fibras colágenas e as células

Figura 2 LIGAMENTO PERIODONTAL


CAVIDADE NASAL

A fossa nasal é uma cavidade localizada no nariz, que se estende desde as narinas até a parte posterior das
cavidades nasais. Ela é dividida em duas partes simétricas, conhecidas como fossa nasal direita e fossa nasal
esquerda, separadas por um septo nasal.

A estrutura anatômica da fossa nasal é composta por várias partes importantes, incluindo:

1. Ves bulo nasal: É a parte mais externa da fossa nasal, localizada logo dentro das narinas. É reves do por
pele e possui pequenos pelos chamados de vibrisas, que ajudam a filtrar o ar inspirado.

2. Mucosa nasal: É um reves mento interno da fossa nasal composto por tecido epitelial e contendo células
produtoras de muco. A mucosa nasal é responsável por aquecer, umedecer e filtrar o ar inspirado, além de
ajudar na detecção de odores.

3. Conchas nasais: São estruturas ósseas em forma de conchas que se projetam lateralmente nas fossas
nasais. Elas são conhecidas como concha nasal superior, concha nasal média e concha nasal inferior.

4. Meato nasal: São espaços estreitos entre as conchas nasais, chamados de meato nasal superior, meato
nasal médio e meato nasal inferior

5. Seio paranasal: São cavidades aéreas localizadas em torno das fossas nasais, incluindo os seios maxilares,
seios frontais, seios etmoidais e seios esfenoidais.

6. Ós o nasal: São aberturas nasais que se conectam aos seios paranasais. Eles permitem a drenagem do
muco produzido pelos seios, mantendo a cavidade nasal limpa e livre de acúmulo de secreções.

SOALHO DA CAVIDADE NASAL

O soalho da cavidade nasal é a parte inferior ou inferior da cavidade nasal. Ele consiste em várias estruturas
anatômicas, incluindo:
Figura 3 Fossa Nasal
1. Palato duro: É a porção anterior do soalho nasal e forma a parte superior da boca. É composto
principalmente por osso pala no e coberto por mucosa.

2. Processo pala no da maxila: É uma extensão óssea horizontal da maxila que contribui para a formação do
palato duro.
3. Vômer: É um osso fino e em forma de lâmina que se estende ver calmente no meio do soalho nasal,
separando as duas cavidades nasais.

4. Car lagem do septo nasal: Embora o septo nasal seja composto principalmente pelo vômer e pelo osso
etmoide, a porção anterior do septo nasal contém uma car lagem flexível chamada de car lagem do septo
nasal. Ela contribui para a estrutura e estabilidade do septo.

5. Mucosa nasal: O reves mento interno do soalho nasal é formado por uma membrana mucosa que é
responsável pela produção de muco e pela proteção das vias respiratórias. A mucosa nasal é rica em vasos
sanguíneos e contém pequenas glândulas que secretam muco.

ESPINHA NASAL ANTERIOR


espinha nasal anterior, também conhecida como crista nasal ou espinha nasal externa, é uma estrutura
anatômica localizada na parte média e superior da face, mais precisamente na região da ponte nasal. Ela é
formada pela fusão das cartilagens nasais laterais e mediais, que compõem a ponte nasal e contribuem para a
forma e a projeção do nariz.

A espinha nasal anterior é uma estrutura óssea delgada e proeminente, localizada na linha média do dorso nasal
(parte superior do nariz), onde as cartilagens nasais laterais se encontram e se fundem com a parte frontal do
osso nasal. Ela pode ser palpada na superfície do nariz e é importante para fornecer suporte e estabilidade à
ponte nasal.

A presença da espinha nasal anterior pode variar em termos de tamanho e proeminência de uma pessoa para
outra, contribuindo para as características individuais do nariz. Além disso, a forma e o tamanho da espinha nasal
anterior podem ser influenciados por fatores genéticos, traumas ou cirurgias prévias no nariz.

SEPTO NASAL OSSEO

O septo nasal ósseo é a parte do septo nasal composta por estruturas ósseas. O septo nasal é a parede que
separa as duas cavidades nasais e é formado por várias estruturas, incluindo componentes ósseos e
cartilaginosos.

A parte óssea do septo nasal é composta principalmente pelo osso etmoide e pelo osso vômer. O osso
etmoide é um osso fino e delicado localizado na região central do crânio, entre as órbitas oculares. Ele
contribui para a formação da parede lateral das cavidades nasais e também do teto nasal.

O osso vômer é uma estrutura óssea que se estende verticalmente na parte inferior do septo nasal. Ele se
articula com o osso etmoide anteriormente e com o palato duro posteriormente. O osso vômer forma a
porção inferior e posterior do septo nasal.

Esses ossos, juntamente com outras estruturas cartilaginosas, como o cartilagem quadrangular e as
cartilagens alares laterais, ajudam a fornecer suporte estrutural ao septo nasal e ajudam a manter a forma
das cavidades nasais.
SUTURA INTERMAXILAR

A sutura intermaxilar refere-se à articulação entre os dois ossos maxilares (maxilares superiores) na região
média da face. Essa sutura é uma articulação fibrosa que permite um certo grau de movimento entre os ossos
maxilares.

Anatomicamente, a sutura intermaxilar é formada por uma faixa de tecido conjuntivo fibroso que une os
processos alveolares superiores dos maxilares. Essa sutura é encontrada na linha média da face, entre os
dentes superiores centrais e estende-se desde a região anterior do palato (céu da boca) até a região anterior
da mandíbula. A sutura intermaxilar também é conhecida como sutura palatina mediana.

Durante o desenvolvimento craniofacial, a sutura intermaxilar desempenha um papel importante na formação


do arco dental e na articulação correta dos maxilares. Em certos casos clínicos, como em casos de fissura
palatina ou outros distúrbios craniofaciais, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para corrigir a
sutura intermaxilar e restaurar a função e a estética da região.

FORAME INCISIVO

O forame incisivo, também conhecido como forame incisivo maior ou forame nasopalatino, é uma estrutura
anatômica localizada na parte anterior do palato duro, que é a porção anterior e rígida do céu da boca. Ele é
encontrado na linha média da maxila, logo atrás dos incisivos centrais superiores. O forame incisivo é uma
abertura óssea que permite a passagem de estruturas neurovasculares, incluindo o nervo nasopalatino e os
vasos sanguíneos correspondentes. Essas estruturas têm um papel importante na inervação e vascularização
da região anterior da gengiva, do palato duro e da porção anterior do septo nasal.

Anatomicamente, o forame incisivo é formado por uma divisão em forma de Y ou de V invertido. A parte
central do forame é chamada de canal incisivo, que é revestido por uma membrana mucosa. Nas
extremidades do forame, há duas aberturas adicionais chamadas de forames incisivos menores ou forames
nasopalatinos acessórios. Esses forames acessórios podem variar em presença e tamanho entre os indivíduos.

Através do forame incisivo, ocorre a comunicação entre a cavidade oral e a cavidade nasal. É por essa razão
que em certos procedimentos odontológicos, como a aplicação de anestesia local ou cirurgias dentárias, é
importante considerar a localização e a função do forame incisivo para evitar complicações.

Figura 5 FORAME INCISIVO


SOMBRA DO ÁPICE NASAL

Anatomicamente, o ápice nasal é composto por uma estrutura de cartilagem chamada de cartilagem nasal
lateral. Essa cartilagem forma a ponta do nariz e pode variar em forma e tamanho de uma pessoa para outra,
contribuindo para as características individuais do nariz.

O ápice nasal também pode ser o local de interesse em certos procedimentos cirúrgicos estéticos ou
reconstrutivos do nariz, como a rinoplastia. Durante a rinoplastia, o cirurgião pode alterar a forma e o tamanho
do ápice nasal para melhorar a estética facial de acordo com as preferências do paciente.

CANAIS NUTRÍCIOS

Conceitualmente, canais nutrícios são estruturas anatômicas presentes no osso alveolar que representam a
continuação do canal da mandíbula. Esses canais são derivados do ramo incisivo do nervo alveolar inferior,
sendo atribuída a eles a função de promover um aporte nutrício entre os elementos neurovasculares e os dentes,
suas estruturas adjacentes.

Figura 6 CANAIS NUTRÍCIOS - RADIOGRAFIA

BASE DA MANDÍBULA

A base da mandíbula é composta pelo processo alveolar, que abriga os dentes inferiores, e pelo corpo da
mandíbula, que é a parte inferior da mandíbula. O ângulo da mandíbula é a curva na parte posterior onde o
ramo se une ao corpo da mandíbula.

Várias estruturas importantes estão associadas à base da mandíbula, como os músculos da mastigação,
ligamentos e vasos sanguíneos. A articulação temporomandibular (ATM), localizada na base da mandíbula,
permite a movimentação da mandíbula durante a fala e a mastigação.

A base da mandíbula desempenha um papel fundamental na sustentação da mandíbula e na função


mastigatória. Também contribui para a estética facial, uma vez que a forma e a proporção da base da mandíbula
influenciam a aparência do contorno da mandíbula e do queixo.
FORAME MENTUAL

O forame mentual, também conhecido como forame mentoniano ou forame do queixo, é uma abertura
localizada na parte inferior da mandíbula humana, na região conhecida como mento. É uma característica
anatômica presente em todos os indivíduos adultos e permite a passagem de estruturas como o nervo mentual
e os vasos sanguíneos relacionados.

O nervo mentual é um ramo do nervo alveolar inferior, que é uma ramificação do nervo trigêmeo (V par
craniano). Ele fornece a sensibilidade para a pele do queixo, lábios inferiores e gengivas inferiores. Os vasos
sanguíneos que passam pelo forame mentual fornecem irrigação sanguínea para essas áreas.

Além disso, o forame mentual também desempenha um papel importante na odontologia e cirurgia oral.
Durante a colocação de implantes dentários na região anterior da mandíbula, os cirurgiões podem levar em
consideração a localização do forame mentual para evitar lesões no nervo mentual e garantir a segurança do
procedimento. Ilustração na FIGURA 7

CANAL MANDIBULAR

O canal da mandíbula, também conhecido como canal mandibular ou canal alveolar inferior, é uma estrutura
anatômica presente na mandíbula humana. Ele está localizado na parte inferior da mandíbula, na região
chamada de ramo mandibular.

O canal da mandíbula é uma passagem que contém o nervo alveolar inferior, que é uma ramificação do nervo
trigêmeo (V par craniano). O nervo alveolar inferior é responsável pela sensibilidade dos dentes inferiores,
gengivas, lábios inferiores e queixo.

Além do nervo alveolar inferior, o canal da mandíbula também abriga a artéria alveolar inferior e as veias
correspondentes, que fornecem sangue para os dentes e tecidos associados. O canal da mandíbula é importante
em procedimentos odontológicos, como a anestesia local, onde o anestésico é injetado próximo ao nervo
alveolar inferior para bloquear a sensibilidade da área dentária. É essencial ressaltar que as informações
fornecidas são baseadas em conhecimentos até setembro de 2021, portanto, os avanços recentes na área da
anatomia podem não estar contemplados.

Figura 8 CANAL DA MANDÍBULA

LINHA OBLÍQUA EXTERNA

A linha oblíqua externa é uma estrutura anatômica encontrada nos dentes. Ela é uma linha curva que circunda a
coroa do dente na região cervical, onde o esmalte se encontra com a raiz.
Na odontologia, a linha oblíqua externa pode ter importância clínica em alguns aspectos. Ela pode ser utilizada
como referência para a avaliação de restaurações dentárias, como coroas e facetas, ajudando a determinar a
adequada adaptação marginal desses materiais.

Além disso, a linha oblíqua externa também é relevante na periodontia, especialidade que trata das doenças das
gengivas e dos tecidos de suporte dos dentes. Ela pode ser utilizada como um parâmetro para avaliar a saúde
periodontal, uma vez que alterações nessa linha podem indicar a presença de retração gengival ou perda óssea
ao redor do dente.

Figura 9 linha oblíqua externa

FÓVEA SUBMANDIBULAR

A fóvea submandibular é uma estrutura anatômica localizada na região submandibular, que é a área abaixo da
mandíbula. No contexto da odontologia, a fóvea submandibular é relevante principalmente na cirurgia
bucomaxilofacial e na avaliação de radiografias dentais.

Na cirurgia bucomaxilofacial, a fóvea submandibular pode ser um ponto de referência utilizado para localizar
estruturas anatômicas importantes, como o nervo alveolar inferior. Esse nervo é responsável pela sensibilidade
dos dentes inferiores e sua localização precisa é fundamental durante procedimentos cirúrgicos, como extrações
dentárias complexas ou implantes dentários.

Além disso, ao realizar radiografias dentais, a fóvea submandibular pode ser identificada como uma área
radiolúcida (mais escura) na imagem. Essa característica pode ajudar a avaliar a presença de patologias ou
anomalias na região submandibular, como cistos, tumores ou infecções.

ESPINHA GENIANA

As espinhas genianas referem-se a lesões inflamatórias ou infecciosas que ocorrem na área das bochechas,
também conhecida como região geniana. No entanto, é importante destacar que o termo "espinhas genianas"
não é amplamente reconhecido na terminologia médica ou odontológica.

Na odontologia, as lesões mais comuns na região das bochechas são as aftas e as úlceras aftoides. As aftas são
úlceras benignas que se desenvolvem na mucosa oral, incluindo a mucosa geniana, e podem causar dor e
desconforto temporários. Elas podem ser desencadeadas por diversos fatores, como estresse, trauma local,
deficiências nutricionais ou problemas imunológicos.

Caso esteja enfrentando algum problema específico na região geniana, é altamente recomendável buscar a
avaliação e o diagnóstico de um profissional da odontologia ou de um dermatologista, dependendo da natureza
da lesão. Esses profissionais serão capazes de realizar um exame clínico adequado, solicitar exames
complementares, se necessário, e fornecer um plano de tratamento apropriado para o seu caso específico.
Figura 10 ESPINHA GENIANA

FORAME LINGUAL
Os forames linguais são pequenas aberturas localizadas na parte inferior da mandíbula, mais especificamente na
região do osso lingual, que é a porção anterior da mandíbula. Esses forames fornecem passagem para os nervos
e vasos sanguíneos que suprem a língua.

Em odontologia, os forames linguais têm importância clínica, especialmente durante procedimentos anestésicos
locais. O principal nervo que passa pelos forames linguais é o nervo lingual, responsável pela inervação sensitiva
da língua e parte da gengiva inferior. Ao administrar uma anestesia local na região, é comum que o
anestesiologista ou dentista procure identificar o local exato do forame lingual para realizar a injeção de
anestésico de forma mais precisa e eficaz.

A localização dos forames linguais pode variar ligeiramente de pessoa para pessoa, mas geralmente estão
localizados na superfície lingual do osso mandibular, perto da região anterior e lateral da mandíbula. Eles podem
ser palpados como pequenas aberturas ou depressões ósseas.

Figura 11 FORAME LINGUAL E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA


FOSSA MENTUAL
A fossa mentoniana é uma estrutura anatômica localizada na mandíbula, mais especificamente na região do
queixo. Ela também é conhecida como fossa mental ou fossa submentoniana.

A odontologia é a área da medicina que se dedica ao estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças
e condições que afetam os dentes, as gengivas, a mandíbula e outras estruturas relacionadas à boca e à
cavidade oral.

Embora existam diferentes abordagens e especialidades dentro da odontologia, a fossa mentoniana em si não é
um tema central ou específico nessa área. No entanto, o conhecimento sobre a anatomia da mandíbula,
incluindo a fossa mentoniana, é importante para os profissionais da odontologia, pois eles trabalham com as
estruturas da face e da boca.

LINHA MILO-HIOIDEA

A Linha milo-hióidea é uma estrutura anatômica localizada na porção interna da mandíbula, próxima à língula e
ao forame da mandíbula.[1] Tem esse nome pois é desta linha que se origina o músculo, com o mesmo nome,
milo-hióideo.

CRISTA ÓSSEA ALVEOLAR

A crista óssea alveolar normalmente apresenta uma forma arredondada ou em cume, seguindo o contorno dos dentes
adjacentes. Ela é composta principalmente de osso compacto e pode variar em altura e espessura, dependendo da
quantidade de tecido ósseo presente e do estímulo funcional exercido sobre ele.

No entanto, em casos de perda dentária ou doença periodontal, a crista óssea alveolar pode sofrer reabsorção ou
perda de altura e espessura. Isso pode ocorrer devido à falta de estímulo funcional causado pela ausência de um
dente ou pela inflamação e destruição do osso alveolar causadas pela doença periodontal. A reabsorção da crista
óssea alveolar pode levar à instabilidade dos dentes remanescentes, comprometendo a função mastigatória e a
estética.

Em procedimentos de implantes dentários, a crista óssea alveolar desgastada ou reabsorvida pode ser reconstruída
por meio de técnicas de enxerto ósseo, a fim de proporcionar uma base estável para a colocação do implante dental.
Esses enxertos ósseos podem ser obtidos a partir de outras áreas do corpo do paciente (autógeno), de bancos de
tecidos ou de substitutos ósseos sintéticos.

A preservação da crista óssea alveolar é um objetivo importante no tratamento odontológico, uma vez que a
manutenção da estrutura óssea adequada é fundamental para a saúde bucal e para o sucesso de procedimentos como
a colocação de implantes dentários e próteses fixas.

Figura 12 CRISTA ÓSSEA ALVEOLAR


SEIO MAXILAR
O termo "seio maxilar" refere-se a uma cavidade existente dentro do osso maxilar, que é localizado na região facial, ao
redor das bochechas. Os seios maxilares são os maiores dos seios paranasais e estão presentes em ambos os lados do
rosto, acima das arcadas dentárias superiores. Essas cavidades são revestidas por uma membrana mucosa e estão
conectadas às fossas nasais através de pequenos canais conhecidos como óstios.

Os seios maxilares desempenham algumas funções importantes, como aquecer e umedecer o ar inalado, reduzir o
peso dos ossos faciais e ressoar a voz. No entanto, eles também podem ser propensos a infecções, como sinusite,
quando a mucosa que reveste o seio fica inflamada e infectada. Isso pode causar sintomas como dor facial, congestão
nasal, dor de cabeça e secreção nasal.

O tratamento para problemas nos seios maxilares pode variar dependendo da causa e da gravidade dos sintomas. Em
casos de sinusite, pode ser recomendado o uso de descongestionantes, lavagens nasais com solução salina,
analgésicos para alívio da dor e, em alguns casos, antibióticos se houver infecção bacteriana. Em situações mais graves
ou persistentes, um médico especialista, como um otorrinolaringologista, pode ser consultado para avaliação e
possível intervenção cirúrgica, se necessário.

Figura 13 SEIO MAXILAR

SOALHO DO SEIO MAXILAR


O soalho do seio maxilar é uma estrutura anatômica localizada na parte inferior do seio maxilar, também conhecido
como seio paranasal. O seio maxilar é uma cavidade de ar localizada nos ossos da face, ao lado do nariz. O seu soalho
é formado pelo osso maxilar, que é um osso facial.

O termo "soalho" refere-se ao fundo ou base de uma estrutura anatômica. No caso do seio maxilar, o seu soalho é
uma fina camada óssea que separa o seio maxilar das estruturas subjacentes, como a cavidade oral e os dentes
superiores. Uma característica importante do soalho do seio maxilar é a presença de uma abertura chamada de ostium
maxilar, que permite a comunicação entre o seio maxilar e a cavidade nasal. Essa abertura é responsável pelo
drenagem do muco produzido no seio maxilar, ajudando a manter o seio livre de acúmulo de fluidos e prevenindo
infecções.

Em alguns casos, pode ocorrer um espessamento ou elevação do soalho do seio maxilar, conhecido como
levantamento do soalho do seio maxilar. Essa condição pode ser causada por diversos fatores, como sinusite crônica,
reabsorção óssea após extrações dentárias ou doenças periodontais. O levantamento do soalho do seio maxilar pode
afetar a colocação de implantes dentários na região, sendo necessário um tratamento adequado antes do
procedimento cirúrgico.
Figura 14 SOALHO DO SEIO MAXILAR

Y INVERTIDO DE ENNIS

O "Y invertido de Ennis" é uma referência ao famoso desenho de um peixe chamado "Y invertido de Ennis" ou "Y
invertido Ennis". O desenho se assemelha a uma letra "Y" que foi virada de cabeça para baixo e foi criada por um artista
chamado Michael Ennis. O desenho do peixe ganhou popularidade devido à sua forma única e tornou-se um símbolo
usado em várias aplicações, como tatuagens ou logotipos.

O "Y Invertido Ennis" é uma variação do desenho original em que a imagem do peixe é invertida verticalmente. Em vez
de ter a forma de um "Y" normal, o desenho invertido mostra um "Y" que lembra um gancho ou uma espada curvada
para baixo.

Notavelmente, o conceito de inverter uma imagem ou desenho é frequentemente usado em arte e design para criar
efeitos visuais interessantes ou para transmitir um significado simbólico específico. A inversão de uma imagem pode
alterar a percepção e dar uma nova perspectiva ao objeto representado.

FOSSETA MIRTIFORME
A Fosseta Mirtiforme, também conhecida como Fosseta dos Cinco Sentidos ou Fosseta Pré-Auricular, é uma
característica anatômica incomum encontrada em algumas pessoas. Ela é uma pequena depressão ou fossa
localizada na parte externa do rosto, logo à frente da orelha, na região onde a bochecha encontra a mandíbula.

Acredita-se que a Fosseta Mirtiforme seja uma característica hereditária, sendo mais comumente encontrada em
certos grupos étnicos, como africanos, asiáticos e indígenas americanos. Estima-se que cerca de 1% a 10% da
população mundial possua essa característica.

Além disso, algumas pessoas acreditam que a presença da Fosseta Mirtiforme possa estar relacionada a certas
vantagens evolutivas, como maior flexibilidade da pele e do tecido muscular ao redor da região. No entanto, não
existem evidências científicas sólidas para sustentar essas afirmações.

Em resumo, a Fosseta Mirtiforme é uma pequena depressão encontrada na parte externa do rosto, próxima à
orelha, que pode ocorrer em algumas pessoas como uma característica hereditária. Embora sua origem exata
ainda seja desconhecida, é uma característica geralmente benigna e esteticamente interessante.
Figura 16 FOSSETA MIRTIFORME

SEPTO DO SEIO MAXILAR


O septo do seio maxilar refere-se a uma estrutura dentro do seio maxilar que pode se projetar para a cavidade
do seio e dividir o espaço em compartimentos menores. Esse septo pode ser encontrado em algumas pessoas,
mas não em todas.

A presença de um septo do seio maxilar é uma variação anatômica normal e não causa necessariamente
problemas ou sintomas. No entanto, em alguns casos, o septo pode causar obstrução parcial do óstio do seio
maxilar, o que pode levar a problemas de drenagem do seio e potencialmente resultar em infecções recorrentes
ou sinusite.

Se houver sintomas persistentes, como dor ou pressão facial, secreção nasal, congestão ou infecções de
repetição, é recomendado procurar um médico especialista em otorrinolaringologia. Eles poderão realizar uma
avaliação completa, incluindo exames clínicos e de imagem, para determinar a causa dos sintomas e recomendar
o tratamento adequado, que pode incluir medicação, irrigação nasal ou, em alguns casos, cirurgia para corrigir a
obstrução do seio maxilar.

PROCESSO ZINGOMATICO DA MAXILA

O processo zigomático da maxila, também conhecido como processo malar ou processo temporal da maxila, é uma
projeção óssea da maxila que se estende lateralmente e contribui para a formação da maçã do rosto. Aqui estão algumas
características anatômicas importantes relacionadas ao processo zigomático da maxila:

1. Localização: O processo zigomático da maxila está localizado na porção lateral da maxila, próximo à região das
bochechas.

2. Forma e projeção: O processo zigomático da maxila é uma projeção óssea triangular que se estende lateralmente a
partir da maxila. Ele se articula com o osso zigomático, que é um osso facial separado, para formar a proeminência da
maçã do rosto.

3. Junção zigomático-maxilar: O processo zigomático da maxila se articula com o osso zigomático, formando a junção
zigomático-maxilar. Essa articulação é chamada de sutura zigomático-maxilar ou sutura zigomática.

4. Contribuição para a órbita ocular: A porção anterior do processo zigomático da maxila contribui para a formação do
rebordo infraorbitário, que é uma estrutura óssea importante que compõe a borda inferior da órbita ocular.

5. Inserções musculares: Vários músculos da mastigação e expressão facial estão relacionados ao processo zigomático
da maxila. Por exemplo, o músculo zigomático maior se origina nessa região e contribui para os movimentos de sorrir e
levantar a bochecha.
Figura 17 OSSO ZINGOMATICO E OSSO

OSSO ZINGOMÁTICO

O osso zigomático, também conhecido como osso malar ou osso da bochecha, é um osso facial localizado na região
lateral da face. Ele possui várias características anatômicas importantes, incluindo:

1. Forma e localização: O osso zigomático é um osso par, ou seja, existem dois ossos zigomáticos, um de cada lado da
face. Cada osso zigomático é em forma de arco e está localizado nas laterais da face, formando parte da órbita ocular e
da maçã do rosto.

2. Processo temporal: O osso zigomático possui um processo temporal que se estende posteriormente em direção ao
osso temporal do crânio. Essa projeção óssea forma uma parte da articulação temporomandibular, que permite o
movimento da mandíbula.

3. Processo zigomático: O osso zigomático também possui um processo zigomático, que se projeta anteriormente em
direção ao osso maxilar. Esse processo ajuda a formar a porção lateral da órbita ocular e contribui para a estrutura da
maçã do rosto.

4. Superfícies articulares: O osso zigomático articula-se com quatro outros ossos: osso frontal, osso maxilar, osso
temporal e osso esfenóide. Essas articulações formam as suturas zigomáticofrontal, zigomáticomaxilar,
zigomáticotemporal e zigomáticoesfenoidal.

5. Forames e fissuras: O osso zigomático contém pequenos forames e fissuras por onde passam vasos sanguíneos e
nervos, como o nervo zigomático, que é um ramo do nervo trigêmeo.

6. Função protetora: Além de suas características anatômicas, o osso zigomático desempenha um papel importante na
proteção dos tecidos moles subjacentes, incluindo a órbita ocular e os dentes.

TÚBER DA MAXILA

A maxila é um osso que compõe a porção superior da mandíbula, formando a maior parte do palato (céu da boca) e a
base da cavidade nasal. Abaixo estão algumas características anatômicas da maxila:

1. Estrutura óssea: A maxila é um osso par, ou seja, existem duas maxilas no crânio humano - uma em cada lado da face.
Ela é composta por uma porção horizontal chamada de corpo da maxila e uma porção vertical chamada de processo
alveolar.

2. Processo alveolar: O processo alveolar da maxila contém os alvéolos dentários, que são cavidades onde os dentes
superiores estão inseridos. Essas cavidades dentárias sustentam e protegem as raízes dos dentes.
3. Seios maxilares: A maxila abriga os seios maxilares, que são as cavidades cheias de ar localizadas dentro do osso.
Esses seios estão posicionados logo acima dos dentes superiores, na região das maçãs do rosto. Eles desempenham um
papel importante na ressonância da voz e também ajudam a reduzir o peso do crânio.

4. Processo frontal: Na parte superior da maxila, encontra-se o processo frontal, que se articula com o osso frontal do
crânio. Essa articulação é conhecida como sutura frontomaxilar.

5. Processo zigomático: O processo zigomático da maxila se estende lateralmente e se articula com o osso zigomático
(maçã do rosto), formando a parte proeminente das bochechas.

6. Fossa canina: A maxila possui uma depressão chamada de fossa canina ou cavidade canina. Essa fossa está localizada
na região anterior da maxila, abaixo do processo zigomático, e é responsável por abrigar a raiz do dente canino.

7. Sutura palatina mediana: A maxila contribui para a formação do palato duro, que é a parte anterior do céu da boca.
A sutura palatina mediana é a linha de junção entre as duas maxilas e é responsável por separar as cavidades nasais da
cavidade oral.

Figura 18 TÚBER DA MAXÍLA

HÂMULO PITERIGÓIDEO
O hâmulo pterigoideo é uma estrutura anatômica localizada na região da cabeça e pescoço, mais
especificamente no crânio. Ele faz parte do osso esfenóide, que é um dos ossos do crânio.

O hâmulo pterigoideo é uma pequena projeção óssea em forma de gancho que se estende inferiormente a
partir da placa pterigoide do osso esfenóide. Existem dois hâmulos pterigoideos, um em cada lado do crânio.

Essa estrutura é chamada de "hâmulo" devido à sua semelhança com um gancho ou garra. Ele está localizado
próximo à articulação temporomandibular, que é a articulação entre a mandíbula e o crânio, e desempenha um
papel importante nos movimentos da mandíbula.

Os hâmulos pterigoideos fornecem pontos de fixação para vários músculos, ligamentos e tecidos da região da
mandíbula. Eles estão relacionados com os músculos pterigoideos medial e lateral, que são responsáveis pelos
movimentos de abertura e fechamento da boca.
PROCESSO CORONOIDE DA MANDÍBULA

O processo coronóide da mandíbula é uma estrutura anatômica localizada na parte anterior da mandíbula, mais
especificamente na região posterior da parte ascendente da mandíbula, conhecida como ramo mandibular. O processo
coronóide é uma das três proeminências ósseas principais na superfície externa da mandíbula, juntamente com o
processo condilar e o ângulo da mandíbula.

características anatômicas do processo coronóide da mandíbula:

1. Forma: O processo coronóide é semelhante a uma lâmina triangular ou pontiaguda. Ele se projeta para cima e para
frente a partir do ramo mandibular.

2. Localização: O processo coronóide está localizado na parte anterior do ramo mandibular, logo acima do nível da
articulação temporomandibular.

3. Articulação: O processo coronóide se articula com outros componentes da articulação temporomandibular, incluindo
o côndilo da mandíbula, a fossa mandibular e o disco articular. Essa articulação permite movimentos de abertura e
fechamento da boca, além de movimentos de lateralidade.

4. Músculos de inserção: Vários músculos importantes da mastigação se originam ou se inserem no processo coronóide.
O músculo temporal, um dos principais músculos da mastigação, tem sua inserção no processo coronóide. Outros
músculos associados incluem o masseter, o pterigoideo medial e o pterigoideo lateral.

5. Limitações anatômicas: O processo coronóide apresenta uma anatomia variável entre os indivíduos, podendo variar
em tamanho e forma. Em alguns casos, a forma do processo coronóide pode ser mais curta ou achatada do que o
normal, o que pode resultar em limitações nos movimentos da mandíbula.
GOIÂNIA 10/05/2023

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