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INFANTIL I - ORTODONTIA

CLASSIFICAÇÃO DAS MALOCLUSÕES

Para saber o que é incorreto, primeiro é necessário saber o que é a oclusão normal.
● Oclusão Normal x Maloclusão.

Ortodontia: orto (reto); dontia (dente).

Andrews (1972): Seis Chaves da oclusão normal


● Descrevendo as características fundamentais de uma oclusão dentária sob o ponto de
vista morfológico.
● Guia para a finalização adequada dos tratamentos.
● Os primeiros molares permanentes superiores devem mostrar três pontos de contato
evidentes com os dentes antagonistas:
○ a superfície distal da crista marginal do primeiro molar
○ permanente superior contacta e oclui com a superfície mesial da crista
marginal mesial do segundo molar permanente inferior;

1. Chave I: Relação dos molares


● os primeiros molares permanentes superiores devem mostrar três pontos de contato
evidentes com os dentes antagonistas:
● a superfície distal da crista marginal do primeiro molar permanente superior contacta
e oclui com a superfície mesial da crista marginal mesial do segundo molar
permanente inferior;
○ A cúspide MV do primeiro 1MS oclui no sulco mésio-vestibular do 1MI.
● a cúspide mesiovestibular do primeiro molar permanente superior oclui dentro do
sulco existente entre a cúspide mesiovestibular e a mediana do primeiro molar
inferior;
● A cúspide mesiopalatina do primeiro molar permanente superior adapta-se à fossa
central do primeiro molar permanente inferior.

2. Chave II: Angulação das coroas - a porção cervical do longo eixo de cada coroa
encontra-se distalmente a sua porção oclusal.
● A coroa é angulada para mesial, enquanto a raiz é angulada para distal.

3. Chave III: Inclinação das coroas (torque da coroa)


● A porção cervical do longo eixo da coroa dos incisivos superiores encontra-se
lingualmente à superfície incisal, aumentando a inclinação lingual progressivamente
na região posterior.
○ Torque vestibular.
○ Incisivos superiores inclinados para vestibular.
○ Posteriores inclinação para lingual.
○ Inferior torque lingual a 0.
○ Torque lingual progressivo posterior.

4. Chave IV: Rotações - não deve haver rotações dentárias.

5. Chave V: Contatos interproximais - deve haver contatos interproximais justos.

6. Chave VI: Curva de Spee - deve apresentar-se plana ou suave.

Oclusão mutuamente protegida (Roth, 1981) - análise dinâmica.


● Posterior protege anterior e anterior protege posterior.

Prevalência da oclusão normal e maloclusões (Silva filho et al 1988)


● 89% das crianças têm maloclusão.

Causas da má oclusão
● Apinhamento ântero superior 52%
● Perda precoce de dente decíduo
● Sobremordida dente superior prespassa 1/3 do dente inferior
● Mordida aberta anterior: dente anterior não passa posterior fica aberto
● Mordida cruzada posterior (quando a relação tampa e panela não existe)
● Mordida cruzada anterior
○ Mordida cruzada total.
● Inserção fibrosa do freio labial
○ quando isquemiar é necessário remover, em situações pode corrigir

Classificação das maloclusões (Edward Hartley Angle, 1899 - pai da ortodontia):

A) Classificação de Angle (baseado no primeiro molar inferior)

● A chave da oclusão é a posição relativa do molar maxilar.


● Classificação baseada nas relações posteroanteriores dos maxilares entre si.

1. Classe I: Neutroclusão
● A posição mesiodistal dos arcos dentários encontra-se normal.
● Os primeiros molares apresentam-se em oclusão normal: a cúspide mesiovestibular do
primeiro molar superior oclui no sulco mesiovestibular do primeiro molar inferior.
● É importante que não se confunda a Classe l com a normoclusão.
● Perfil facial harmonioso
○ a maloclusão de Classe l restrita às más posições dos dentes (desalinhados,
protruídos, com sobremordida profunda, dentre outras alterações).

2. Classe II: Distoclusão


● dividia em duas: relação dos incisivos
○ Divisão I: Protrusão dos incisivos
○ divisão II: incisivos centrais lingualizados e laterais vestibularizados

● Dentes inferiores ocluem em uma relação distal em relação aos superiores.


○ O sulco mesiovestibular do primeiro molar inferior encontra-se distalizado em
relação à cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior.
● Perfil facial convexo: bases ósseas podem apresentar-se normais ou com protrusão
maxilar e/ou retrusão mandibular, e ainda com as inclinações dentárias características
dessa maloclusão.
● Duas divisões e subdivisões:
○ Divisão 1 - Distoclusão na qual os incisivos superiores apresentam-se
inclinados para vestibular.
■ Os pacientes frequentemente apresentam trespasse horizontal
aumentado, curva de Spee acentuada, arco superior atrésico, palato
profundo e lábios entreabertos e ressecados, resultando em um
desequilíbrio da musculatura facial.
○ Divisão 2 - Distoclusão na qual os incisivos centrais superiores encontram-se
verticalizados ou lingualizados e os incisivos laterais superiores encontram-se
vestibularizados.
■ Os pacientes geralmente apresentam sobremordida profunda, dimensão
vertical diminuída e aparência de envelhecimento precoce.
● Quando a distoclusão ocorre somente de um lado do arco dentário, pode ser de
Subdivisão direita (quando a Classe II está presente somente do lado direito) ou
Subdivisão esquerda (quando a Classe II está presente somente do lado esquerdo).

3. Classe III: Mesioclusão


● Os dentes inferiores ocluem em uma relação mesial em relação aos superiores.
● O sulco mesiovestibular do primeiro molar inferior encontra-se mesializado em
relação à cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior.
○ Cúspide mésiovestibular oclui mais para posterior.
● Perfil facial côncavo: bases ósseas podem apresentar-se normais. com retrusão
maxilar e/ou protrusão mandibular.
● Muitas vezes, estão associadas alterações transversais, como mordida cruzada
posterior, e alterações verticais, como crescimento vertical excessivo
● Essa maloclusão também pode apresentar subdivisões direita ou esquerda.
○ Sempre falar o lado afetado

B) Classificação de Lischer
● Grupo 1: "gnatismo"
○ Envolve osso, má posicionamento esquelético.
1. Prognatismo maxilar. Prognatismo mandibular.
2. Retrognatismo maxilar. Retrognatismo mandibular.

● Grupo II: “versão”


○ posições individuais dentárias, acrescentando o sufixo "versão" ao termo
indicativo da direção do desvio.
1. Vestibuloversão - o dente apresenta a coroa vestibularizada em relação à sua
posição normal.
2. Linguoversão - o dente apresenta sua coroa lingualizada em relação à sua
posição normal.
3. Giroversão - o dente encontra-se rotacionado em torno do seu longo eixo.
4. Supraversão - o dente encontra-se com a face oclusal ou incisal além do plano
oclusal.
5. Infraversão - o dente encontra-se com a face oclusal ou incisal aquém do plano
oclusal.
6. Mesioversão - o dente encontra-se mesializado em relação à sua posição
normal.
7. Distoversão - o dente encontra-se distalizado em relação à sua posição normal.
8. Axiversão - alteração da inclinação do dente em relação ao seu longo eixo.
9. Transversão - transposição dentária, ou seja, quando um dente troca de
posicionamento com outro dente do arco dentário.
10. Perversão - o dente encontra-se impactado, geralmente por falta de espaço no
arco.

C) Classificação do Capeloza: divide por padrões faciais / anteroposterior


● Levar em consideração os padrões subjetivos na análise facial, não apenas a
classificação dentária.
● Dividiu as maloclusões em cinco padrões, descritos a seguir:

1. Padrão I - indivíduo sem envolvimento esquelético com maloclusão dentária.


● Face equilibrada e lábios em contato sem tensão.
● Faces normais, maxila e mandíbula bem relacionado entre si, com base do crânio,
largura e altura da face equilibrada

2. Padrão II - degrau sagital aumentado entre maxila e mandíbula.


● Portadores de protrusão maxilar ou deficiência mandibular, independentemente da
relação molar.
● Tende a ser de Classe II dentária.

3. Padrão III - degrau sagital maxilomandibular diminuído.


● Retrusão maxilar e/ou prognatismo mandibular.
● Caráter eminentemente esquelético, e nem sempre apresenta relação molar de Classe
III.
4. Padrão face longa - indivíduo que apresenta excesso do terço inferior da face que
torne o selamento labial ou a relação labial normal impossível.
● Dominância da influência genética que determina o desenvolvimento neuromuscular
esquelético e dos tecidos moles.
● Geralmente, maloclusões de Classe II.

5. Padrão face curta - indivíduo que apresenta deficiência vertical do terço inferior da
face que torne o selamento labial compressivo.
● A etiologia determinante da face curta tem caráter genético.

D) Classificação no Sentido Vertical

● Uma forma simplificada de se classificar o trespasse vertical é caracterizando a


mordida anterior nas seguintes categorias:
○ Mordida anterior aberta
■ Trespasse negativo.
○ Mordida anterior normal
○ Mordida anterior profunda
○ Mordida anterior em topo

OBS: as maloclusões representam o grupo de terceira maior prevalência dentre os problemas


bucais

Classificações utilizadas:
● Angle;
● Lischer;
● Capelozza.

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRANIOFACIAL

Desenvolvimento craniofacial ocorre juntamente com o desenvolvimento da dentição.

Causa das más oclusões


● Preciso remover a causa para tratar

Análise facial
● Olhar para o rosto do seu paciente e desconfiar de muita coisa

Por que estudar o crescimento?


● Você não dorme com boa oclusão e acorda com má oclusão
● Saber o que esperar em cada etapa para corrigir naquela determinada etapa, se for o
caso
○ Precisa tratar agora?
■ Trazer para a normalidade no começo o caminho é mais curto
● Escala visual
● Muitas más oclusões vêm durante o período do crescimento
● Sei prognóstico = sei como vai crescer
● Posso controlar o crescimento
○ Para paciente não evoluir para má oclusão severa
Crescimento
● Muitas más oclusões são decorrentes de desarmonias no crescimento das bases ósseas.
● A estética facial depende da harmonia entre o crescimento dos ossos da face e tecidos
moles que os recobrem.
● A ortopedia é aplicada durante os períodos ativos de crescimento.

Conceitos
● Crescimento
○ Aspecto quantitativo
○ Aumentar de tamanho. Processos pelos quais a matéria se torna maior
○ É o aspecto quantitativo, por meio do qual a matéria viva torna-se maior.
● Desenvolvimento
○ Aspecto qualitativo
○ Tecido aumenta em funções
○ É o conjunto de acontecimentos biológicos desde a fecundação até a fase
adulta. Implica no alcance de estágios mais complexos, mais avançados em
direção à maturação.

Crescimento e Desenvolvimento são diferentes, embora ocorram simultaneamente

Conceitos
● Padrão
○ Normal (diferente de ideal)
■ Padrão toda criança nascer cabeçuda
● Variação
○ O que sai do padrão
○ Variabilidade
○ Crescimento variado
● Ritmo
○ Escala temporal: padrão acontecendo em tempos diferentes.

Primeiro grande estímulo de desenvolvimento mandibular é durante a fase de amamentação

Por que o crânio cresce primeiro?

○ Linfóide
■ O sistema linfóide evolui quase na sua totalidade e depois involui.
■ Tonsilas amigdalianas
○ SNC
○ Geral

Previsibilidade
● Sabemos o que esperar

Variação clássica
○ A terapeuta depende de onde o paciente está na curva de crescimento
○ Radiografia de mão e punho = idade esquelética
■ A idade cronológica não está muito relacionada com a idade
esquelética
○ Menarca: ocorre no fim do 1º terço do Pico.

Variação de ritmo é diferente de variação de padrão


● Padrão acontecendo apenas em uma escala temporal diferente

Variáveis que atuam sobre o crescimento


● Síndromes ou Doenças
○ Há diversas
■ Distração osteogênica
● Nutrição
○ Preciso de energia para ter as funções básicas
○ Não há desenvolvimento sem energia
● Etnia
○ Características faciais de cada etnia
○ Diferenças entre as raças
● Hereditariedade
○ Não adianta lutar contra genética do indivíduo, você administra
○ Padrão classe III/ Padrão classe II (deficiência mandibular)

Métodos de estudo
1. Antropológicos
2. Químicos
3. Histológicos
● Cortes histológicos
4. Telerradiográficos
● Radiografia lateral de cabeça
5. Rx Carpal
● Idade esquelética do indivíduo
6. Implantes Metálicos
● Os implantes não saem do lugar = sabemos o que aconteceu com o resto da face
(sobreposição de imagens)
○ O crescimento em odontologia estudamos a partir dos 3 últimos métodos.

Mecanismos de crescimento
● Tipos de ossificação
○ Osteoblasto: produzir matriz óssea que será mineralizada
○ Ossificação endocondral
■ Endo= dentro
■ Condros= cartilagem
■ Inicia-se sobre um modelo cartilaginoso, que é destruído gradualmente
e substituído por tecido ósseo.
● Um modelo cartilaginoso é invadido e substituído por osso
■ Há teorias de que a formação endocondral é uma especialização do
organismo para formação de osso em áreas submetidas a pressão
○ Ossificação intramembranosa

■ Não há diferença entre os ossos formados pelos processos de


ossificação endocondral ou intramembranosa.
○ Ossificação mista
● Proliferação nos tecidos
○ Endocondral (sincondroses)
○ Intramembranosa (sutura)
● Movimentos de crescimento
○ Não apenas cresce, sai de uma proporção para outra
1. Deslizamento
● Crescimento REAL. Aumentar de tamanho.
● Deslizamento - é o movimento resultante da aposição e reabsorção.
Ocorre em direção à superfície de aposição.
2. Deslocamento
● Mudar de lugar = Deslocar.
● Deslocamento - é o movimento de todo o osso, como uma unidade.
a. primário
○ Movimento em função do meu crescimento
○ Destocamento primário - é o movimento do osso em função de
seu próprio crescimento.
b. secundário
○ Movimento que causou meu descolamento é de outro osso
○ Deslocamento secundário - é o movimento de um osso em
função do crescimento de um osso adjacente.

Mandíbula cresce para cima e para trás e se desloca para frente e para baixo.
● Cresce de um lado e se desloca para o outro
○ Não é um movimento obrigatório
Tudo que tem cartilagem tem controle geneticamente intrínseco

Não conseguimos crescimentos efetivos grandes, mas mudança

Teorias de Crescimento

Hunter (1771)
● Aposição
○ Aposição na parte posterior
● Reabsorção
○ Reabsorção na região anterior
● Isso contribui para o irrompimento dos dentes posteriores permanentes.

Sicher (1947) - Dominância Sutural


● Suturas
○ Fronto-maxilar
○ Zigomático-temporal
○ Zigomático-maxilar
○ Ptérigo-palatina
● Partia do princípio que sutura era um centro de crescimento primário

Scott(1953)
● Cápsula nasal (Septo nasal)
○ Crescimento do septo nasal que fazia com que suturas crescessem
secundariamente e face crescia para frente e para baixo.
○ Suturas = centro de crescimento secundário
■ Crescimento compensatório

Moss(1962)
● Teoria da Matriz Funcional

● Matriz funcional é a totalidade dos tecidos moles ligados a uma função


● Crescimento e desenvolvimento do tecido mole que vai levar ao crescimento da
matriz esquelética
○ Osso responde ao estímulo da sua matriz funcional associada.
○ O tecido ósseo responde ao crescimento do tecido mole.
○ Realmente tenho isso, mas é em todos os lugares?
■ Presença de cartilagem
■ Tudo que envolve cartilagem

Enlow(1965)
● Crescimento ocorre sempre em V
○ Toda vez que você cresce em direção ao “V” você aumenta a distância entre
eles
■ O crescimento sobre os extremos livres aumenta a distância entre eles
mesmos
○ Tudo que cresce na face é em V
○ Não é bem uma teoria de crescimento, é um fato

Van Limborgh(1970)
● Cartilagem cresce, sutura
● Fatores controladores do crescimento
○ Genéticos
■ Já está determinado que tenho uma carga genética, mas não estou
amarrada a ela. Interação com o meio.
○ Epigenéticos
■ Não existe definição clara de epigenética
■ Fatores genéticos que tem seu efeito à distância
● Exemplo: hormônio produzido na hipófise que tem efeito na
mandíbula.
○ Locais
■ Condrocrânio
● Base do crânio
● Ossificação endocondral.
■ Desmocrânio
● Calota craniana
● Ossos de origem de ossificação intramembranosa. Tem sutura
entre eles.
■ Cartilagens
● Controle genético intrínseco.
■ Crescimento sutural
● É um crescimento secundário.
■ Crescimento perióstico
● Ocorre por aposição
■ Crescimento cabeça da mandíbula
● Um grande ponto de interrogação. Ossificação mista.

Reabsorção na região anterior e aposição na parte posterior.

Processo alveolar existe em função do ligamento periodontal.

Quem respira pela boca- pouco desenvolvimento do seio maxilar- pouco desenvolvimento da
maxila

Ortodontia = ambiente interagindo com o organismo

Qual das teorias explica melhor o crescimento craniofacial? Explique.


○ Moss e Van Limborgh.

Crescimento e o crânio
● Abóboda craniana
○ Ossos membranosos
○ Suturas e fontanelas
○ Remodelação
■ Diferentes áreas de reabsorção e neoformação para ocorrer uma
remodelação.
■ Responde à massa encefálica
● Base do crânio
○ Ossos cartilaginosos
○ Sincondroses: não responde a estímulo (controle genético e intrínseco).
■ Intra-occipital
■ Esfeno-occipital
● Muito importante
● O crescimento nessa sincondrose que determina o ângulo da
base do crânio
● Esse ângulo da base do crânio que determina o posicionamento
ântero-posterior da fossa mandibular
○ Posso ter um paciente prognata sem ter mandíbula
grande. Isso muda tudo.
■ Inter-esfenoidal
■ Esfeno-etmoidal
● Face
○ Ossos membranosos
○ Suturas:
■ Fronto-nasal
■ Fronto-maxilar
■ Zigomático-maxilar
■ Zigomático-temporal
■ Ptérigo-palatina
○ Na face tenho uma sopa de letrinhas
■ Septo nasal
● Cartilagem: controle genético intrínseco
■ Tuberosidade
● Existe em função dos molares
■ Seios maxilares
● Crescimento deles que desenvolve a maxila e a cavidade nasal
● Quem controla seu crescimento é a mucosa respiratória.
■ Cavidade nasal
■ Processos alveolares
● Ligados ao ligamento periodontal
■ Suturas
● Crescimento compensatório
● Maxila
○ Muito mais responsiva
■ Sempre que possível, tratar maxila
■ Tratamento é muito bom
■ Ela responde muito bem aos estímulos
● Mandíbula (“cão chupando manga”)
○ Osso membranoso
○ Cabeça/cartilagem
○ Crescimento
a) Corpo - remodelação
b) Cabeça - substituição endocondral
● Conseguimos mudar a direção do crescimento
○ É necessária uma contenção ativa
○ Placa para o resto da vida

Sempre solicitar radiografia carpal, não se deixar levar pela idade cronológica.
Inclinação do plano oclusal
● Excesso de crescimento de um lado
● Pólipo nasal
○ Na cirurgia abriu demais o óstio, mas depois de alguns anos acertou.
● Tratamento
○ Segurar o lado que estava crescendo mais até o outro alcançar
○ Depois que o plano ficou horizontal, interrompeu o tratamento e começou o
aparelho ortodôntico.

Paciente respirador bucal


● Precisa de fisioterapia respiratória
● A musculatura já está acostumada aquilo

Frouxidão do ligamento
● Fisioterapia

Rosto parcialmente paralizado


● Botox dos dois lados, não apenas do lado afetado

DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO

Período Pré-Natal

● Dente nem na metade ainda, mas diâmetro mésio-distal está definido


○ Por isso fica tudo apinhado. Pois o diâmetro mésio-distal já está definido
numa face que irá crescer absurdamente
○ Não é normal nascer dente nessa fase
○ Pode acontecer: dente neonatal
■ Atrapalha amamentação: tem que extrair

Período Pós-Natal (dentição decídua)

Regra dos 6 meses


● Qualquer alteração não preocupamos antes de 6 meses

● Começa a irromper com 4-6 meses


● Termina com 2,5 anos
● Molar decíduo irrompe antes do canino decíduo
● Canino irrompeu antes do molar = espera 6 meses

● Permanentes já em formação
O que espero na dentição decídua?
● Oclusão

Arcos com diastemas


● Arcos de balmer tipo I

Espaço primata

Canino com distal do canino

Terminal com degrau ou plana

DESENVOLVIMENTO DA DENTIÇÃO
INDICAÇÕES PARA O TRATAMENTO ORTODÔNTICO INFANTIL

Difiodonte = duas dentições


● Dentição decídua
○ Avaliar se criança está apta para ser tratada.
○ Se tem desenvolvida a capacidade motora fina para ajudar no tratamento
● Dentição mista (dentes permanentes e dentes decíduos)
○ Aqui onde trabalhamos mais
● Dentição permanente

Dentição Decídua
● Espera que ao fim de 3 anos tenha uma relação de caixa e tampa
● Quando não é uma arco diastemado
● Mordedores ajudam as crianças, uma vez que quando vai erupcionar os dentes a
região coça.
● Condições de normalidade
○ Relação canina: principal relação
○ Degrau mesial: o que se espera na relação de molares
○ Cobrir ⅓ da coroa
● Sequência: ICI, ICS, ILs, 1Ms, Cs, 2Ms
● Arco de baumer tipo I
○ Arco diastemado
● Arco de baumer tipo II
○ Não é um arco diastemado
■ Maior dificuldade de erupção dos dentes permanentes, pois não tenho
espaço.
■ Arco complexo
● Erupção
○ Incisivo central inferior: 6-8 meses
○ Incisivo central superior: 9-10 meses
○ Incisivos laterais: 10-14 meses
○ Primeiros molares: 14-18 meses
○ Caninos: 18-24 meses
○ Segundos molares: 24-30 meses
■ Regra dos 6 meses!

Dentição Mista
● Dentes decíduos e permanentes. período de transição
● 3 fases
○ 1º período transitório: troca de incisivos decíduos por incisivos permanentes.
no mesmo momento está erupcionando os molares permanentes.
■ Ordem de erupção: Incisivos centrais inferiores e molares inferiores,
ICS e MLS, ILI, ILS.
○ Período intertransitório: começa quando o lateral chega no plano oclusal.
Espera nessa fase que os incisivos e molares estejam erupcionados.
PESQUISAR SOBRE O PROTOCOLO ESCANDINAVO. Espera-se a
relação de tampa e caixa
○ 2º Período transitório: Troca de caninos e molares decíduos por caninos
permanentes e pré-molares. Erupção dos 2M.
■ Sequência de erupção: CI, PS, PI, 2PS, 2PI, CS

Condições de normalidade na oclusão


○ Relação sagital interarcos: relação caninos Classe I
○ Relação interincisal: trespasse horizontal e vertical positivos e normais
■ Cobrir até ⅓ da coroa
○ Relação transversal interarcos: relação caixa-tampa com o arco superior
abraçando o arco inferior

● Termos emprestados, pois os termos classe I, II e III são


utilizados para classificar molares
Características dentição decídua
● Número: 20
● Coloração: mais claros (por isso o nome dente de leite)
● Espaço fisiológico: arcos de baume tipo I ou tipo II.
● Chave de oclusão
○ 1º problema: tamanho dos dentes (muitas vezes molar inferior maior que
molar superior)

○ Degrau reto, mesial e distal


○ Degrau distal = 100% classe II
○ Degrau reto = classe I ou classe II
○ Degrau mesial = classe I ou classe III

Dentição Permanente
● Caixa e tampa classe I

Mandíbula e maxila aumentam transversalmente e anteroposterior

Espaços disponíveis na região apical


● Sem espaço = apinhamento ou dente irrompe fora do rebordo
● Quando não tenho espaço disponível pode haver ainda a impactação dos dentes

Componente anterior de forças


● Tendência que todo dente posterior tem de mesializar
● Funciona como prego
○ Todos os dentes tem inclinação de coroa para mesial
○ Toda força oclusal tende a mesializar o dente

Estágios de Nolla
● 10 estágios
○ 0: ausência de cripta
○ 1: presença de cripta
○ 2:calcificação inicial
○ 3:⅓ da coroa completa
○ 4: ⅔ da coroa completa
○ 5: Coroa quase completa
○ 6: Coroa completa
○ 7: ⅓ da raiz completa
○ 8: ⅔ da raiz completa
○ 9: Raiz quase completa. ápice aberto
○ 10: ápice fechado

ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES

● Fatores que fazem com que o padrão não ocorra. Fatores genéticos e fatores
ambientais (genótipo e fenótipo)
● Doença multifatorial
Fatores etiológicos
● Pré-natais
○ Hereditário (carga genética)
■ Evolução filogenética
● Tendência retrognata da face
■ Características raciais e étnicas
● Tem características diferentes
■ Tipo de herança
● Principalmente pacientes padrão III
○ Congênito (ligado à gestação)
■ Maternos
● Nutricionais
○ Falta de nutrição, medicamentos (tetraciclina).
● Enfermidades
○ Rubéola.
● Traumas
○ Queda, acidente de carro.
■ Embrionários
● Má posição fetal
○ Cabeça encaixa muito cedo = micrognatia (falta de
crescimento da mandíbula). Pode recuperar.
● Traumas
● Falta de coalescência
○ Dos processos embrionários que formam a face
■ Fissura lábio palatal
● Antes do forame = lábio. Depois do
forame = palato.
● Síndromes
● Pós-natais
○ Intrínsecos
■ Diretamente ligado ao desenvolvimento do arco dentário
● Cárie (principalmente interproximais)
● Restaurações inadequadas
○ Quando não restabelece a função necessária
● Perdas precoces
● Retenção prolongada
● Freio labial anormal
○ Só realiza frenectomia no freio que quando é tracionado
isquemia, ou quando movimenta o freio e a papila se
movimenta
● Distúrbios na sequência de erupção
● Cistos dentígeros
○ Se aumenta demais, empurra dentes adjacentes
● Traumatismos
● Anquilose
○ Perda do ligamento periodontal
○ Ligamento é matriz para crescimento do osso alveolar
○ Muito comum anquilose quando tenho agenesia do
dente permanente
● Hipoplasias
● Poliodontias
● Agenesias
● Oligodontias
● Anomalias dentárias
○ Dilacerações
● Arrizogênese
○ Extrínsecos
■ Não está ligado exclusivamente ao desenvolvimento do arco dentário
● Gerais
○ Deficiências nutricionais
○ Endocrinopatias
● Proximais
○ Distúrbios respiratórios
○ Hábitos deletérios
○ Articulação temporo-mandibular
Anomalias hereditárias
● Esquelética
○ Ântero-posterior
○ Transversal
■ Mordidas cruzadas esqueléticas
○ Vertical
■ Mordidas abertas, esqueléticas ou mordidas ?
○ Hiper divergência no desenvolvimento, hipo divergência no desenvolvimento
● Dentárias
○ Número
■ Hiper: supranumerários
● Extranumerário: quando o dente a mais é idêntico ao dente
■ Hipo: agenesia
○ Forma/tamanho
■ Hiper: macro
● Incisivo de Hutchison
● Fusão: 2 tentando ser um (2 raízes)
● Geminação: 1 tentando ser dois (1 raiz)
■ Hipo: micro (inteiro pequeno) ou conóide (raiz normal, coroa pequena)
○ Posição
■ Transposição: trocar de lugar

HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS

Desenvolvimento natural
● Respiração
● Sucção
● Deglutição
● Mastigação
● Fonação
Tecido mole com desenvolvimento normal para que maxila e mandíbula cresçam de forma
adequada.

Dentes na posição correta


● Língua empurrando dentes para fora
● Musculatura peribucal empurrando dentes para dentro
○ Mecanismo do bucinador (lábio e bochecha)
● Ancoragem

Respirando pelo nariz- desenvolvimento da mucosa respiratória- seio maxilar- crescimento


transversal da maxila

Respiração bucal (pode ser uma respiração bucal por hábito)


● Obstruções respiratórias
○ Padrão é ir pelo caminho mais fácil
■ Preciso de uma coisa chamada “plenitude respiratória”
○ Classificação
■ Anteriores
● Pólipo nasal
● Desvio de septo
● Hipertrofia de cornetos
■ Posteriores
● Naso e orofaringe
● Hipertrofias de adenoide e amígdalas (tonsilas)

Radiografia ortopantomográfica = panorâmica


● Por escrito para colocar no prontuário
○ Você não pode basear seu tratamento em algo que o médico falou de boca

Para respirar pela boca (síndrome do respirador bucal- afeta todo o crescimento da pessoa)
● Abrir a boca
● Abaixar a língua
○ Face alongada com atresia de maxila
○ Sensação de olho caído
■ Não possui depressão infraorbitária
○ Não tem sono reparador (confundido com TDAH)
■ não dorme bem
■ Não se alimenta bem
○ Hipertonia de lábio inferior
○ Lábio ressecado e entreaberto
○ Retrusão da arcada inferior

Testes para avaliar a respiração nasal


● Movimento do algodão
○ Ver se fiapo fica mexendo
● Vapor no espelho
○ Halo de vapor tem que ter no mínimo 2 cm
● Retenção de água na boca
○ 20 segundos se for um respirador bucal, vai engolir

● Dimensão vertical
● Altura dentoalveolar
● Sorriso x Gengiva
● Mordida cruzada
● Palato e arco dentário
● Obstrução nasal
● Relação oclusal
○ Alguns dizem que tem relação de classe II

Hábitos de sucção
● Satisfação insuficiente
● Distúrbios emocionais
● Aprendizado
○ Deu a chupeta, a criança aprende
● Para cada tipo de sucção tem um tratamento

Hábitos compulsivos
● Quanto mais quer tratar, mais ele piora
● Ajuda de psicólogo ou psiquiatra

Chupeta é para ser usada num momento para acalmar a criança, é um aliado, não é para se
escorar nela
● Até 4 anos (2-3 anos), qualquer defeito que ela possa causar é reversível
● Não é para substituir função
● Chupeta ortodôntica (rouba menos espaço na boca)

Alterações
● Sucção
○ Inclinação dentária
■ Vestibularização do IS
■ Lingualização do II
○ Rotação mandibular
■ Mordida aberta
■ Deglutição atípica

Melhor sucção de chupeta que de dedo: trocar

Não deixar chupeta disponível

Grade
● Impedidora
○ Impede a língua
● Recordatória
○ Lembra que não pode chupar o dedo

Deglutição Atípica
● Musculatura perioral hiperativa
● Ausência de contração do masseter
● Tipos
○ Pressão atípica de lábio
■ Mesmo efeito do hábito de dedo quando puxa
■ Placa lábio ativa
● Tirar o lábio de contato com o dente inferior
● O dente volta por ação da língua
○ Pressão atípica de língua
■ Pressão lingual anterior
● Fácil de tratar
● Grade impedidora
■ Pressão lingual lateral
● Grade impedidora lateral
■ Interposição lingual complexa
● Muito complexo
● Geralmente paciente só toca os molares
● Deglute 1000 vezes por dia = alta frequência

Quem tem face longa tem curvatura depois do ângulo da mandíbula

Etiologia sucção
● Mastigação
● Respiração
● Hábitos de sucção
○ Engole com chupeta na boa
○ Treina musculatura a trabalhar errado
● Amígdalas hipertróficas
● Língua hipotônica
● Má oclusão

Fonação
● Interposição lingual
● Fonemas /t/d/s/z/
● Tonsilas palatinas

DIAGNÓSTICO EM ORTODONTIA 21/08/2023

Análise estética
● Seis chaves da oclusão normal

Oclusão dinâmica (mandíbula em movimento)


● Movimentos da mandíbula
○ Protrusão;
○ Retrusão;
○ Lateralidade (lado de trabalho e lado de não trabalho- lado de balanceio).
■ No lado de não trabalho (lado de balanceio) não pode haver toque.
● Oclusão mutuamente protegida:
○ Posteriores protegem anteriores e vice versa.

Ajuste oclusal generalizado = trata

Maloclusões
● Discrepâncias dente-osso;
○ Positivas: sobra espaço.
■ O espaço presente é maior que o espaço requerido.
○ Negativa: falta espaço.
■ O espaço requerido é maior que o espaço presente.
■ Solução: aumenta espaço presente ou diminui espaço requerido.
■ Dentes se apinham ou vestibularizam.
○ Qual é mais difícil tratar?
■ Depende. Se a discrepância positiva for de pequena magnitude, é mais
fácil. Mas, se for uma discrepância positiva de grande magnitude, é
mais difícil.
● Teoria do sofá: se tem espaço, as pessoas se afastam.
● Alterações transversais;
○ Mordida cruzada posterior
■ Dentária: dentes na posição errada.
■ Esquelética: falta de crescimento na maxila ou excesso de crescimento
na mandíbula.
● Alterações sagitais (ântero-posteriores);
○ Classificação de Angle:
■ Classe I: cuspide mésio vestibular ocluindo no sulco.
■ Classe II (distoclusão): cúspides mésio vestibular oclui mais para
anterior em relação ao sulco.
■ Classe III (mesioclusão): cúspide ocluindo mais para distal em relação
ao sulco
● Alterações verticais.
○ Sobremordida (mordida profunda).
■ Como tratar? Diversos meios- intrusão, extrusão, avanço da
mandíbula, expansão da maxila, etc.
○ Mordida aberta.
■ Causa: dedo, chupeta, língua, interposição de língua em repouso.

Arco em forma triangular: sinal que tenho uma atresia da maxila.


● Falta de crescimento transversal da maxila.

Modelo de gesso na ortodontia serve para estudo, não para fechar diagnóstico.
● Todas as alterações são detectadas no modelo de gesso.

Como determinar qual o envolvimento dentário e/ou esquelético na instalação da


maloclusão?
● Métodos para diagnóstico:
○ Modelo de gesso;
○ Análise cefalométrica;
■ Medidas de cabeça.
■ Radiografia lateral de cabeça ou radiografia póstero-anterior (essa
última não é mais utilizada).
■ Norma lateral.
■ Norma frontal.
■ Telerradiografia lateral:
● Medidas angulares e lineares determinavam os padrões
cefalométricos médios.
● Essa radiografia não foi feita apenas para ver os números. Ela é
o único lugar onde você consegue ver dente, osso e tecido mole
no mesmo lugar.
■ Radiografia póstero-anterior (PA)
● Hoje não se usa mais.
● Era utilizada para cirurgia ortognática.
○ Análise facial.
■ Numérica.
● Partia do número para o indivíduo.
a. Norma frontal
○ Proporção

b. Norma lateral
■ Subjetiva.
● Percepção do senso estético
● Cooperação do paciente
○ Conversar com o paciente
○ Você não pode querer para o paciente a sua preferência
pessoal.
● A beleza importa. Exemplo: as pessoas comem com os olhos.
● As percepções mudam de pessoa para pessoa e de tempo para
tempo
○ O que importa mais: harmonia facial.
● Fatores importantes que são observados. Características que
tornam a face harmônica
○ Projeção do zigomático
○ Depressão infraorbitária
○ Selamento labial ou levemente aberto.
○ Simetria da face
○ Ângulo nasolabial
○ Ângulo queixo-pescoço

■ Sistematização da análise facial.

Como é feita a análise cefalométrica?


● radiografias de uma população com oclusão normal;
● medidas angulares e lineares;
● determinação de valores normativos;
● planejamento ortodôntico.

Análises apriorísticas
● Já temos o ponto de chegada antes mesmo de conhecer a morfologia facial do
paciente.
● Partimos do número para o indivíduo, e números em biologia tem as suas limitações.
○ Os números são pilares importantes, mas eles sozinhos não trarão os
resultados que precisamos.

Curva de Gauss
● Ponto médio.
● Toda distribuição forma uma curva de Gauss.

Análise facial
● Posição natural da cabeça
○ Posição ereta;
○ Olhando para o horizonte;
○ Postura labial relaxada.
● Para análise de fotos precisamos da foto real.
○ Para não ter nenhum viés, usamos a foto para diagnóstico.
○ Precisa ser com a câmera distante com zoom 3x.
■ Câmera de perto: efeito barril. A orelha some, o rosto fica mais
arredondado.

Relação cêntrica não é uma relação ideal, mas é uma relação útil.

Norma frontal:
● Simetria.
● Tipo facial.
○ Altura da face maior que a largura.
○ Braquia, mesio, doli. Padrão face curta, face longa ou padrão 1.
● Largura nasal.
○ Narina é muito estreita. Indício que paciente respira pela boca.
● Relação labial.
● Mento.

Norma lateral
● Mandíbula sempre discretamente atrás da maxila
○ O normal é ser convexo, mas não excessivamente.

● Perfil
● Zigomático
○ Curvatura
● Ângulo naso-labial
● Sulco naso-geniano
● Sulco mento-labial
● ângulo e linha queixo-pescoço

Análise facial subjetiva no diagnóstico diferencial das alterações sagitais e planejamento


ortodôntico.
Classificação
● Classe I
○ Sem discrepância de base óssea
○ Com discrepância de base óssea
● Classe II
○ Protrusão maxilar
■ Lábios projetados
○ Retrusão mandibular
■ Linha queixo e pescoço
■ Sulco mentolabial muito pronunciado
■ Tratamento
● Paciente tem que estar em fase de crescimento
○ Classe II conjugada: Conjugação dos dois
■ Tratamento: Segurar maxila e protruir mandíbula
● Classe III
○ Retrusão maxilar
■ Ausência de zigomático
■ Ausência de depressão do infraorbitário
■ Tratamento: tração da maxila
● Expandir maxila: disjuntor palatino
● Protrusão da maxila: máscara facial

■ A máscara é extraoral. Por que utilizá-la e não o aparelho de protruir a


mandíbula? Os pacientes classe III são colaborativos, pois existem
poucos iguais a ele, ele se sente diferente.
○ Protrusão mandibular
■ Paciente de retrusão mandibular precisa de fono.
○ Conjugada
■ Se a maxila é um pouco deficiente e a mandíbula um pouco protruída,
tratamos só a maxila, pois ela é mais responsiva.
Projeção do zigomático: determinante para falar se a maxila está bem posicionada.

● Discrepância óssea média


○ É possível fazer compensação dentária
● Discrepância eminentemente cirúrgica

Quando for fazer análise da face, o ideal é separar os terços da face.

Arquimedes
● Me dê um ponto de apoio que eu movo o mundo
● Mini implantes

Tratamento em duas fases


● Ortopedia
○ Até que idade? Depende de onde está a idade esquelética, ela precisa estar
antes do pico de crescimento

● Aparelho fixo

Quais as estruturas responsáveis pelo esteticamente desagradável?


● 1- nariz (37%)
○ Dá para mudar alterando o que vem antes (zigomático) e o que vem depois
(lábio superior).
● 2- mento (19%)
● 7- lábio

Análise facial e a cirurgia ortognática


● Instruir maxila, mandíbula roda
● Avanço da maxila. Dá uma levantada no nariz.

A harmonia e o equilíbrio facial não são conceitos fixos. Os padrões de beleza variam entre
as pessoas, grupos raciais e de acordo com tradições sócio-econômicas e aindo, dependem de
olho do observador, Subjetivo como C, um conceito de normalidade é essencial para o
ortodontista

"São cometidos mais erros por falta de um exame correto do que por qualquer outra razão"
● Para o diagnóstico nós precisamos estar despidos de pré-conceitos
● Nunca olhar documentação ortodôntica antes do exame clínico

Frases:
● Quem só tem um martelo na mão enxerga prego por todo lado.
● O aparelho passa a ser inteligente quando o ortodontista é burro.
● Sucesso é planejar o que é possível.
● O resultado final é avaliado clinicamente pela estética facial obtida, neste ponto em
diante a ortodontia deixa de ser ciência e passa a ser emoção, o sublime não pode ser
esquecido.
● O primeiro passo para a cura é saber qual é a doença.

Dar para o paciente o melhor que você pode dar.

Agradecer ao paciente por ele ajudar em sua formação.

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