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PRIMEIRO ESTUDO: iniciou em 1960. Este envolveu exames de modelos de dentição após o
tratamento para se ter idéia do nível da ortodontia nos EUA naquela época. A pesquisa teve
como objetivo defender uma tese necessária para a certificação da Americam Board of
Orthodontics. Não havia intenção na época do estudo inicial, de desenvolver um novo aparelho.
A analise de centenas de modelos (25% de todos os modelos do Board) após o tratamento no
inicio da década de 60 levou a conclusões preliminares a respeito dos padrões oclusais então
considerados representantes de um bom tratamento. Algumas características satisfatórias
estavam presentes, como incisivos sem rotações, ausência de sobremordida e sobressaliência e a
relação de classe 1 de Angle presente. Porém a característica dominante dos resultados do
tratamento parecia ser a variação. Estas variações porém não foram motivos de desclassificação,
quer pelos ortodontistas ou pelos examinadores. Os dentes não estavam com a inclinação
paralelas, os segundos molares permanentes não estavam incluídos na mecânica, havia espaços
interdentais, rotações, etc.
EVCC ou LECVC
A chave I concerne à oclusão e às relações interarcos dos dentes. Esta chave consiste
em 7 partes:
A angulação (inclinação mésio-distal da coroa) é medida a partir do ângulo formado pelo longo
eixo da coroa e uma linha perpendicular ao plano oclusal.
Chave III
A IV chave para a oclusão normal é que os dentes não apresentem rotações indesejáveis.
A posição alterada do pré-molar na fig abaixo revela que, quando rotado, o molar ocupa mais
espaço do que ocuparia normalmente, criando uma situação inadequada para a oclusão normal.
a) Uma curva de Spee muito acentuada resulta numa área mais restrita para os dentes superiores,
inclinando-os progressivamente mesial e distalmente.
b) Uma curva de Spee moderada é mais receptiva à oclusão normal.
c) A reversão da curva de Spee permite espaço demasiado para os dentes superiores.
QUINTO ESTUDO – neste quinto projeto as características oclusais dos modelos dentários
após o tratamento, foram comparados com aqueles das amostras de oclusões ótimas não tratadas.
Para este estudo 1150 modelos foram avaliados.
Medidas da angulação e inclinação descobertas por Andrews
-9 -9 -7 -7 -7 +3 +7
Dentes inferiores - angulação
SUPERIOR
Angulação é igual para classe I, II e III
5 5 2 2 11 9 5
Inclinação ou torque difere nos incisivos nos casos de classe I, II, III
Cl I - 9 -9 -7 -7 -7 3 7
Cl II -2 2
Cl III 8 12
INFERIOR
Angulação é igual para classe I, II, III
2 2 2 2 5 2 2
Existe 1 tipo de braquete para cada tipo de translação para mesial ou distal:
Translação média: recomendados para dentes que requerem translação maior que 2 e menor
que 4 mm.
Translação máxima: recomendados pra dentes que requerem translação maior que 4 mm.
Os braquetes de caninos e pré-molares para casos com extração possuem características de anti-
rotação e inclinação contra mésio-distal. Os tubos para molares alem de possuírem estas duas
características, também possuem inclinação contra bucolingual.
Anti-rotação
Esta característica neutraliza a rotação do dente causada pela força mesial ou distal durante o
movimento mesial ou distal.
Braquete de translação mínima apresenta 2o de rotação da canaleta.
Braquete de translação media apresenta 4o de rotação da canaleta.
Braquete de translação media apresenta 6o de rotação da canaleta
Inclinação contra mésio-distal
Protocolo de atendimento
4 – Planejamento
- lista de problemas
- como tratar este paciente?
- qual o tipo de má oclusão?
- qual o tipo de mecânica?
Seleção da mecânica
1 – crescimento
- paciente tem crescimento?
- se tem, este melhorará ou piorará o caso?
- separar o crescimento mandibular de mudanças postural.
2 – tipologia facial
- qual é a tipologia facial do paciente (VERT)
- o tipo facial (dólico, meso ou braqui) influi na mecânica?
3 – objetivos específicos (VTO)
- rotação mandibular
- mudança ortopédica maxilar (disjunção)
- movimento vertical e horizontal do molar
- inclinação dos incisivos
4 – ancoragem
- necessita de ancoragem vertical, transversal e horizontal?
- como conservar ou perder ancoragem?
5 – colaboração do paciente
- anamnese e entrevista com pais e pacientes
Seqüência de atividades do tratamento
Prioridades primárias:
1 – correção da mordida cruzada
2 – mudança ortopédica maxilar
3 – intrusão de incisivos
4 – alinhamento de apinhamento
Prioridades secundárias:
Aparelhagem
Segundo ROTH, muita coisa não se consegue fazer com o slot 0.018 como:
1-nivelamento da curva de spee
2-controle de torque no segmento posterior
3-controle de torque anterior quando a quantidade de movimento dos incisivos superiores for
grande.
4-estabilizar segmentos ósseos em casos de osteotomia segmentada.
Alem da pouca opção de fios para o slot 0.018
PRESCRIÇÃO ROTH
Superior
Angulação
0 0 0 0 13 9 5
-14 -14 -7 -7 2 8 12
Torque
INFERIOR
Angulação
-1 -1 -1 -1 7 2 2
Segundo Roth
Superior – centro da coroa clinica de todos os dentes exceto incisivos centrais e caninos que são
colados com 1mm a menos.
Inferior – centro da coroa clinica de todos os dentes exceto incisivo centrais, incisivos laterais e
caninos que são colados com 1 mm a menos.
BIBLIOGRAFIA
9 – THE STRAIGHT WIRE APPLIANCE 17 YEARA LATER – JCO, volume sep 1987