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➢ Prevalência:
- Levantamento Epidemiológico Bauru (2000), com crianças pré-escolares, na faixa etária
de 3 a 6 anos, detectaram a prevalência de 4% de má oclusão Classe III na dentadura
decídua.
- Dentadura mista: 3% de prevalência.
➢ Etiologia: Multifatorial
- Características:
➔ Lábio superior retraído devido a lingualização dos incisivos superiores (ângulo
nasolabial aberto), o que caracteriza um perfil côncavo;
➔ Boa relação canino-molar;
➔ ⅓ médio da face equilibrado;
➔ Tamanho e postura mandibular adequado.
- Características:
➔ Perfil côncavo devido à postura mandibular para anterior (pseudoprognatismo);
➔ Inclinações dentárias adequadas;
➔ Para o diagnóstico se faz necessário manipular a mandíbula em RC. Observa-se
contato prematuro e mordida topo a topo.
- Características:
➔ As diferenças entre retrusão maxilar e prognatismo mandibular nem sempre são
claras;
➔ Perfil côncavo ou reto;
➔ Aumento do ⅓ inferior da face nos casos de prognatismo mandibular;
➔ Ausência do sulco nasogeniano nos casos de protrusão mandibular;
➔ Projeção zigomática pouco deficiente ou deficiente;
➔ Depressão infra-orbitária presente em maxila boa com projeção zigomática
normal;
➔ Ângulo nasolabial depende da posição dos incisivos;
➔ Relação labial boa na maioria dos casos devido à compressão dentária;
➔ Aparência desagradável da relação do lábio superior e incisivos superiores no
sorriso;
➔ Lábio inferior verticalizado e frequentemente à frente do superior;
➔ Sulco mentolabial ausente ou muito leve;
➔ Linha queixo-pescoço boa ou longa.
- Características:
➔ Pode ser Classe I e raramente Classe II;
➔ Alterações nos arcos dentários explicam a variação;
➔ Sobremordida geralmente diminuída;
➔ Trespasse horizontal diminuído;
➔ Pseudo atresia do arco dentário superior;
➔ Atresia e retrusão do arco dentário inferior;
➔ Arco superior protruído ou normal;
➔ Caninos inferiores com angulação zero ou negativa;
➔ Frequente apinhamento no arco superior (caninos).
➢ Diagnóstico:
- Para diferenciar o tipo de mordida cruzada anterior (Classe III) é necessário conhecer
as características peculiares de cada tipo de má oclusão;
- Estabelecer diagnóstico preciso para um planejamento correto, e consequentemente a
definição do aparelho que proporcione o maior efeito corretivo.
- Dietrich (1970): relatou que as discrepâncias esqueléticas de Classe III pioravam com a
idade;
- A porcentagem de crianças com deficiência maxilar aumentou de 26% na dentição
decídua para 44% na dentição mista, e 37% na dentição permanente;
- A porcentagem de crianças com protrusão mandibular aumentou de 23% na dentição
decídua para 30% na mista, e para 34% na permanente;
- Esses resultados indicam que as características esqueléticas podem se tornar mais
pronunciadas com o tempo.
➢ Tratamento Precoce:
8. Boa cooperação
- Silva e Filho (2003): o tratamento precoce é efetivo do ponto de vista ortopédico, pois as
discrepâncias a serem corrigidas são essencialmente basais.
➢ Tratamento:
● Plano Inclinado -
● Placa de Hawley com mola digital ou torno expansor -
● Placa progênico -
➔ Máscara facial -
➔ Sky Hook -