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1- Quanto a cronologia dos dentes decíduos da arcada superior:

O dente 51 ou incisivo central decíduo direito irrompe na cavidade bucal por volta
dos 5 a 7 meses.
O dente 62 ou incisivo lateral decíduo esquerdo irrompe na cavidade bucal por volta
dos 8 a 11 meses.
O dente 54 ou primeiro molar decíduo direito irrompe na cavidade bucal por volta
dos 12 a 16 meses.
O dente 63 ou canino decíduo esquerdo irrompe na cavidade bucal por volta dos 16 a
20 meses
O dente 55 ou segundo molar decíduo direito irrompe na cavidade bucal por volta dos
19 a 24 meses.

2- Quanto a cronologia dos dentes decíduos da arcada inferior:


O incisivo central inferior decíduo direito ou 81 irrompe na cavidade bucal por
volta dos 5 a 7 meses.
O incisivo lateral decíduo esquerdo ou 72 irrompe na cavidade bucal por volta dos 8
a 11 meses.
O primeiro molar inferior decíduo direito ou 84 irrompe na cavidade bucal por volta
dos 12 a 16 meses.
O canino decíduo inferior esquerdo ou 73 irrompe na cavidade bucal por volta dos 16
a 20 meses.

3- De acordo com a presença ou não de diastemas na região anterior, superior e


inferior, Baume classificou a arcada decídua em Tipo I e Tipo II.
Descreva as características de cada classificação:
R: TIPO I : possui diastemas entre os dentes anteriores, favorável a bom
posicionamento dos permanentes anteriores quando da sua erupção.
TIPO II: não aresenta diastemas nos dentes anteriores, tendência a apinhamento dos
permanentes anteriores quando da sua erupção.
OBS: Pode ocorrer Tipo I na maxila e Tipo II na mandíbula
Pode ocorrer Tipo II na mandíbula e Tipo I na maxila.
Tipo I não se transforma em Tipo II nem o inverso.

4- Onde se localiza o espaço primata nas arcadas superiores e inferiores ?


R: Maxila: entre canino e incisivo lateral decíduo.
Mandíbula: entre canino e primeiro molar decíduo.

5- Se analisarmos as arcadas superior e inferior, pelos pontos mais distais dos


segundos molares decíduos, a relação distal entre esses dois dentes pode ser de 3
tipos: Quais são eles e descreva cada 1.
R: Relação distal em plano, formando degrau mesial para mandíbula e formando degrau
distal para mandíbula.

Relação distal em plano: se essa relação for mantida até a erupção dos primeiros
molares, provavelmente a oclusão será topo a topo, a tendência é que pela
substituição dos molares decíduos pelos pré-molares a oclusão seja em classe I de
angle.

Relação distal formando degrau mesial para mandíbula: grande possibilidade dos
primeiros molares permanentes erupcionarem e ocluirem em classe I.

Relação distal formando degrau distal para mandíbula: ao erupcionar os primeiros


molares permanentes a oclusão será em classe II, distoclusão, prenúncio de má-
oclusão.

obs: relação em plano é comum aos 3 anos de idade, entre 5 e 6 anos de idade ocorre
a transição para degrau mesial. Isso ocorre devido a força que o primeiro molar
permanente faz sobre a porção distal dos segundos molares decíduos, mesializando-o.

6- O que significa IHO-S ?


R: Índice de higiene oral simplificado.

Como analisamos esse índice ?


R: Coramos a superfície vestibular de 6 dentes com evidenciador, 3 na arcada
superior e 3 na arcada inferior,são eles molares e incisivos centrais.
Valores: 0 ausência de placa bacteriana, 1 presença de 1 terço da superfície de
placa bacteriana, 2 presença de 2 terço da superfície de placa bacteriana, 3 mais
de 2 terço da superfície com presença de placa.
Somamos todos os valores encontrados e dividimos por 6 que é o número total de
dentes evidenciados, assim teremos o resultado.

7- Cite a sequência favorável de erupção dos dentes permanentes:


R: Primeiro molar inferior, Primeiro molar superior, Incisivo central inferior,
Incisivo Lateral inferior, Incisivo central superior, Incisivo lateral superior,
Canino Inferior, Primeiro pré molar inferior, Primeiro pré molar superior, Segundo
pré molar inferior, Segundo pré molar inferior, Canino superior, Segundo molar
inferior, Segundo molar superior.

8- Quantas cúspides apresenta os primeiros e segundos molares decíduos.


R: Primeiros molares: superior 3 cúspides, 2 vestibular e 1 palatina, Inferior 4,
2 vestibulares e 2 palatinas.
Segundos molares: superior 4 cúspides, 2 vestibular e 2 lingual, Inferior 5, 3
vestibulares e 2 linguais.

9- De que modo podemos tratar uma criança que apresenta quadro de medo subjetivo ?
R: Conversando com ela, devemos ganhar a sua confiança, tomando sua atenção de modo
a desvincular o medo, explicamos que não há necessidade de ter medo e que estamos
ali para ajuda-la.
Mostramos a ela o ambiente explicando todos os detalhes referente aos equipamentos
e instrumentais bem como o procedimento, para que no momento que ganharmos a sua
confiança não aconteça nada que possa assusta-la, como por exemplo a luz do
refletor, ela pode se assustar e voltar todo o medo que havíamos contornado.

10- De que maneira o flúor age na cárie incipiente ?


R: O flúor age diminuindo a solubilidade do esmalte, incorporando íons flúor entre
os cristais de hidroxiapatita desmineralizados, formando cristais de hidroxiapatita
fluoretada.

12- De que maneira o flúor age na prevenção da cárie dentária ?


R: Pelo esmalte se encontrar hígido haverá pouco espaço entre os cristais de
hidroxiapatita, para isso lançamos mão de um flúor que possua ácido em sua
composição, para promover uma breve desmineralização, com o aumento desse espaço
intercristalino, o flúor conseguira ser armazenado dentro desses espaço na forma de
glóbulos de flúor, estando disponível sempre que houver uma queda de pH que cause a
desmineralização, o mesmo irá repor os íons perdido nesse processo formando
cristais de hidroxiapatita fluoretada.

12- Qual a melhor maneira de se indicar o flúor bochecho ?


R: É indicado para crianças e adultos que vivem em comunidades deficientes em
flúor.

13- Qual a diferença entre flúor gel e verniz ?


R: Os vernizes liberam flúor lentamente, liberação que dura até 12 horas, fazendo
que haja menores quantidade de flúor no plasma em comparação com o gel, sendo
interessante para crianças de pouca idade.
Indicamos o verniz em dentes que apresentam em maturação pós-eruptiva (protocolo
preventivo) e o gel é usado normalmente para controle.

14- Quando e para quais dentes indicamos a anestesia infiltrativa em


Odontopediatria ?
R: Qualquer procedimento odontológico que venha a causar dor.
É indicado para todos os dentes da maxila tanto permanentes quanto decíduos.
Na mandíbula é indicado em dentes anteriores decíduos e permanentes.
Pode também ser usado em molares decíduos exceto a partir dos 5 a 6 anos, quando as
raízes desses dentes estão completas e o osso mandibular se encontra mais
calcificado, dificultando a difusão do anestésico.
-Descreva a técnica:
R: Antisepsia, anestésico tópico, estirar os tecidos moles para agulha penetrar
mais rápido, a puntura deve ser feita na região de fundo de sulco o mais próximo do
ápice com o bisel voltado para o ossso, depositar o anestésico lentamente, aguardar
de 3 a 5 minutos para a anestesia instalar.

15- Indicações da técnica anestésica pterigomandibular:


R: Usado na mandíbula para pré-molares e molares permanentes, e molares decíduos
até a idade de 5 anos.
-Descreva a técnica:
R: Antisepsia da região, anestésico tópico, com o dedo indicador apalpamos a linha
obliqua externa, a metade da unha equivale a 1cm acima da oclusal dos molares, esse
ponto (metade da unha) será a referência para o ponto de puntura, giramos a carpule
até a altura entre canino e primeiro molar decíduo do lado oposto a ser
anestesiado, a carpule deve estar ligeiramente inclinada para baixo (lingula abaixo
do plano oclusal), introduzimos a agulha aproximadamente 1cm e depositamos 1 terço
do anestésico para anestesiar o nervo lingual, aprofundamos a agulha de 2 cm a 2 cm
e meio e depositamos o restante do tubete anestésico para anestesiar o nervo
alveolar inferior, o nervo bucal será anestesiado pela deposição submucosa de
algumas gotas de anestésico na região de trigonoretromolar.

17- Quais as indicações da técnica anestésica interseptal ou interpapilar ?


R: necessidade de anestesia por palatina e lingual, necessidade de colocação de
grampos para isolamento absoluto.

- Descreva a técnica:
R: Após realizar anestesia infiltrativa, introduz-se a agulha na papila vestibular
que estará anestesiada, penetrando lentamente de V para L\P depositando anestésico
lentamente durante o trajeto.

TERAPIA PULPAR

1- Cite as indicações de capeamento pulpar em odontopediatria:


R: Dentes com grandes lesões de cárie, onde a continuidade da remoção possa expor a
polpa.
Ausência de mobilidade, ciclo biológico compatível, ausência de alterações
radiográficas.

-Descreva a técnica:
R: Remoção da cárie através de curetas, suspender a curetagem quando atingir a
dentina afetada, banhar a cavidade com Hidróxido de Cálcio PA para alcalinizar a
dentina afetada, aplicar curativo de Hidróxido de Cálcio pasta pasta, restaurar
provisioriamente com cimento de ionômero de vidro e esperar 20 dias e radiografar.

2- Cite as indicações do capeamento pulpar direto em odontopediatria ?


R: Ausência de reabsorções, microexposições da polpa sem contaminação,
microexposições da polpa por traumatismo, dentes com até dois terços de rizólise,
polpa saudável e ciclo biológico compatível.
- Descreva a técnica:
R: Anestesia, isol. Relativo e absoluto, irrigar a ferida com soro fisiológico,
secar com penso de algodão estéril, colocar agente capeador, Hidróxido de cálcio PA
depois Hidróxido de cálcio pasta pasta e restaurar provisioriamente com cimento de
ionômero de vidro, esperar 20 dias e radiograr.
obs: Resposta da polpa ( retração e formação de dentina reacional)

3- Cite as indicações e contra indicações da Polpotomia.


R: Indicações: Vitalidade pulpar, ciclo biológico compatível, dente que deve
permanecer por mais 1 ano, cárie profunda com risco de exposição, ausência de lesão
de furca, pulpite em fase inicial, ausência de pulpite irreversível.
Contra indicações: dor espontânea, edema, fístula e reabsorções radiculares.
obs; Acompanhamento clínico e radiográfico deve ser feito até a esfoliação.

-Descreva a técnica:
R: Anest. Isol. Relativo e absoluto, remoção de todo tecido cariado, remoção do
teto da câmara coronária, polpotomia com curetas, hemostasia com algodão estéril,
medicar com pasta Guedes, selar com guta-percha e restaurar.

4- Cite as indicações e contra indicações da pulpectomia\necropulpectomia.


R: Pulpectomia: pulpite aguda que após polpotomia continua sangrando.
Dentes com grande destruição coronária que necessite pino intra canal.
Necropulpectomia: necrose pulpar causado por lesões de cárie ou traumatismos
dentoalveolares, presença de fístula e aumento do espaço pericoronário.
Contra indicações: Rizólise do dente decíduo em estágio avançado e comprometimento
do assoalho pulpar (furca).

- Descreva a técnica:
R: Anestesia, Isolamento relativo e absoluto, abertura da câmara coronária, remoção
do teto, esvaziamento com curetas e irrigação com Dakin, localizar os canais,
preencher a câmara com ENDO-PTC e gotejar dakin, irrigar e aspirar, instrumentação
dos canais com lima tipo Kerr (1+2), secar com cones de papéis, com a última lima
obturar os canais com a pasta Guedes pinto, selar os canais com guta-percha e
reabilitação coronária.

5- Como é feito o plano de tratamento em odontopediatria cite em tópicos:


R: Anamnese, exame clínico (geral e intra-bucal), Plano de tratamento ( Fase
sistêmica e Fase preparatória), Fase restauradora e Fase de manutenção.

6- Qual objetivo da fase preparatória no plano de tratamento ?


R: Diminuir ou controlar a atividade das doenças, incluem nessa fase manobras de
adequação do meio, controle de placa, orientação e incentivo a higiene bucal,
controle da dieta, flúorterapia e aplicação de selantes.

7- O que se entende por adequação do meio bucal e o que é realizado nessa etapa do
plano de tratamento ?
R: É realizado conjunto de manobras para preparar a cavidade bucal para receber o
tratamento reabilitador, cujo objetivo é diminuir o número de microorganismos, bem
como aumentar o pH, impedindo a progressão e nova instalação de doenças placa-
dependentes.
Serão realizados nessa fase, exodontias, tratamentos endodonticos, curetagem de
cáries cavitadas e selamento com material obturador provisório.

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