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ANATOMIA DENTAL

FUNÇÕES GERAIS DOS DENTES FIXAÇÃO DOS DENTES NA BOCA

• Mastigação, fonação. O dente fica fixado no osso alveolar pelo ligamento


periodontal, e o nome dessa união é chamada de
• Proteção e sustentação de tecidos moles.
Gônfose.
• Auxiliam na articulação das palavras (J,T,D)
Osso Alveolar: O osso alveolar corresponde ao
• Atuam na estética da face. tecido ósseo cortical ou compacto que delimita a
superfície do alvéolo dental.
• Fixam-se nos ossos por meio de fibras colágenas,
que constituem o ligamento alvéolo dental ou Ligamento Periodontal: É uma estrutura fibrosa do
ligamento periodontal. tecido conjuntivo, com componentes nervosos e
vasculares, que une o cemento da raiz ao osso
• A união da raiz do dente ao seu alvéolo é alveolar.
denominada gonfose (articulação fibrosa do
corpo). IDADE EM QUE NORMALMENTE OS
DENTES ERUPCIONAM
• O homem é difiodonte (Duas dentições) –
Dentição mista é exceção. Dentição de Leite
Incisivos Centrais Inferiores 6 a 9 Meses
DENTIÇÕES
Incisivos Superiores 8 a 10 Meses
• Dentadura Decídua - 20 dentes. Incisivos Laterais Inferiores 15 a 21 Meses
• Dentadura Permanente - 32 dentes. Primeiros Molares 15 a 21 Meses
Caninos 16 a 20 Meses
Segundos Molares 20 a 24 Meses
Dentição Permanente
Primeiros Molares 6 Anos
Incisivos Centrais 7 Anos
Incisivos Laterais 8 Anos
Primeiros Pré-Molares 9 Anos
Segundos Pré-Molares 10 Anos
GRUPOS DE DENTES
Caninos Entre 11 e 12 Anos
• Anteriores: Incisivos e Caninos Segundos Molares Entre 12 e 13 Anos
• Posteriores: Pré-molar e Molar Terceiros Molares Entre 15 e 25 Anos
PARTES DO DENTE

Anatomicamente:
COROA, COLO e RAIZ.
ANATOMIA DENTAL
Raiz Unirradicular: Possui somente 1 raíz.
COROA

É parte superior do Raiz Birradicular: Possui 2 raízes.


dente, e geralmente a RaizTrirradicular/Multirradicular: Possuim 3 ou
única parte visível. O mais raízes.
formato da coroa
determina a função do ESTRUTURAS DO DENTE
dente. Apresenta faces,
bordas e ângulos.

Coroa Anatômica: parte


do dente revestida pelo
esmalte (Recoberta por gengiva).

Coroa Clínica: parte do dente exposta na cavidade


bucal (Visível).

COLO

O colo é o segmento imediato


entre a coroa e a raiz (Linha
ESMALTE: Camada externa do dente, que é
sinuosa).
extremamente dura e durável

DENTINA: Encontra-se a baixo do esmalte, é uma


camada de tecido macio

POLPA: Camada mais interna do dente, altamente


e única camada vascularizada e inervada.
RAIZ
NOTAÇÃO DENTÁRIA
Parte compreendida entre o
colo e o ápice Inserida no Cada dente tem um número que identifica e o
processo alveolar, revestida localiza no arco dental. São dois algarismos. O
por cemento. primeiro se refere ao quadrante (um dos 4
hemiarcos). O segundo e a ordem do dente no
Porção dental implantada nos quadrante.
alvéolos da maxila e da
mandíbula. Existem 3 tipos de 1- Incisivo Central
2- Incisivo Lateral
raízes: 3- Canino
4- Primeiro Pré-molar
Unirradicular, Birradicular e 5- Segundo Pré-molar
Tri/Multirradicular. 6- Primeiro Molar
7- Segundo Molar
8- Terceiro Molar
ANATOMIA DENTAL
Notação de dois dígitos da FDI NOMENCLATURA DAS
Dente Permanente
FACES DOS DENTES
Superior Direito Superior Esquerdo
18 17 16 15 14 13 12 11 21 22 23 24 25 26 27 28
48 47 46 45 44 43 42 41 31 32 33 34 35 36 37 38
Inferior Direito Inferior Esquerdo
Dentes Deciduos (Dentes de leite)
Superior Direito Superior Esquerdo
55 54 53 52 51 61 62 63 64 65
85 84 83 82 81 71 72 73 74 75
Inferior Direito Inferior Esquerdo
Código do FACES LIVRES
quadrante Código do dente
As faces livres são aquelas que não mantem
Superior 1 incisivo central
1 contato com outros dentes. Elas são duas:
direito 2 incisivo lateral
Superior 3 caninos Face vestibular: É a frente do dente. Essa face fica
2
esquerdo 4 1º pré-molar voltada para os lábios ou bochecha.
Inferior etc. etc.
3 Face lingual/palatina: É parte de trás do dente. Essa
esquerdo
8 3º molar face fica voltada para o palato ou para a língua.
4 Inferior direito
A DENTIÇÃO DECÍDUA NÃO CONTÉM OS PRÉ – Cada face livre pode ser subdividida em TERÇOS.
MOLARES E NEM O TERCEIRO MOLAR
Na horizontal: terço mesial, terço médio, terço
distal;

Na vertical: terço oclusal/incisal, terço médio, terço


cervical.
ANATOMIA DENTAL
FACES PROXIMAIS Terços da Face Oclusal

No sentido Mésio-Distal: Terço Mesial, Terço


Médio, Terço Distal.

No sentido Vestíbulo-Lingual: Terço Vestibular,


Terço Médio, Terço Lingual.

As faces proximais são as duas faces que fazem


contato com os dentes vizinhos.

Face Mesial: É a face mais próxima da linha média.


BORDAS INCISAIS
Face Distal: É a face mais distante da linha media. Segmento de reta que delimitam transição entre
Assim como as faces livres, as faces proximais são faces dentais, o nome das faces que as limitam.
divididas em TERÇOS. Característica importante dos dentes anteriores, é
Na Horizontal: Terço Cervical, Terço Médio, Terço formada pelo encontro das faces vestibular e
Incisal. lingual desses dentes.

Na Vertical: Terço Lingual, Terço Médio, Terço


Vestibular.

FACE OCLUSAL

ÂNGULOS

Junção de duas ou mais superfícies. Ex.: ângulo


mésio-incisal, inciso-distal.

A face oclusal é o topo dos dentes posteriores. Essa


face também pode ser reconhecida como o lado
cortante dos posteriores, que fica voltada para o
dente antagonista, ou seja a face que esta em
contato com outro dente.
ANATOMIA DENTAL
CONVERGÊNCIA DIREÇÕES CONVERGENTES DAS
FACES DE CONTATO
DIREÇÃO DAS FACES DA COROA DOS DENTES NOS
SENTIDOS VERTICAL E HORIZONTAL VERTICAL

DIREÇÕES CONVERGENTES DAS As faces mesial e distal convergem em direção a


FACES LIVRES cervical O maior diâmetro mésio-distal está no
terço incisal ou oclusal e o menor no cervical.
VERTICAL

As faces vestibular e lingual convergem em direção


incisal ou oclusal.

ÁREA DE CONTATO: As áreas de contato situam-se,


pois, próximas à borda incisal ou à face oclusal,
muito mais deslocadas para vestibular do que para
VESTIBULAR: Convexa, maior, converge em direção
lingual.
ao lingual SEMPRE VESTIBULAR SERÁ MAIOR
A área de contato cria quatro espaços em torno
LINGUAL: Côncava (parte de dentro da colher),
dela. No sentido vertical (olhando-se por vestibular
menor.
ou por lingual), reconhece-se um pequeno espaço
HORIZONTAL no lado oclusal da área de contato, o sulco
interdental, e um grande espaço prismático no
Ambas as faces livres convergem ligeiramente na lado oposto, o espaço interdental, ocupado pela
direção distal (examina-se o dente por incisal ou papila interdental da gengiva.
oclusal).
No sentido horizontal (olhando por oclusal), chama
a atenção um grande espaço em forma de V aberto
para a lingual, denominado ameia* lingual, e um
espaço bem menor do lado vestibular, a ameia
vestibular.
Sentido direita – esquerda

ESPAÇO INTERDENTAL
Vestibular: Maior e converge para lingual
É o espaço entre um dente e o outro
Lingual: Menor

Distal: É mais estreita

Mesial: É mais larga


SEMPRE VESTIBULAR E MESIAL SERÃO MAIORES (NO GERAL)
ANATOMIA DENTAL
AMEIA LINGUAL

Grande espaço em forma de V aberto para a língua

AMEIA VESTIBULAR

Espaço bem menor do lado vestibular

HORIZONTAL

No sentido horizontal, as faces de contato mesial e


distaL convergem em direção lingual. Faz exceção
o primeiro molar superior e também o segundo
molar superior decíduo

As maiores proeminências ou áreas mais elevadas


da coroa ficam próximas da oclusal nas faces de
contato e próximas da cervical nas faces livres. Se
unirmos essas proeminências numa linha contínua
que contorne toda a coroa, teremos a linha
equatorial* da coroa, a qual será mais sinuosa
quanto mais anterior for o dente.

Linha equatorial da coroa de um molar inferior


vista por vestibular (à esquerda), por distai (no
meio) e por um aspecto mésio-lingual (à direita).
DETALHES ANATÔMICOS DA COROA DENTAL

CÍNGULO ARESTAS

Saliência arredondada no terço cervical da face


lingual de incisivos e caninos. Corresponde a
porção mais saliente do lobo lingual. Segmento de reta formado pela união de vertentes
de uma mesma cúspide ou crista marginal
Nem todo dente possui cíngulo.
CRISTAS MARGINAIS
CÚSPIDES

Saliência em forma de pirâmide, típica de pré-


molares e molares, encontrada na região oclusal. São saliências de esmalte.

VERTENTES Delimita os dentes.

São situadas nas duas bordas mesial e distal da face


lingual de incisivos e caninos (vai do cíngulo aos
ângulos incisais).

Situada nas bordas mesial e distal da face oclusal


de pré-molares e molares.

FUNÇÃO:

Evitar que partículas de alimentos que devem ser


trituradas escapem da zona mastigatória
Cada lado das cúspides.
Protegem a área de contato entre dentes, evitando
Cada cúspide apresenta vertentes externas ou lisas impacção alimentar nela.
e vertentes internas ou triturantes.
DETALHES ANATÔMICOS DA COROA DENTAL

PONTE DE ESMALTE Elevação arredondada de esmalte situada no terço


cervical da face vestibular médio da face lingual de
pré-molares. Região mais proeminente de todos os
dente. Maior perímetro do dente.

SULCO PRINCIPAL

Depressão linear aguda, estreita, que separa as


cúspides outras.

Corta o dente ao meio.

Sua principal função é separar as cúspides.


Eminência linear que une cúspides, interrompendo
um sulco principal.

Nem todo dente tem ponte de esmalte.

TUBÉRCULO

1 Sulco Principal
2 Sulco Ocluso Lingual
3 Sulco Ocluso Lingual

SULCO SECUNDÁRIO
Saliência menor que a cúspide, sem formadefinida
Pequeno e pouco profundo.
EX: Tubérculo de CARABELLI (molar superior) e o
tubérculo molar (molar inferior decíduo). Distribui-se irregularmente.

BOSSA Número variável nas faces oclusais.

Torna a superfície mastigatória menos lisa.

Aumenta a eficiência da trituração.

FISSURAS

Defeitos de
desenvolvimento -
Inúmeros
buraquinhos.
Saliência larga do terço cervical da face vestibular
dos dentes, próxima à gengiva.
DETALHES ANATÔMICOS DA COROA DENTAL

Fenda. Falta de fusão (normal ou anormal), linear, LOBOS DE DESENVOLVIMENTO


entre duas partes de tecido duro ou mole.

FOSSAS OU FACETAS

Centro primário de formação do dente, ou seja, a


cúspide individual em desenvolvimento.

Depressões encontradas na terminação do sulco São centros primários de formação do dente


principal ou no encontro e um sulco principal com durante sua embriogênese, porções que depois se
um ou dois secundários. fusionam deixando sulcos como vestígios de sua
independência.
FOSSA LINGUAL
SULCOS DE DESENVOLVIMENTO

Depressões encontradas na terminação do sulco


principal ou no encontro e um sulco principal com
um ou dois secundários.

Escavação ampla e profunda da face lingual de


dentes anteriores (particularmente dos incisivos
superiores).

LINHA EQUATORIAL

Linha de maior contorno da coroa, divide a coroa


em área retentiva (abaixo) e expulsiva (acima).
DENTIÇÃO DECÍDUA
FUNÇÕES • As raízes são longas (com vida curta) em
proporção à coroa e são mais retilíneas.
• Preparar os alimentos para a digestão e • Nos molares, o bulbo radicular é curto e as
assimilação em etapas em que a criança está raízes são muito divergentes .
em máximo crescimento.
• O esmalte é mais delgado.
• Servem de guia de erupção: mantêm o espaço
para a dentição permanente. MORFOLOGIA GERAL
• Início da fonação.
• Estimulam o crescimento da maxila e da
mandíbula.
ERUPÇÃO

É o processo de desenvolvimento dental que


movimenta um dente desde sua posição na cripta
através do processo alveolar na cavidade bucal até
ocluir com seu antagonista, e continuando ao
longo da vida do indivíduo.
Sintomas durante erupção
• Salivação mais abundante.
• Irritabilidade invulgar devido à dor das
gengivas. • A forma dos incisivos e caninos decíduos copia a
dos homônimos permanentes.
• Diminuição do apetite pelo aumento da dor
que produz a sucção. • Os segundos molares se assemelham aos
primeiros molares permanentes.
• Febre baixa a causa da inflamação.
• Os primeiros molares decíduos têm forma
Alívio de sintomas no bebê própria.
• Mordedores.
NUMERAÇÃO
• Esfregar a gengiva suavemente com água fria.
Incisivos centrais superiores (51 e 61)
• Alimentos e líquidos frios.
Incisivos laterais superiores (52 e 62)
• Analgésicos e anti-inflamatórios.
Caninos superiores (53 e 63)
• Gel frio para gengivas.
Primeiro molar superior (54 e 64)
CARACTERISTICAS GERAIS Segundo molar superior (55 e 65)
• Dentição decídua – 20 dentes. Incisivos centrais inferiores (71 e 81)
• Não contém os pré-molares e nem terceiro Incisivos laterais inferiores (72 e 82)
molar. Caninos inferiores (73 e 83)
• As coroas dos decíduos são mais baixas e largas Primeiro molar inferior (74 e 84)
• O colo apresenta maior constrição. Segundo molar inferior (75 e 85)
• As bossas cervicais são muito proeminentes.
• Os sulcos e outras depressões são pouco
marcados.
DENTIÇÃO DECÍDUA
INCISIVOS E CANINOS

PERDA PREMATURA

• Extrusão dos antagonistas;


• As coroas são muito baixas e largas.
• Desarmonia do plano oclusal;
• O diâmetro mésio-distal predomina sobre o
• Modificação da dimensão vertical; cérvico-incisal.
• Deficiência mastigatória; • Faces de contato são mais convexas, o mesmo
• Alteração dos diastemas; acontece com a bossa vestibular.
• Colo estreito
• Altera-se a fonação;
• A raiz não se desvia para a distal.
• Mudanças na estrutura óssea e gengival.
SEGUNDOS MOLARES
DIFERENÇAS ENTRE DENTES
DECÍDUOS E PERMANENTES

• Falta de correspondência de grupos: Os pré-molares


substituem os molares decíduos.
• Desigualdade no comprimento dos arcos dentários: Os • São maiores do que os primeiros molares (na
dentes decíduos são + pequenos e em menor número.
dentição permanente é ao contrário).
• Descontinuidade do arco dentário: Existência de
diastemas no arco dentário da dentição decídua. • Constituem um modelo quase exato dos
primeiros molares permanentes
• Tamanho da série de molares: Descendente nos
definitivos e ascendente nos decíduos. • O colo apresenta nítida constrição devido ao
• Cor: Mais branco azulado devido à menor calcificação grande desenvolvimento da bossa vestibular
Volume: São menores que os definitivos.
• Pronunciada divergência das raízes (para alojar os
• Proporção entre coroa e raiz: A raiz dos dentes decíduos germes dos dentes permanentes).
é relativamente maior que a dos permanentes.
• Colo: O colo dos dentes decíduos é bem mais deprimido
que nos dentes permanentes formando um
estrangulamento.
DENTIÇÃO DECÍDUA
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR Face lingual:
• Retangular
• Convexa
• Dois terços oclusais inclinados EM MENOR GRAU
(para a vestibular)
Faces de contato:
• A mesial é maior
• As bordas vestibular e lingual convergem
fortemente para a oclusal.
• O tubérculo molar mostra-se bem saliente por
este ângulo de observação
Face oclusal:
• Anatomia própria • A coroa é mais larga na borda vestibular do que
• O dente permanente que lhe é mais próximo em na lingual • Mais larga na borda mesial do que na
concordância morfológica é o pré-molar superior. distal

• Apresenta quatro cúspides (disto-lingual • Um sulco mésio-distal divide a coroa em partes


frequentemente ausente e a disto-vestibular vestibular e lingual, dominadas pelas cúspides
reduzida). mésio-vestibular e mésiolingual, respectivamente.

• Suas cúspides mésio-vestibular e mésiolingual, Raiz:


bem desenvolvidas, correspondem então, em • As raízes equivalem-se em número, posição e
semelhança, às cúspides vestibular e lingual do forma às do segundo molar superior
pré-molar superior. • São mais delgadas, divergentes e não
• Pode ser considerado como intermediário entre apresentam a base comum de implantação (bulbo
pré-molar e molar. radicular), elas saem diretamente da coroa
• Face Vestibular: PRIMEIRO MOLAR INFERIOR

• Tem quatro cúspides, sendo duas vestibulares e


• Borda oclusal praticamente horizontal
duas linguais
•As bordas mesial e distal são pouco convergentes.
Face vestibular:
• No terço cervical há elevação bem distinta logo
• É retangular, com a borda oclusal mostrando o
abaixo da raiz mésio-vestibular (tubérculo molar ou
contorno das cúspides vestibulares em dentes sem
de Zuckerkandl).
ou com pouco desgaste.
• Os dois terços oclusais da face vestibular são
bastante inclinados para a lingual
DENTIÇÃO DECÍDUA
• As bordas mesial e distal são paralelas, se bem
que a mesial é reta e mais alta e a distal é curva
(convexa).
• Presença do tubérculo molar no terço cervical.
• A face vestibular é inclinada para a lingual
Face lingual:
• É menor que a vestibular
• Bastante convexa
• Cúspides linguais fazendo pouca saliência na
borda oclusal.
Faces de contato:
• Muito espessas cervicalmente, vão perdendo
espessura à medida que se aproximam da oclusal.
• A principal causa desta arquitetura é a presença
do tubérculo molar, combinada com a grande
inclinação lingual da face vestibular
Face oclusal:
• É alongada na direção mésio-distal.
• Ângulo mésio-vestibular é proeminente por
causa do tubérculo molar.

• As quatro cúspides são separadas por sulcos


irregulares mésio-distal e vestíbulo-lingual, que se
cruzam nas proximidades da crista marginal distal.
• Frequentemente uma ponte de esmalte liga a
cúspide mésio-vestibular à mésio-lingual,
interrompendo assim o sulco mésio-distal e
provocando o aparecimento de duas fossetas. Uma
das fossetas é mesial, menor, e a outra é distal,
maior
Raiz: as raízes mesial e distal são delgadas,
achatadas mésio-distalmente, bem separadas e a
furca fica próximo à linha cervical
CARACTERÍSTICAS COMUNS A TODOS OS DENTES

FACES CURVAS

EXCEÇÃO: incisivo central inferior (coroa simétrica)


e 1 pré-molar inferior (face distal mais alta que a
mesial).

As faces da coroa de um dente são sempre curvas. FACE MESIAL PLANA E RETA
Na maioria das vezes, convexas.
FACE DISTAL CONVEXA E CURVA
Em algumas faces aparecem também
concavidades alternando-se com as convexidades.

Ex: lingual de anteriores e oclusal de posteriores.

Faces sempre arredondadas (só seriam planas em


caso de desgaste).

FACE VESTIBULAR

MAIOR QUE A LINGUAL


Face mesial mais plana e reta.
Face vestibular maior que a lingual - em
Face distal convexa e curva (por ser menor), nos
consequência da convergência das faces de
pré molares este detalhe é menos marcado.
contato para lingual, a face vestibular tem
dimensões maiores do que a face lingual.
LINHA CERVICAL

EXCEÇÃO: na dentição permanente é o primeiro


molar superior e na dentição decídua, é o segundo
molar superior. Em ambos o tamanho da face
lingual predomina sobre o da vestibular.

FACE MESIAL Separa raiz de coroa.

MAIOR QUE A DISTAL Nos molares, ela é uma linha praticamente reta.

Mesial maior que a distal. Pouco curva nos pré-molares.

Mesial mais alta que a distal. Nos caninos e incisivos mais acentuada.
CARACTERÍSTICAS COMUNS A TODOS OS DENTES

BOSSA VESTIBULAR

A maior proeminência vestibular.

FUNÇÃO

Protegem a borda livre da gengiva.

Desviam da gengiva os alimentos mastigados,


evitando impacção alimentar.

A papila interdental é protegida pelas cristas


marginais e áreas de contato.

DESVIO DISTAL DA RAIZ

Raízes em geral se desviam distalmente.

O terço apical é o que mais se desvia.

Menor desvio na raiz do incisivo central inferior e


na raiz lingual dos molares superiores.
ANATOMIA DA CAVIDADE PULPAR
POLPA TAMANHO DA CAVIDADE PULPAR

Num dente em erupção (incompletamente


desenvolvido), a cavidade pulpar é ampla,
correspondendo a um terço do dente.

Aos três anos, chega a um quarto; depois vai sendo


lentamente reduzida pela constante formação de
dentina secundária nos dentes com vitalidade pulpar.

Essa deposição gradativa pode ser bem observada ao


É um dos tecidos mais importante do dente, uma vez nível do forame apical dos dentes em erupção, o qual
que forma a dentina. Reage aos ataques físicos, se apresenta bem amplo e em forma de funil. Por causa
químicos e bacteriológicos, procurando defender o da posição de dentina e cemento, o forame apical vai
dente. aos poucos se estreitando, para se tornar uma área bem
constrita.
CAVIDADE PULPAR
Na câmara pulpar há deposição acentuada no teto e no
soalho, ficando a câmara achatada e com os divertículos
menos acentuados

CÂMARA PULPAR E CANA L RADICULAR

A cavidade pulpar é um compartimento de tecido


conjuntivo que é vascularizado e inervado localizado no
centro do dente envolvido pela dentina. A cavidade
pulpar é morfologicamente similar ao próprio dente,
apesar de suas menores proporções.

Espaço situado no centro da coroa e da raiz do dente. Câmara pulpar: é um espaço no interior da coroa dental,
Limita-se quase que exclusivamente por dentina e que se prolonga até o bulbo radicular dos dentes
contém a polpa dental. posteriores. (Tem em relação com a coroa do dente)

É classicamente dividida em: câmara pulpar e canal Canal Radicular: é a continuação da câmara até a região
radicular. apical do dente, onde se abre por um (ou mais que um)
forame apical. (Tem em relação com a sua raiz)
VOLUME DA CAVIDADE PULPAR

DENTE JOVEM DENTE IDADE AVANÇADA DENTE CARIADO


ANATOMIA DA CAVIDADE PULPAR
CÂMARA PULPAR FORMA DA CÂMARA PULPAR NOS
DIFERENTES GRUPOS DENTAIS

A anatomia interior segue, em linhas gerais, a anatomia


exterior do dente (menores proporções). Desta
maneira, a forma da câmara pulpar varia de acordo com
a forma da coroa dental.
INCISIVOS: A câmara dos incisivos assemelha-se a uma
Nos dentes molares ela é dilatada, tendendo a cúbica e, cunha, porque o teto se reduz a uma aresta reentrante,
tal como a coroa. em correspondência com a borda incisal da coroa.

Possui seis paredes (vestibular, lingual, mesial, distal, CANINOS: Nos caninos, o teto é uma ponta
oclusal e cervical) arredondada.

Como os dentes anteriores são unirradiculares,


não existe um limite entre câmara pulpar e canal
radicular ambos os espaços continuam-se
reciprocamente, sem transição.

PRÉ-MOLARES: O mesmo acontece com os pré-molares,


salvo o primeiro pré-molar superior que, por possuir
dois canais e tem um soalho bem caracterizado.

PAREDES DA CÂMARA PULPAR

Parede oclusal, incisal ou teto: é a porção que limita a


cavidade voltada para a face oclusal. Essa parede não é
lisa, tendo as mesmas formas que a face oclusal ou a
borda incisal apresentam.
Parede Oclusal recebe o nome de Teto, nele há reentrâncias ou divertículos
(espaços ocupados pelos cornos pulpares, sob cada cúspide) da câmara pulpar. Os
cornos pulpares mesiais são mais longos que os distais. Eles serão maiores quanto mais
desenvolvidas forem as cúspides.

Parede cervical ou assoalho: é a parede oposta a parede


oclusal. Nem sempre as duas paredes ficam
perfeitamente paralelas. Essa parede também não é
lisa.
Situa-se num nível além do colo, já no interior do bulbo radicular. Em seus
ângulos há depressões afuniladas que correspondem às entradas dos canais
radiculares

Parede mesial, parede distal, parede lingual e parede


vestibular: são as paredes correspondentes as faces do
dente.
ANATOMIA DA CAVIDADE PULPAR
CANAL RADICULAR 3. CANAL LATERAL: Esse canal liga o canal principal à
superfície externa do dente.

4. CANAL SECUNDÁRIO: Esse canal sai do canal principal


na sua porção apical e termina na região peri-apical do
dente.

5. CANAL ACESSÓRIO: É o canal que deriva de um canal


secundário e vai até à superfície externa do dente.

6. INTERCONDUTO OU INTERCANAL: É um canal que


coloca em comunicação os canais principais. Esse canal
fica localizado em dentina, não atinge a região de
O canal radicular acompanha a forma da raiz, sendo cemento.
sempre mais amplo no seu início no soalho da câmara
7. CANAL RECORRENTE: é aquele que sai do canal
e, a partir daí, vai se afilando até o seu término no
principal e a ele volta, o trajeto é feito só em dentina.
forame apical, onde se apresenta constrito.
8. CANAIS RETICULARES: É o resultado do
Pela didática, são três terços: Terço apical, terço médio
entrelaçamento de três ou mais canais que correm
e terço cervical. quase paralelamente, por meio de ramificações do
intercanal, apresentando um aspecto reticulado.
Na prática, são dois canais: Dentina e cemento (pequena
porção apical)
9. DELTAS: São múltiplas derivações que se encontram
Raiz cônica: possui um canal em seu interior (de secção próximas do mesmo ápice e que saem do canal principal
transversal circular ou oval) para terminar na zona apical. O canal principal, próximo
ao ápice radicular, pode dar múltiplas derivações e
Raiz alargada: possui dois canais (desecção achatada) terminar em forma de delta.

Pelo forame apical que o feixe vásculo-nervoso penetra 10. CAVO-INTERRADICULARES: Nos dentes molares,
tanto inferiores quanto superiores, também pode ser
(Esse vascúlo-nervoso faz parte da polpa).
observada uma série de canais que põe em contato a
câmara pulpar com o ligamento periodontal, nas
O forame apical nem sempre se situa no ápice, podendo
regiões de bifurcação e trifurcação.
estar deslocado para uma das faces da raiz. Ex: delta
apical. O tratamento endodôntico é complexo, pois os dentes
não apresentam um único canal, mas sim um SISTEMA
RAMIFICAÇÕES E FUSÕES DOS DE CANAIS RADICULARES.
CANAIS RADICULARES

Há casos de canais duplos em toda a extensão da raiz, muitas


vezes com a existência de intercanais (formando ou não um
plexo anastomótico)

1. CANAL PRINCIPAL: É o mais importante, esse canal


passa normalmente pelo eixo dental e pode alcançar
sem interrupção o ápice radicular.

2. CANAL COLATERAL: Esse canal segue um percurso


paralelo ao canal principal, podendo alcançar
independentemente o ápice. Normalmente é menos
calibroso que o canal principal.
ANATOMIA DA CAVIDADE PULPAR
CAVIDADE PULPAR DO PRÉ-MOLARES INFERIORES

DENTES PERMANENTES

INCISIVOS E CANINOS SUPERIORES

Câmaras pulpares são irregularmente cúbicas, como


divertículo vestibular bem maior do que o lingual.
Apesar de geralmente exibirem canal único e cônico,
dois canais independentes numa única raiz são comuns
A câmara pulpar é dilatada na área correspondente ao no primeiro pré-molar.
cíngulo, mostrando nela um divertículo côncavo.

Não há limite nítido entre ela e o canal radicular, PRÉ-MOLARES SUPERIORES


sempre único nestes dentes.

O canal é volumoso, conóide e reto, não oferecendo


dificuldades no tratamento endodôntico.

INCISIVOS E CANINOS INFERIORES

Câmaras pulpares são irregularmente cúbicas e


achatadas na direção mésiodistal.

Soalho com as entradas dos canais de baixo de cada


cúspide.

Os canais são paralelos ou convergentes (raramente


divergentes) e se encurvam para a distal.

As câmaras pulpares acompanham a forma das coroas O segundo pré-molar superior geralmente apresenta
respectivas. Os canais radiculares, retilíneos no incisivo uma raiz com um canal central achatado mésio-
central e pouco encurvados nos demais, são achatados distalmente, com ou sem ilhota de dentina.
na direção mésio-distal e, portanto, alargados na
direção vestíbulo lingual, principalmente no terço
médio.

O canal algumas vezes se bifurca com uma ilhota de


dentina entre as divisões vestibular e lingual; na maioria
das vezes, as divisões se fusionam novamente para
terminar num forame apical comum (canal bifurcado-
fusionado)
ANATOMIA DA CAVIDADE PULPAR
MOLARES SUPERIORES MOLARES INFERIORES

A câmara segue a forma da coroa, com um soalho


convexo, tendo nas bordas as aberturas dos canais (dois
mesiais e um distal).

Os canais mésio-vestibular e mésio-lingual são estreitos


(principalmente o mésio-lingual) encurvados para a
distal, podem ser independentes ou se fusionarem no
ápice.
O primeiro molar superior contém uma câmara pulpar
relativamente cúbica, sendo que o assoalho tem O canal distal é o mais largo, o mais reto e não oferece
diâmetros menores que os do teto. dificuldades de penetração

Dele emergem três canais, cujas entradas se dispõem


segundo os ângulos de um triângulo.

O canal mésio-vestibular, se único, é alargado, em


forma de fita e, se duplo, ambos são ovoides em secção.

A raiz mésio-vestibular é geralmente curva, primeiro na


direção mesial e depois na direção distal, o que dificulta
a manipulação de seu(s) canal(is).

A raiz disto-vestibular é mais reta, tem canal único de


secção circular, muito estreito, mas cujo acesso é mais
fácil que o precedente.

Canal lingual é o maior, o mais reto e o mais longo de


todos. Sua entrada é ampla e infundi buliforme
(afunilado).
ANATOMIA DA CAVIDADE PULPAR
QUADRO RESUMO

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