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Thaís Amorim – 26/04/2022

RADIOLOGIA EM ODONTOPEDIATRIA
 Um exame radiográfico é fundamento para • Utilizar aparelhos que possuam retardador.
um diagnóstico preciso e um correto plano • Nunca ficar na direção do feixe primário.
de tratamento em odontopediatria. • Não segurar o filme radiográfico em posição
• Para ver aquilo que não enxergamos a olho nu. (nem sempre possível em odontopediatria).
- Para a criança, deverá parar então posicionar a
INDICADA: cabeça da forma adequada (principalmente rente
• Quando realmente é necessário fazer. ao chão, o que não acontece sempre, por isso, é
• Se necessário saber a exatidão da profundidade importante usar o posicionador).
da lesão cariosa.
- Interproximal: se tem espaço, não precisa fazer TÉCNICA INTRA BUCAL
nem submeter à criança a radiação desnecessária. o Periapical
- Periapical: periodonto, Peri ápice, lesão de furca - Método da bissetriz ou cone curto
(mas não de lesão cariosa). - Método do paralelismo ou cone longo (mais exata e precisa, mas
incomoda muito)
o Técnica interproximal ou bite-wing
ABORDAGEM PSICOLÓGICA:
• Familiarização aos procedimentos através de o Técnica oclusal (adaptada)
linguagem adequada com sua idade. Dentro da odontopediatria faz adaptada com filme
• Posicionamento da cadeira. de adulto/infantil.
- Não esquecer a paramentação, principalmente o o Técnica de Clark
protetor de tireóide.
• // do RX. SUPORTES DE FILME:
- Colocar mais ou menos na região desejada para • Posicionadores Infantis.
que a criança não fique muito tempo com o filme
na boca. FILME PERIAPICAL:
• Colocação do filme. • Padrão: 3,1 x 4,0 cm
• Realização das primeiras tomadas nas regiões • Infantil: 2,2 x 3,4 cm
mais acessíveis. - Filme digital: sensibilizados por radiação e
- Realizar da mais fácil para mais difícil. revelados por pixels, tem o mesmo padrão de
filme analógico. Mesmo aparelho.
PROTEÇÃO É revelado quando coloca no scaner e vai direto
o À CRIANÇA: para o computador, o filme volta “zerado”.
- Mesma proteção usada no adulto.
• Filmes ultra-rápidos ANGULAÇÃO VERTICAL:
• Tomadas radiográficas boas e com a técnica
certa.
• Efetuar apenas as radiografias necessárias.
• Utilizar avental de chumbo e protetor de tireóide.
- Células em diferenciação, muito mais perigoso
apesar da pequena quantidade de radiação.
• Cones longos e abertos (diminuem a propagação
de radiações secundárias.
o Á EQUIPE:
• Usar avental de chumbo ou barreiras de proteção
• O operador deverá posicionar a 1,80m de
distância do aparelho de RX
• Nunca ficar atrás da ampola.
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS • Confecciona-se uma asa de mordida para cada
1) PERIAPICAL: lado.
• Relações anatômicas entre a dentadura decídua e • Faz-se a tomada radiográfica do lado direito e
permanente. posteriormente do lado esquerdo.
• Cronologia de erupção. - Imagem radiográfica dos dois hemi arcos na
• Sequência de erupção. mesma película.
• Alterações coronárias pulpares e periapicas.
• Anomalias dentárias 3) TÉCNICA OCLUSAL
• Número de tomadas radiográficas: Também adaptada.
Boca total: 10 filmes – 6 anteriores / 4 posteriores INDICAÇÃO: periapical anterior muitas vezes
 PERIAPICAL NA REGIÃO DE incomoda, a boca fica muito aberta, muita das
MOLARES DECÍDUOS (adaptada): vezes
- Quando o método convencional não funcionou. - Encurta as raízes, precisando de tamanho
É necessário conhecer muito sobre radicular é indicado periapical.
posicionamento e angulação.  MÉTODO:
o MÉTODO DA BISSETRIZ: • Filme de adulto.
> Superior: - Para dois de uma vez, coloca o chumbo
• Apreensão do filme pela oclusão. separando os dois filmes.
• Rolete de algodão junto à oclusal (ISSAO E - A não ser paciente muito pequeno que pode
GUDES-PINTO) machucar.
- Estabiliza o filme, ele morde a região do rolete • Incidência no arco superior 45 a 60º
de oclusão. • // no arco superior -55º em média.
- Muita das vezes faz sem o posicionador.
> Inferior: 4) CLARK
- Filme colocado em pé INDICAÇÃO:
• Filme periapical dobrado (morde um pouco em • Utilizada para localizar corpo estranho
cima do filme dobrado). (vestibular – palatina).
• Apreensão do filme pela oclusão. • Usada também para endo.
• Rolete de algodão junto à oclusal.  MÉTODO:
• O que mesializa ou distaliza é o cone, não é o
2) TÉCNICA INTERPROXIMAL OU BITE- elemento:
WING (adaptada) - Distal: se acompanhar está por palatina.
- Quando não consegue realizar o método - Mesial: se acompanhar está na mesial.
convencional.
INDICAÇÕES:
• Quando a criança é muito pequena; quando não
se consegue realizar o método convencional;
quando a dentição decídua é atrésica.
 MÉTODO:
• Asa de mordida com fita adesiva e/ou cartolina
no filme.
- Adapta-se no arco inferior e traciona a asa.
- Quando erra angulação horizontal tem sobre
posição interproximal. INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA
QUANDO não da mesmo assim: • Meios auxiliares para a visualização de
- Crianças muito pequenas, por exemplo. radiografias:
• Dobra-se o filme infantil ao meio. - Negatoscópios.
- Chumbo para dentro. - Lupas.
• Estágios de Nolla:
. Classificação – escala de 0 a 10
o 0 – ausência da cripta
o 1 – presença de cripta
o 2 – calcificação inicial da coroa (so as
cúspides e bordas incisais sendo formadas)
o 3- 1/3 da coroa completa
o 4- 2/3 da coroa completa
o 5- coroa praticamente completa
o 6- coroa completa (inicia movimento
eruptivo)
o 7- 1/3 da raiz completa
o 8- 2/3 da raiz completa (ultrapassa a crista
óssea alveolar)
o 9- raiz praticamente completa, mas com
ápice aberto
o 10- raiz completa e ápice fechado

“Para nós grandes homens não são aqueles que


resolveram os problemas, mas aqueles que
descobriram (Albert Schweitzer).”

• Mesmo que não resolva, é importante


compreender o que é normal, para enfim
reconhecer o que está anormal e, se não entender,
procurar aqueles que entendam – conhecer o que é
normal para visualizar o anormal.

“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos


nós sabemos alguma coisa e todos nós ignoramos
algumas coisa. Por isso aprendemos sempre.

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