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✔ Depois que a criança está com a boca decídua completa, os 20 dentes, tem que
estimular essa criança, ela não pode continuar comendo papinhas/alimentos
cremosos, ela agora vai ter que comer cenoura crua, ela não vai se engasgar
(uma criança neurologicamente sadia) ela vai ficar arranhado, mordendo, esses
alimentos também provocam a autoclise que é uma ação fisiológica dos dentes,
(começa a falar em agrotóxico), e com isso nós vamos ter um equilíbrio entre
função e forma, que é um objetivo em todas as fases.
✔ Quanto ao número de dentes já foi falado aqui 20 (voltar a falar da filha)
✔ Tipos de arcos: (Fala sobre um autor (não cita nomes) em 1950 que até hoje é
considerado e que hoje em dia alguns usam esse trabalho desse autor sobre
tamanho de arcos e se apropriam, o estudo desse auto é sobre Discrepância
entre tamanho dentário de Bolton )
Arco tipo I- espaços generalizados em dentes anteriores. Apresenta
espaços/diastemas em dentes anteriores.
Arco tipo II- não existe esse espaço entre os dentes anteriores, podendo
ter até apinhamento ou cruzamento. Mostra um exemplo em que tem
cruzamento, que a maxila não está desenvolvendo bem.
Em saúde é muito complicado pensarmos sempre em número, mesmo assim eu vou
ousar, vou tirar desse contexto os desvios de normalidade como macrodontia, microdontia.
(Falou isso solto assim mesmo)
Incisivos decíduos sempre serão menores que os sucessores permanentes, se acontecer
de em algum caso não ser assim esse caso representa um desvio da normalidade, mas a rotina é
que ele sempre seja menor. Então eu tenho um dente menor ocupando uma vaga que depois vai
chegar um dente maior (ele diz que é um fusca na vaga e depois chega o Pajero). E se acontecer
de eu ter um arco tipo I em que eu tenho um dente menor ocupando um espaço e entre esses eu
tenho os espaços (característico do arco tipo I) vai ser mais fácil ou mais difícil para chegada do
dente permanente? (ele pergunta se com os espaços vai ser mais fácil para Pajero estacionar) É
mais fácil.
Caninos decíduos sempre serão menores que caninos permanentes.
Primeiro molar decíduo empata com o primeiro pré molar permanente.
Segundo molar decíduo sempre é maior que o sucessor.
É ótimo trabalhar quando você vem administrando toda essa sequência de erupção dos
permanentes até chegar no segundo molar.
Quando analisados os tipos de arco I e II, o tipo I é mais favorável a chegada dos
permanentes, porém isso não é garantia de que vai ter uma dentição permanente ótima. Pode
existir um arco tipo II com bastante dificuldade de espaço e uma dentição permanente ótima.
Deve se considerar que no que diz respeito a chegada dos dentes permanentes o tipo I é mais
benéfico devido aos espaços, tem essa reserva.
Dúvida: se uma criança não tem o espaço entre os incisivos centrais mas tem os espaços
entre os laterais e também tem espaço primata, ai nesse caso classifico como?
Resposta: Tipo I
✔ Diastemas primatas: (ele fala em colocar o dedo no canino e vê onde ele oclui
em relação ao arco antagonista). Se existir diastemas primatas fica localizado
onde a cúspide do canino invade, ou seja, no arco inferior é entre o primeiro
molar decíduo e o canino decíduo, no arco superior é entre canino decíduo e
incisivo lateral decíduo.
Pergunta: eu posso ter um arco tipo II com diastema primata? Sim. Posso ter arco tipo I sem
diastema primata? Sim. Posso ter diastema primata inferior e não superior? Sim.
Arco tipo I e diastemas primatas são duas coisas diferentes.
Pergunta: é bom ou ruim contarmos com espaços sobrando na dentição decídua? É ótimo.
(mostra fotos: arco tipo I com diastemas primatas, isso é ótimo.). Espaços
interproximais em fase decídua fornece apenas um excelente indicativo de uma boa relação
entre tamanho dentário e espaço requerido como também tamanho ósseo e espaço presente na
futura dentição permanente.
(ele agora ler o que ta num quadrinho que ele diz que gosta) - Se na dentição decídua
tiver apinhamento e for deixando evoluir sem nenhuma intervenção, vai ter 100% dessa
evolução para os permanentes com apinhamento.
-Um arco decíduo tipo II sem apinhamento e deixa evoluir sem intervenção, nesses casos 2 em
cada 3 pessoas, ou seja 75% terão apinhamentos.
-Discrepância de modelo positiva, que é quando você somou os dentes e osso alveolar e sobrou
espaço, a soma dos espaços deu menor que 3 mm, ou seja, você somou os diastemas do arco
tipo I, e a soma deu menos que 3 mm, então aqui já começa a ficar favorável. Quando tem
espaço, mas são muitos pequenos, menor que 3 mm, acontece que nesses casos 50% ainda tem
chance ter apinhamento.
- Arco tipo I com a soma dos espaços variando entre 3 a 6 mm, nesses casos 20% ainda tem
chances de ter apinhamento.
- Apenas quando tenho arco tipo I com a soma dos espaços maior que 6 mm, somente aqui tem
garantia de não ter apinhamento.
✔ Formas dos arcos: Essa linha c aqui é chamada de linha pós láctea (é desse jeito
mesmo), você colocando uma régua no modelo nas distais dos molares
decíduos, chamasse isso de linha pós láctea, perpendicular a essa linha até as
proximais dos centrais eu chamo isso, na letra A, de altura ou comprimento do
arco, essa linha aqui azul b (ele repete esse c) é o perímetro do arco, ou seja
distancia transversal na região de caninos e distancia transversal na região de
molares, ou seja anterior e posterior. (ISSO TUDO FOI FALANDO DE UMA
IMAGEM)
(ele começa falar sobre trabalhos que podem ser feito inclusive em tcc para analisar
a forma dos arcos) Usando um cera que usa em modelos, e vai em alguma escola, lá
pede para as crianças na fase decídua morderem, ai você vai ter a marca da curva
inferior e da curva superior, depois pega um PVC, coloca placa de cera dentro do PVC e
vaza o gesso bem fluido, ai você vai ter uma panquecazinha com as marcas dos dentes,
ai faz isso no superior e inferior, e guarda.
A dentição decídua quando vista por oclusal deve abarcar um triangulo equilátero,
aquele que tem os três ângulos iguais, tendo cada um dos lados medindo entre 27 e 30
mm. Se você pegar a cintura, o longo eixo do segundo molar decíduo, que tem maior
perímetro, e estirar essa linha ela coincide com a linha pós láctea em arcos bem
compostos, ela equivale a um lado do triangulo equilátero que tem os três lados iguais.
No arco superior as bissetrizes dos ângulos inferiores passam pelo centro das
cúspides dos caninos, isso já tem transparência, aqui a linha pós láctea, o triangulo
equilátero. No arco inferior as bissetrizes dos ângulos inferiores passam pelas distais
dos caninos. Devido a relação do tamanho dos caninos ai, uma maior que o outro.
Uma vez determinado o centro desse triangulo usando – se o raio desse centro do
triangulo a circunferência passara pela incisal dos anteriores, sulcos principais do 54 e
64, e cúspide mesiopalatina no 55 e 65, isso no arco superior. É o seguinte tira o raio,
faz uma curva, ai tende a ficar uma circunferência.
No arco inferior superfície incisais do anteriores, cúspide vestibulares do 74 e 84, e
sulcos principais do 85 e 75. Foto no celular
Essas duas curvas quando casadas faz com que a oclusão seja perfeita (curvas
descritas anteriormente).
✔ Plano terminal- é uma situação observada após a erupção dos segundos molares
decíduos, que é apenas uma visualização de como se encontram em suas classes
distais. O segundo molar decíduo erupciona em torno de 2 anos – 2 anos e
meio, só posso verificar depois disso, pega o modelo e analisa as suas relações
distais.
Outro autor observou que a maioria analisada mostrou que numa situação de
coincidência entre a distal do molar decíduo superior e a distal do inferior, se é
coincidência estabelecer uma linha, essa linha vai ser reta, nesse trabalho a
maioria foi reta, com 75%. Observou em 14% um degrau mesial para a
mandíbula, ou seja, os pontos distais não estão no mesmo plano, o ponto distal
inferior está um pouquinho mais para diante do que o ponto distal superior, se
estabelecer uma linha vai formar uma desigualdade, um degrau para mesial. E
10% observou o degrau um degrau distal para mandíbula. Isso é importante
porque essa situação distal apenas vai dizer o deslizamento, visto que os dentes
que vem por distal do segundo molar decíduo vai ser o primeiro molar
permanentes, nessa situação os primeiros molares permanentes chegam topo a
topo , nessa em classe I, e nessa em classe II, o melhor é essa aqui. (Mostrando
no slide). Observem uma coisa o autor disso aqui, se ele não se engana foi
Bolton, que quando inaugurada a situação distal do plano terminal que é em
torno de 2 anos – 2 anos e meio ele disse que o que chegar fica não muda, mas
depois quando ele foi explicar outra coisa ele admitiu que pode mudar, juntando
essas duas coisas nós sabemos que essa situação aqui tende a ficar um
pouquinho assim, ou seja, no plano terminal reto tende a ficar de grau mesial, já
o degrau mesial tende a ficar mais degrau mesial, degrau distal tende a ficar
menos degrau distal, e o responsável por isso é o crescimento um pouco maior
da mandíbula em relação a maxila, mandíbula é o ônibus e os dentes os
passageiros, o pré molar também está relacionado porque é em função do pré
molar que começa o surgimento da curva de spee. De forma grostesca: uma
bandeja de inox, uma gelatina em cima dessa bandeja, aí tenho outra bandeja, e
outra gelatina, junta as duas, ai tenho bandeja, gelatina superior e gelatina
inferior e bandeja, mandíbula é osso basal ai cresce mais, gelatina se adapta por
outros fenômenos, nenhum crescimento de bandeja vai quebrar uma oclusão
bem intercuspidada.