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Por exemplo, vejam uma moça dessa... Qual o padrão? De acordo com
uma possível análise facial da paciente? PADRÃO I. Como tá a maxila? Está
bem posicionada! Por que? O zigomático está bom, o ângulo nasolabial está
bem entre 90º e 110º.
E a mandíbula? Tá bem posicionada TAMBÉM, a linha queixo-pescoço
também está em um tamanho adequado. Mas quando vamos pra boca, como
está? Vocês viram que, esqueleticamente, essa paciente está super
equilibrada. Os dentes estão? NÃO. Logo, ela tem problemas apenas dentários.
O que vocês acham que aconteceu aí? Porque olhando a gente vê que os
dentes estão protruídos, a mordida está aberta... O que vocês acham que
aconteceu aqui? “Chupeta, dedo...” Ou? “Interposição lingual”. Então aqui
tudo indica isso, eu consigo imaginar uma língua nesse local fazendo força.
Quer dizer: uma pessoa bem equilibrada esqueleticamente e de repente os
dentes não vão ficar bem arrumados por um problema externo, problema
causado por um hábito deletério.
Então, alguns pacientes de vocês vão ser padrão I e vão perguntar: “tem
tratamento?”. Esqueleticamente: NÃO. Mas ele tá de boca fechada, a gente não
sabe se as funções dentais estão corretas. Mas se o paciente precisar corrigir
algum problema, qual é mais fácil: esquelético ou dentário? DENTÁRIO. Neste,
nós movimentamos os dentes e a parte esquelética nós vamos TENTAR –
principalmente se ele ainda estiver em fase de crescimento- reestabelecer esse
crescimento que tá deficiente ou recuperar o que está excessivo.
Caso clínico II
E essa outra moça? Padrão III. Olhe o perfil dela, ele é côncavo. E quem
é o responsável maior: maxila ou mandíbula? Mandíbula né. Aí a gente vê
assim, olhem a parte dentária:
Vamos ver o molar, como está a classificação de molar: classe III. Onde
está a cúspide mesio-vestibular? Bem bem bem atrás do sulco central. Agora
se eu olhasse a boca assim, por exemplo, só um modelo da boca, eu nunca iria
saber dizer se era a maxila ou mandíbula que estava pequeno. A gente precisa
ver também na face.
Caso clínico IV
Desproporção transversal
Incisivos
Inclinados na base óssea
Sobremordida excessiva
Extrusão dos incisivos
Aqui mais detalhes dentários né... Eu não vou entrar muito nessa
parte, mas vocês precisam entender que uma coisa tá interligada à outra. Os
incisivos são inclinados quanto à sua base óssea, a sobremordida é excessiva,
no caso da classe II divisão II. E há extrusão dos incisivos.
Forma do Arco Superior
Sentido transversal
Tratamento da classe III transversal
Expansão palatina
Rápida: disjuntor de Haas
Lenta: placa de parafuso
Época ideal: paciente em crescimento
Nesse caso, o que vai fazer? Tem que usar um aparelho que
abra a maxila... Quem é ele? Disjuntor, que vai abrir a sutura do paciente. Aí
tem o disjuntor de haas, tem outros aparelhos também…Vocês já viram muito
porque enfim, ele é bastante utilizado.
Agora precisa ser usado até quando? Tem que ir avaliando o
crescimento. Se você coloca isso num paciente com 6 anos/8/10 dá certo...
Agora com 13, 14... Você não tem certeza, logo avisa para os pais: se isso aqui
não abrir, tem que usar o disjuntor cirúrgico.
Mas as vezes o que acontece: eu tive um paciente recente que
eu tinha certeza que não iria abrir a sutura, mas abriu. E os pais ficaram
muito feliz porque o paciente não precisou se submeter à uma cirurgia. Então,
transversal: alargar.
E a mandíbula meu povo, tem como alargar? Tem alguma
emenda na mandíbula que a gente separa? (Não aparece no áudio, mas eu
acredito que não tem). Então é isso. Explicando o aparelho: tem um parafuso
aqui, a gente usa a chave para ir dando umas voltinhas e vai fazendo uma
força, vai tracionando e sutura vai abrir. A gente vai controlando (mas quem
controla, na verdade, é o arco inferior), a gente consegue disjuntar até (não
entendi porra nenhuma).
Sentido ântero-posterior (Retrusão maxilar/Protrusão mandibular)
Isso aqui era o que eu tava falando da sincondrose da base do
crânio:
Mostrando aí as “sincondrosezinhas” da base do crânio, que
elas fecham muito cedo. Então daí a atenção especial para ser feito mais cedo.
E como é que a gente vai fazer? Vai puxar essa maxila como? A gente precisa
de uma ancoragem né? Então a ancoragem vai ser melhor fora da face. E a
ancoragem, qual a gente escolhe?
Tratamento da retrusão maxilar
Força extra-oral de tração reversa
1. Separação das suturas
2. Tração reversa
3. Época ideal: 7-8 anos
Caso 1