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DENTADURA MISTA:

Na dentição mista nós vamos dividir em 3 períodos: primeiro período


transitório, período Inter transitório, segundo período transitório. A
sequência de alteração na dentição permanente não é homogênea,
Dentro dos períodos da dentição mista, nós temos os mecanismos de
compensação de espaço, os espaços primatas também é um dos
mecanismos de compensação de espaço, então a gente vai falar sobre a
dentição mista o que está acontecendo, os mecanismos de compensação
de espaço.
no período o primeiro transitório o que é que a gente vai observar ele vai
do início da dentadura mista ou seja erupçao do primeiro molar
permanente, Até a espoliação dos incisivos superiores inferiores, ou seja
no primeiro período transitório, a gente tem as esfoliações dos primeiros
incisivos superiores inferiores e a erupção dos primeiros molares
permanentes, essa é a característica do que é ou de quando o paciente
está na dentição mista, no primeiro período transitório, vai começar mais
ou menos aos 5-6 anos de idade, então como é que vai ser essa
sequência de erupção, primeiros molares inferiores, primeiros molares
superiores, até então sem nenhum envolvimento da dentição decídua,
neste momento os pacientes que vem pra gente a gente precisa ter um
cuidado de alertar o pai e a mãe , que esse é um dente permanente, que
ele não vai ser trocado, é um Dentinho de leite, você precisa ter cuidado
com ele porque ele é o primeiro dente da dentição permanente, depois
temos centrais inferiores, centrais superiores, laterais inferiores, laterais
superiores. nesse período transitório a gente começa a ter os surtos de
crescimento, a criança começa a aumentar a velocidade de crescimento,
a gente tem um crescimento da maxila que vai acontecer através das
estruturas superiores, ela cresce se deslocando para frente para baixo,
mas o crescimento acontece para posterior, a maxila cresce para distal,
o resultante é pra frente. a mandíbula cresce para superior e posterior, e
a resultante é para frente para baixo. então com a erupção dos primeiros
molares superiores a gente tem um evento importante, que é o segundo
o levante de mordida, a trajetória de erupção de 6 molares é diferente, e
no inferior ele vem de distal para mesial, no superior de vai para distal
depois investe um pouquinho para mesial, aqui vai se estabelecer o
segundo levante de mordida, aqui se estabelece também a dimensão
vertical permanente do paciente, então a importância de você ter os
primeiros molares bem posicionadas e mantidas em boca além dele ser
um marco que divide a dentição decídua para a dentição
permanente/mista , ele está localizado em uma posição estratégica e
também interfere muito na dimensão vertical do paciente, então o
segundo levante de mordida vai acontecer no primeiro período transitório,
a gente tem a DVO do paciente. então a gente pode ter também erupção
ectopica o primeiro molar permanente, pode acontecer por diversos
motivos entre eles a perda precoce dos dentes decíduos, lesões de cárie
em dentes decíduos, e eu preciso resolver isso neste momento porque
se eu deixo esse Molár em uma posição não favorável vai interferir na
dimensão vertical do meu paciente, interfere na classificação dos
espaços dos permanentes, então nos dentes permanentes a gente vai ter
uma mudança de inclinação, os tecidos que eram mais verticais, e
conceder o lugar aos permanentes que estão mais vestibularisados, mas
inclinados para vestibular, então quando eu quero ter um mecanismo de
compensação de espaço eu vestibuarizo os dentes, uma das maneiras,
para conseguir espaço dando o exemplo de brincadeira de criança é
literalmente abrir a roda, você aumenta o perímetro e aumenta o espaço,
então a inclinação vestibular dos dentes permanentes é um mecanismo
de compensação de espaço, então esses mecanismos de compensação
de espaço serve para acomodar os dentes permanentes, a diferença dos
incisivos decíduos para os permanentes vai ser de 7 a 8 mm. uma coisa
interessante é que os genes dos incisivos inferiores, na sínfise da
mandíbula eles estão dispostos um pouco para distal em relação aos
incisivos centrais, não se você fizer uma secção e uma criança nessa
idade você vai encontrar 2 incisivos centrais, e os 2 laterais um pouquinho
atrás, então quando a erupção ocorre é de se esperar que eles estejam
um pouquinho atrás de centrais, um pouco para lingual, então você olha
um caso desse de uma criança que está no primeiro período transitório
você vai pensar que ela precisa de aparelho, então lembra que você tá
substituindo um dente que tem inclinação axial maior, foram inclinação
vestibular maior, a gente tem um músculo extremamente poderoso
extremamente influente que a língua, então muitas vezes alguns incisivos
laterais que estão pouco para lingual , a língua já vai posicionando para
vestibular, o que eu quero dizer que não é um sinal de alerta gigante, mas
eu também observo ,fico de olho. nós temos também um outro
mecanismo que é o espaço primata, normalmente os espaços primatas
já são utilizados, pra poder acomodar essa diferença de tamanhos, os
inferiores já são um pouco mais Homogêneos, não são tão grandes,
então esses espaços primatas servem não só para acomodar a diferença
de tamanhos mas também a inclinação que nos permanentes vai ser um
pouco mais vestibularizado, agora um paciente que não tem espaço
primata na dentição decido eu preciso me preocupar um pouco, pode ser
que não tenha espaço para os incisivos superiores encaixar direitinho, os
incisivos superiores eles não vem na posição certinha, os germes dos
incisivos estão inclinados com a coroa distalmente, todos eles nascem
com aspecto distal, e aí isso dá uma característica bem específica dessa
fase que é um diastema central, a essa fase damos o nome de Patinho
Feio, então o pai chega com filho no consultório com diastema central,
em uma faixa de 7-8 anos, temos que saber qual o período? esse
diastema pode ser fisiológico, assim como a erupção ectópica mas para
lingual dos incisivos inferiores, aqui o diastema também é fisiológico,
então a gente precisa reconhecer o que é patológico do que é fisiológico,
para você não tratar aquilo que é fisiológico, a direção do germes
permanentes está para dista, mas o canino é quase mesial então à
medida que o Canino se desenvolve ele bate na aí do lateral ele vem
escorregando, o canino vem fechando esses espaços, e também vai se
digitalizando um pouquinho para encontrar o espaço dele aqui, então a
fase do Patinho Feio fisiológico e ela vai se resolver sozinho, se você
montar um aparelho nessa fase, você vai estar pegando a raiz do lateral
empurrar a raiz do canino para distal aí sim você vai ter um problema, o
canino não vai estar erupcionados mais para distal do que deveria. então
vamos para o resumo do primeiro período transitório, número 1; erupçao
dos primeiros molares permanentes, segundo levante de mordida, logo
dimensão vertical do paciente, os incisivos permanentes aparecem vão
estar mais vestibularizados , presença dos caninos, primeiros e segundos
molares decíduos, eles ainda vão estar presentes, e a fase do Patinho
Feio que é a fase do diastema.
PERÍODO INTERTRANSITÓRIO
nesse período que vai durar cerca de 1 ano e meio mais ou menos, o
desenvolvimento vai ser intra óssea, é um estágio mais passível não
acontece tantas mudanças importantes, vai estar tudo mais ou menos
paradinho, um pouco de calmaria, nesse período é importante uma
avaliação que é a discrepância de modelos de dentição mista, que é
discrepância de moyers, o que é que ele propoe? ele tentou através dos
dentes que eu tenho em boca prevê se eu consigo, eu vou ter espaço
suficiente para os meus dentes permanentes, então ele mede os incisivos
inferiores porque são dentes mais estáveis, e a partir disso ele tenta dizer
qual o tamanho que ele precisa para encaixar os permanentes, a relação
sagital em referência aos caninos vai começar a se estabelecer e a
relação do trespasse horizontal vai acontecer, então os incisivos
superiores cobrem os inferiores, e eu também consigo intervir nesse
período se for necessário, esse momento é que se você tem alguma
perda de unidade é agora que você vai faz uma restauração mesmo que
não seja tão bonitinha, você vai fazer uma mantenedor de espaço, para
preservar esse espaço até que o dente permanente chegue.

II PERÍODO TRANSITÓRIO:
Normalmente o que a gente vai ter essa sequência de erupção: no
superior, primeiro pré molar, segundo pré molar, caninos e segundos
molares, no interior segue a ordem: o caminho, primeiro pré, segundo
pré, segundo molar, lembre-se que o primeiro molar sempre está na
frente, então essa sequência que a gente prefere que aconteça, mas as
variações são muito grande, se a gente levar em consideração ao sexo a
gente vai ver uma variação muito grande, as meninas são mais
aceleradas, então para manter o espaço é preciso que o primeiro pré
molar superior ele venha primeiro que o segundo pré molar superior, e
que o canino erupcione antes do segundo molar, essa sequência
normalmente consegue manter o meu primeiro molar na posição, se o
meu segundo molar era opcional antes do canino, lembra que a erupção
do primeiro molar ela é mesializada ? e o segundo molar também
mesializada, então se ele era o questiona antes do canino, ele empurra o
primeiro molar para frente , na mandíbula é necessário que o canino
erupcione antes dos pré-molares, e que o segundo pré molar
erupcionando antes do segundo molar permanente, o segundo maior
permanente tem que ser o último sempre, e ele sempre vai acabar
interferindo se tiver espaço lá na frente, ele vai acabar empurrando todo
mundo. O espaço livre de nance é um outro mecanismo de compensação
de espaço, é que nance percebeu, esta parte intermediária, canino
deciduo, segundo molar deciduo, a soma dos comprimentos das coroas
é maior que a soma dos permanentes que vão substituir elas, então
canino permanente é maior do que deciduo, mas a diferença das coroas
dos molares decíduos conseguem compensar no total em uma certa
quantidade de espaço dos permanentes, em média eu tenho uma sobra
de 0.9 mm no superior e 1.7 mm no inferior.
O segundo período transitório ocorre também um ajuste da posição do
molar, lembra do plano terminal de molares da dentição decídua, então
aquele plano vai nos dar uma referência de como vai ficar essa dentição
permanente, essa é a posição de erupção influencia de como vai ficar os
espaços aqui na frente, influencia também como os molares vão se
relacionar, qual é a chave ou encaixe, então a gente pode ter o plano reto,
plano degrau mesial e plano em degrau distal, eu tenho um plano terminal
reto a minha oclusão pode ocorrer é uma classe 2 ou para uma classe
um, se eu tenho um plano em degrau mesial, ou seja molar inferior está
à frente, com os evoluir para uma classe um ou para a classe 3, se eu
tenho um plano degrau distal a maior chance de longe é de um paciente
classe II, e aí eu já posso começar a pensar alguma coisa, então se eu
tenho um paciente degrau distal eu já vou olhar ele como paciente classe
2 , plano mesial pode estar como classe um ou classe 3, e aí a gente vai
observar todas as características dos pacientes para ver se você vai
intervir de alguma forma.
Então, o primeiro molar está em uma região favorável com bastante
densidade óssea, então é um dente que parece mais estável, e aí nós
temos a classificação de ANGLE .
CLASSE I= Cúspide mesio-vestibular do 01 molar superior, está ocluindo
no sulco mesio vestibular inferior.
CLASSE II= O molar inferior vai para trás, A cúspide superior vai estar a
frente do soco inferior
CLASSE III= o molar inferior vai para frente.
DENTIÇÃO PERMANENTE:
Quando esfolia todos os dentes decíduos, é quando na maioria das vezes
a gente atua, COM ORTODONTIA!
É um complexo estrutural, constituído por dentes e ossos maxilares eles
possuem uma Harmonia arquitetônica, apresenta uma série de
características que a gente vai ver, que é associado ao crescimento
desenvolvimento faz uma relação de equilíbrio e Harmonia.
Em relação ao número de dentes forma e tamanho, 4 incisivos, 2 caninos,
2 pré-molares, 2 ou 3 molares, então temos 32 dentes, as formas de arco
vão ser mais diversas, na permanente existem formas diferentes e
maneiras diferentes de classificar, tem um arco em curto, semicircular,
ogival, parabólica.
Contatos proximais é uma outra característica que precisa existir na
dentição permanente, está entre os incisivos centrais superior e lateral,
vai ta no terço incisal ou médio, Nos inferiores todos incisivos até a
relação incisivo canino vai esta no terço incisal e médio, e no restante na
área posterior vai estar na altura da crista.
Os incisivos inferiores estão atrás dos centrais superiores, na parte
posterior nós temos as chaves de molares, é uma relação cuspide ameia.
No anterior todos os incisivos em contato com os superiores o lateral
superior em contato com o lateral inferior e com um pedacinho do canino
e caninos com caninos, A gente precisa lembrar direitinho, um dos fatores
que vai dar estabilidade no tratamento ó ortodôntico.
Por que a gente usa a guia canina? por causa da física, fazer uma força
lateral do canino é mais leve, os outros dentes não se tocam, justamente
por causa dessas inclinações de cada dente.
Sobremordida e sobressaliencia, Existe uma norma, uma forma normal
ideal da gente avaliar, os incisivos superiores precisam estar cobrindo
cerca de 30% dos inferiores, 1/3, O quanto que os incisivos superiores se
afastam nas bordas incisais/ face vestibular, dos incisivos inferiores, isso
é OVERJET. O ideal é 2 a 3 mm.
Também é necessário que os arcos sejam simétricos. Entao ANGLE
classificou as 6 chaves de oclusao, Relação molar, inclinação, curva de
spee, ausencia de espaços, ausencia de inclinaçoes.
Uma oclusão funcional é quando está toda aquilo funcionando bem em
Harmonia ela tem equilíbrio em ter músculos, ligamentos ,língua ATM,
contatos bilaterais simultaneos,

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