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Impresso por Francielle Nunes, CPF 069.878.713-70 para uso pessoal e privado.

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não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 22/02/2022 19:43:10

Classificação de Kennedy

Força de Rotação

Devo ter uma área de retenção > área de potência, pois se a área de potência for maior
que a de retenção normalmente a prótese vai balançar e soltar.
Distribuir apoios e grampos para formar maior retenção do que a de potência.
Rotação real x Rotação Virtual

Princípios fundame ntais dos grampos

+ Fixação : Impede que a prótese intrua na mucosa, isso é fornecido


pelos nichos.
+ Re te nção : Dada pelos braços de retenção, grampo de abraçamento
deve atingir + 180 graus no dente, os calibradores que determinam a
área para impedir que prótese sai da boca.
+ Reciprocidade
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+ Estabilidade
+ Passividade

Tipos de grampos

Grampos circunferê ncias ( ou por abraçamento) – Tipo 1 Ney


Deve atingir 180 graus para da retenção.

Grampos por ação de pontas – Tipo 2 de Roch

Grampo contínuo de Kennedy – onde a estabilização é dada pelos


incisivos anteriores. Funcionam mais como uma estabilização do que
retenção propriamente dita.

Todo o braço de retenção tem que ter um braço de oposição, mesmos nos grampos por ação de
pontas. Pois se não o dente irá migrar. Grampos e nichos sempre na mesial de extremo livre.

Conectores maiores ou barra palatina para classe I de Kennedy

Tem barras que vão ser usadas em todo o palato, em forma de H, ou barras que irão contornar as
estruturas dentárias ou barras anteriores. Sempre tentamos aliviar a parte do forame
nasopalatino, quando tiver uma estrutura desdentada anterior não tem como fazer isso, a barra
vai cobrir e fazer parte da sela.
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Conector maior ou barra lingual para classe I de Kennedy

Barra lingual – vai ser normalmente sempre da mesma maneira, a única


diferença é quando ela é contraplacada ela vai subir para cima da face
lingual dos dentes ou palatina dos superiores.
Cuidado para não machucar o assoalho lingual nas inferiores, na superior da barra lingual ela
deve ficar de 2 a 3 mm abaixo do bordo gengival livre.

Godiva de baixa fusão – plastificar, cortar na face lingual e pressionar contra o assoalho e o
paciente deve levantar a língua com isso ela vai se distender e com isso teremos o limite lingual
da barra inferior lingual. Tirar da boca do paciente e colocar no modelo para determinar a barra
lingual.

É uma prótese difíc il de estabilizar, por isso devemos distribuir a carga

Recursos para minimizar os problemas oriundos das próteses muco


dentomucosuportadas

 Redução da carga vertical


 Divisão das cargas entre o dente e o rebordo
 Distribuição ampla da carga
 Deslocamento do ponto de incidência das cargas
 Cargas sobre a crista do rebordo
 Equilíbrio oclusal – diminui a mesa oclusal, só fazer isso se os dentes antagonistas
coincidirem com essa redução. Em dentes extruídos não podemos fazer isso.

Distribuição melhor dos grampos, fazendo nichos nas incisais. (Esteticamente não é favorável)

EXEMPLOS

Não se faz furos. Contraplacada.


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Esses furos vão ser cobertos por resina.

Preparo de nichos e Apoio

APOIO

 É o elemento constituinte da PPR responsável pela FIXAÇÃO e SUPORTE.


 Os apoios podem ser parte integrantes dos grampos ou elementos isolados, sendo
sempre elementos rígidos.

FIXAÇÃO – característica biomecânica da PPR que determina a posição de assentamento final,


impedindo o movimento ocluso cervical pela presença dos apoios. Evitando traumas dos tecidos
moles.

SUPORTE – transmissão da carga oclusal mastigatória para os dentes de suporte ou de


ancoragem das PPRs (dento suportadas)

Obs: PPRs dento-muco suportadas e muco-dento suportadas há uma distribuição da carga entre
dentes e mucosa. Ter cuidado para a carga ficar direcionada aos dentes de suporte.

FUNÇÕES DO APOIO

+ Pode ter função de retenção indireta, é uma parábola que possibilite a estabilização do
aparelho.
+ De nivelamento o plano oclusal e/ou alteração da DV com cobertura total ou parcial da
oclusal, sendo denominados de macro-apoios ou contra-placas oclusais
+ Fechamento de diastemas
+ Estabilização horizontal em casos de nichos geométricos ou encaixes de precisão ou
semi-precisão

Distribuição dos Dentes Pilares

 Puntiforme – paciente com apenas canino inferior.


 Linear bilateral – paciente com os dois caninos
 Linear unilateral – um canino e um molar
 Superfície ou área – dois caninos e um molar, a menor área é
o triangulo.

A preferencia sempre será pela área que trará conforto ao


paciente e estabilidade do aparelho em boca. Para um bom
planejamento devemos ter uma boa mecânica (retenção e
estabilidade), conforto e dentro do possível estética.
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Apoios nos pré- molares teria estabilidade na linha de fulcro, a


prótese iria girar, pois o suporte que eu tenho sobre mucosa não é o
mesmo dos dentes naturais = alavanca com carga excessiva e
estabilidade da prótese. CLASSE I dois lados extremos livre. Os
caninos e os pré- molares são usados então, o osso dos caninos é
resistente, deixando de ter o fulcro do centro dos PM e passa ter ele
entre os PM e os caninos. No caso de extremo livre nunca o colocar
o grampo na distal, mas sim na mesial do ultimo elemento para não
haver distalização do dente.

Classificação dos apoios

+ Quanto à localização

 Oclusais (molares e pré-molares)


 Incisais (caninos e incisivos)
 Palatino ou linguais (dentes anteriores)
 Interdentais
 A posição podem ser Mesial, distal ou ambos.

+ Quanto à forma

 Simples (em dentes naturais com restauração de amalgamas, resinas ou coroas já


prontas).
 Geométricos (quando estamos executando uma coroa artificial e sempre será na
estrutura metálica ou zirconica).
 Encaixes de semi – precisão (quando é confeccionado dentro do laboratório).
 Encaixes de precisão (quando é de fabrica, ou seja, padronizado).

Nichos ou preparos para apoios

O preparo do nicho serve para não ter interferências oclusais ou o


contato prematuro.

 Cavidades para alojar os apoios


 Espaço para evitar a interferência oclusal
 Garantir a rigidez estrutural
 Distribuir a carga adequadamente no dente suporte

Se não for feito irá gerar dor, mobilidade, reabsorções, cáries,


inflamação ou periodontite.

Compressão da mucosa na região do conector levando a ulceração,


perda óssea e dentária. As ppr provisórias e as próteses flexíveis que
estão no mercado fazem, que além de toda carga ser direcionada para o
rebordo da mucosa ainda funciona como uma ventosa, esteticamente é
bonita mas traz prejuízos a longo prazo doença.

Preferencia do apoio nos dentes anteriores a preferencia é na região do


cíngulo pelo fator estético, mas também pelo fator de carie. Colocando
no cíngulo a força vai se dissipar no centro do dente e mais abaixo
como na imagem, onde temos maior quantidade de osso e menos
movimentação do dente.
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Nichos Oclusais

Em molares e pré-molares:

 Forma em assoalho forma de colher (facilidade de higienização e anteparo melhor para


o deslize da prótese) ou reto (distribui melhor ao longo eixo do dente).
 Contorno em “v”
 Largura 1/3 central da oclusal
 Profundidade 1 a 1,5mm ( mais para 1mm para não invadir dentina, preferível em
esmalte)
 Comprimento pré-molares 1/3 mesial ou distal. Molares ¼. Não menos do que 3mm no
sentindo mesio distal ou ao contrario.

Largura: no terço central entre vestibular e lingual/palatina. Da mesa oclusal da ponta da


cúspide e divide em 3 nesse terço vamos confeccionar o nicho.

Comprimento PM 1 terço central e 1 terço de m-d ou ao contrario. Molares de mesial para distal
¼ desse comprimento, se for em coroas artificias pode ser levado até o centro. Na região de
crista marginal.
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Todos os ângulos devem ser arredondados, quebrar os ângulos vivos.

Brocas

- Broca esférica
- Broca preparo inlay ou onlay são adequadas, pois já produzem expulsividade e o assoalho fica
reta.
- Broca tronco cônica extremidade arredondada, cilíndrica para dentes anteriores.

Na foto um grampo por abraçamento tipo 1 um braço vestibular e outro


lingual e o apoio que faz parte do grampo.

Parte ativa esta na disto-lingual.

Nichos interdentais para molares e pré-molares

Deve ter uma canaleta de passagem que vai o corpo do grampo.


Quando ele invade a vestibular de 1 a 1,5 de profundidade de 2,2 entre eles.
O preparo entre os dentes não pode ser somente no centro tem que ter o espaço para passagem
do metal até o outro lado. Com uma broca cilíndrica reta, coloca no meio e desce. Sempre
expulsiva.

Macro apoio ou contra placa

Dente esta inclinado com uma deficiência de restauração onde


foi feito um apoio nivelando o pano oclusal.
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Nichos incisais para Caninos

Na mesial ou na distal com uma


leve inclinação para vestibular.
Com broca cilíndrica posicionada
na incisal com inclinação para a
carga a ser recebido ser direcionada
ao dente. Esteticamente é
desfavorável.

Nichos Palatino ou Lingual

Com uma broca cilíndrica vai preparar o ombro de crista até


crista, não somente no centro.
Contraindicado subir um conector no centro de uma face, pois
incomoda com a língua. Ele deve ficar numa proximal.

Nichos interdentais para dentes Ante riores

Mesmo preparo, mas divide em 2 o preparo.


Confere resistência a estrutura metálica.

Nichos em coroas artificiais


- Nichos devem ter forma geométrica. Que são encaixes, e são
sempre sobre coroas artificias e com resistência. Metal ou
zircônias, sobre cerâmica feldspástica não pode.
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Encaixes de precisão ou Semi-precisão

Não tenho braço do outro lado, pois esse encaixe confere a


reciprocidade além da fixação. Usamos quando queremos
estética no grampo.

Plano Guia

Um preparo na superfície dentaria onde prepara-se uma parede paralela ao eixo de inserção em
coroas artific ias ou dentes naturais tornando viável a reciprocidade ao grampo de retenção.

Outros apoios que existem:

Dente com raiz curta, sem cáries. Mas que não serve para colocar
uma coroa sobre ele, pois a proporção coroa e raiz não é viável. Pode
se fazer então uma tampinha sobre o dente, do qual teremos um apoio
da ponte nessa região, deixa de ser mucossuportada e passar a ser
dentossuportada. Não existe alavanca, apenas apoio. Função de
manutenção do osso alveolar.

Em raízes saudáveis, mas curtas. Amputação da raiz para


manutenção do osso alveolar.

CASOS CLINICOS

O dente 33 está com giroversão, por isso o apoio não pode


ser realizado nele.

Nesse caso foi realizado uma barra unida,


não tem mais alavanca pois não existe extensão.
Apoio efetivo.

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