Anatomia Dental Interna Endo PDF

ANATOMIA
DENTAL
INTERNA
VERSIANI, 2014
Patrícia Ruiz Spyere

Anatomia Dental Interna
Características Gerais
Grupo dos incisivos
Grupo dos caninos
Grupo dos pré-molares
Grupo dos molares
VERSIANI, 2014

Tratamento endodôntico  controle radio-

gráfico
CAETANO, 2014

Radiografia  visão bidimen-

sional
 Adequada intervenção endodôntica  Co-

nhecimento detalhado da configuração den-
tal interna
VERSIANI, 2014

CARACTERÍSTICAS
GERAIS DA
CAVIDADE
PULPAR

Polpa
Raiz radicular
Polpa
Coroa coronária
VERSIANI, 2014

CAVIDADE PULPAR
LEMOS, 2014

CAVIDADE PULPAR
Canais
radiculares
Câmara pulpar
LEMOS, 2014

CÂMARA PULPAR
 Semelhante à anatomia dental externa
Parede Assoalho
axial
Teto Divertículos
CASTELLUCCI, 2009
(cornos pulpares)
Assoalho da Câmara Pulpar

 Localização das en-  Os dentes unirradi-
tradas dos canais culares não possuem as-
soalho da câmara pulpar
CASTELLUCCI, 2009; LEMOS, 2014

CANAIS RADICULRES
VERSIANI, 2014

SISTEMA DE CANAIS
RADICULARES
VERSIANI, 2014

Classificação dos Canais Radiculares
a. Principal
b. Colateral
c. Lateral
d. Secundário
e. Acessório
f. Interconduto
g. Recorrente
h. Delta apical
i. Cavo-inter-radicular
SOARES; GOLDBERG, 2002

Colateral – Paralelo ao canal principal,

com menor diâmetro e pode terminar
em forame único ou separadamente
Lateral – Localizado no terço médio ou cervical da

raiz, sai do canal principal e alcança o periodonto
lateral

Secundário – Localizado no terço apical

da raiz, sai do canal principal e alcança
o periodonto lateral
Acessório – Ramificação do canal secundário que

chega à superfície externa do cemento apical

Interconduto – Une dois canais entre si
Recorrente – Sai do canal principal,

percorre parte da dentina e volta ao
principal sem exteriorizar-se

Delta apical – Múltiplas terminações do

canal principal, originando o apareci-
mento de vários forames
Cavo-inter-radicular – Sai do assoalho

da câmara pulpar e termina na bifur-
caação ou trifurcação radicular

CANAIS RADICULRES
Terço apical
Terço médio
Terço cervical
VERSIANI, 2014

Segmento apical do canal
 Íntima relação com

os tecidos perirra-
diculares
 Importante para o
correto tratamento
endodôntico
CASTELLUCCI, 2009


a
Canal dentinário
Limite CDC
Canal cementário
Forame apical
Vértice radicular
LOPES; SIQUEIRA JUNIOR; ELIAS, 2010

Canal dentinário
Limite CDC
Canal cementário
Forame apical
Vértice radicular
CASTELLUCCI, 2009

Canal Dentinário
 Cônico, menor diâmetro

voltado para o ápice *
 Maior que o canal cemen-

tário
 Formado por paredes dentinárias

Canal Dentinocementário (CDC)

 Transição, união entre os
canais dentinário e cementário
 Local onde termina a polpa e
inicia o periodonto *
 Local de maior constricção

(menor diâmetro)

Canal cementário
 Estende-se do CDC até o

forame apical *
 Cônico, maior diâmetro voltado
para o ápice – Acentuada coni-
cidade
 Muito curto

Canal cementário
 Comprimento:
Jovens – 0,5 mm
Aumenta com a idade
LEMOS, 2014

Canal cementário
 Não segue a direção do

canal dentinário
 Não acaba no vértice

radicular  localiza-se a 0,5
mm do vértice radicular
(80% dos casos)

Forame apical
 Localização: superfície ex-

terna da raiz
 Contorno predominantemente
*
circular
 Diâmetro maior que o dobro do
CDC em jovens e maior que o
triplo em idosos
LOPES; SIQUEIRA JUNIOR; ELIAS, 2010; SSOARES; GOLDBERG, 2002

Forame apical
 Localizado a 0,5 mm do ápice radicular (para-
apical) KUTTLER, 1961

Forame apical
LOPES; SIQUEIRA JUNIOR; ELIAS, 2010;

Foraminas apicais
 Contorno circular, 1 a 16 (GUTIERREZ; ARAÚJO,
1995)
LOPES; SIQUEIRA JUNIOR; ELIAS, 2010; VERSIANI, 2014

ANATOMIA
INTERNA
Incisivos
VERSIANI, 2014

Anatomia Dental Interna – Incisivos Superiores
Incisivo Central Superior

 Coroa trapezoidal, com o eixo cérvico-incisal ligeira-
mente maior do que o M-D
 Raiz única, de forma cônico-piramidal, na maioria das ve-
zes retilínea
M V I P D
LEMOS, 2014; SOARES; GOLDBERG, 2002


 Tamanho médio  22,6 mm
28 mm
22 mm
18 mm


 Inclinação na arcada  3º M-D e 15º V-P
LEMOS, 2014


 Câmara pulpar alargada no sentido M-D e
bastante estreita no sentido V-P

 Dois divertículos bem pronunciados

 Pode apresentar canais laterais ou
secundários  lesões periodontais la-
terais


 Canal radicular único, amplo e reto
Terço apical: circular
Terço médio: ovóide
Terço cervical: triangular
Cortes
transversais

Comprimento
22,6 mm
médio
Número de
1
raízes
Número de
canais 1

Incisivo Lateral Superior

 Reproduz em menor escala o IC sup
 Coroa trapezoidal, com tendência a triangular
 Raiz única, relativamente delgada, apresenta um
suave achatamento no sentido M-D
M V I P D LEMOS, 2014; SOARES; GOLDBERG, 2002


29 mm
23 mm
18,5 mm


LEMOS, 2014


 Câmara pulpar alargada no sentido M-D e es-
treita no sentido V-P


 Canal radicular único (97%)
 Raramente 2 canais (V e P) que se
unem no terço apical para terminarem
em um único forame

 Curvatura, por vezes acentuada

do terço apical no sentido disto-
palatal
Precauções para evitar

acidentes  degraus e
perfurações
CASTELLUCCI, 2009; SOARES; GOLDBERG, 2002

Terço médio: ovóide (discreto

achatamento proximal)
Terço cervical: triangular ou
ovóide
Cortes
transversais

Comprimento
22,1 mm
médio
Número de
1
raízes
Número de 1 97%
canais 2 3%

Anatomia Dental Interna – Incisivos Inferiores
Incisivo Central Inferior

 Menor dente da arcada
 Coroa trapezoidal
 Raiz fortemente achatada no sentido M-D, com
sulcos longitudinais em suas faces proximais
M V I L D LEMOS, 2014; SOARES; GOLDBERG, 2002


 Tamanho médio  21 mm
27 mm
21 mm
17 mm


LEMOS, 2014


 Câmara pulpar achatada no sentido V-L no nível
incisal e achatada inversamente no sentido M-D
nas proximidades do colo anatômico

 Divertículos não são nítidos

 Canal de pequenas dimensões, qua-
se sempre único (73,4%) e retilíneo


 Canal radicular bastante achatado no sentido M-
D e acentuada dimensão V-L
LEMOS, 2014 SOARES; GOLDBERG, 2002

 Grande achatamento M-D  divisão do

canal radicular em dois (V e L)  con-
vergem para um único forame apical na
maioria das vezes. Em alguns casos,
seguem trajetórias independentes e ter-
minam apicalmente em forames sepa-
rados

CASTELLUCCI, 2009

Cortes
transversais
Terço cervical: elipsóide
Terço médio: elipsóide
Terço apical: elipsóide

Não oferece dificuldades à realização do

tratamento endodôntico – quase sempre
retilíneo
Dois canais  Mais Complicado

Comprimento
21,0 mm
médio
Número de
1
raízes
Número de 1 73,4%
canais 2 26,6%

Incisivo Lateral Inferior

 Semelhante ao IC inf
 Dimensões ligeiramente superiores


 Coroa trapezoidal
 Raiz fortemente achatada no sentido M-D, com
sulcos longitudinais em suas faces proximais
M V I L D


29 mm
22 mm
17 mm


LEMOS, 2014


 Câmara pulpar achatada no sentido V-L no nível
incisal e achatada inversamente no sentido M-D
nas proximidades do colo anatômico

 Divertículos não são nítidos

 Canal de pequenas dimensões, quase
sempre único e retilíneo, achatado no
sentido M-D
 Pode apresentar dois canais (menor
possibilidade que o IC inf)

Cortes
transversais
Terço cervical: elipsóide
Terço médio: elipsóide
Terço apical: elipsóide

ANATOMIA
INTERNA
Caninos
VERSIANI, 2014

Anatomia Dental Interna – Caninos Superiores
Canino Superior
 Dente mais longo da arcada
 Coroa pentagonal
 Raiz única, de forma cônico-piramidal, com sec-
ção aproximadamente triangular
V
P
M V I P D LEMOS, 2014; SOARES; GOLDBERG, 2002
Canino Superior
 Porção apical da raiz possui curvatura no sen-
tido D e, às vezes, no sentido V-D

Canino Superior
38 mm
26,4 mm
20 mm

Canino Superior
LEMOS, 2014

Canino Superior
 Câmara pulpar reproduz a forma externa da
coroa

Canino Superior
 Possui pronunciado divertículo

 Canal radicular único, amplo,
com dimensão V-P bem maior
que a M-D

Canino Superior
Terço médio: ovóide (discreto

achatamento proximal)
Terço cervical: cônico-trian-

gular
Cortes
transversais

Canino Superior
Geralmente de fácil trata-
mento, exceto nos casos em que
apresenta comprimento exa-
gerado
Limas endodônticas
 até 31 mm
BARLETTA et al., 2010; SOARES; GOLDBERG, 2002

Canino Superior
Comprimento
27,2 mm
médio
Número de
1
raízes
Número de
canais 1

Anatomia Dental Interna – Caninos Inferiores
Canino Inferior
 Semelhante ao C sup, proporcionalmente menor
 Raiz única, na maioria dos casos, fortemente
achatada no sentido M-D
M V I L DLEMOS, 2014; SOARES; GOLDBERG, 2002

Canino Inferior
 Pode ocorrer duplicidade de raízes (V e L) (6%)
CASTELLUCCI, 2009; LEMOS, 2014; SOARES; GOLDBERG, 2002

Canino Inferior
32 mm
25 mm
19 mm

Canino Inferior
LEMOS, 2014

Canino Inferior
 Cavidade pulpar semelhante a do C sup, porém
mais achatada no sentido M-D e com acentuada
dimensão V-L

Canino Inferior
 Possui divertículo
 Canal radicular único (88,2%),
com dimensão V-P maior que a
M-D

Canino Inferior
 Achatamento M-D da raiz  divisão do canal
radicular em dois ramos (V e L - 11,8%)  seguem
trajetórias independentes ou unem-se em alturas
variáveis para terminarem em um forame único

Canino Inferior
CASTELLUCCI, 2009

Canino Inferior
Cortes
transversais
Terço cervical: ovóide, diâme-
tro V-L avantajado e acha-
tamento M-D
Terço médio: ovóide, diâmetro
V-L avantajado e achatamento
M-D

Canino Inferior
Comprimento
25,0 mm
médio
Número de 1 94%
raízes 2 6%
Número de 1 88,2%
canais 2 11,8%

ANATOMIA
INTERNA
Pré-molares
VERSIANI, 2014

Anatomia Dental Interna – Pré-molares superiores
Primeiro Pré-molar Superior

 Coroa cubóide, com dimensão V-P maior que a
M-D, com duas cúspides (V e P)
 Duas Raízes (V e P) – 61% dos casos
V M O D P LEMOS, 2014; SOARES; GOLDBERG, 2002


25,5 mm
21,5 mm
17 mm

LEMOS, 2014


 Câmara acompanha a forma externa da coroa 
forte achatamento M-D e bastante alongada no
sentido V-P


 Canais estreitos, quase sempre
retilíneos  não oferecem difi-
culdades ao tratamento
 Dois canais (84%), mesmo quan-
do apresenta uma raiz
 Quando só há um canal  amplo,
com forte achatamento M-D
(8,3%)


 Podem ser encontrados três canais (2V e 1P –
7,5%)  bastante finos  difícil tratamento

Terço apical: circular, total-

mente separados
Terço médio: circular, sepa-

rados por ponte de dentina
Terço cervical: elíptica, unidas

por um istmo
Cortes
transversais


Comprimento
21,4 mm
médio
1 35,5%
Número de
raízes 2 61%
3 3,5%
1 8,3%
Número de
canais 2 84,2%
3 7,5%

Segundo Pré-molar Superior

 Coroa semelhante à do 1PM sup
 Raiz única em 94,6% dos casos
P
V M O D PLEMOS, 2014; SOARES; GOLDBERG, 2002

26 mm
21 mm
17 mm

LEMOS, 2014


 Câmara acompanha a forma externa da coroa 
forte achatamento M-D e bastante alongada no
sentido V-P

 Canal único (53,7%), fortemente

achatado no sentido M-D e amplo
no sentido V-P  Não oferece
dificuldade para o tratamento
endodôntico


 Pode haver duplicidade de canais em uma raiz
única  variadas conformações  terminam em
forame único ou independentes


 Pode haver duplicidade de canais em raiz
bifurcada em vários níveis ou em duas raízes

Terço apical: elíptica ou cir-

cular
Terço médio: elíptica, alongada

V-P
Terço cervical: elíptica, alon-

gada V-P com achatamento pro-
ximal
Cortes
transversais

Terço apical: circular, total-

mente separados
Terço médio: circular, separa-

dos por ponte de dentina
Terço cervical: elíptica, unidos

por istmo
Cortes
transversais

Comprimento
21,8 mm
médio
Número de 1 94,6%
raízes 2 5,4%
Número de 1 53,7%
canais 2 46,3%

Pré-molares Superiores

Anatomia Dental Interna – Pré-molares inferiores
Primeiro Pré-molar Inferior

 Coroa ovóide, bicuspidada
 Raiz achatada no sentido M-D, geralmente única
(82%)
V
M V O L DLEMOS, 2014; SOARES; GOLDBERG, 2002


 Pode haver divisão da raiz  nível apical (18%)
 Raramente três raízes (2V e 1 L)


26,5 mm
22 mm
17,5 mm


LEMOS, 2014

 Câmara pulpar cubóide
 Canal único (66,6%)  amplo, maior diâmetro V-L


 Pode apresentar dois (31,3%) ou três canais
(2,1%)  divisão ao nível médio ou apical  difícil
acesso e tratamento



 Dois divertículos  V (bem pronunciado) e L
(extremamente reduzido)

Cortes
transversais
Terço cervical: ovalada ou

elíptica (achatamento proximal)
Terço médio: ovalada (menor ca-

libre)

Comprimento
21,6 mm
médio
Número de 1 82%
raízes 2 18%
1 66,6%
Número de 2 31,3%
canais
3 2,1%

Segundo Pré-molar Inferior

 Anatomicamente semelhante ao 1 PM inf
 Menos variações quanto ao número de canais
LEMOS, 2014


 Coroa mais curta, bicuspidada
 Raiz geralmente única (92%)
M V O L D


27,5 mm
22 mm
17,5 mm


LEMOS, 2014

 Câmara pulpar cubóide
 Canal único (89,3%)  amplo, maior diâmetro V-L


 Apresenta dois canais com menor
frequência que o 1 PM inf (10,7%)

 Dois divertículos  V e L

Cortes
transversais
Terço cervical: ovalada ou

elíptica (achatamento proximal)
Terço médio: ovalada (menor ca-

libre)

Comprimento
22,1 mm
médio
Número de 1 92%
raízes 2 8%
Número de 1 89,3%
canais 2 10,7%

ANATOMIA
INTERNA
Molares
VERSIANI, 2014

Anatomia Dental Interna – Molares superiores
Primeiro Molar Superior

 Coroa tetracuspidada, com cúspides bem de-
finidas e volumosas
 Três raízes bem diferenciadas (2V e 1P)
V
V M O D P

 Raiz mésio-vestibular  achatada no

sentido M-D e ampla no sentido V-P,
apresentando curvatura para distal
 Secção transversal  ovóide

 Raiz disto-vestibular  menores

dimensões, forma cônica
 Secção transversal  circular
 Não apresenta curvaturas acentuadas

 Raiz palatina  é a mais volumosa

 Forma cônica
 Secção transversal  circular ou
ligeiramente ovóide
 Quando curva, a curvatura é para
vestibular
CASTELLUCCI, 2009; ; SOARES; GOLDBERG, 2002


25,5 mm
21,3 mm
18 mm


LEMOS, 2014


 Câmara pulpar trapezoidal, ampla
 Alongada no sentido V-P e estreita no sentido
M-D

Assoalho pulpar convexo

e de aspecto regular


 Assoalho pulpar triangular ou
trapezoidal com base maior
para V base menor para P


 Quatro divertículos bem definidos
 Três (30%) a quatro (70%) canais


 Canal palatino  amplo, de fácil acesso,
podendo ser retilíneo ou apresentar leve
curvatura para vestibular
SOARES; GOLDBERG, 2002; VERSIANI, 2014


 Canal disto-vestibular  bastante atresiado,
pode ou não apresentar curvatura
DV


 Dois canais na raiz M-V (70%)  canal mésio-
vestibular e canal mésio-palatino
MP
MV


 Canal MV e canal MP  Unem-se em alturas
variáveis e terminam em forame único ou
apresentam trajetórias independentes até o
ápice e forames separados

 Canal MV e canal MP  São atresiados e de

difícil tratamento
CASTELLUCCI, 2009


 Localização das entradas dos canais
CASTELLUCCI, 2009; LEMOS, 2014;

Terço apical: elíptica ou

circular
Terço médio: MV: elíptica;
DV e P: ovalada ou circular
Terço cervical: MV: vírgula

(1 canal) ou “oitóide” (2
canais); DV e P: ovalada ou
circular
LEMOS, 2014;

Comprimento
21,5 mm
médio
Número de
3
raízes
Número de 3 30%
canais 4 70%

Segundo Molar Superior

 Coroa pode assumir conformações variadas 
tetracuspidada, tricuspidada com volumosa cús-
pide palatina ou forma de “compressão”
 Três raízes (2V e 1P), não tão separadas quanto
às do 1 M sup V
P
V M O D P


 Frequentemente há fusão das raízes
LEMOS, 2014


27 mm
21,7 mm
17,5 mm


LEMOS, 2014

 Câmara pulpar com morfologias diferentes 

forma de “compressão”  achatamento proximal


 Assoalho pulpar triangular, com achatamento
proximal


 Três ou quatro divertículos
 Três (50%) ou quatro canais (50%)  Quarto
canal ocorre com menor frequência que no 1 M
sup, mas em percentual expressivo


 Dois ou um canal em raras ocasiões


LEMOS, 2014

Terço apical: elíptica ou

circular
Terço médio: MV: elíptica; DV
e P: ovalada ou circular
Terço cervical: MV: vírgula (1

canal) ou “oitóide” (2 canais);
DV e P: ovalada ou circular
LEMOS, 2014;

Anatomia Dental Interna – Molar superior
Comprimento
21,0 mm
médio
Número de
3
raízes
Número de 3 50%
canais 4 50%

Anatomia Dental Interna – Molares Inferiores
Primeiro Molar Inferior

 Dente mais volumoso da arcada
 Coroa com cinco cúspides (3V e 2L)
 Duas raízes bem diferenciadas (M e D), acha-
tadas no sentido M-D e amplas
V no sentido V-L
V
M V O L DLEMOS, 2014; SOARES; GOLDBERG, 2002

 Raiz mesial com acentuada curvatura e raiz

distal levemente encurvada ou reta
LEMOS, 2014

Anatomia Dental Interna – Molares inferiores
27 mm
22 mm
19 mm


LEMOS, 2014

 Câmara pulpar semelhante a um cubo, com di-

vertículos bem marcados


 Assoalho convexo, de forma
trapezoidal, com base maior
para mesial e menor para
distal
CASTELLUCCI, 2009 ; SOARES; GOLDBERG, 2002


 Três canais (56%)  dois na raiz mesial
(mésio-vestibular, mésio-lingual) e um na raiz
distal (distal)
 Canal D amplo, de forma oval (V-L) e com suave
curvatura ou reto
MV
ML D

CASTELLUCCI, 2009

 Quatro canais com frequência (36%)  dois na

raiz mesial (mésio-vestibular, mésio-lingual) e
dois na raiz distal (disto-
vestibular e disto-lingual)
 Canais distais  dimensões

mais reduzidas

CASTELLUCCI, 2009

LEMOS, 2014

Cortes
transversais
Terço cervical: elíptica

(achatamento proximal)
Terço médio: elíptica
Terço apical: cir-
cular

Comprimento
21,0 mm
médio
Número de 2 97,5%
raízes 3 2,5%
2 8%
Número de
3 56%
canais
4 36%

Segundo Molar Inferior

 Semelhante ao 1 M inf, porém menor
 Coroa com quatro cúspides
 Duas raízes  não tão diferenciadas, podendo
fusionar-se total ou parcialmente
V
M V O L D LEMOS, 2014 SOARES; GOLDBERG, 2002


26 mm
22,5 mm
19 mm


LEMOS, 2014


 Anatomia da cavidade pulpar = 1 M inf
 Câmara pulpar semelhante a um cubo, com di-
vertículos bem marcados


 Três canais (72,5%)  dois na raiz mesial
(mésio-vestibular, mésio-lingual) e um na raiz
distal (distal)
 Canal D amplo, de forma oval (V-L) e com suave
curvatura ou reto
MV
ML
D
LEMOS, 2014; SOARES; GOLDBERG, 2002; VERSIANI, 2014

LEMOS, 2014

 Dois canais com certa frequência (16,2%)  um

na raiz mesial e outro na raiz distal
 Forma dos canais variável
M D
M D


 Quatro canais com menor frequência (11,3%) 

dois na raiz mesial (mésio-vestibular, mésio-lin-
gual) e dois na raiz distal (disto-vestibular e dis-
to-lingual)
 Canais distais  dimensões

mais reduzidas MV DV
DL
ML

LEMOS, 2014

 Raramente pode apresentar um canal 

fusionamento da raízes
 Forma dos canais variável
“C SHAPED”



LEMOS, 2014

Cortes
transversais
Terço cervical: elíptica

(achatamento proximal)
Terço médio: elíptica

Comprimento
21,7 mm
médio
Número de 2 98,5%
raízes 3 1,5%
2 16,2%
Número de
3 72,5%
canais
4 11,3%

REFERÊNCIAS
LEMOS, M. E. Anatomia Interna. Disponível em:

<http:// endo-e.com>.
SOARES, I. J.; GOLDBERG, F. Configuração interna do

elemento dental. In: Endodontia: técnicas e fundamentos.
2. ed. Porto Alegre: ARTMED. 2011. Cap. 4, p. 41-55.
VERSIANI, M. A. The root canal anatomy project.

Disponível em: <http://rootcanalanatomy.blogspot.com.br>.

c

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Grupo dos incisivos

Grupo dos caninos

Grupo dos pré-molares

Grupo dos molares

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Tratamento endodôntico  controle radio-

Patrícia Ruiz Spyere

Radiografia  visão bidimen-

 Adequada intervenção endodôntica  Co-

Patrícia Ruiz Spyere

Patrícia Ruiz Spyere

Patrícia Ruiz Spyere

Patrícia Ruiz Spyere

Patrícia Ruiz Spyere

Assoalho da Câmara Pulpar

CASTELLUCCI, 2009; LEMOS, 2014

Patrícia Ruiz Spyere

Patrícia Ruiz Spyere

Patrícia Ruiz Spyere

Classificação dos Canais Radiculares

Patrícia Ruiz Spyere

Classificação dos Canais Radiculares

Colateral – Paralelo ao canal principal,

Lateral – Localizado no terço médio ou cervical da

SOARES; GOLDBERG, 2002

Patrícia Ruiz Spyere

Classificação dos Canais Radiculares

Secundário – Localizado no terço apical

Acessório – Ramificação do canal secundário que

SOARES; GOLDBERG, 2002

Patrícia Ruiz Spyere

Classificação dos Canais Radiculares

Interconduto – Une dois canais entre si

Recorrente – Sai do canal principal,

SOARES; GOLDBERG, 2002

Patrícia Ruiz Spyere

Classificação dos Canais Radiculares

Delta apical – Múltiplas terminações do

Cavo-inter-radicular – Sai do assoalho

SOARES; GOLDBERG, 2002

Patrícia Ruiz Spyere

Patrícia Ruiz Spyere

Segmento apical do canal

 Íntima relação com

Patrícia Ruiz Spyere

Segmento apical do canal

Patrícia Ruiz Spyere

Segmento apical do canal

Patrícia Ruiz Spyere

 Cônico, menor diâmetro

 Maior que o canal cemen-

LOPES; SIQUEIRA JUNIOR; ELIAS, 2010

Patrícia Ruiz Spyere

Canal Dentinocementário (CDC)

 Local de maior constricção

LOPES; SIQUEIRA JUNIOR; ELIAS, 2010

Patrícia Ruiz Spyere

 Estende-se do CDC até o

LOPES; SIQUEIRA JUNIOR; ELIAS, 2010

Patrícia Ruiz Spyere