Você está na página 1de 48

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.

com
CONTEÚDO DISPONÍVEL

Prótese Fixa 3 - TOTAL DE: 46 PÁGINAS


1. Reabilitação Oral e Arquitetando o Sorriso - 5 Páginas;

2. Comunicação Dentista e Protético - 4 Páginas;

3. Preparos Dentários - 11 Páginas;

4. Materiais e Técnicas de Moldagem - 7 Páginas

5. Cimentação em Prótese Fixa (Materiais e Técnicas) - 8 Páginas;

6. Introdução à Prótese Sobre Implante - 6 Páginas;

7. Provisório sobre Implante – 2 Páginas;

8. Moldagem em Prótese sobre Implante – 3 Páginas;

PROIBIDO A VENDA E DIVULGAÇÃO DO MATERIAL, ALÉM DE NÃO SER PERMITIDO POSTAR O MESMO
EM PLATAFORMAS ONLINE COMO “PASSEI DIRETO”, POR EXEMPLO. O SEU MATERIAL VEM COM SUA
IDENTIFICAÇÃO, NOME COMPLETO E CPF, SENDO ASSIM UMA FORMA DE PROTEGER O MATERIAL E NÃO
CIRCULAR SEUS DADOS NA INTERNET.

DESDE JÁ, AGRADEÇO A COMPREENSÃO, @RESUMODONTOLOGIA!

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


Clínica Integrada III (Prótese Fixa) –7º Semestre – 1ª FASE I
Unidade – Aula 1 - Reabilitação Oral e Arquitetando o  Controle dos fatores etiológicos locais:
Sorriso a) Fatores inflamatórios:
 R.A.R (Raspagem e Alisamento
 Prótese:
Radicular), I.H.O (Índice de Higiene Oral);
 Definição  (do grego antigo próthesis,
 Em alguns casos e se necessário
“adição, aplicação, acessório”) é o
pode ser feita também uma
componente artificial que tem por finalidade
raspagem em campo aberto, para
suprir necessidades e funções de indivíduos
se controlar os fatores
sequelados, por algum trauma.
inflamatórios e estabilizar aquele
paciente a nível periodontal;
 Planejamento:
 Deve-se fazer também uma boa
 Tudo na prótese parte de um planejamento;
instrução de higiene oral;
 Para começar o planejamento precisa-se de
 Tratamento endodôntico;
informações, sendo elas:
 Eliminação de cáries;
1. Exame clínico:
 Extrações estratégicas e/ou restos
 Conversar e inspecionar aquele
radiculares;
paciente, escutar sua história, porque
 Instalação de coroas provisórias 
ele perdeu ou fraturou dentes, como é
Importantes, por motivos estéticos, para
o hábito daquele paciente.
reestabelecimento de dimensão vertical
2. Exame radiográfico:
de oclusão, e até mesmo devolver
 Complementação das informações;
mastigação para o paciente;
 Verificar qual a extensão da lesão, se
 Controlando todo esse sistema, pode-se
tem comprometimento pulpar ou não,
partir para o  MODELO DE ESTUDO,
se o remanescente radicular tem boa
logo vai moldar o paciente, vazar o
fixação óssea ou não.
modelo de gesso, e tem-se agora a boca
 Deve-se verificar se é viável instalar um
do paciente em mãos, para pode fazer
artifício ortodôntico diante dos problemas
todo o estudo, pode-se fazer um
que o paciente apresenta;
enceramento diagnóstico, além de fazer
 Primeiro reabilita-se o paciente de uma
uma associação com radiografia.
forma que ele possa ter saúde, mesmo que
b) Fatores oclusais:
seja com artifícios, para depois assim fazer
 Ajustes oclusais:
alguma manipulação seja ortodôntica ou
 Se perceber que está havendo
protética.
interferência oclusal;
 Pode-se entrar com placas (Front
 Fases do planejamento da prótese:
Plateau, Mio Relaxantes,
 Dentro do planejamento da prótese, faz-se
reestabelecimento de DVO);
uma divisão em fases, e isso é importante
 Coroas provisórias;
para que assim se siga um roteiro de
 Depois de tudo isso preparado, pode-se
tratamento, alcançando o sucesso naquilo
partir para a  ORTODONTIA;
que for executado.
 Avaliação da resposta do paciente em
relação ao controle feito;
 Nunca usar placa de silicone como
relaxamento ou proteção, essas placas
necessariamente devem ser em acrílico;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Reabilitação Oral e Arquitetando o
Sorriso- @Resumodontologia Página 1

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


ARQUITETANDO O SORRISO
 Placa Front Plateau: Provoca uma
 Análise Facial:
desprogramação muscular e ajuda a
 Conhecer as proporções da face do
posicionar a mandíbula do paciente em
paciente é importante, pois a
uma posição ideal;
depender do formato do rosto,
estudos mostram que também
será o formato dos dentes, por
exemplo, mas isso não é
obrigatório;
 Além disso, devem-se conhecer alguns
 Placa de Reestabelecimento de DVO: conceitos, como linha média, linha pupilar;
instala-se sobre os dentes do paciente
reestabelecendo a Dimensão Vertical de  Vista Frontal:
Oclusão daquele paciente. O paciente  Linhas de referências horizontais:
usa por um determinado período até a  Linha interpupilar;
musculatura dele se habituar a isso, e  Linha da comissura labial
poder assim fazer uma nova prótese  Linha de referência vertical:
para aquele paciente sobre os  Linha média
remanescentes dentais com essa nova  Proporções faciais:
configuração.  Terços faciais  Devem estar em
harmonia;
FASE II
 Superior;
 Vai seguir com o controle periodontal do  Médio;
paciente:  Inferior;
 Vai-se reavaliar aquele paciente para
saber se o paciente está habituado à 1. Linhas de referencias horizontais:
essa nova configuração, à nova  Linha interpupilar:
reabilitação;  Ajuda a trabalhar com a linha
oclusal;
 Cirurgias periodontais quando necessárias:  Deve ser basicamente
 A. C. C. (aumento de coroa clínica); paralela ao plano incisal dos
 Cirurgias de tecido mole e duro; dentes superiores e ao
contorno da margem
 Execução das próteses finais, chegando à gengival;
parte final da reabilitação  Pequenas inclinações podem
não gerar desequilíbrio
FASE III estético importante;
 Manutenção do paciente:  Alterações mais evidentes entre essas três
 Acompanhamento do paciente. Esse linhas imaginárias horizontais podem levar à
paciente precisa ir ao consultório de necessidade de corrigir o plano gengival ou
tempos em tempos, para saber se o até de empregar ortodontia ou cirurgia antes
mesmo está sabendo lhe dar com a nova de confeccionar restaurações estéticas em
prótese, se está sabendo higienizar dentes anteriores;
aquela prótese bem.

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Reabilitação Oral e Arquitetando o
Sorriso- @Resumodontologia Página 2

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Linha ofríaca:
 Passa sobre a sobrancelha do paciente, deve
1. Análise lateral do paciente:
estar paralela à linha interpupilar e deve
 Glabela – Base do Nariz – Mento
estar paralela à linha da comissura labial.
 Linha de comissura labial:
 Instrumento que pode ser utilizado  Régua de
FOX

2. Linha E:
2. Linhas de referência vertical  Parte da ponta do nariz à ponta do mento;
 Linha média da face (facial);  A linha “E” ideal é aquela que passa pela
 Uma vista frontal do cliente ponta do nariz, lábio inferior e ponta do
permite verificar se há mento;
alguma discrepância ou  Se o lábio inferior estiver aquém da linha “E”,
desvio da linha mediana da esse paciente é côncavo, se o lábio do
face; paciente está passando da linha “E”, esse
 Pontos de referência: paciente é convexo
glabela, ponta do nariz, filtro
labial e a ponta do mento;
 Uma alteração dessa linha pode representar
uma ruptura no equilíbrio ou na simetria entre
as estruturas faciais e, assim, prejudicar a
aparência estética;
 Caso isso seja detectado, pode indicar a
necessidade de tratamento ortodôntico ou de
correções de mal-oclusão com ajustes dentários
3. Ângulo Nasolabial:
e/ou próteses.
 É um artifício interessante, geralmente, por
estética do paciente;
3. Proporções faciais:
 Nas mulheres esse ângulo gira em torno +/-
 As proporções faciais devem ser respeitadas e
de 100° (ideal). A mulher tem um ângulo
quando necessário devem ser reestabelecida;
mais aberto, e o nariz mais inclinado;
 O nosso principal campo de atuação são os
 No homem o ângulo gira em torno +/- 90°
terços médio e inferior da face;
(ideal);
 Atenção ao terço inferior
 Com prótese removível consegue-se alterar
 Compasso de Willis  ideal
esse ângulo do paciente.
para mensurar o terço facial
 Análise Dentolabial:
 Vista de Perfil:
 Exposição dos dentes em repouso:
 Geralmente são pacientes com problemas
 Perfil normal; Linha E
respiratórios (respiradores bucais);
 Perfil convexo; Ângulo Nasolabial
 Perfil côncavo.

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Reabilitação Oral e Arquitetando o
Sorriso- @Resumodontologia Página 3

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Corredor bucal:  Análise Dental:
 Observar inclinação axial dos dentes e  Linha Interincisal Superior X Linha Interincisal
preparos; Interior:
 Avaliar o espaço entre a vestibular dos  Ambas essas linhas devem se coincidir
dentes posteriores e a mucosa jugal da (IDEAL);
bochecha;  Mas nem sempre se consegue isso;
 A ideia é fazer uma gradação de  Se conseguir o alinhamento da linha
visualização dos dentes ao longo do interincisal superior com a linha média da
corredor bucal; face, é melhor do que se fazer um
 Quando os arcos dentários se separam e os alinhamento interincisal superior e inferior
lábios se distendem durante o sorriso, desviada da linha média da face.
geram-se espaços negativos ou fundos  Formato do Dente:
escuros da boca;  Está muito ligado ao formato da face do
 O primeiro localiza-se na região anterior e paciente;
propicia um destaque dos dentes  Proporção Áurea:
anteriores;  A utilização da regra de proporção áurea
 O segundo localiza-se entre a superfície pode ser realizada empregando uma régua
externa dos dentes superiores e os cantos proporcionada entre as partes que
direito e esquerdo da boca, formando o compõem a face;
corredor bucal;  É uma proporção da natureza;
 0,618 | 1 | 1,618 | 1,618 | 1 | 0,618
Lombardi, 1973/ Levim, 1978
 Proporções dos incisivos:
 Só em 14% dos casos existe simetria entre
os INCISIVOS CENTRAIS (Variação de 75% à
85%) Largura em relação à altura;

 DSD (Digital Smile Design) – Planejamento


 Largura do sorriso: Digital do Sorriso:
 É o quanto de dentes esse paciente vai  Percepção de ilusão:
mostrar quando sorrir.  Quando se amplia a área de reflexão de luz
 Borda incisal: do dente, o dente aparenta ser maior, e
 Deve acompanhar o arco do lábio inferior; quando diminui a área de reflexão de luz, o
 Linha do sorriso: dente aparenta ser menor.
 O quanto de gengiva o paciente vai mostrar  Cor do dente:
quando sorrir;  Matiz:
 Sorriso baixo  Não mostra nada de  Cor do dente propriamente dita  A, B,
gengiva. É o melhor paciente para se tratar, C, D;
mesmo não sendo o mais “bonito”;  Vermelho, amarelo, preto;
 Linha interincisal X Linha média:  Cor da dentina;
 A linha média superior tem que coincidir  Croma:
com a linha média da face  Saturação da cor  A1, A2, A3;
 Plano olcusal X linha da comissura  Vermelho claro e vermelho escuro;
 Variação dos tons de cor;
 Espessura de dentina e espessura de
esmalte;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Reabilitação Oral e Arquitetando o
Sorriso- @Resumodontologia Página 4

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Valor: REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
 O quanto de BRILHO esse dente tem,
PEGORARO, L. F. et al. Prótese Fixa. Bases para o
presença da quantidade de banco e de
planejamento em Reabilitação Oral. 2a edição. Artes
cinza;
Médicas, São Paulo, 2013.
 Presença do branco ou cinza;
 Quanto mais branco, maior o valor, é CONCEIÇÃO, E. N. Dentística Saúde e Estética. Artmed.
mais brilhante, quanto mais cinza, tem 2ª edição. Porto Alegre, 2007.
menos valor, não brilha tanto.
 Translucidez:
 O quanto de esmalte a estrutura dental
tem;
 Análise gengival:

 Existem diversos biótipos da gengiva do


paciente:
 Espesso;
 Delgado;
 Um biotipo espesso para prótese é
bom, pois consegue preparar bem,
fazer um afastamento ideal.

 Arquitetura Gengival  Zênite Gengival


 O ponto mais apical do contorno gengival
de cada dente;
 Está localizado mais para distal do centro
do dente;
 É do zênite que se faz a avaliação para
saber tamanho de dente;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Reabilitação Oral e Arquitetando o
Sorriso- @Resumodontologia Página 5

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 1ª oDesoclusão dos dentes em
Unidade – Aula 2 – Comunicação Dentista e Protético lateralidade, ao invés de ser feita em
grupo, pode ser feita exclusivamente
 Uma parte muito importante durante o pelo canino, e todos os demais
planejamento de uma prótese é conseguir se dentes ficam sem contato, ou seja, os
comunicar bem com o protético, onde deve-se ter caninos promovem o contato
uma ótima relação entre ambos; dentário do lado de trabalho;
 Moldagem e diagnóstico:
o Os caninos são dentes mais largos, de
 Uma das principais formas e uma das mais raiz longa e a região onde o canino
clássicas formas de se comunicar com o está inserido, é chamada de pilar
protético; canino, é uma área de osso mais
 No laboratório o protético “pega” o modelo
denso, o osso que dissipa melhor as
de gesso e faz o enceramento, passando as forças, então por isso que ele
informações sobre o paciente, como o sexo, consegue sozinho (com o dente
idade, onde depois vai levar para o antagônico), desocluir todos os
consultório odontológico para ver se é outros dentes.
viável o que será proposto para o paciente o Apenas os caninos se tocam;
ou não; o Todos os outros dentes ficam em
 Scanner intra-oral e impressora em 3D: desoclusão;
 Ao invés de moldar o paciente, vai escanear o Côndilo lado de trabalho:
as arcadas do paciente, e as informações do  Côndilo apenas gira, apenas faz
scanner vai ser unida por um software que rotação;
fica dentro do aparelho, passando o Côndilo lado de balanceio:
posteriormente como é a oclusão daquele  Côndilo translada.
paciente, como pode fazer as modificações,  Guia anterior ou Protrusiva:
o que pode alterar;
 Depois passa-se as informações para a
impressora 3D, onde será responsável por
imprimir o modelo daquele paciente;
 As informações daquele paciente também
já podem ser enviadas para o laboratório, e
isso vai em formato de arquivo, onde o
laboratório recebe tudo em um
computador e transforma todas as o Apenas os dentes anteriores incisivos
informações no que desejar; inferiores deslocam pela face
 O que precisa ser conhecido e observado? palatina dos dentes incisivos
 Tem que estudar o caso de cada paciente; superiores, assim ocorrendo a
 Se não conhece o que é o certo, o que é desoclusão dos dentes posteriores;
considerado padrão, não tem como saber o Se estiver havendo alguma
se há alguma variação; interferência nos dentes posteriores,
 Cada caso, deve ser estudado individualmente, está havendo contato prematuro, e
cada paciente tem suas características específicas; não pode existir.
 Oclusão:
 Movimentos Mandibulares:
 Deve-se checar os movimentos
mandibulares;
 Guia Canino:

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 1ª Unidade – Aula 2 – Comunicação Dentista e Protético -
@Resumodontologia Página 1

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Guia Lateral em Grupo: paciente, vai-se manter a MIH do
o Quase todos os dentes do lado de paciente.
trabalho se deslocam em grupo;  ORC – Oclusão em Relação Cêntrica:
o Participam os caninos, primeiros pré- o Quando se coincide a oclusão
molares, segundos pré-molares e cêntrica (OC) com a máxima
cúspides mesiais dos primeiros intercuspidação habitual (MIH);
molares;
o Este tipo de guia deve ser utilizado  DVO – Dimensão Vertical de Oclusão:
apenas em último caso, ou seja, o Em reabilitações extensas é um
quando já existir nos outros dentes ponto fundamental;
do paciente sem prejuízo ao sistema. o Espaço intermaxilar de um indivíduo
tornando-se como base a posição em
Bases clínicas e biológicas em Implantologia – que os músculos elevadores e
Francischone, 2009 abaixadores da mandíbula se
encontram em estado de equilíbrio;
o Os dentes não são determinantes da
Dimensão Vertical. Pelo contrário,
sua posição é determinada pela DV
do espaço disponível entre a maxila
fixa e mandíbula posicionada pelos
 Posições Mandibulares: músculos;
o Posição vertical da mandíbula em
 RC – Relação Cêntrica
relação à maxila quando os dentes
o É a relação mais ântero-superior da
superiores e inferiores estão
cabeça da mandíbula dentro da
intercuspidados;
cavidade glenóide (RC Clássica);
o Quando há presença de dentes:
o Consegue-se levar o paciente para RC
alteração por desgaste ou perda;
primeiramente desprogramando a
o Processo eruptivo compensatório:
musculatura desse paciente, e pode-
quando se tem a perda de alguns
se utilizar, por exemplo, o JIG de
dentes, e o dente antagonista pode
Lúcia, além disso, tem-se o
erupcionar, compensando essa
desprogramador por meio de fitas,
perda;
onde vai-se aumentando a espessura
o Classe I:
das fitas;
 DVO mantida por contatos
o Quando algum paciente apresenta
dentários por 02 ou mais
alguma anormalidade de oclusão
dentes;
(bruxistas, apertamento, dores
 Principalmente o contato
faciais), vai-se reabilitar esse paciente
dentre os molares;
em relação cêntrica, mudando a
 Se o paciente não tiver pelo
posição de oclusão dele;
menos dois molares, mesmo
 MIH – Máxima Intercuspidação Habitual:
que seja unilateral em contato,
o A maioria dos dentes em contato na
isso é incapaz de manter a DVO
sua mastigação normal;
daquele paciente estável;
o Quando a oclusão do paciente está
 Se o contato for bilateralmente
balanceada, equilibrada, não tem
vai ser melhor ainda a
porque mexer na MIH daquele
estabilidade;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 1ª Unidade – Aula 2 – Comunicação Dentista e Protético -
@Resumodontologia Página 2

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


o Classe II:  DVR – Dimensão Vertical de Repouso:
 DVO perdida por não existir o Deve ser respeitado;
nenhum contato interarco; o Deve haver um espaço entre os
 Paciente perdeu a DVO, mas o dentes quando estiver em repouso;
paciente tem dente; o DVR = DVO + 3 mm (em média);
 Por exemplo, um paciente o É a distância do násio ao gnátio
perdeu os dentes do lado quando os dentes estão em
direito posterior superior (ex.: desoclusão e a mandíbula está em
14 ao 18 foi perdido), mas ele posição de repouso;
tem os antagonistas inferiores, o Os músculos estão em equilíbrio, em
então não tem contato tônus mínimo, tanto os músculos
posterior; elevadores como os músculos
o Classe III: depressores da mandíbula em
 Contato oclusal inexistente já equilíbrio, e os dentes não estão se
que uma arcada encontra-se tocando;
desdentada. o Espaço criado entre as superfícies
ZARB et al., 1978 oclusais e incisais durante a posição
 Quando a DVO do paciente é alterada, de dimensão vertical de repouso;
AUMENTA a DVO indevidamente  EFL – Espaço Funcional Livre:
pode-se causar algumas injúrias no o EFL = DVR – DVO
paciente como:
o Dor ou sensibilidade dos rebordos;  Planejamento Reverso:
o Aumento do 1/3 inferior da face;  Prever lá na frente o que vai estar pronto, para
o Tensão nos músculos faciais; começar executar, ou seja, faz primeiro em um
o Dificuldade durante a fala; modelo (enceramento), que será a prévia do
o Diminuição da habilidade que será feito no paciente;
mastigatória;  É planejar no presente imaginando como será
o Aparência de sorriso permanente, a o definitivo no futuro;
musculatura do lábio do paciente não  Para fazer um planejamento reverso bem feito
consegue fechar; é necessário o articulador;
 Quando a DVO do paciente é alterada,  Primeiro molda-se o paciente, vai registrar a
DIMINUI a DVO indevidamente, oclusão daquele paciente, vai desprogramar o
podendo causar algumas injúrias no paciente quando necessário, alterando a
paciente, como: posição mandibular do paciente, assim vai
o Dor ou sensibilidade nos músculos fazer o registo, e com esse registro consegue-
mastigatórios pré-auricular (são os se levar as informações para o articulador,
músculos que vão fechar a boca, logo sendo isso importante para se fazer uma
eles vão estar sempre contraídos); reabilitação;
o Diminuição do 1/3 inferior da face;  Deve-se fazer todos os registros levando todas
o Queilite angular (pelo contato as informações para o articulador;
constante dos lábios);  O registro pode ser feito com o auxílio de
o Espaço Funcional Livre grande; vários materiais como;
o Excessivo contato labial  Silicona;
Feltrin et al., 1978  Duraley (Pattern)
 JIG de Lúcia.

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 1ª Unidade – Aula 2 – Comunicação Dentista e Protético -
@Resumodontologia Página 3

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Oclusão Ideal:  Provisórios:
 Transmissão resultante de forças para o longo  Fundamental para a execução do tratamento,
eixo dos dentes posteriores; na maioria das vezes;
 Contatos dentários posteriores bilaterais e  Além de todas as suas funcionalidades, ele é
simultâneos; um protótipo do que será ao finalizar o
 Dimensão Vertical de Oclusão adequada; tratamento naquele paciente, e será um teste,
 Guias Laterais (Guia Canino) e Anterior (Guia para ver se o paciente está apto a receber a
Protrusiva) equilibradas; prótese que se quer instalar nele, seja
 ORC (Oclusão em Relação Cêntrica). funcionalmente, ou esteticamente;
 É uma forma de se mostrar ao paciente como
 Como montar no articulador? vai ficar na boca dele o trabalho ao ser
 Planos de referência (ideiais): finalizado;
 Plano de Frankfurt:  Objetivos dos provisórios:
o Paralelo ao Horizonte;  Repor os dentes;
o Pório-Orbitário;  Repor próteses incorretas;
 Corrigir o mau posicionamento dentário;
 Plano de Camper:  Verificar e estabilizar a mobilidade
o Trágus-Asa do Nariz; dentária (MIH ou RC);
o Vai dar o posicionamento maxilar do  Restaurar/reestabelecer dimensão
paciente em relação à base do crânio vertical de oclusão;
do paciente;  Controlar o trauma oclusal;
o Pode registar por meio do garfo que  Proteger o tecido dentário após o preparo
vem no arco facial do articulador; dos pilares;
o Existem também a mesa de Camper,  Verificar o paralelismo dos dentes;
que é universalizada;  Verificar a estética;
 Verificar a fonética;
 Articulador:  Verificar a higiene adequada;
 Totalmente Ajustável:  Facilitar exames para cirurgia;
 Pantográfico  Preservar e condicionar o periodonto
 Semi-Ajustável: marginal;
 Distância Intercondilar;  Servir como protótipo para a restauração
 Ângulo de Bennet; final.
 Guia Condilar.  Fotografia:
 Tem que saber fotografar corretamente;
 Enceramento Diagnóstico:  O celular é uma ferramenta que auxilia
 Representa uma prévia da aparência das bastante nos dias de hoje;
restaurações definitivas e deve otimizar as  Colocar incisal do dente do paciente com
modificações estético-funcionais estabelecidas incisal do dente referência.
como objetivo do tratamento;
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
 É fundamental pois é um protótipo do que vai
ser a prótese definitiva, é chegar ao final do FRANCISCONE, C. E. e MENUCI NETO, A. Bases clínicas e
tratamento sem antes ter executado ele; biológicas na Implantologia. Editora Santos, 2009;
 Tipos:
PEGORARO, Luiz Fernando; VALLE, Accacio Lins do;
 Convencional (analógico);
ARAÚJO, Carlos dos Reis Pereira; BONFANTE, Gerson.
 Digital.
Prótese fixa: bases para o planejamento em reabilitação
oral. 2ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 2013. 488 p.

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 1ª Unidade – Aula 2 – Comunicação Dentista e Protético -
@Resumodontologia Página 4

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


Clínica Integrada III – Prótese Fixa – 7º Semestre – 2ª  Princípios biomecânicos dos preparos:
Unidade – Aula 1 - Preparos Dentários  É necessário seguir alguns princípios para que
se possa fazer o preparo dental, então, os
 Brocas Diamantadas: princípios que serão norteadores são:
 Princípios Biológicos;
 Princípios Mecânicos;
 Princípios de Estética.

1. Princípios Biológicos:
 Tem-se duas vertentes:
 A ponta ativa de uma broca vai determinar o
1.1 Preservação da Saúde Periodontal:
término do preparo que se precisa, logo não
o Deve-se respeitar as distâncias
é preciso decorar a numeração das brocas,
biológicas saudáveis;
deve-se observar como é aquela broca e o
o Os dentes considerados saudáveis
que ela pode fazer durante um preparo;
tem uma média das distâncias entre
 O que faz o preparo é o formato da broca,
suas regiões como a da imagem
logo não precisa ficar inclinando broca para
abaixo;
fazer a inclinação ou não dos preparos;
o Tem-se uma margem de área
 Tem-se duas partes ativas da broca, tem a
estética de até 0,5 mm dentro do
ponta ativa da broca, onde a broca nº 1 tem
sulco gengival;
uma ponta ativa arredondada, a nº 2 é uma
o Utiliza-se um paquímetro para
ponta ogival, a nº 3 tem uma ponta de lápis,
poder medir a broca e saber qual o
a 4º ponta ogival e a nº 5 tem-se uma ponta
tamanho dela, assim sabendo
reta sendo que essa ponta ativa que vai
quanto daquela broca pode entrar
determinar o término de preparo que é
durante um preparo;
necessário, e o restante da broca é chamado
o Pacientes que possuem um
de corpo da broca, onde no exemplo acima
fenótipo gengival muito fino,
as 5 brocas possuem um corpo cilíndrico, pois
delgado, geralmente o sulco
possuem as paredes paralelas entre si;
gengival é mais raso, é menor,
 Quando é necessário dar uma inclinação para
então tem que entrar menos com a
o preparo, que é a convergência para a incisal
broca para não invadir a região do
ou para a oclusal, não serão utilizados esses
epitélio juncional do paciente.
tipos de brocas, serão utilizadas brocas com a
parede divergente que vão dar esse mesmo
preparo;
 Cada broca tem uma dimensão, mesmo ela
sendo uma broca cilíndrica de ponta
arredondada como é o caso da nº 1, elas têm
dimensões diferentes, elas podem ser mais
largas ou mais estreitas. Quando são mais
estreitas, utilizam-se em dentes que são mais
estreitos, como os incisivos inferiores, os pré-
molares inferiores, as brocas que têm
dimensões mais largas, vai-se trabalhar em
dentes mais largos, como nos molares,
caninos superiores, incisivo central.

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Preparos Dentários -
@Resumodontologia Página 1

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


1.2 Preservação do Órgão Pulpar: serão cimentadas e precisam de uma
o A única forma retenção mecânica, pois o cimento não é
de fazer a adesivo, e existem as próteses em que
preservação são utilizados cimentos adesivos. A
do órgão prótese que será utilizado o cimento
pulpar é por adesivo, que são os cimentos resinosos,
meio da não precisa ter tanta retenção, já a
refrigeração, utilizando água na prótese que utiliza os cimentos não
turbina; resinosos/não adesivos, ela precisa de
o Uma turbina com saída única de uma retenção, como por exemplo, os
jato de água para a refrigeração não preparos para restauração em resina e
é o ideal (como na imagem abaixo), em amálgama, o amálgama precisa ter
o ideal são as turbinas que têm a uma caixa retentiva, já a resina não, pois
saída de refrigeração na própria ela é adesiva;
cabeça da turbina direcionado para  Seguindo os princípios da retenção de
a ponta da turbina, tem turbinas força e deslocamento, vai conseguir por
hoje que tem até 8 saídas de meio de:
refrigeração. Quanto mais, melhor; o Altura:
o Usar brocas novas também evita  Ela é inversamente proporcional
exercer pressão excessiva no dente ao princípio de preparo;
e causar injúrias ao órgão pulpar  Quanto mais alto se tem o
o Preservar estrutura dental: preparo, pode dar convergência
 É necessário preservar o incisal ou oclusal para esse
máximo de estrutura dental preparo logo vai manter a
sadia por selecionar preparos retenção, tem mais área
mais conservadores; preparada;
 Em caso de preparos mais  Se tiver um preparo muito baixo,
radicais, deve-se desgastar o por exemplo, em molares
dente de forma uniforme. inferiores, pré-molares
o Utilizar materiais biocompatíveis: inferiores, para compensar isso e
 Em todas as etapas do dar uma melhor retenção para a
tratamento (limpeza da prótese, pode deixar as paredes
cavidade, confecção da mais paralelas entre si;
restauração, moldagem e o Paralelismo:
cimentação), é importante usar  É inversamente proporcional à
materiais biocompatíveis. altura, quanto maior a altura
menor o paralelismo, pode dar
2. Princípios Mecânicos: convergência para a oclusal;
2.1 Retenção  Força de Deslocamento:  Quanto menor a altura mais
 O princípio mecânico da retenção se paralelismo (deve-se deixar as
opõe às forças de deslocamento da paredes mais paralelas);
prótese no dente, em relação ao dente;  Para dar convergência oclusal,
 Então o objetivo de se fazer um preparo utiliza-se brocas tronco-
é reter essa prótese para que ela não cônicas;
desloque do dente;  Para dar paralelismo oclusal,
 Existem próteses que atuam de duas trabalha-se com brocas
formas diferentes, tem próteses que cilíndricas.
Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Preparos Dentários -
@Resumodontologia Página 2

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


restaurador exige uma espessura
o Área preparada: mínima para que ele tenha
 As coroas totais, onde são resistência. Isso interfere no preparo,
preparadas todas as e varia de acordo com o tipo de
extremidades do dente, tem material de prótese que vai ser
uma maior área preparada do instalada;
que as coroas ¾, as do tipo  Se vai fazer uma prótese, onde a
onlays, inlays, overlays; coroa é de cerâmica pura, o tipo de
 Então, quanto maior a área do cerâmica que vai ser trabalhada,
preparo, maior o princípio da pode variar. Existem cerâmicas que
retenção exigem que se tenha uma espessura
o Rugosidade: maior, outras podem trabalhar com
 O nome rugosidade no caso é uma espessura menor;
inverso ao que se deseja,  Se for trabalhar com uma prótese
deseja que seja menos rugoso, metalocerâmica, tem que entender
quanto mais liso o preparo, que se tem dois materiais, tem a
quanto mais polido o preparo, espessura mínima do metal e sobre a
melhor para a retenção, espessura mínima do metal se tem a
quanto mais rugoso ou áspero espessura mínima da cerâmica, então
o preparo, pior para a precisa fazer um preparo que caiba
retenção. os dois materiais e não cause um
sobrecontorno naquela prótese. O
sobrecontorno na prótese pode gerar
inúmeras injúrias para o paciente,
principalmente periodontais, por
conta do acúmulo de placa,
2.2 Resistência ou Estabilidade  Forças dificuldade de higienização, além do
Oblíquas ou Rotacionais: padrão estético do paciente que fica
 Se opõem às forças oblíquas ou comprometido em relação a isso.
rotacionais da mastigação; 2.4 Integridade Marginal  Adaptação ao
 Quando cimentado uma prótese e Preparo:
havendo forças oblíquas que são as  Esse princípio está relacionado à
forças mastigatórias, espera-se que adaptação da prótese ao término de
essa prótese permaneça estável, não preparo que foi feito;
se desloque, que ela não gire solta no  Cada tipo de prótese, cada material de
preparo que foi feito; prótese de coroa, por exemplo, que
será utilizado, exige que se tenha um
2.3 Rigidez Estrutural  Espessura do término de preparo específico, então
Material Restaurador: isso está relacionado com à
 O princípio da rigidez estrutural está integridade marginal;
relacionado mais com a prótese que  Se deixar uma prótese que não esteja
vai ser cimentada do que o preparo muito bem adaptada ao término de
em si; preparo, ela vai causar em algum
 A rigidez estrutural está relacionada momento alguma infiltração, causando
com a espessura do material a perda do material restaurador.
restaurador. Cada material

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Preparos Dentários -
@Resumodontologia Página 3

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Situações:

 Esse seria um preparo ideal, um preparo com


convergência oclusal/incisal, um preparo alto,
longo, com as extremidades arredondadas, a
borda incisal arredondada, com dois ângulos
 Em A: tem-se um preparo no dente molar,
de preparo, na parte mais cervical se tem uma
que é um preparo mais alto, onde é visto, na
primeira inclinação com uma média de
parte oclusal, uma convergência oclusal;
angulação de 2° à 5° e na parte mais incisal,
A seta verde representa uma força
uma segunda inclinação com uma angulação
mastigatória, onde ela está incidindo no
de 5° à 10°;
término do preparo, do mesmo lado, e os
 Logo, se fizer um preparo de 5° no término
vetores de força do lado oposto ainda estão
cervical, e continuar com os mesmos 5° na
na porção do dente, então isso vai reter a
parte mais incisal, o preparo está certo, está
prótese no preparo;
correto, então isso que deve ser preconizado;
 Em B: quando se tem um preparo um pouco
 Tipos de Término Cervical (Términos de Preparo):
menor, percebe-se que se tem um preparo
 É importante identificar,
mais largo em relação à letra A, esse preparo
pois vai ser utilizado de
mais largo, mais amplo favorece o não
acordo o tipo de prótese
deslocamento da prótese de acordo com os
que será instalada;
vetores de força;
 O tipo de término de
 Em C: tendo a mesma incidência de força que
preparo é definido para
a B, e um preparo mais curto, mais baixo e
que a espessura do
com convergência oclusal, ocorre um
material exigida se adapte muito bem ao
deslocamento na prótese, isso por conta dos
término e também para que escoe o material
vetores de força que incidem do lado oposto,
de cimentação;
ajudando no deslocamento da prótese;
 Chanfrado (ou Chanfro) - 2215; 3216:
 Em D e E: nessas duas situações, tem-se uma
 Metalocerâmicas com Ligas Básicas;
sequência do acontecimento, onde se tem
 O ideal é que seja
um preparo mais baixo, curto e com grande
utilizado cimentos
convergência oclusal. Esse preparo deveria
não adesivos ou
ter sido feito com paredes paralelas e não
se utilizar cimento
convergentes;
adesivo que seja
 Em F: foi feita uma canaleta em uma das
um quimicamente
faces, para que diminua a amplitude do vetor
ativado, para que
de força, evitando que essa prótese tenha
possa escoar
um deslocamento;
perfeitamente o cimento;
 O que foi feito em F é feito em último caso,
 Exemplos:
não pode ser feito isso de primeira, somente
o Cromo-Cobalto (CoCr);
quando não se tem jeito para o caso, já que
o Níquel-Cromo (NiCr)
ao fazer isso pode causar problemas no
sistema pulpar do paciente ou ocorra um
desgaste excessivo do dente do paciente.

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Preparos Dentários -
@Resumodontologia Página 4

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Chanferete - 2214; 3215:
 Coroa Metálica e Término Lingual;
 É um chanfrado pequeno, é ½ do
chanfrado;
 A mesma formulação de broca que se
utilizou para fazer o chanfrado, vai ser
utilizado para fazer o chanferete;
 Não se utiliza mais.
 Lâmina de faca:
 Lentes de Contato;
 São os preparos mais modernos,
considerados minimamente invasivos.

 Ombro (ou Degrau Arredondado) - 3097:


 Indicado quando se trabalha com coroas
completamente de CERÂMICA (Coroas
Totalmente Cerâmicas)
 Forma-se um ângulo de  Tem-se na imagem uma broca cilíndrica de
aproximadamente 90°; ponta ogival. A ponta ogival está fazendo um
 É um tipo de preparo para cerâmica acabamento de término;
pura, uma prótese que vai ser  Os dentes anteriores, de canino a canino, tanto
cimentada, que vai ser adesivada; superior, quanto inferior, são os dentes mais
 Ele é feito com a broca de extremidade difíceis para se preparar;
reta, de extremidade plana;  Essa broca está fazendo um preparo do cíngulo
 A cerâmica precisa de uma maior do dente até a extremidade do término de
profundidade de desgaste comparado preparo. Para fazer essa concavidade palatina
com outros materiais ou lingual, não se pode inclinar a broca;

 Ombro Biselado (ou Degrau Biselado) -3069


1112
 Metalocerâmicas com Ligas Áureas;
 Pouco utilizado nos dias atuais;
 Seu formato é feito para que haja a
adaptação do ouro, o ouro não precisa
de uma espessura muito grande;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Preparos Dentários -
@Resumodontologia Página 5

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Sequência de Preparo (Dentes Anteriores): retentiva, se tem alguma área que precisa
ser melhorada;
 Realiza uma medição do sulco gengival do
paciente para saber quanto consegue-se
aprofundar no término de preparo, e
refinar o preparo;
 Sequência de Preparo (Dentes Posteriores):

 Preparo em um dente: INCISIVO


 Faz a marcação da cervical com uma broca
cilíndrica;
 Separar os pontos de contato, sempre
protegendo o dente vizinho;
 Marcações vestibulares;
 Marcação incisal;
 A marcação incisal deve ser um pouco
mais profunda do que as marcações
vestibulares, pois precisa-se de mais
espaço;
 Faz a união das marcações;
 Nesse caso em questão está sendo
utilizada uma broca com o corpo
cilíndrico, o que resultará em paredes
paralelas, e extremidade da broca plana,  Preparo em um dente: MOLAR:
resultará em um término de preparo tipo  Primeiramente é feita uma marcação cervical
ombro, logo, nesse caso o material da com uma broca esférica. A broca esférica não
prótese será cerâmica pura; necessariamente precisa ser do mesmo
 Na parte palatina a broca vai ser tamanho que vai ficar o término de preparo,
trabalhada somente do término até o e nem quer dizer que o término de preparo
cíngulo do dente, não vai até o término do vai ficar nessa altura inicial;
preparo;  Não é ideal começar com uma broca esférica
 Posteriormente se refina todo o preparo, muito pequena, seria mais ideal uma broca
levando-o subgengivalmente, por esférica de tamanho médio para começar;
exemplo;  Depois é SUGERIDO que se faça a quebra do
 Visualizando o término de preparo, ponto de contato do dente, protegendo o
conseguirá identificar se tem alguma área

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Preparos Dentários -
@Resumodontologia Página 6

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


dente lateral (vizinho) com uma tira metálica,  Retentores Intra Radiculares Personalizados:
fazendo o rompimento com uma broca fina e
isso deve ser feito dos dois lados;
 Fazendo o rompimento do ponto de contato,
já se torna mais livre para que se possa
definir um término de preparo;
 Posteriormente serão feitos sulcos de
 Antigamente eram utilizados esses tipos de
orientação vertical, o que vai orientar como
retentores intra radiculares, onde muitos eram
preparar o dente e a angulação de preparo
rosqueados e outros deles entravam por
desse dente;
pressão, então quando não se trincava o dente
 Podem ser feita três marcações, três sulcos de
durante a instalação, posteriormente, quando
orientação, uma no centro da cúspide mesial
o paciente mastigava havia uma sobrecarga
outra no centro do dente e outra na cúspide
naquela raiz;
distal;
 Pinos/Núcleos Personalizados (fundidos):
 Na figura nº 7 foi utilizada uma broca
 Metálicos;
cilíndrica para fazer os sulcos de orientação;
 Não-Metálicos (cerâmicos):
 Existem duas angulações no sulco de
 Hoje em dia ele não é tão utilizado, pois
orientação. Na parte mais oclusal do dente a
o índice de flexibilidade da cerâmica é
broca praticamente não toca no dente, isso
muito rígida, diferente até mesmo do
porque o dente tem uma curvatura natural;
que o próprio dente, além de ter um
 Mais ou menos metade da broca já é
custo muito elevado;
suficiente para que se tenha uma orientação
 Pinos/Núcleos Pré-Fabricados:
de preparo;
 Metálicos:
 Posteriormente faz-se a união dos sulcos
 Ativos:
tanto da vestibular quanto da lingual/palatina;
o Entra com o pino rosqueando;
 No sulco de orientação oclusal vai utilizar
 Passivos:
metade da broca confeccionando sulcos de
o Entra sobre pressão;
orientação até o meio do dente, tanto por
o Cônicos;
vestibular quanto por palatina/lingual.
o Cilíndricos.
 Posteriormente faz-se a união dos sulcos;
 Não-Metálicos:
 Logo em seguida, após finalizar os passos, vai-
 Rígidos:
se levar o preparo mais para próximo da
o Cerâmicos;
gengiva ou subgengival e vai melhorar a
o A flexibilidade dele é muito alta,
angulação das paredes desse preparo;
então não favorece para que
 O ideal é que se trabalhe somente metade da
funcione muito bem;
broca ou no máximo 2/3 da broca. Se
 Flexíveis:
trabalhar com a broca toda, o término de
o Fibras de Carbono;
preparo vai ter um aspecto de cabo de
o Resinosos/Fibras de Vidro
guarda-chuva, e isso não é interessante que
o Atualmente o que mais tem sido
aconteça.
utilizado são os de fibras de vidro;
 Quando é feito um preparo e precisa-se
 Qual situação pode-se aplicar um tipo de pino
aprofundar mais esse preparo, precisa-se
ou outro tipo de pino?
trocar a broca, que tenha uma mesma
 Vai depender do resultado final, qual o
conformação, entretanto com a estrutura dela
objetivo final que se tem, se é uma
mais larga;
prótese em cerâmica pura, não faz
sentido colocar um núcleo metálico

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Preparos Dentários -
@Resumodontologia Página 7

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


fundido em baixo dessa prótese, pois 1/3 da parte cervical é muito maior do
precisaria opacificar essa prótese em que 1/3 da parte apical.
cerâmica. O ideal é que se faça um
núcleo em fibra de vidro, já se for OBSERVAÇÕES
instalar uma prótese metalocerâmicas, Se tiver um comprimento real de trabalho maior do
não faz sentido instalar um pino de fibra que 20 mm precisa-se usar a regra nº 2, dos 2/3. Se
de vidro, pois terá um custo clínico tem um comprimento real de trabalho menor ou igual
muito mais alto do que o metálico a 20 mm, utiliza-se a regra nº 3 dos 4 mm. E isso
fundido; ocorre, pois o instrumento que vai ser utilizado para
 Para se instalar um pino de fibra de desobstruir o conduto será um instrumento rotatório,
vidro, é preciso ter pelo menos de 2 a 3 se for com um instrumento aquecido, pode
mm de estrutura dental supragengival, desobturar completamente o dente;
pois o término de preparo não pode
estar na estrutura do pino, precisa-se O instrumento rotatório utilizado para desobstruir o
reconstruir esse pino com resina e o dente é a broca de largo. Essa broca tem dois
término do preparo não pode estar em comprimentos, uma mais curta que tem 14 mm de
resina, ele tem que estar em estrutura ponta ativa e outra mais longa que tem 16 mm de
dental, sempre em dente. Logo nos ponta ativa. Ou seja, 16 mm da broca mais 4 mm
casos onde não se encaixam de 2 a 3 soma-se 20 mm, por isso que, se tem um
mm, o ideal é se utilizar núcleo metálico comprimento real de trabalho de 20 mm ou menos,
fundido. deixa-se 4 mm de guta-percha. Se tem um
comprimento real de trabalho de 18 mm deixando 4
 Comprimento do Pino: mm de guta-percha, só pode desobstruir 14 mm, mas
se tem um comprimento real de trabalho de 22 mm e
for deixar os 4 mm, teria que desobstruir 18 mm,
porém não existe instrumento que desobstrui até 18
mm, pois o alcance máximo da broca é 16 mm.

Os dentes que tem curvatura no conduto, vai medir o


conduto todo, mas vai fazer a medição deixando os 4
mm de guta-percha obrigatórios e só pode
desobstruir até o início da curvatura, pois a broca
 Para fazer um preparo para os pinos, existem
algumas regras que devem ser seguidas: largo não vai fazer curva;
1. Avaliar o suporte ósseo do dente:  Pinos Metálicos Fundidos:
 O desgaste precisa ter pelo menos  Sequência de como se
metade do suporte ósseo da raiz; deve moldar um
2. Regra dos 2/3 do comprimento real de conduto para mandar o
trabalho; laboratório fundir um
3. Regra dos 4 mm de guta-percha; núcleo metálico:
4. O quanto pode alargar o conduto (raiz que se
está trabalhando): 1º Testa-se o pinjet, medindo
 Alguns condutos são bem atrésicos, e o esse pinjet com o mesmo
máximo que se pode alargar o conduto é comprimento que de
de 1/3 do diâmetro radicular; desobstruiu o conduto;
 Esse 1/3 é medido mais na parte apical,
2º Após medir, realiza uma
onde está terminando o desgaste, pois
marcação no pinjet para que,

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Preparos Dentários -
@Resumodontologia Página 8

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


quando colocar a resina acrílica duraley, pino de fibra pode estar assentando bem, só que na
primeiramente no conduto, assente esse pinjet e ele parte mais cervical existe um espaço muito grande e
chegue até o ponto que foi marcado, tendo a certeza poderia ser uma zona de fragilidade para o pino. Por
que chegou até o término do preparo intrarradicular; isso é feita a personalização do pino.

3º Deve-se esperar a presa do material, entretanto 6º O conduto tem que estar vaselinado para fazer a
deve-se ficar tirando e colocando para que o material personalização, se não a resina vai se aderir às
não tome presa dentro do conduto. Antes disso o paredes do conduto. O ideal é que seja utilizada
conduto foi vaselinado; vaselina à base de água;

4º Quando retirar do conduto deve-se estar 7º Na personalização do pino é


homogêneo e sem bolha feito um ataque ácido nesse pino
durante 1 minuto, somente como
5º Vai-se construir a parte coronária do pino, característica de
acrescentando material de forma que dê um formato desinfecção/limpeza do pino ele
do dente preparado; não vai condicionar o pino. Depois
6º Posteriormente será feito um refinamento do que aplica-se o silano, que é um
foi preparado; agente de união da matéria inorgânica com a matéria
orgânica (adesivo), e em baixo já está sendo aplicado
OBSERVAÇÃO o adesivo;

É o corpo da broca quem faz o acabamento e toca na 8º Depois disso coloca-se uma
região entre a resina e o dente, para que não se forme resina, pode ser uma resina mais
degrau na região; fluidificada ou uma resina flow
que contenha carga, pois ela
 Sequência para Pinos de Fibra:
precisa de uma resistência e isso
é levado dentro do conduto;

9º Em seguida será realizada


a fotoativação da resina
utilizada. Como o conduto
está vaselinado, essa resina
não vai aderir ao conduto,
1º Mede-se a raiz do dente para saber quais as então vai tirar o novo pino de fibra de vidro
mediadas corretas daquele dente e saber qual regra personalizado. Agora sim, a linha de cimentação desse
usar; pino vai ficar mais fina, e com essa linha mais fina
consegue-se ter uma resistência melhor desse pino;
2º Prepara-se o conduto fazendo a desobstrução,
utilizando a broca largo; 10º Reinstala-se, então, o pino
dentro do conduto não
3º O pino de fibra de vidro dentro do conduto vai ficar cimentado ainda, e constrói-se
com algumas áreas, bastante retentivas; a parte coronária com a
mesma resina que foi
4º É feita uma seleção do
trabalhada dentro do conduto
pino de vidro seguindo um
ou pode-se utilizar alguma outra resina mais dura,
mapa e utilizando a
com mais carga;
radiografia do paciente;

5º Na parte mais apical o

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Preparos Dentários -
@Resumodontologia Página 9

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


11º Passado tudo isso, como o - Inclinação da broca: paralela ao longo eixo
pino foi todo recoberto com do dente;
resina, vai-se fazer um novo - Espessura de desgaste: 1,2 m;
ataque ácido, vai-se utilizar
adesivo e cimentação desse pino. 3. Desgaste das interproximais:
Tira-se todo o excesso de cimento - Broca: tronco-cônica (3203/2200);
resinoso com o microbrush, antes - Etapa realizada na presença de dente
da polimerização, e logo após faz- vizinho;
se a polimerização por no mínimo - Inclinação da broca: paralela ao longo eixo
do dente;
80 segundos.
- Espessura de desgaste: até atingir o
rompimento do ponto de contato com o
dente vizinho;
12º A partir de agora o preparo vai ser refinado, tendo - Uso de matriz e cunha (pré-encunhamento);
assim um pino cimentado e a parte coronária já
definida. 4. Desgaste da concavidade palatina:
- Broca: tipo pera (3118);
- Inclinação da broca: porção lateral da broca
SEQUÊNCIA DE PREPARO PARA COROA TOTAL promovendo o desgaste;
- Espessura de desgaste: 1,2 mm
DENTES ANTERIORES
- São confeccionados sulcos de orientação
1. Sulco marginal cervical: com broca esférica para guiar desgaste desta
- Broca: esférica (1014); face;
- Inclinação da broca: 45º com o longo eixo
do dente; 5. União dos sulcos de orientação:
- Profundidade de desgaste: 0,7 mm (metade - Broca: cilíndrica com extremidade ogival
da broca 1014); (2215/3216);
- Faces realizadas: vestibular e - Etapa realizada em apenas metade do
palatina/lingual dente nas seguintes faces: vestibular, incisal e
palatina/linguo-cervical;
2. Sulcos de orientação: - Fazer o preparo interproximal com a broca
Vestibular cilíndrica, paralela ao longo eixo do dente,
- Broca: cilíndrica com extremidade ogival confeccionado o término cervical nas faces
(2215/3216); interproximais;
- Inclinação da broca: paralela ao longo eixo - Após a avaliação de silhueta do preparo
do dente; com o dente íntegro esta metade pode ser
- Espessura de desgaste: 1,2 mm (corpo desgastada;
inteiro da broca);
- Seguir a dupla inclinação característica da 6. Preparo subgengival e acabamento:
anatomia do dente - Broca para o preparo subgengival: Depende
Incisal do tipo de término cervical;
- Broca: cilíndrica com extremidade ogival - Uso do fio de afastamento gengival: fio
(2215/3216); retrator;
- Espessura de desgaste: 2 mm; - Acabamento com pontas diamantadas:
Palatino/Linguo-Cervical finas e extrafinas;
- Broca: cilíndrica com extremidade ogival - Podem ser utilizadas brocas multilaminadas
(2215/3216); ou instrumentos cortantes manuais.
Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Preparos Dentários -
@Resumodontologia Página 10

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


- Espessura de desgaste: até atingir o
DENTES POSTER IO RES rompimento do ponto de contato com o
dente vizinho;
1. Sulco marginal cervical: - Uso de matriz e cunha (pré-
- Broca: broca esférica (1014); encunhamento);
- Inclinação da broca: 45º com o longo eixo
do dente; 4. União dos sulcos de orientação:
- Profundidade de desgaste: 0,7 mm; - Broca: cilíndrica com extremidade ogival
- Faces realizadas: vestibular e (2215/3216);
palatina/lingual - Fazer o preparo interproximal com brocas
cilíndricas, paralela ao longo eixo do dente,
2. Sulcos de orientação: confeccionando o término cervical nas faces
Vestibular interproximais;
- Broca: cilíndrica com extremidade ogival - Após avaliação de silhueta do preparo com
(2215/3216) o dente íntegro esta metade íntegra pode
- Inclinação da broca: paralela ao longo eixo ser desgastada;
do dente;
- Espessura de desgaste: 1,2 mm 5. Preparo subgengival e acabamento:
(profundidade do corpo de uma broca) - Preparo subgengival: depende do tipo de
- Dupla inclinação: nas cúspides de término cervical;
contenção cêntrica (Vestibular Inferior e - Uso do fio de afastamento gengival: fio
Palatina Superior) retrator;
Palatina/Lingual - Acabamento com pontas diamantadas:
- Broca: cilíndrica com extremidade ogival finas e extrafinas;
(2215/3216); - Podem ser utilizadas brocas multilaminadas
- Espessura de desgaste: 1,2 mm ou instrumentos cortantes manuais.
(profundidade do corpo de uma broca);
- Dupla inclinação: nas cúspides de
contenção cêntrica (Vestibular Inferior e REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Palatina Superior) PEGORARO, Luiz Fernando et al. Prótese Fixa: bases
Oclusal para o planejamento em reabilitação oral. Artes
- Broca: cilíndrica com extremidade ogival Médicas Editora, 2013
(2215/3216)
- Inclinação da broca: seguir a inclinação das
cúspides vestibulares e palatina/lingual (dar
continuidade com os sulcos);

3. Desgaste das interproximais:


- Broca: tronco-cônica fina (3203/2200);
- Etapa realizada na presença de dente
vizinho;
- Inclinação da broca: paralela ao longo eixo
do dente;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 1 – Preparos Dentários -
@Resumodontologia Página 11

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre –  O material tem uma consistência rígida,
2ª Unidade – Aula 2 - Materiais e Técnicas de e ao ser aquecido vai se plastificar,
Moldagem consegue-se fazer a moldagem, e depois
que resfriar vai tomar a consistência
 Objetivo: rígida novamente.
 Reprodução negativa dos preparos dentais e  Exemplo: Godiva;
regiões adjacentes, buscando uma reprodução
 Por reação química:
fiel, que não haja distorções, não haja falhas
 Materiais onde possuam duas pastas
nem bolhas, para que possa assim transmitir a
(uma base e outra catalisadora), e no
moldagem corretamente para o laboratório.
momento que essas pastas entram em
contato tem-se um
tempo de reação, um
tempo de presa, se
tornando mais rígida.
 Quanto à estrutura:
 Elásticos:
 Métodos de Retração Gengival:  Possuem memória elástica;
 Para que se possa fazer uma boa moldagem,  Tem recuperação elástica sem sofrer
existem alguns métodos de afastamento deformação;
gengival, e esses servem para preparos que  Deformam-se e voltam à sua
serão feitos no nível da gengiva ou configuração de origem;
subgengival, assim podendo copiar o término  Exemplos:
de preparo adequadamente. Nos preparos o Hidrocolóides:
supragengivais não há necessidade de  Reversível  Pode-se
afastamento. reutilizar no mesmo paciente;
 Métodos:  Irreversível  Não se pode
 Mecânicos: reutilizar.
 Casquete de resina;  Exemplo: alginato.
 Mais comumente utilizado o Polissulfetos;
 Químicos: o Poliéteres;
 Cloreto de zinco, alúmen; o Siliconas.
 Não é muito utilizado, pois alguns
pacientes acabam tendo alergias;  Rígidos (anelásticos):
 Menos utilizado  Não tem a recuperação elástica;
 Mecânico-Químicos:  Exemplos:
 Fio retrator com uma substância o Ceras (hoje não se molda mais
adstringente; com cera);
 Mais comumente utilizado. o Gesso tipo I;
o Pasta Zinco-Enólica;
 Classificação: o Godivas;
 Quanto ao tipo de presa do material (reação):
 Termoplástico:
 Materiais que se
modificam através do
aquecimento ou
resfriamento;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Materiais e Técnicas de Moldagem -
@Resumodontologia Página 1

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 A godiva por ter uma densidade muito grande,
 Tipos de materiais: consegue afastar bem os tecidos moles, então
 Gesso Tipo 1; essa moldagem funcional vai moldar
 Godiva basicamente estrutura óssea do paciente;
 Pasta Zincoenólica;  Vazamento imediato – deve esperar até 1
 Hidrocolóide Reversível; hora, para que se estabilize;
 Hidrocolóide Irreversível;  Não pode esperar muito tempo para vazar e se
 Elastômeros; o ambiente estiver muito quente ela vai se
 Poliéter; deformar;
 Silicona de Condensação;
 Silicona de Adição;

1. Gesso Tipo I:
 Afasta bem o fundo de sulco;
 Não é utilizado mais;
 Pode-se apresentar em placa ou bastão;
 Também chamado de gesso para moldagem;
 Possuía aceleradores de presa, mas mesmo
3. Pasta Zincoenólica:
assim demorava 15 minutos para tomar presa;
 É mais utilizada nas próteses totais;
 Possuía amido para facilitar remoção;
 É uma pasta mais “macia”/”mole” no início,
 Não tinha uma precisão;
depois se torna rígida;
 Evolução  surgimento do gesso tipo II (gesso
 Não afasta tanto os tecidos moles;
comum) + modificadores, sendo que esse
 Vem depois da godiva;
gesso passou a ser utilizado na confecção dos
 Faz uma segunda moldagem. A primeira
modelos. Com a evolução do gesso tipo II
moldagem será com a godiva que afastará os
surgiu o gesso tipo III com mais modificadores,
tecidos moles fazendo uma moldagem
dando mais carga, mais resistência e o gesso
anatômica, já a pasta zincoenólica fará a
tipo IV, que é um gesso melhorado que tem
moldagem funcional copiando tecidos moles,
uma resistência e uma estabilidade
freio labiais, pregas;
dimensional muito melhor.
 Tempo de presa inicial de 3 a 6 minutos;
 Presa final de 10 minutos.
2. Godiva:
 Composto para moldagem;
 Composição:
 Ceras (avelha ou carnaúba) - 7%;
 Resinas (naturais ou sintética) - 40%;
 Ácido - (3%);
 Talco, pedra sabão - (50%); 4. Hidrocolóide Reversível (Agar-Agar):
 Plastificada sobre chama ou banho Maria  Não se usa mais;
(ideal);  Precisa de moldeiras especiais para
 Plastifica a godiva e organiza-a em uma serem utilizados, que são as moldeiras
moldeira (específica para godiva) e leva ela em fechadas;
boca para que se faça uma moldagem;  Técnica complexa (moldeiras
 A moldeira utilizada para godiva é a moldeira específicas);
toda fechada como mostra na imagem ao lado;  Bem preciso para a época (1,5% de alteração);
 A melhor indicação é fazer uma moldagem  Fluidifica a 100°C e geleifica a 37°C;
anatômica (da estrutura óssea) para próteses  Se distorce muito a depender da temperatura;
totais;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Materiais e Técnicas de Moldagem -
@Resumodontologia Página 2

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


5. Hidrocolóide Irreversível (Alginato):
 Fácil manipulação; 7. Poliéter:
 Confortável para o  Formado por: polímero de poliéter e sulfonato
paciente; alquílico;
 Alteração dimensional de  Compõe álcool na sua substância;
3,5%  Material para ser utilizado com moldeira
 O alginato não deve ser individual ou casquete;
utilizado para moldagens principais, para  Não forma subproduto;
moldagens funcionais;  Como o material não forma subproduto, tem
 Serve bem para moldagem de antagônicos; um tempo de vazamento aumentado;
 Ele sofre sinérese (perda de água) e embebição  Vantagem: Pode ser vazado em até 7 dias;
(ganho de água), causando a alteração  Desvantagem: é um material muito caro e não
dimensional; é em todo paciente que vai fazer o seu uso,
 Vazamento imediato; logo de uso restrito;
 Um paciente considerado elegível para se fazer
6. Elastômero (Polissulfeto ou Mercapitanas): o uso do casquete de moldagem precisa ter
 Materiais não aquosos para moldagem, logo um fenótipo gengival muito espesso;
não possuem água na sua formulação química;  Possui três consistências: regular, fluida e
 Bons materiais de moldagem, porém é preciso extra-fluida, para a moldagem ter uma melhor
cuidado para utiliza-los; qualidade;
 Composto de enxofre e dióxido de chumbo,  Exemplo: Impregum F
logo não tem um odor muito agradável;
 Tem um bom custo-benefício;
 Para a moldagem precisa-se de um casquete
ou moldeira individual;
 Tempo de presa: 8 minutos;
 Libera um subproduto – água. Logo, na
formulação química inicial ele não tem água, 8. Silicona de Condensação:
no entanto, quando toma presa, faz a reação  Formado por: dimetil siloxano e silicato
química produzindo/formando H2O, então é alquílico;
liberada a água, como libera subproduto,  Possui duas pastas, uma leve e outra pesada;
precisa vazar imediatamente.  Possui um catalizador em comum, que pode
 Vazamento Imediato; ser utilizado tanto para a pasta leve como para
 Exemplos: a pasta pesada;
 Coe Flex:  A pasta pesada é um individualizador de
 Possui duas pastas moldeira, individualizando para cada paciente,
(base e cada caso, cada arcada. Depois, quando a
catalizadora) e moldagem estiver com a parte densa, faz-se
possui um adesivo, uma moldagem com a parte leve, onde a
que vai ser passado dentro do mesma pode apresentar algumas consistências
casquete para que esse material tenha (regular, fluida e extra-fluida), para que se
aderência ao casquete; possa fazer a moldagem do paciente,
 Permelastic; refinando o que está sendo moldado;
 Speed-Tray  Moldagem total ou parcial;
 Subproduto – Álcool;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Materiais e Técnicas de Moldagem -
@Resumodontologia Página 3

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Vazar em até 30 minutos, para não se ter  Técnicas de Moldagem:
alterações dimensionais;  Existem duas técnicas de afastamento
 São materiais hidrofílicos, logo tem uma gengival:
afinidade com a água, então consegue-se fazer 1. Técnica do Casquete:
uma boa moldagem, mesmo que o dente  Afastamento mecânico da gengiva;
moldado esteja úmido;  Pode-se utilizar como materiais que
 Exemplos: auxilia na técnica:
 Optosil e Xaptopren; o Elastômero (Polissulfeto ou
 Zetaplus; Mercapitanas);
 Oranwash. o Poliéter.
2. Técnica do Fio Retrator:
9. Silicona de Adição:  Pode-se utilizar como materiais que
 Formado por: polivinil auxilia na técnica:
siloxano + hidrogênio orgânico; o Siliconas de adição e
 Possui uma pasta leve e uma pasta pesada, condensação;
porém o catalisador é individualizado, logo o Alginato;
para cada pasta tem um catalisador;
 Moldagem total ou parcial;  Técnica do Fio Retrator:
 Não forma subproduto volátil;  Também chamada de técnica do duplo fio,
 Vazar em até 21 dias (varia de acordo a marca, pois são utilizados dois fios retratores (um
logo deve-se ler a bula do produto); fio mais fino e depois um fio mais largo);
 Alteração dimensional muito baixa (0,05 à  Quanto maior a quantidade “0” mais fino
0,16%); é o fio;
 Pode-se vazar com gesso mais de 1 vez com a  Geralmente ao fazer a utilização dos fios,
mesma moldagem; pula-se uma
 Não manipular com luva, pois o látex da luva graduação, por
reage com o material atrapalhando o tempo de exemplo, se
preza do material; utilizar o fio
 Recomenda-se esperar 1 hora para vazar o “000” o próximo
modelo; fio será o “0”;
 Exemplos:  Deve-se identificar o fenótipo gengival do
 Express XT; paciente na hora da escolha do fio
 Elite; retrator, podendo fazer o teste para
 Silagun; verificar qual melhor se adapta;
 Honigun;  O primeiro fio colocado é o fio mais fino,
 Aquasil. que vai fazer um afastamento vertical e
limitar a profundidade do sulco gengival.
Ele deve estar molhado com a substância
química desejada para afastamento;
 O segundo fio, o mais espesso/grosso faz-
se um afastamento horizontal em relação
ao dente, “abrindo” a gengiva do
paciente. Entre a moldagem da pasta
densa e da pasta fluida deve-se retirar o
segundo fio, deixando apenas o primeiro
fio;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Materiais e Técnicas de Moldagem -
@Resumodontologia Página 4

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Deve ser colocado o fio retrator embebido silicona de condensação, usar seringa para
em um material adstringente ou elastômero de plástico; se for de adição,
hemostático; usar a seringa própria, onde já vem uma
 Fazer a inserção com a espátula para fio pistola que já tem a ponta misturadora e a
retrator; ponta da frente que é a unha de gato, por
onde vai passar o material), deve-se
aplicar o material leve na base do término
de preparo do material pesado e depois
preencher o restante do preparo do dente
que vai ser trabalhado;
 Antes de realizar a moldagem com o
material leve, fazer um alívio (cortar) no
 Tem-se várias formas de se utilizar um fio molde pesado, somente de modo
retrator. Nos pré-molares e molares tem- superficial na borda dos dentes de
se a técnica individualizada, onde o fio interesse;
retrator é usado um pedaço para cada  Para fazer o alívio pode-se utilizar:
dente;  Bisturi, fresa, LeCron, logo os
 Sempre que for fazer a inserção do fio instrumentos de corte;
retrator, deve-se começar pela
palatina/lingual, pois geralmente é a  Técnica da Dupla Mistura:
região que está mais a nível gengival, ou  Os materiais pesado e leve são
supra gengival, não há necessidade manipulados (separadamente), e usados
estética de se colocar na região simultaneamente, logo levados ao mesmo
palatina/lingual, subgengivalmente, logo a tempo na boca;
emenda do fio deve ficar por  Manipular os materiais pesado e leve
palatina/lingual; separadamente;
 Um outro jeito que  Aplicar na moldeira o material pesado e
se pode fazer um sobre ele, o leve;
afastamento  Aplicar também o material leve sobre os
utilizando o fio dentes a serem moldados;
retrator é de forma contínua, onde o  Levar a moldeira à boca do paciente e
dente não é circundado completamente esperar o tempo de presa do material;
por esse fio retrator, chega-se na ameia e  O operador e o auxiliar trabalham juntos,
retorna. A intenção de usar o fio retrator ao mesmo tempo.
dessa maneira é quando vai-se trabalhar
apenas na vestibular dos dentes, em casos  Técnica do Casquete:
de laminados e/ou facetas;  Casquete de resina acrílica;
 Vai confeccionar um “copinho de resina”
 Técnica do Reembasamento: para encaixar no dente que foi preparado,
 Nesta técnica são necessárias duas sendo o copinho tipo o provisório;
moldagens;  Esse copinho vai ser responsável pela
 A primeira moldagem é com o material colocação da resina para afastar a gengiva
pesado onde deve aplicar o material na e também para levar o material de
moldeira e levar à boca do paciente; moldagem;
 A segunda moldagem é com o material  É um método muito seguro pois não corre
leve onde, com uma seringa (se for uma o risco de pressionar demais algo dentro

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Materiais e Técnicas de Moldagem -
@Resumodontologia Página 5

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


do sulco gengival e que rompa/quebre o para o espaço oco do alginato. Isso
epitélio juncional invadindo o espaço deve ser feito até que se preencha
biológico; todo o espaço oco;
 O que vai entrar no sulco, pela região  Quando endurecer, vai tirar essa resina
cervical, entre o dente e a gengiva vai ser acrílica de dentro do alginato;
a resina ainda mole, que depois de um  Tem-se agora um copo de resina no
tempo vai endurecer; formato do provisório, sendo o
 Toda vez que tirar o casquete/provisório casquete.
de boca, a gengiva pode recuar e cobrir o
dente, quando encaixar novamente essa 2. Ajustar casquete no preparo:
gengiva vai e afasta, então esse casquete  Precisa-se fazer alívios dentro do
vai entrar no sulco, encaixar no preparo e casquete para que ele se encaixe no
separar o dente da gengiva; preparo igual o provisório encaixava;
 É um método mecânico de afastamento  Logo, vai fazendo alívios e testando
gengival não traumático ao periodonto de no preparo até que a cervical se
proteção; encaixe adequadamente;
 Método de afastamento gengival eficaz,  O casquete tem o formato de taça,
permitindo moldes altamente para que o alginato grude nele na
satisfatórios; hora da moldagem e saia quando o
 Preparo de um “copinho” de resina; alginato for retirado;
 Passo a passo:
1. Confecção do CASQUETE (duplica o 3. Isolar o dente e passar vaselina sólida;
provisório. Moldeira do dente que foi
preparado):’ 4. Reembasamento dos casquetes:
 Pega o alginato, prepara/manipula  Completar a margem cervical do
uma pequena porção e coloca dentro casquete com resina acrílica
do pote dappen, depois coloca-se o vermelha PATTERN ou DURALAY;
provisório com a incisal/oclusal voltado  Essa resina vai fazer o afastamento
para cima (parte oca voltada para do dente e da gengiva;
baixo) e afunda no pote dappen.  Após a resina endurecer, ela vai ficar
Lembrar de preencher o provisório com o formato da região da porção
com alginato antes de afundar ele no cervical onde ela entrou;
alginato com o pote dappen;
 Depois que foi feito isso, espera o 5. Fazer a saia protética:
alginato endurecer um pouco e tira-se  Rebarba da resina acrílica que entrou
o provisório de dentro do na região do sulco gengival;
alginato/pote dappen com o auxilio do  Deve-se retirar o excesso que ficou
alveolótomo, e vai ficar um buraco para fora, com o auxílio da fresa;
oco, no formato do provisório, logo já  Retira o excesso que está na parte
tendo a forma do provisório; interna e externa;
 Vai preencher o espaço oco no alginato  Observar a formação da “saia”,
do pote dappen, com resina acrílica; responsável pelo afastamento
 Pega-se um pote dappen com pó, gengival;
outro com líquido, afunda o pincel no
líquido, faz um bolinho com esse
pincel, líquido no pó e leva a mistura

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Materiais e Técnicas de Moldagem -
@Resumodontologia Página 6

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


6. Moldagem: REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
POLIÉTER
 Ele sempre necessita de um adesivo PEGORARO, Luiz Fernando et al. Prótese Fixa: bases
para que ele não solte da moldeira para o planejamento em reabilitação oral. Artes
que vai utilizar. O casquete Médicas Editora, 2013
confeccionado é uma moldeira
individual;
 Passa o adesivo dentro do casquete,
pincelando por dentro;
 Pega o poliéter na proporção
adequada coloca na placa de vidro,
faz a mistura entre as pastas até que
fique com a cor homogênea
utilizando a espátula de manipulação;
 Depois, coloca-se o material dentro
da seringa e preenche a região
cervical do preparo do dente e
também a parte interna do casquete;
 Logo após leva o casquete para o
preparo e deixa grudar;
 Depois vai para o preparo do
alginato;
ALGINATO
 Manipula-se o alginato na proporção
correta;
 Coloca-se o material na moldeira e
leva em boca;
 Depois do tempo correto retira a
moldeira com o alginato da boca, e o
casquete vai sair junto com o
alginato. Se isso não acontecer, deve-
se repetir a etapa.
VAZAMENTO DO GESSO
 O gesso de escolha é o tipo IV que
será vazado no alginato. A escolha
desse gesso dá pelo fato de ser
resistente e não sofrer distorção;
 Não precisa preencher a porção
palatina (quando for arcada superior)
nesse momento, basta deixar em
forma de U, pois na hora de fazer a
troquelização não é necessária a
porção palatina;
 Logo após o tempo correto deve-se
retirar o molde do modelo;
 Retirar o modelo do molde após 2h.

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 2 – Materiais e Técnicas de Moldagem -
@Resumodontologia Página 7

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª  Utilizar a quantidade ideal do material
Unidade – Aula 3 – Cimentação em Prótese Fixa recomendada pelo fabricante;
(Materiais e Técnicas)  Utilizar os dosadores que vem junto ao
material;
 Cimentação:  Espatulação errada do material:
 Etapa importante da  Muitas vezes na pressa de cimentar uma
confecção de uma determinada prótese, acaba-se por
Prótese Parcial Fixa
espatular o material de uma maneira
(PPF); não adequada, seja deixando parte do
 Em relação à pó sem solubilizar no líquido, por
quantidade de cimento, nem sempre mais é exemplo, e isso na linha de término
o melhor. Uma quantidade excessiva de
cervical vai acabar por formar um “GAP”
cimento pode acabar por prejudicar a (abertura/espaço) muito grande, não
cimentação da prótese, além disso, alguns conseguindo adaptar bem a prótese;
cimentos possuem pouca viscosidade, não  Nos casos dos cimentos que são pasta-
extravasando/escorrendo tão bem, então vai pasta, por exemplo, pasta base com
dificultar o assentamento correto da prótese; pasta catalisadora, se não espatular bem
 O ideal é o cimento ficar somente nas as duas pastas pode acontecer da pasta
paredes laterais das próteses, deixando o base não ficar impregnada pelo
fundo da prótese livre e o término de catalisador e essa pasta base não vai
preparo também livre, pois o cimento das tomar presa, logo a prótese vai ser
paredes laterais vai ocupar o espaço no cimentada, vai ter uma aderência inicial,
fundo (parede interna) da prótese e também porém com o tempo a pasta base vai se
vai escorrer/extravasar, vedando o término solubilizar, vai sair e vai formar um GAP
do preparo; muito grande.
 Para ter certeza de que esse cimento ocupou
todo o espaço, é preciso ter um pouco de
 Falhas na Cimentação da Prótese:
extravasamento.  Nos casos em que o paciente retorna para o
consultório, por exemplo, 6 meses depois
para uma revisão, e for passar o fio dental
nos dentes e o mesmo ficar entre a prótese e
o término de preparo, vai significar que a
prótese não assentou corretamente, a linha
de cimentação foi muito grande, e esse
cimento foi solubilizado em boca pela própria
 Problemas na cimentação: saliva ou pelos ácidos bucais, ácidos
 Seleção errada do material cimentante: alimentares, que solubilizaram o cimento,
 Quando determinado material não gerando o GAP. Com isso tem-se o acúmulo
condiz com o material da prótese que se de alimentos, de placa bacteriana, vai gerar
está instalando; uma cárie, às vezes não sendo sentida pelo
 Proporção errada do material: paciente, pois o dente pode ter sido tratado
 Deve-se sempre conferir a bula para endodônticamente, gerando todo um
saber a proporção de cada material, pois problema.
mesmo sendo o mesmo tipo de cimento,
de um fabricante para o outro, pode-se
mudar a proporção do material;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 3 – Cimentação em Prótese Fixa
(Materiais e Técnicas) - @resumodontologia Página 1

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Cimentação: OBSERVAÇÃO
 Provisória:
 O cimento vai ser utilizado em um - O eugenol é um componente que atrapalha a
determinado período onde é necessária fotopolimerização de resina composta, e tem-se
uma fácil reversibilidade, logo é utilizado cimentos que são derivados de resina, que são os
nas próteses provisórias. Entretanto, há cimentos resinosos. Logo, quando for fazer uma
algumas situações que os cimentos prótese onde se vai utilizar cimento resinoso a base
de resina, se ficar cimentando com o cimento
provisórios podem ser utilizados em
próteses definitivas, em casos provisório com eugenol, vai ficar remanescente de
específicos que se precisa de uma eugenol e aquele eugenol pode interferir na
reversibilidade dessa prótese. polimerização do cimento resinoso, se o cimento não
polimeriza adequadamente ele vai ficar frágil, pode
 Exemplos de cimentos provisórios:
quebrar e a prótese pode soltar. Então tem-se hoje a
o Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol: opção de trabalhar com esse cimento sem eugenol,
com a vantagem de não ter problemas ao utilizar os
cimentos resinosos;

o Cimento de Hidróxido de Cálcio:

 É menos utilizado;
 Vem na forma de pó + líquido,
onde deve ser espatulado e
colocado na região desejada;
 Cimento de Óxido de Zinco com
 Possui uma boa aplicabilidade;
Eugenol:
 É o mesmo cimento utilizado
 Composto por uma pasta
para fazer capeamento pulpar;
base e uma pasta
 Exemplo: Hydro C.
catalizadora;
 Faz-se a união das duas  Definitiva:
pastas por meio da  Basicamente possui 3 linhas de cimento
espatulação e aplica na definitivo;
região desejada;  Exemplos de cimentos definitivos:
 Cimento de Óxido de Zinco sem o Cimento de Fosfato de Zinco (Ex.:
Eugenol: Cimento de Zinco)
 Composto por uma pasta o Cimento de Ionômero de Vidro;
base e uma pasta o Cimento Resinoso (Ex.: Allcem Core).
catalizadora;
 Faz-se a união das duas  Cimentação Provisória da Prótese Definitiva:
pastas por meio da  Exemplo: Hydro C;
espatulação e aplica na  Em algum momento em que vai ser
região desejada; necessário retirar/remover a prótese
novamente, então se instala a prótese
primeiramente com um cimento provisório,
para em outra oportunidade se utilizar um
cimento definitivo nessa mesma prótese;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 3 – Cimentação em Prótese Fixa
(Materiais e Técnicas) - @resumodontologia Página 2

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Indicação: onde não se tem a luz do dia, possa
 Avaliação dos tecidos periodontais: ser que haja diferença de croma e
o Vai ser analisado, como será o valor em relação aos elementos
comportamento dos tecidos dentais do paciente.
periodontais;
 Analisar o grau de higiene do paciente  Propriedades Ideais dos Cimentos Definitivos:
diante de uma prótese definitiva:
Não existe um cimento que tenha todas essas
o Vai assim saber se o paciente está
conseguindo escovar os dentes propriedades em conjunto.
corretamente, se está conseguindo  Resistência à dissolução:
passar o fio dental;  Não deveria ser solúvel quando exposto
o Se o paciente não está conseguindo ao meio bucal;
fazer uma correta higienização,  Forte união com a dentina e com o material:
precisa-se remover a prótese  Retenção mecânica, micromecânica e
definitiva e criar mais espaços, adesiva;
desgastar a parte inferior da  Resistência a forças de tensão:
prótese, para que o paciente  A força de tensão tenta tirar a prótese
consiga, por exemplo, passar o fio do dente. Então deve-se opor a esse tipo
dental, e consiga fazer uma correta de força;
higienização;  Boas propriedades de manipulação:
 Avaliar função mastigatória:  O tempo de trabalho e de presa deve ser
o Às vezes instala-se uma prótese no suficiente para trabalhar e levar em
paciente, e por melhor que seja boca;
feito o ajuste oclusal, depois de um  O cimento também não pode demorar
tempo o paciente queixa-se de demais para tomar presa, para não
interferência ao mastigar, ao tornar cansativo a espera;
conversar, e isso ocorre porque  Espessura mínima de película:
com o tempo a percepção do  Quando o cimento cria uma espessura
paciente vai sendo modificada; muito fina de película permite que se
o A postura do paciente também tenha uma adaptação maior e melhor
pode interferir, pois ao deitar na entre prótese e preparo;
cadeira odontológica, a posição  Se o cimento não possui uma película
mandibular do paciente pode ser muito fina de espessura, a prótese acaba
uma, logo ocluindo de uma por não adaptar-se tão bem, criando-se
maneira, e ao caminhar, ao sentar, GAPS;
ao mastigar, o paciente possui  Propriedades antibacterianas:
outra posição mandibular, o que  Impede ou dificulta a colonização de
pode causar alguma interferência bactérias;
naquela prótese;  Estética:
o Então, precisa-se reavaliar e muitas  O ideal é utilizar um cimento que
vezes precisa-se retirar a prótese mantenha a estética daquela prótese;
para serem feitos ajustes ou até  Biocompatibilidade:
mesmo retornar para laboratório.  Mesmo utilizando o cimento em um
 Correções de croma e valor: dente vital não vai causar nenhum tipo
o A depender do horário que o de injúria ao dente.
paciente está sendo atendido, se,
por exemplo, for atendido a noite,
Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 3 – Cimentação em Prótese Fixa
(Materiais e Técnicas) - @resumodontologia Página 3

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Radiopacidade: Alta condutibilidade
 Em alguns momentos é necessário termoelétrica:
radiografar a estrutura, e precisa  Em dentes vitais, o
visualizar onde está aquele cimento. paciente pode sentir
muita sensibilidade após
 Cimentação Definitiva ou Final: cimentação;
 Convencional:  Sensibilidade ao frio,
 Exemplo de cimentos: sensibilidade ao quente,
o Fosfato de Zinco; sensibilidade elétrica.
o Ionômero de Vidro.  Recomendações de uso:
 Adesiva: o Cimentação em dentes não vitais ou
 Exemplos de cimentos resinosos, que dentes vitais que não tenham
são divididos em três categorias: sensibilidade;
o Químico; o Próteses metálicas
o Fotopolimerizável; (metalocerâmicas);
o Dual. o Próteses não condicionáveis por
ácidos.
1. Convencional:  Composição:
1.1. Cimento de Fosfato de Zinco (utilizado o Pó:
desde 1982):  Óxido de Zinco;
 Óxido de Magnésio.
o Líquido:
 Ácido Ortofosfórico;
 Zinco;
 Alumínio.

OBSERVAÇÃO
 Características:
o Positivas: - Deve ser respeitada a
 Baixo custo; proporção de pó/líquido indicada
 Espessura da película é fina, pelo fabricante;
gerando uma boa adaptação
da prótese; - O pó não pode ser misturado
 Alta rigidez, se tornando de vez, se não formarão grumos
altamente retentivo para a de pó, onde terá regiões onde
prótese; não conseguirá solubilizar
 Estabilidade estrutural boa, adequadamente. O ideal é
logo não se fratura com dividir o pó em 4 partes e vai
facilidade; sendo misturado aos poucos até
 Fácil manipulação. que se chegue em ponto de fio,
o Negativas: que é um ponto de escoamento
 Alta solubilidade: do material, se deixar muito líquido, muito solúvel, vai
 Uma vez exposto ao meio escoar demais, e não vai se reter dentro da prótese,
bucal ele vai se solubilizar ou seja, a prótese não vai ter uma retentividade
com facilidade, gerando adequada, e se ficar muito grosso/espesso também
gaps. não vai escoar muito bem, não conseguindo assentar
muito bem a prótese;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 3 – Cimentação em Prótese Fixa
(Materiais e Técnicas) - @resumodontologia Página 4

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


- Logo é necessário ter bastante atenção ao ponto de  Ácido itacônico;
fio do Cimento de Fosfato de Zinco.  Ácido maleico;
 Ácido tricarboxílico.
1.2. Cimento de Ionômero de Vidro (Utilizado
desde a década de 70): 2. Cimentação Resinosa:
 O cimento resinoso é dividido em três
categorias:
2.1. Químico:

 Classificação quanto à utilidade:


o Tipo I: Serve para cimentação;
o Tipo II: Serve para restauração;
o Tipo III: Serve para forramento;  Possui uma pasta base e uma pasta
o Tipo IV: Serve para todos os casos catalisadora, onde após a mistura, toma-
anteriores. se presa;
 Exemplos:
o Ionomaster C; 2.2. Fotopolimerizável:
o Ionomaster F
o Vidrion R;
 Propriedades:
o Liberação de flúor;
o Ação Cariostática;
o Biocompatibilidade;
o Alta Solubilidade no Período de  Só vai se polimerizar (tomar a presa
Presa: final) na presença de luz;
o Baixa Solubilidade Pós-Presa:  Precisa-se de um fotopolimerizador para
 Após a presa possui baixa que tenha ação.
solubilidade, ou seja, pode até
ficar exposto à uma 2.3. Dual:
microexposição do meio bucal
que ele não vai se tornar
solúvel;
o Coeficiente de Expansão Térmica
Semelhante ao Dente;
o Adesividade;
o Deve-se tomar cuidado, pois o  Possui uma porção catalisadora mais
tempo de presa desse material é fraca do que o químico;
maior;  Possui duas pastas, vai misturar as duas
 Esse tipo de cimento é preferível ser pastas, aplica-se e depois fotoativa;
utilizado nos casos que o paciente  Logo vai ter uma presa inicial a partir da
possua uma alta sensibilidade; fotoativação e vai chegar a uma presa
 Composição: final através da porção química, que vai
o Pó: levar um tempo maior.
 Fluorsilicato de alumínio;
o Líquido:
 Ácidos polialcenóico;
Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 3 – Cimentação em Prótese Fixa
(Materiais e Técnicas) - @resumodontologia Página 5

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Prótese Fixa:  Sequência Correta de Tratamento:
 Total cerâmica:  Passo a passo para se instalar uma prótese no
 Ácido condicionado; paciente:
 Condicionador: ácido fluorídrico 10%;  Tratamento da Restauração;
 Metalocerâmica:  Tratamento da Superfície Dentária;
 Não adianta aplicar ácido, pois não vai  Cimentação.
ter efeito sobre o metal, só vai ter o
efeito de limpeza; 1. Tratamento da Restauração:
 A forma que se tem de criar retenções  Ácido Fluorídrico 10%:
no metal é somente através de uma  Para cerâmicas ÁCIDO SENSÍVEIS:
forma mecânica, provocando ranhuras  Dissilicato de Lítio – 20 segundos;
ou jateando com algum material que  Outros – 1 a 2 minutos;
possa provocar microperfurações,  Retirar o ácido com jato de (ar + água);
criando aderência mecânica.  Limpeza:
 Ácido Fosfórico 37%;
OBSERVAÇÃO  Deixar 1 minuto;
- Cimentos resinosos são mais indicados para próteses  Retirar o ácido com jato de (ar + água);
ácido-condicionáveis.  Silano:
 Funciona como agente de união;
 Cerâmicas de alta dureza e se comportam  Vai unir a matéria inorgânica (cerâmica)
como metal, pois elas não são ácido com a matéria orgânica (adesivo);
condicionáveis, logo vão ser cimentadas como  Se aplicar o adesivo diretamente sobre a
se fosse um metal. cerâmica, não vai ter embricamento,
 Alumina; não vai ter adesividade;
 Zircônia.  O silano deve ser aplicado em uma
quantidade razoável, com pincel,
 Cerâmicas: umedece a região, e aguarda a
 Ácido Sensíveis (Vítreas): evaporação podendo aquecer com o
 Feldispato; foco, ou se o ambiente estiver em uma
 Leucita: temperatura ideal, pode aguardar pelo
o Silicato natural de alumínio e próprio ambiente;
potássio, mineral do grupo dos  Pode-se aplicar uma segunda camada,
feldspatóides; pois não vai interferir, porém não pode
o Cerâmica injetada. encharcar muito, se não vai demorar
 Dissilicato de Lítio: demais.
o Exemplo: E-max;  Adesivo:
o Cerâmica de alta dureza.  O ideal é que se utilize o de dois passos,
 Ácido Resistentes: que tenha o bond e o adesivo
 Alumina; separados;
 Zircônia.  O adesivo universal de passo único
interfere um pouco na presa final do
cimento, o ideal é que seja o bond de
dois passos;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 3 – Cimentação em Prótese Fixa
(Materiais e Técnicas) - @resumodontologia Página 6

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


2. Tratamento da Superfície Dentária: - O cimento resinoso foto, tem uma indicação
 Condicionamento Ácido: Ácido Fosfórico 37% específica para quando se trabalha com
 Esmalte – 30 segundos; facetas/laminados, permitindo que se faça pequenos
 Dentina – 15 segundos. ajustes, e quando todas as facetas estiverem
 Lavar bastante com jato de (ar + água); alinhadas na posição correta, pode-se fotoativar todas
 Não deve secar demais, vai tirar o excesso de elas, tendo assim a presa final.
água com papel absorvente. Se utilizar gaze
 Cimentos Dentais:
ou algodão deve-se tomar cuidado para não
deixar nenhum fiapo e se jogar o ar vai  Fosfato de Zinco:
ressecar demais.  Indicações:
 Sistema Adesivo: o Coroas, PPFs e pinos
intrarradiculares metálicos;
 Primer + Bond ou;
 Sistema universal. o Coroas e PPFs cerâmicas.
 Vantagens:
3. Cimentação: o Mais de 100 anos de experiência
 O ideal da cimentação é que isole os dentes clínica;
vizinhos para que o cimento não tenha o Bom cimento de rotina;
aderência a esses dentes vizinhos; o Simplicidade de uso;
 Pode-se utilizar a fita “veda-rosca” o Baixo custo.
(Politetrafluoretileno - PTFE), além de poder  Desvantagens:
utilizar a fita usada para resina, fita o Sensibilidade pós–operatória
poliacrílica; ocasional;
 Quando o cimento é fotoativável, deve-se o Baixa dureza;
o Alta solubilidade;
utilizar o fotopolimerizador;
o Não indicado para a maioria das
OBSERVAÇÃO cerâmicas.
 Ionômero de Vidro Convencional:
- Existe um tipo de cimento resinoso ideal para cada  Indicações:
caso; o Coroas, PPFs e pinos
- Quando vai fazer a cimentação de uma prótese que intrarradiculares metálicos;
é totalmente cerâmica, mas tem uma espessura o Coroas e PPFs cerâmicas.
grande, o ideal é que se utilize um cimento dual,  Vantagens:
assim como se utiliza na cimentação do pino de fibra o Mais de 20 anos de experiência
de vidro; clínica;
o Liberação de flúor;
- Precisa-se utilizar um cimento químico, para o Adesão molecular ao substrato
cimentação de próteses onde a luz não consiga dentário;
chegar; o Bom cimento de rotina;
o Simplicidade de uso;
- Tem como utilizar um cimento resinoso, em próteses
o Baixo custo;
metalocerâmicas, mas para isso precisa-se de um
o Baixa alteração dimensional.
jateamento (criar microretenções na cerâmica),
 Desvantagens:
precisa-se utilizar um silano específico para metal, e
o Sensibilidade pós–operatória
vai fazer todo o processo de cimentação utilizando o
ocasional;
cimento químico, entretanto será necessário utilizar
o Sensibilidade a água e a cargas
todo um aparato específico, elevando o custo do
mecânicas;
tratamento;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 3 – Cimentação em Prótese Fixa
(Materiais e Técnicas) - @resumodontologia Página 7

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


o Não é indicado para a maioria das o Não indicado para algumas
cerâmicas. cerâmicas.

 Cimento de Ionômero de Vidro Modificado  Cimento Resinoso Autoadesivo:


por Resina:  Indicações:
 Indicações: o Coroas, PPFs e pinos
o Coroas, PPFs e pinos intrarradiculares metálicos, pinos
intrarradiculares metálicos; Intrarradiculares estéticos;
o Coroas e PPFs cerâmicas. o Coroas cerâmicas com alguns tipos
 Vantagens: de cerâmica.
o Liberação de flúor;  Vantagens:
o Resistência de união média/alta; o Facilidade de utilização;
adesão molecular ao substrato o Tempo clínico;
dentário; o Sem necessidade de pré-
o Baixa solubilidade; tratamento dentinário;
o Baixa sensibilidade pós-operatória; o Baixa solubilidade;
o Bom cimento de rotina; o Boas propriedades mecânicas;
o Simplicidade de uso; o Boa estética.
o Baixo custo.  Desvantagens:
 Desvantagens: o Poucos estudos longitudinais de
o Absorção de água e expansão; avaliação clínica.
o Degradação ao longo do tempo e
em altas temperaturas; REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
o Não indicado para a maioria das PEGORARO, Luiz Fernando et al. Prótese Fixa: bases
cerâmicas. para o planejamento em reabilitação oral. Artes
 Cimento Resinoso Adesivo: Médicas Editora, 2013.
 Indicações:
o Coroas, PPFs e pinos
intrarradiculares metálicos, pinos
Intrarradiculares estéticos;
o Coroas cerâmicas.
 Vantagens:
o Mais de 10 anos de experiência
clínica;
o Baixa solubilidade;
o Boa adesão; alta dureza;
o Boas propriedades mecânicas;
o Boa estética.
 Desvantagens:
o Dificuldade de manuseio e
sensibilidade técnica;
o Requer o uso de primers e sistemas
adesivos; alto custo;
o Sensibilidade pós-operatória
ocasional;
o Degradação ao longo do tempo e
em altas temperaturas;
Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 3 – Cimentação em Prótese Fixa
(Materiais e Técnicas) - @resumodontologia Página 8

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre –  Quando Branemark foi remover essas
3ª Unidade – Aula 1 – Introdução à Prótese Sobre placas de titânio dos coelhos percebeu
Implante que esses parafusos de titânio havia se
soldado à estrutura óssea (as tíbias do
 Contextualização Histórica: coelho);
 Primeiros Relatos:  A partir daí ele começou ter outras ideias
 A história dos implantes intraósseos tem em relação à implantes para a
origem no Antigo Egito;
odontologia, já que muitas vezes
 A implantação nessa época era feita pacientes que precisavam de uma prótese
transplantando-se dentes de escravos ou de total inferior não tinham rebordo alveolar
pessoas pobres que voluntariamente suficiente para segurar a prótese total,
vendiam seus dentes. Dentes oriundos de
não havendo sustentação;
cabras, cães e macacos também eram  Surgiu assim o protocolo de Branemark e
usados. a função dos implantes para a
 Etruscos – Século III a.C: odontologia;
 Próteses Fixas englobando dentes naturais  A princípio seria a instalação de 4
reimplantados; implantes, na região somente de
 Século VII: mandíbula, na região intraforaminal, logo
 Mais implantes aloplásticos; na região anterior de mandíbula. Sobre
 Pedra Negra de Copan: esses implantes foi feita uma prótese
 Pedra implantada no incisivo lateral total, e essa prótese é parafusada sobre
esquerdo; esses implantes, ficando firme;
 Expedição feita na Praya de Los Mortos,  A partir de então a implantodontia foi se
Honduras; desenvolvendo, novos designs de
 Foi descoberta uma mandíbula, onde tinha- implantes foram criados, suprindo assim
se instalado nos alvéolos pedras preciosas as necessidades;
com a intenção de substituir os dentes
perdidos;  Osseointegração:
 Descoberta pela 1ª expedição arqueológica  “Uma conexão direta,
da Universidade de Harvard, dirigida por
estrutural e funcional entre o
John G. Owens, no ano de 1890; osso vivo, ordenado e a
superfície de um implante
submetido à carga funcional”.
(Branemark, 1969)
 Não adianta somente haver apenas uma
integração entre osso e dente, osso vivo,
nutrido, havendo células (osteoblastos e
 História dos Implantes: osteoclastos) trabalhando, e isso se perdurar
 1981 – Branemark: mesmo com esse implante sofrendo carga
 Fez estudo com coelhos; mastigatória. Logo não adianta nada ter
 Desenvolveu algumas placas de titânio integração óssea, quando colocar o implante
para ortopedia; em função e ter mastigação sobre ele e haver a
 Quando ele fraturou as tíbias de coelhos quebra da estrutura, sendo assim considerada
instalou essas placas de titânio e a falha da osseointegração, falha do
parafusou essas placas também com componente de implante.
parafuso de titânio;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Introdução à Prótese Sobre Implante -
@resumodontologia Página 1

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Reabsorção Óssea – classificação: estética melhor para o paciente, e isso é algo
 Fatores que determinavam o planejamento, difícil na implantodontia.
sucesso e longevidade do implante;  Distâncias Biológicas Periodontais:
 Na maxila, diferente da mandíbula, a  Dente X Implante:
reabsorção óssea ocorre em dois níveis  Existe um sulco no implante, um pouco
(horizontal e vertical); mais profundo;
 O osso alveolar da mandíbula é um osso muito  A distância biológica apresenta-se um
mais poroso, muito mais medular do que pouco maior em torno de 0,5 mm a mais
cortical, então a reabsorção dele é muito mais do que ocorre no dente normal.
severa;  Primeira Etapa Cirúrgica:
 Na mandíbula a reabsorção ocorre mais ao  Corresponde à instalação do implante
nível vertical, perde altura, pois o osso alveolar propriamente dito;
na camada mais superior da mandíbula é mais
medular e na camada mais basal da mandíbula
o osso é mais cortical, não havendo tanta
reabsorção.
 Níveis:
 A: Mínima reabsorção do rebordo alveolar
ósseo;
 B: Moderada reabsorção do rebordo
alveolar ósseo;
 C: Avançada reabsorção do rebordo basal
ósseo;
 D: Reabsorção inicial do rebordo basal  Segunda Etapa Cirúrgica:
ósseo;  Também chamada de etapa de reabertura;
 E: Reabsorção acentuada do rebordo basal  É muito simples, porém precisa-se de
ósseo conhecimento de manipulação de tecido
gengival;

 Tampa do Implante (Parafuso de


Cobertura | Cover):
 Tem a função de proteger a
cabeça do implante, e evitar a
formação óssea em cima da
plataforma do implante.
 Implante:
 Deseja-se na
implantodontia que haja  Cicatrizadores:
uma integração, que  Vai promover um
consiga saúde em volta condicionamento dos tecidos
desse implante, com moles;
tecido gengival saudável,  Tem de várias alturas, sendo
estabilização saudável, escolhido de acordo com a
papilas entre os dentes, e profundidade do perfil gengival
que devolva a harmonia entre dente e que se tem;
estrutura gengival, arquitetura gengival e
óssea, trazendo uma normalidade, uma
Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Introdução à Prótese Sobre Implante -
@resumodontologia Página 2

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Kit de Chaves Protéticas: estrutura de raiz de dente, do que extrair e
 É fundamental para instalar um implante, pois um resultado final é
quem vai trabalhar muito mais previsível/fácil de se ter;
com prótese sobre  Uma vez que o implante está instalado, uma
implante; vez que foi feita a segunda etapa cirúrgica, já
 Apresenta diversos tem a estrutura do implante exposta,
tipos de chaves que vão se adaptar aos posteriormente basta pegar a peça correta e
implantes; encaixar no componente. Logo não precisa
usar fio retrator, fazer desgaste... É necessário
apenas entender qual peça se encaixa no
implante;

 Tipos de Implante:
 Existem variados tipos de implantes;

 Torquímetro:
 Existem de vários tipos;
 Possuem a mesma finalidade, que é calcular a
 Conexões Protéticas:
quantidade adequada de torque que será
 Hexágono Externo:
aplicada nas peças;
 Apresenta uma estrutura hexagonal que
 No catálogo de implante do fabricante que se
fica sobre o implante, onde uma peça
está trabalhando, vai indicar quantos N
acopla em cima e trava;
(newtons) o parafuso comporta;
 Hexágono Interno:
 Vai existir uma estrutura hexagonal dentro
do implante;
 Cone Morse:
 É baseado nos tipos de parafuso onde
forma-se uma solda fria, chamada de junta
morse;
 Os três tipos de implantes acima possuem três
 Prótese Sobre Dente x Prótese Sobre Implante:
subdivisões, onde tem plataformas
 A prótese sobre dente exige muito mais
classificadas como:
detalhes, sendo assim um pouco mais
 Estreita;
trabalhosa do que a prótese sobre implante,
 Média/regular;
além de ter que fazer o preparo do dente, tem
 Larga.
que respeitar todos os princípios, além de
 No hexágono externo e interno formam-se
delinear um término de preparo, determinar a
micro-gaps, onde há o acúmulo de placa
altura do preparo, na moldagem precisa-se
bacteriana, tendo infiltração bacteriana,
afastar o tecido gengival, para que se possa
gerando inflamações gengivais.
moldar o dente, e tudo isso gera um trabalho.
 Entretanto, é muito melhor preservar uma
estrutura dental, e recuperar a estrutura
dental, trabalhado uma prótese sobre uma

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Introdução à Prótese Sobre Implante -
@resumodontologia Página 3

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Tipos de Conexão: espaço.
1. Hexágono Externo:  Quando não há espaço e ocorre
 Sistema Branemark essa solda fria, logo acontece o
(preconizado por ele): selamento bacteriano.
 Superfície protética em
forma de platô (espelho do
implante/ombro do  Pilares Protéticos:
implante), com um  Outros nomes: Intermediários, Conexões ou
hexágono superposto no Conectores, Abutments, Componente
centro, associado à uma rosca central. A transmucoso;
rosca central é por onde passa o parafuso  Ficam entre o implante e a prótese;
onde vai se travar todos os componentes e  Muitos tipos de implantes necessariamente
a prótese. exigem que se use o intermediário. Já outros
(Davarpanah et al., 2013) tipos de implantes podem acoplar a prótese
 Não tem muita estabilidade; diretamente sobre o implante;
 O implante de hexágono externo com  No caso abaixo, tem-se um intermediário que
plataforma regular possui medidas padrões vai se acoplar ao implante, e sobre o
para qualquer fabricante: intermediário colocou-se um componente
protético, e em volta desse componente vai
ser construída a prótese, assim a peça é
instalada sobre o intermediário.
 Em algumas situações o intermediário não
precisa ser usado, sendo assim a peça
protética é colocada diretamente sobre o
implante;
 Todos os intermediários possuem altura
diferente de estrutura (transmucoso), se
houver uma gengiva de maior volume vai
2. Hexágono Interno: instalar um componente mais alto, se tem uma
 O hexágono se localiza gengiva mais baixa/fina, instala-se um
internamente; componente mais baixo. Quando for trabalhar
 Tem-se uma maior retenção a prótese, precisa-se mensurar a altura da
friccional do hexágono com o gengiva com uma sonda periodontal,
componente protético; comprando um componente com uma altura
 Tem mais estabilidade do que correta;
o anterior.
 Nesse caso, a plataforma regular não é
universal, logo é diferente de uma marca
para outra;

3. Cone Morse:
 É uma evolução do hexágono
interno;
 Formação de uma “solda fria”;
 “Ausência de GAP”, não há

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Introdução à Prótese Sobre Implante -
@resumodontologia Página 4

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


paciente. Se não tiver esse sistema anti-rotacional, os
OBSERVAÇÃO vetores de força da mastigação podem fazer com que
a peça gire;
- O uso do intermediário é importante para criar um
selamento entre o implante e o intermediário, - Para permitir que a peça gire, deve possuir um
evitando gaps, principalmente quando se trabalha sistema rotacional, porém este é usado para próteses
com implantes do tipo cone morse, evitando assim múltiplas. A prótese múltipla precisa do sistema
perda óssea, inflamação gengival. Outro fator rotacional para que se assente melhor, e não vai ter
importante do intermediário é que ele funciona como problema usar o sistema rotacional, pois como está
um fusível. Se houver uma sobrecarga no dente, pode unida a outros elementos (prótese múltipla), não há
quebrar o dente, mas se transmitir a força para o como haver o giro.
implante o que primeiro poderia quebrar seria o
intermediário, e por último o implante. Quando se Pilares Protéticos - Próteses Parafusadas
acopla a prótese direto sobre o implante, e houver 1. Pilar Cônico/Esteticone;
uma sobrecarga, além de quebrar a prótese, pode  Indicado para próteses unitárias
causar uma injúria no implante, tendo assim que parafusadas;
instalar um novo implante, gerando um problema  Sistema Anti-Rotacional:
maior. o Se a prótese for unitária,
 Tipos de Prótese Sobre Implante:
 Próteses Parafusadas:
 Encaixa a prótese sobre um implante e
transfixa um parafuso unindo toda a
estrutura:
o Pilar Cônico/Esteticone; 2. Pilar Cônico Angulado/Esteticone Angulado:
o Pilar Cônico/Esteticone Angulado;  Indicado para próteses unitárias
o Mini Pilar/Multiunit/Microunit; parafusadas;
o Mini Pilar/Multiunit/Microunit Angulado  Pelo fato de ser angulado permite corrigir a
 Próteses Cimentadas: inclinação do eixo de inserção do implante.
 Quando se tem um componente instalado
no implante e transforma o componente
como se fosse um núcleo metálico, e vai
com a prótese e cimenta:
o Munhão Universal;
o Munhão Universal Angulado;
o Munhão Personalizável.
3. Mini Pilar/Multiunit/Microunit:
OBSERVAÇÃO  Indicado para próteses múltiplas
parafusadas;
- Os sistemas “Anti-Rotacional” ou “Rotacional” está
 Sistema Rotacional;
relacionado com próteses, se é unitária ou múltiplas;
 Aceita Inclinação de até 30 graus. Em
- Se a prótese é unitária, obrigatoriamente precisa-se caso de inclinações maiores que 30°,
utilizar um sistema anti-rotacional. Um sistema anti- utiliza-se a mini pilar angulado.
rotacional é como se fosse uma catraca, onde se tem
um componente ou se tem um implante e tem o
sistema anti-rotacional ao qual a prótese vai ser
encaixada não permitindo que gire na boca do

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Introdução à Prótese Sobre Implante -
@resumodontologia Página 5

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


4. Mini Pilar Angulado /Multiunit preparar como se fosse um núcleo metálico
Angulado/Microunit Angulado: na boca do paciente;
 Indicado para próteses múltiplas  Vai moldar como se fosse um dente;
parafusadas;  Se tiver gengiva, vai precisar afasta-la,
 Sistema rotacional; precisa-se usar um fio retrator... O
 Permite corrigir a inclinação do laboratório fará um coping em cima do que
eixo de inserção do implante. foi moldado.

Pilares Protéticos – Próteses Cimentadas Pilares Protéticos – Prótese Parafusada

1. Ucla:
1. Munhão Universal:  Não precisa de intermediário;
 Indicado para próteses cimentadas;  Está conectado diretamente à cabeça do
 Próteses Unitárias ou Múltiplas; implante;
 Possui alturas diferentes;  Precisa ser parafusada, logo não pode ser
 É uma estrutura universal que não cimentada;
muda, possui canaletas;  Sistemas rotacional ou anti-rotacional;
 Vai ser adquirido um coping que  Serve para próteses múltiplas ou próteses
vai se instalar perfeitamente em unitárias;
cima do munhão;  Existe:
 Em volta do coping o laboratório vai o Todo em plástico (calcinável), sem a
construir o dente; cinta metálica;
 Cimenta-se sobre o munhão universal; o Existe em plástico (calcinável) com uma
 O munhão universal é parafusado no cinta metálica (níquel-cromo);
implante; o Todo em metal (titânio):
 Usado para provisório. Vai acoplar
2. Munhão Universal Angulado: sobre o implante, e sobre o ucla vai
 Indicado para Próteses construir um provisório. Coloca-se
Cimentadas; um dente de estoque e construí, ou
 Próteses Unitárias ou Múltiplas; pode mandar para o laboratório e o
 Permite corrigir a inclinação do laboratório construi um provisório
eixo de inserção do implante. para instalar na boca do paciente.
 A UCLA vai servir para situações onde não
3. Munhão Personalizável: se tem uma altura oclusal ideal para que
 Pode ser preparado de acordo caiba um intermediário e sobre o
com a necessidade; intermediário ainda colocar uma prótese;
 Próteses unitária e múltipla;
 Pode ser metálico ou cerâmico: REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
o O cerâmico é mais difícil de
CARDOSO, A.C. O passo-a-passo da prótese sobre
desgastar, precisando de
implante. 2 ed. São Paulo: Ed. Santos, 2012
brocas específicas, refrigeração
ideal, logo não pode superaquecer esse
implante, senão vai quebrar a
osseointegração.
 Não tem um coping específico para ele;
 Instala-se sobre um implante e vai preparar
de acordo com a necessidade, pode cortar a
altura dele, pode desgastar as laterais... Vai
Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Introdução à Prótese Sobre Implante -
@resumodontologia Página 6

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


Clinica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª  Unitárias e Parciais:
Unidade – Aula 2 – Provisório sobre Implante  Condicionamento Tecidual:
 É a moldagem do tecido gengival feita
 Função do provisório: normalmente através de prótese provisória,
 Proporcionar e planejar uma estética favorável que sofre ajustes sucessivos do contorno
ao paciente; cervical, de modo que fique semelhante aos
 Manter os tecidos moles (gengiva) em posição; dentes adjacentes;
 Trabalhar com os tecidos moles para criar um
 A forma da porção cervical da prótese
perfil de emergência; provisória estabelece o perfil de emergência
 Servir como molde para personalizar os do tecido gengival.
transferidores;
 Restabelecer os contatos proximais;
 Próteses Totais:
 Melhorar a função mastigatória do paciente;  Próteses Acrilizadas:
 Manter ou recuperar a dimensão vertical de  Prótese do tipo protocolo é quando se pega
oclusal. uma prótese total e faz essa prótese
acoplada aos implantes;
 Existem duas formas de se fazer o provisório:  Consegue converter a prótese total em uma
 Forma DIRETA: prótese provisória sobre implante, ou se for o
 As próteses provisórias diretas são caso pode mandar construir em laboratório
confeccionadas após a remoção do uma nova prótese já na forma que se
cicatrizador, imediatamente após a segunda precisaria;
etapa cirúrgica, ou mesmo logo após a  Normalmente são instalados de 4 a 5
colocação do implante; implantes;
 O provisório é confeccionado diretamente na  Esses implantes normalmente são instalados
boca do paciente; entre os forames mentuais;
 Forma INDIRETA:  É feito um desgaste na mandíbula (platô)
 As próteses provisórias indiretas são
tirando as espiras de osso alveolar, para que
confeccionadas a partir de uma moldagem se possam instalar os implantes;
prévia e vazado um modelo de gesso;  Os cilindros dos provisórios então são
 Logo, não vai ser feito direto na boca do
acoplados sobre os minipilares (tudo isso
paciente; feito no momento cirúrgico);
 Vai moldar o caso, vai vazar o modelo de  Posteriormente, depois te já ter feito a
gesso, e tem a opção do próprio profissional sutura, é feita uma marcação;
confeccionar o provisório sobre o modelo de  Para essa marcação coloca-se resina dentro
gesso e depois leva pronto para a boca do da prótese como, por exemplo, a resina
paciente, ou pode mandar para o laboratório bisacrílica;
confeccionar, e após a peça chegar do
 Precisa-se então marcar onde estão
laboratório são feitos ajustes ( no ponto de localizados os cilindros na prótese, para que
contato, polimento, aresta que ficar a mais); possa perfurar a prótese;
OBSERVAÇÃO:  Coloca-se a prótese na boca do paciente, e
solicita para que o mesmo oclua;
- Quando o implante está abaixo do nível da gengiva,  Precisa-se também ter a oclusão vertical ideal
precisa ser usado um material flexível no análogo desse paciente;
(cópia em gesso);  Feito isso, tem-se a marcação exata de onde
estão localizados os cilindros;
 Vai agora perfurar a prótese;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa 3) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 2 – Provisório sobre Implante -
@resumodontologia Página 1

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Troca-se os parafusos curtos por parafusos
de haste longa, para que assim exteriorize à
prótese;
 Coloca-se a prótese já perfurada sobre os
cilindros, e será colocada então resina para
que a prótese fique grudada ao cilindro;
 A resina bisacrílica é colocada no cilindro e na
prótese;
 Quando a prótese é instalada, fica-se com
excesso da resina bisacrílica. Limpa o excesso
rapidamente e fica então sustentando a
prótese até que a resina bisacrílica tome
presa final;
 Uma vez feito isso, tira-se então os parafusos
longos, solta o cilindro do implante,
desconecta o cilindro do implante, então
pode-se tirar a prótese;
 Agora a prótese já está com os cilindros
acoplados a ela;
 Vai então, trabalhara a prótese, fazendo
polimento, tirando os excessos, a parte
inferior da prótese é preciso tirar o rebordo
que está de forma côncava onde vai acoplar
na mandíbula, por exemplo, é preciso deixar
de forma convexa, para caso acumule
alimento na região o paciente consiga
higienizar facilmente;
 Logo transformou-se assim em uma prótese
provisória;
 O paciente vai utilizar essa prótese durante o
período de cicatrização dos implantes;
 Passado esse período, vai substituir a prótese
por uma definitiva;
 Logo depois a cicatrização vai moldar, vai
mandar para o laboratório, e então é
construída uma prótese especial para a
situação;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa 3) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 2 – Provisório sobre Implante -
@resumodontologia Página 2

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


Clinica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª  Existem dois tipos de moldagem:
Unidade – Aula 3 – Moldagem em Prótese sobre  Moldagem em Moldeira Aberta:
Implante  Chamado de transferente quadrado;
 O parafuso atravessa a moldeira;
 Moldagem ou Transferência:
 A moldagem no implante também pode ser
chamada de transferência, pois não vai utilizar
um material de moldagem para copiar a
estrutura do implante, pois não tem como
fazer isso;
 O que vai ser feito é a conexão de uma peça
sobre o implante, e vai utilizar o material de
moldagem de modo que vai ocorrer a
transferência da peça que foi conectada, ou
seja, está sendo transferindo uma informação  Moldagem em Moldeira Fechada:
do implante, não está moldando a estrutura do  Chamado de transferente redondo;
implante, então por isso que na maioria das  O parafuso não atravessa a moldeira
vezes vai escutar ao se relacionar com
implante o termo “moldagem de
transferência” ou “transferência”.

 Transferidores ou Transferentes:
 São dispositivos que se adaptam na plataforma
do implante ou pilar protético (tudo o que está
no exterior), transferindo por uma técnica de
moldagem a posição e o formato desses
elementos para um modelo de gesso;
 Logo vai transferir as informações (posição dos  Análogos:
implantes) para um modelo de gesso.  São dispositivos que se adaptam aos
transferentes, e simulam as conexões dos
implantes ou intermediários;
 Logo os análogos vão simular os implantes ou
os intermediários;
 O que interessa é somente a parte superficial,
OBSERVAÇÃO: o resto dele vai ficar dentro de gesso, então
não precisa ter as espiras do implante, por
- Se for confeccionada uma prótese em cerâmica,
exemplo, interessa apenas a parte superficial
utiliza-se mais implantes do que se for fazer uma
onde o implante vai se acoplar;
prótese em resina, logo no caso da prótese em
 Todos os implantes que são fabricados as
cerâmica, utiliza-se implantes até uma parte mais
empresas fabricam análogos desses implantes.
posterior;

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 3 – Moldagem em Prótese sobre Implante
- @resumodontologia Página 1

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 Personalização do Transfer ou Transferente:  Então é feita a moldagem;
 O transfer será conectado ao  Protocolo:
análogo/implante para poder moldar;  Quando se faz a moldagem e manda para o
 Técnica de moldagem; laboratório, a primeira coisa que eles vão
 Quando cria o perfil gengival e acopla dentro construir será uma estrutura metálica, pois a
um transferidor, o que fica de espaço é estrutura é o que vai a sustentação;
preenchido com duralay/resina flow;  A estrutura metálica serve pois se só tivesse o
 Personalizando o transferidor; acrílico haveria uma fratura;
 Confecção de modelos e gengiva artificial:  Em cima da estrutura metálica será colocado o
 A gengiva artificial é um recurso utilizado acrílico, e para que ocorra a adesão do acrílico
quando os pilares estão subgengivais. à estrutura metálica, nessa estrutura tem
 Será feito então uma moldagem personalizada; retenções e perfurações.
 Passos:
 Tira-se o provisório da boca do paciente,
conecta-se o análogo nele;
 Faz uma “trava” com uma resina duralay
para o análogo não girar dentro da silicona;
 Manipula a silicona coloca dentro do
dappen;  Overdenture:
 Ficando ao nível cervical do provisório;  É outro tipo de prótese total;
 Espera tomar presa e retira;  Não é fixa;
 Conecta agora o transferente, e vai ficar um  Naturalmente é utilizada com 2 implantes, mas
espaço na região; existem situações que pode-se utilizar até 4
 Preenche com duralay e espera tomar implantes;
presa;  É um tipo de prótese que não tem uma
 Leva para a boca e faz a transferência; estabilidade boa sobre o rebordo;
 Depois vaza gesso.  Utiliza-se artifícios para que a prótese possa se
adaptar melhor;
 Confecção de modelos e gengiva artificial:  Tipos:
 A gengiva artificial é um recurso utilizado  Barra-Clipe:
quando os pilares estão subgengivais; o Tem-se dois implantes, uma barra
instalada e um clipe acoplado à barra;
 Sem gengiva: o A haste do clipe vai passar na prótese
 No caso dos dentes sem sustentação e seja perfurada;
necessário fazer a extração dos dentes e o Com resina acrílica vai-se prender o clipe
colocação do implante; na posição correta;
 Os transferentes estão unidos com duralay,
sendo uma forma de indexar a posição dos
transferentes;
 Como o material de moldagem é flexível
(apresenta uma certa mobilidade), se não fizer
isso com o duralay corre o risco de algum
transferente desse ficar um pouco fora de
posição, e se 0,5 mm que seja fora da posição,
a prótese não vai encaixar perfeitamente;
 Logo o duralay une todos os transferentes
(indexação);
Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 3 – Moldagem em Prótese sobre Implante
- @resumodontologia Página 2

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com


 O’ring:
o São dois componentes que se instalam
separadamente no implante, e na
prótese tem-se outro componente onde
vai-se encaixar.

Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 3 – Moldagem em Prótese sobre Implante
- @resumodontologia Página 3

Licenciado para - Larissa Cristina de Oliveira - 43488476812 - Protegido por Eduzz.com

Você também pode gostar