Meios de Diagnósticos em Endodontia

Semiologia: ● Alergias;
- Semiotécnica: Técnica baseada ● Gravidez;
nos sentidos naturais do indivíduo ● Usuário de droga;
para a pesquisa dos sinais e ● AIDS.
sintomas. Ex:. Inspeção, palpação,
olfação, auscultação; Pacientes que requerem cuidados
- Propedêutica: Análise e especiais na anamnese endodôntica:
interpretação dos dados coletados ● Diabéticos;
pela semiotécnica agregando valor ● Cardiopatas;
clínico para alcançar o diagnóstico, ● Discrasias sanguíneas;
prever o prognóstico e estabelecer ● Pacientes alérgicos..
o tratamento;
- Semiogênese: Estudo dos - Melhor idade;
mecanismos formadores dos - Gestante;
sinais e sintomas (Etiopatogenia). - Criança;
- Necessidades especiais.
Fundamentos do Diagnóstico:
● Ter conhecimento de patologia; Medicação sistêmica:
● Distinguir a normalidade da Antibioticoterapia;
anormalidade; Analgésicos/anti inflamatórios;
● Entender que recursos ou
elementos de diagnóstico Anestésicos são tópicos.
apresentam limitações;
● Interpretar corretamente os VASOCONSTRICTORES:
resultados dos teste; contra-indicações.
● Aprofundar nas buscas de fatores ● Hipertensão severa (200:11,5)
etiológicos; ● Doença cardiovascular grave;
● Não se precipitar diante de poucos ● Diabetes mellitus não controlado;
dados de avaliação; ● Hipertireoidismo;
● Quando no atendimentos de ● Feocromocitoma;
paciente enviado por outro ● Sensibilidade aos sulfitos;
profissional com indicação de ● Pacientes tomando
tratamento, confira sempre o anti-depressivos;
diagnóstico do dente indicado; ● Usuários de cocaína ou crack.
● Não agir com negligência.
Polpa dental sadia
EXAME COMPLETO Funções:
História clínica: - formação;
● Diabético; - nutrição;
● Hipertensão; - sensorial;
● Artrite; - defensiva.
● Bruxismo;
● Sinusite; 1. Gânglio cervical superior;
● Hepatite; 2. Nervos motores autônomos;
● Bronquite asmática;
 3. Controle da musculatura na
parede dos vasos;
4. Fibras amielínicas;
5. Fibras tipo C;
6. Dor difusa, prolongada.
1. Nervo trigêmeo;
2. Nervos sensitivos;
3. Fibras mielínicas;
4. Fibras A - delta e A - beta;
5. Dor aguda, localizada, fugaz.
Dados Subjetivos (anamnese)
Momento que se faz a escuta do paciente,
para se descobrir a queixa principal (o
que o levou a procurar ajuda profissional)
e a história médica e odontológica do
paciente, tudo isso é importante e
contribui no momento do diagnóstico
clínico.
Dor:
- Origem: provocada ou
espontânea;
- Duração: intermitente ou contínua;
- Localização: localizada ou
difusa/reflexa.
Dados Objetivos (exame objetivo) -
testes
- Inspeção: começa logo no primeiro
momento que se vê o paciente;
tentar ver o que ele transparece
(intensidade da dor), ou perceber
mudanças físicas, como alteração
de cor, edema, eritema, equimose
ou hematoma; Na inspeção bucal
é importante observar alteração de
cor da coroa, estado das
restaurações, exposição pulpar,
presença ou ausência de cáries.
Também se vê às demais
estruturas bucais, sua cor e
morfologia, presença de
tumefação (edema), existência de
fístula e sua parúlide (furúnculo
gengival) e os demais aspectos
dos tecidos moles.
Exames complementares:
- Palpação: pode ser feita intra ou
extrabucal, para aferir grau de
sensibilidade dolorosa do paciente,
se utilizando os dedos, sendo feita
bilateralmente; Palpação apical
feita na região apical do dente,
para saber se tem dor ou alteração
na forma: Edema periapical, mole
à palpação; Aumento de volume
apical endurecido, de sensibilidade
leve, respondendo à palpação com
a chamada crepitação óssea.
Perda de continuidade na
integridade do osso, por conta de
cistos e granulomas (rompimento
da parede cortical);
- Percussão: A percussão vertical
positiva tem sido associada à
inflamação de origem endodôntica,
enquanto a dor relacionada com a
percussão horizontal diz respeito a
alterações periodontais.
Vertical: corono-apical;
Horizontal: vestíbulo -
lingual
- Mobilidade: com os dedos ou dois
cabos de instrumentos aplica-se
força na tentativa de movimentar o
elemento dentário em todas as
direções.
Tipo I: ligeiramente maior
que o normal <1mm v-p;
Tipo II: moderadamente
maior que o normal >1mm v-p;
Tipo III: mobilidade grave
vestibulolingual e mesiodistal,
combinada com deslocamento
vertical, v-p e o-p.
Causas de mobilidade:
● Doença periodontal
avançada;
● Fratura no terço coronário
e/ou médio radicular;
● Deficiência acentuada de
vitamina C;
● Bruxismo;
● Fratura do osso cortical.
 - Radiográfico: periapical (largura,
comprimento e o raio da curvatura
radicular), interproximal
(comprimento e o raio da curvatura
radicular), panorâmica (avaliar
estruturas anexas e melhor
observação da intimidade dos
acidentes anatômicos) e às vezes
oclusal;
Testes clínicos pulpares:
Analisam a vitalidade pulpar; apontam
sensibilidade positiva ou negativa ao
estímulo.
Dentes normorreativos: com polpa normal,
resposta ao estímulo na intensidade igual
aos dentes saudáveis;
Dentes hiper-reativos: com polpa anormal,
sensibilidade a estímulo doloroso é menor
que o normal;
Dentes hiporreativos: com polpa anormal,
só sente dor se a intensidade for muito
grande, ou às vezes nem sente.
- Térmico;
- Elétrico: se usa um aparelho
conhecido como pulp tester. Eficaz
quando se usa junto com o teste
térmico pelo frio.
- Anestesia: se faz quando o
paciente tem dor difusa ou referida
(reflexa). Se anestesia o dente que
acha ser causador da dor (dente
algógeno). que está refletindo em
outro (dente sinálgico).
- Cavidade: teste invasivo para
dentes suspeitos de necrose
pulpar. Se faz com broca de alta,
se o paciente não relatar dor, se
continua com o acesso até finalizar
a trepanação.
- Transiluminação: aparelho com
uma fibra óptica que emite um
feixe luminoso no dente, a fim de
diagnosticar por translucidez:
fraturas, perfurações, cáries
interproximais, reabsorções
coronárias e escurecimento da
área correspondente à câmara
pulpar nas necroses pulpares.
- Bacteriológico;
- Nova tecnologia de imagens.
Pressão Intra-radicular:
10mmHG - polpa normal;
13mmHG - polpa com inflamação
reversível;
35mmHG - pulpite irreversível.
Teste pelo frio
Faz o isolamento do dente, faz a
aplicação da substância refrigerante sobre
cotonete ou pelota de algodão, aí encosta
no dente por 5s. Se precisar repetir,
espera 5 min.
● Ar frio;
● Gelo (0 a -5);
● Água fria;
● Cloreto de etila;
● Gelo seco (-78) - neve carbônica;
● Diclorodifluorometano*;
● Tetrafluoroetano* (Endo-Ice: -23) -
não degrada a camada de ozônio.
Teste pelo calor
É feito um preparo prévio;
Aquecimento da guta-percha até 56ºC:
isolamento, aplicação de gel isolante
(p.ex., vaselina), para a guta não grudar
no dente, então se aquece a guta e
encosta no dente, enquanto ainda estiver
brilhosa.
Pode ser usado água morna;
Taça de borracha.
Pode ser feita inserção de corantes para
localizar fraturas (se usa azul de metileno
de 1 a 2%, retirando o excesso com ácido
fosfórico 37%).
MICROSCÓPIO OPERATÓRIO
● Tratamento endodôntico
convencional;
● Remoção de instrumentos
fraturados;
● Retratamento endodôntico;
 ● Cirurgia parendodôntica;
● Documentação.
Proporciona:
- Melhor iluminação do campo
operatório;
- Melhor resolução do objeto
ampliado,
- Aumento maior e melhor
comodidade visual que a
proporcionada por lupas;
- Posição ergométrica;
- Maior biossegurança;
- Maior biossegurança;
- Menor desgaste do dente a ser
tratado.
Principais indicações de uso:
- No diagnóstico;
- Na localização dos canais;
- Durante o acesso;
- Na fase de instrumentação de
obturação.