Odontologia estética
resina composta indireta é intermediária e
São princípios necessários para
estabelecimento de diagnostico
tratamento.
Não devemos nos limitar a dentes
anteriores; a aparência é a primeira
característica observada, apesar da estética
ser subjetiva .
O ideal é realizar apenas tratamentos de
fato necessários – se o paciente quiser
fazer uma classe 3, o ideal é não sugerir
facetas, por exemplo
O planejamento deve partir da questão
funcional e depois levar em consideração a
estética – garantindo maior longevidade,
porque há interferência da questão oclusal
Conhecer as estruturas dentais e seus
componentes ópticos – áreas translúcidas,
área de sombra
Fatores para determinar a estética: forma,
longo eixo do dente, arestas longitudinais,
áreas de espelho, área de sombra, sulcos
de desenvolvimento, borda incisal, textura,
periquemácias, tamanho
Obs: o que eu vejo devo fazer
Diagnóstico – expectativa do paciente –
possibilidades de tratamento
enceramento diagnóstico – mock-up (com
resina bisacrílica) – protocolo de trabalho –
planejamento (dentes posteriores para
frente)
- expectativa do paciente: avaliar quais são
as queixas, os anseios e a expectativa. As
vezes não é possível realizar o que o
paciente quer.
- possibilidades de tratamento: não
podemos ser imediatistas. Sempre pedir
exames para monitoramento. Realizar o
enceramento para que o paciente tenha
uma previsão de como vai ficar
Ordem dos materiais:
Cerâmica é o melhor e mais oneroso;
o
no meio termo financeiro; resina composta
e
direta é a mais barata, não sendo
laboratorial. Informar o orçamento ao
paciente
Sempre fazer uma análise oclusal antes da
estética – garante longevidade
- devemos observar as áreas de reflexão. A
cor pode estar errada, mas a forma é muito
perceptível.
Obs: observar as áreas de reflexão de
incisal a cervical
Boa restauração anterior: a anatomia tem
diferenças de acordo com o perfil do
paciente.
Idade, tamanho do rosto (DVO reduzida,
paciente idoso)
Diferenças básicas de acordo com o
elemento dental – ângulo de reflexão,
coloração (tanto no próprio dente quanto
entre dentes)
Avaliar a linha do sorriso: alta (mostra a
gengiva); média (esconde a cervical) ou
baixa
Fatores analisados: contorno, textura,
– inclinação no arco, direção do longo eixo
(PM inf. São levemente inclinados para
lingual, então as cúspides V pegam nas
cúspides P dos PM sup.
Área de espelho (área do tamanho
aparente do dente – onde a luz do flash
bate significa que há uma proeminência na
resina composta) – delimitada pelo maior
lóbulo
Área de sombra
Sulco de desenvolvimento – são formados
pela união dos lóbulos de calcificação na V
(o mesial é mais comprido, até quase o
terço cervical; o distal é menor, até quase o
terço médio)
Periquemácias: linhas de crescimento
devido à aposição de esmalte
Bisel: desgaste em 45° - esconder a
interface dente/restauração na face V. área
de transição. Bisel infinito, curto (1mm –
resinas de média opacidade), longo (2mm –
mais translucida) e sem bisel
O pior tipo é o bisel infinito, porque
começa no ângulo cavosuperficial da
restauração e vai na superfície V sem local
de terminar, sendo colocado até cerca da
metade do restante do remanescente
dental
Estratificação – na inserção das resinas,
com varias camadas e colorações
diferentes
Translucidez: E
Opacidade: D
Opalescência: E (propriedade óptica
referente a transmissão seletiva de ondas
longas e reflexão de ondas curtas por um
material transparente ou translúcido. O
esmalte dental é opalescente em toda sua
extensão)
Contraopalescência
Halo opaco: borda incisal
Arestas longitudonais : relacionado com
reflexão de luz
Borda incisal
Fluorescência (relacionado com a luz negra
– dentes naturais são capazes de emitir luz
num comprimento de onda visível com
coloração branco-azulada)
Matiz – croma – valor
Metamerismo
Mimetismo
Black space: papila não preenche todo o
espaço e fica um buraco preto. A papila
modifica sua posição devido a questão
periodontal, perda óssea
IC superior: depressão de forma direta –
pincel
Depressão de forma indireta – broca
Tamanho aparente do dente: dente maior –
parte mais alta para D e M – área de
refração mais ampla
Dente menor – área de reflexão menos
ampla
Proposta de tratamento: utilização de
passos que são reversíveis
Enceramento diagnóstico;
Mockup – copia o que está no
enceramento para a boca do paciente, para
dar uma previsibilidade; permite que o
paciente realize uma análise e possa pedir
outras alterações; é utilizado resina
bisacrilica
- protocolo de trabalho – estabelecer quais
procedimentos faremos e em quantas
sessões; analisar se vamos fazer tudo ao
mesmo tempo, por exemplo
Avaliação estética:
Rosto;
Lábios (contorno dos dentes deve ser
semelhante ao contorno labial)
Linha do sorriso (alta, média ou baixa) – o
ideal é ser aparente um pouco além da
região cervical, cerca de 2mm, contorno
dos dentes deve acompanhar a linha do
sorriso
Sulco vestibular – avaliar se é amplo ou não
Dentes:
Longo eixo – relação com os lábios
Forma – varia de acordo com o grupo
dental e biotipo – depende do contorno
gengival (limite cervical e proximal na
papila); fundo da boca (limite
oclusal/incisal)
Ameias – define o contorno incisal, pode
ser mais próxima da incisal ou terço médio
ou médio incisal – sofre mudança de altura
porque o dente se desgasta
O ponto de contato vai subindo no arco.
Paciente mais jovem tem ameia maior,
porque tem menos desgaste
Paciente com habito parafuncional – ameia
fica quase inexistente
A restauração deve respeitar o limite
cervical, o qual deve coincidir com o longo
eixo do dente.
Obs: quando formos fazer classe V e utilizar
fio retrator, deixar para coloca-lo apenas no
final, pois ele altera o contorno cervical do
dente
Anatomia da face vestibular:
Dentes anteriores – 4 lóbulos (3V e 1P) –
formas diferentes de reflexão e refração de
luz de acordo com as angulações. Luz na
região mais alta – é dissipada.
Área de espelho – área compreendida
entre ângulo de reflexão distal e mesial e
bossa cervical – permite ilusão de óptica –
se aumentar a distancia entre os ângulos,
aumenta a área plana e o dente fica mais
largo
Áreas de sombra – abaixo da bossa cervical
e ao limite externo aos ângulos proximais,
há áreas inclinadas, convexas, com
dispersão de luz e também influenciando
no tamanho aparente – disfarça
procedimentos restauradores que
aumentam a largura do dente
Dente muito liso – muita luz refletida e o
dente fica mais aparente
Dente rugoso – menos aparente devido ás
áreas de refração – é natural
Área de espelho – reflexão de luz
Área de sombra – dispersão de luz
Características ópticas:
Dispersão – a luz não chega em nós; é
causada nas áreas arredondadas. Ocorre
em áreas proximais e cervicais, devido a
curvatura do elemento dental, bem como
na borda incisal, em que áreas não são
observadas de forma espontânea
Reflexão – a luz volta até nós; é causada
por nós nas áreas planas; é a única luz que
de fato vemos saindo do elemento dental –
ocorre em áreas planas do dente
Refração – a luz muda de direção – como o
que ocorre na agua. É uma característica
inerente ao material restaurador; está
relacionado com ilusões ópticas
Ocorre nos sulcos oclusais e vestibulares,
ou em áreas de junção esmalte-dentina
Tamanho:
Proporção áurea: 0,618 ou 60% de um
dente em relação a largura do outro.
Ex: 10mm do IC e 6mm do IL – área mais
visível mesial a distal
Largura deve ser 80% do comprimento
A largura da área visível frontal – o lateral
deve ser 60% do central na visão frontal e o
canino, como é um dente de transição,
apresenta um ângulo vestibular que divide
a região M da D, sai devemos levar em
consideração a parte mais visível M e o
ângulo que divide a face V, devendo medir
60% da largura do IL
Obs: levamos em consideração apenas a
área aparente. A área que não tiver
aparente consideramos como área de
sombra
Cor: cérebro faz a interpretação do
comprimento de onda de acordo com cada
cor – fenômeno que depende da reflexão
de luz
Obs: onde não queremos reflexão de luz,
usamos a resina para D, e quando
queremos usamos a de E. assim, devemos
utilizar diferentes colorações de dentina,
para mimetizar as colorações.
Transparência – raios de luz passam sem
interferência
Translucidez – passagem parcial de luz com
interferência. Pode haver maior ou menor
nitidez, sendo que esses raios são perdidos
tanto no trajeto de vinda quanto no de
volta – quanto menos espesso, mais
translúcido.
No dente, o esmalte apresenta translucidez
e permite a passagem de cor da dentina.
Na região incisal há maior espessura de
esmalte (1 a 2mm) e, como há menos
espessura no terço cervical, vai ser uma
região mais translúcida. A saturação é
maior porque vemos mais a cor da dentina,
por outro lado, na borda incisal, a região é
mais esbranquiçada por ter mais camadas
translúcidas sobrepostas, mas na área do
halo translúcido a luz reflete o fundo da
boca e nós vemos um tom azulado porque
ocorre dissipação da luz nesse processo de
ida e volta na boca, assim a espessura de
esmalte na borda incisal define se essa
região será mais azulada ou acinzentada –
dentina não apresenta espessura mínima e
máxima, porque é uma estrutura viva que
se remodela – maior espessura no terço
cervical e menos no terço incisal
Nuances de cor:
- fatores que interferem: fundo de boca;
dentina
Escalas de cores – tentam reproduzir
prováveis matizes, na tentativa de: facilitar
a escolha do CD; permitir a comparação
com o dente; facilitar a comunicação entre
profissionais.
A = branco amarronzado;
B = branco amarelado;
C = branco acinzentado
D = branco avermelhado
Dimensões da cor:
Matiz – cor propriamente dita
Qualidade da sensação de acordo com a
qual um observador percebe os
comprimentos de onda da energia radiante
Croma ou saturação – intensidade da cor.
Intensamente ligada ao matiz, relaciona-se
com a qualidade, pureza ou intensidade da
matiz, com a quantidade de interferência –
quanto maior a saturação mais escuro
devido a quantidade de materiais
reflectantes, que saturam o meio. O canino
é o dente mais saturado da cavidade
Valor ou brilho – luminosidade.
Propriedade acromática – ausência de
qualquer matiz. Relaciona-se com a
reflexão de luz, em que o branco reflete
bastante luz e o preto absorve – pode ser
definido com a brancura ou negrume.
Quanto mais claro brilha mais e quanto
mais escuro brilha menos. A dentina brilha
menos, devido a absorção de luz. A1 é mais
brilhante que a4. Colocar a foto em preto e
branco
Tirar foto preto e branco e enviar para o
protético – avaliar de acordo com o tom de
cinza – quanto mais brilha, mais claro o
tom de cinza.
Resinas: dentina, corpo, esmalte,
translúcidas, valor (usadas no final)
Escolha de cor:
Observamos o matiz no terço cervical –
área de maior saturação. Geralmente
sendo o mesmo no terço médio e 1 tom a
menos no incisal.
Área incisal é translucida devido a 2 placas
de esmalte, e muitas vezes não é avaliada
na visão direta – devemos avaliar o dente
por diferentes planos – halo translúcido
seguindo de um halo opaco, com esmalte
aprismático e, geralmente, com resina A1
de dentina, que fica no ápice incisal
Dinamicidade da translucidez incisal: é Colocar uma bolinha de resina,
dinâmica, pois pode refletir o fundo da fotopolimerizar, pincelar água para simular
boca ou refletir o dente antagonista condições normais (quando o dente perde
quando a boca está fechada. umidade fica mais claro)

Esmalte translúcido – transmite o fundo Obs: é normal a restauração ficar mais

Esmalte opalescente – recebe a luz e
transmite de verdade um tom de azul
Opalescência: raio de luz refletida em tom
de azul (olhando pela frente) e atrás a luz
transmitida é amarelada (olhando por trás
do dente)
Obs: aumentar o brilho faz ficar mais claro
e aumentar a saturação faz ficar mais
escuro
O dente sofre modificação da cor devido às
estruturas: o esmalte é menos espesso no
terço cervical, enquanto no terço incisal, há
a borda incisal – duas placas de esmalte e
não há dentina
escura com o isolamento
Metamerismo: diferença de tons são
mínimas
Quanto mais um matiz é visto, tanto menor
torna-se a sensibilidade a certas diferenças
dentro do mesmo. Como resultado, a
sensibilidade aumenta com relação ao
complementar. O lençol de borracha azul
nos ajuda a desprogramar a visão, e
devemos também colocar o dente guia e
tirar rapidamente, não ficar observando
por muito tempo.

Dentina não é opaca, só tem menor

translucidez

Envelhecimento do dente – vai

desgastando e ficando menor. A dentina
pode começar a sofrer um processo
fisiológico de calcificação, com perda de
resiliência – pode levar a maior
predisposição a fratura em dentes mais
velhos, canal pulpar vai diminuindo de
tamanho. A cor do dente vai aumentando a
saturação com o passar do tempo

Seleção de cor:

Realizar um mapa cromático. Vamos

escolher a cor de acordo com: o terço
médio do canino íntegro ou dente íntegro
homólogo ao que será restaurado.

Obs: o canino sempre será mais saturado

do que o incisivo.

1/3 médio do incisivo – a2

Cervical – a3

Incisal – a1