COROAS PROVISÓRIAS: MATERIAIS E
TÉCNICAS
- O provisório precisa ser bem feito,
é um momento de convencimento
do paciente.
- O provisório é feito para que o
paciente use até que a prótese
definitiva fique pronta.
- Reposicionado e posicionado
durante todas as etapas do
paciente até o definitivo
- Deve devolver estética e função
- Resina acrílica (material para o
provisório)
- O ideal é ficar o menor tempo
possível na boca
- Devolve o contato oclusal ideal,
respeitando o DVO.
● Função
- Restabelecer a estrutura perdida
- Restabelecer a função
mastigatória
- Oclusão, Dimensão Vertical e
Fonética
- Conforto e confiança ao paciente
● Estética
- Expectativa do paciente
- Harmonia com dentes adjacentes
- Tamanho, posição, contorno
- Estética branca (prótese dentária)
- Estética vermelha (tecido gengival)
● Biologia
- Proteção periodontal
- Proteção pulpar
- Higiene oral
- As restaurações provisórias
podem auxilar o protesista ao
longo do tratamento à medida que
permitem ao profissional antever o
sucesso da reabilitação em seus
aspectos mecânicos, estéticos e
funcionais.
- Função importante para o
diagnóstico
● Função das coroas provisórias
- Proteção pulpar, estabilidade e
manutenção oclusal.
- Apresentar resistência suficiente
aos esforços mastigatórios;
- Ter boa capacidade de polimento;
- Ser de fácil higienização;
- Propiciar retenção adequada e
estética;
- Permitir, durante o tratamento,
serem removidas e posicionadas
sucessivamente sem sofrer
fraturas e/ou distorções.
● Limitações
- Possibilidade de fraturar-se,
especialmente se permanecer
durante muito tempo em função;
- Devido à rugosidade superficial da
resina, existe maior tendência de
acúmulo de placa, favorecendo a
instalação de inflamação gengival;
- Alteração da cor ao longo do
tempo.
● Características das coroas
provisórias
- Integridade marginal: Onde acabar
o término cervical precisa iniciar a
coroa provisória. Bem adaptado ao
término; sem gap.
>Sobre contorno: mais resina do
que o ideal (volumosa);
>Sub contorno: o provisório acaba
antes do término criando o gap
(espaços entre o término e o
começo do provisório).
>Com a sonda exploradora,
verificar se está com adaptação; o
mais aceitador é de 40-75 um.
- Cor, forma e contorno: A forma
deve ser feita de acordo com a
anatomia do dente; A escolha de
cor é de acordo com os outros
dentes do paciente; O contorno
deve existir com espaços
interproximais perto, por conta da
impactação da alimentação.
- Proteção pulpar: Na mesma
sessão que fizer o preparo tem
que fazer o provisório; serve como
agente que vai ser benéfico para
proteção da polpa; utilizar o
hidróxido de cálcio pasta a pasta
que confere propriedades
benéficas para a polpa.
> Térmicos, microbianas e
químicas.
>Ter cuidado com o aquecimento
da resina acrílica, para evitar de
esquentar a polpa e evitar uma
inflamação pulpar, para amenizar o
problema é só jogar um pouco de
água para resfriar.
- Proteção periodontal: Ter uma boa
adaptação cervical; ensinar ao
paciente tem que voltar a ter uma
boa saúde gengival; provisório liso
e polido no término cervical.
> Contorno: Ter contato
interproximal, para evitar a inflação
de alimento e retenção. Tem que
estar bem adaptado na cervical e
nos contatos interproximais. Ter
perfil de emergência que é ideal
sem sobrecontorno ou sob
contorno.
> Ameia interproximal: É o
triângulo que forma entre os
dentes, na mesial mais quadrado e
na distal mais redondo.
> Ameia cervical: É o triângulo da
gengiva entre um dente e outro.
> Higiene oral e controle de placa
bacteriana: utilizar o passa fio,
super floss e escova interdental.
O ideal é ter contato proximal, está
adaptando no término, não ter sob
ou sub contorno, estar lisa e
polida.
Pôntico é o elemento suspenso da
prótese, não pode estar em
formato côncavo pois acumula
alimento, o ideal é formato
convexo, para ajudar na
higienização. Pilar é o elemento
fixo.
> Condicionamento gengival é o
remodelamento residual através
das coroas provisórias, aumento
de resina a cada semana, a
gengiva irá comprimir a cada
semana formando as papilas.
Melhorando a estética é mais fácil
a higienização. Sendo um
processo gradual. Pressão
gradual: colocar um pouco de
resina a cada semana. A isquemia
tem que ser de 2 a 3 min se ficar
mais de 5 min tem resina de mais
e pode ser que chegue a necrosar,
e é preciso desgastar.
> Orientar processos cirúrgicos
(gengivoplastia)
> Com a esplintagem o provisório
pode diminuir a mobilidade,
formando osso se tiver saúde
gengival.
- Princípios de oclusão: o provisório
deve respeitar a concavidade
palatina.
- Estética: cor contorno, linha média,
largura; adaptação marginal, perfil
de emergência, contatos
interproximais.
● REQUISITOS MECÂNICOS
IDEIAS
- Utilizar o espessimetro, para
verificar a espessura de acordo
com o material que vai usar
(metalomecânica, cerâmica pura
etc.
● Materiais comumente utilizados
- Pó e líquido de resina acrílica (6,0
a 6,9 a cor)
- 2 pote dappen
- 2 pincéis
- Peça reta e maxicut
1º Escolhe a cor; desgasta na
palatina até encaixar o dente e
ficar alinhado com os outros;
 passar vaselina e colocar resina
acrílica e colocar o preparo; com o
pincel preenche toda a cavidade;
depois que pega pressa; marca
onde deve desgastar com a
maxicut vertical criando o perfil de
emergência.
● Técnicas
- Diretas:
Diretamente na boca sobre o
dente preparado.
Resina acrílica autoativadas
Cuidados nas técnicas diretas-
reação exotérmica da resina e
contração de polimerização.
1º Dente de Estoque
- Escolher um dente com a cor e
forma compatível com o paciente
- Desgaste palatino adequado:
posição vestíbulo- lingual
adequado.
- Ajustes no comprimento: evitar
desgaste incisal.
- Técnica do pincel (molha ponta do
pincel no líquido e pega o pó) e
aplicação da vaselina
- Quando a resina pegar presa junto
ao dente marca o término cervical.
- Desgasta os excessos sem chegar
na linha, para da aparência que o
dente saiu da gengiva.
- O contato proximal deve estar
presente.
- Sempre fazer o reembasamento
se for necessário.
- Checar a oclusão.
2º Pino intrarradicular ( Pivô)
- Indicado para dentes com
tratamento endodôntico que não
consiga fazer o preparo ideal
(coroa destruída).
- Utiliza um pino provisório com um
fio de orto, e faz ranhuras com
disco carbamida
- Encaixa o dente de estoque no
pino
- Sempre acrescentar com excesso
a resina acrílica, depois que der
pressa remove excesso ( com o
término marcado).
3º Técnica de moldagem prévia
- O dente precisa estar inteiro antes
de ter que fazer o preparo.
- Faz a moldagem e deixa com uma
gaze úmida.
- Faz o preparo, após o preparo
concluído
- Coloca resina acrílica no molde e
coloca de volta na boca do
paciente.
Como remover uma coroa antiga ?
1º remova o provisório com broca
diamantada, quando ver a
cerâmica usa a broca
transmentalica até ver o dente por
baixo, com um instrumental
remove toda a coroa.
Mocap: moldar e construir a coroa
em cima do gesso (enceramento)
4º Técnica da bolinha
- Vaselina o preparo, dentes
vizinhos e dente antagonista
- Manipula a resina acrílica no pote
dappen e tampa
- Quando estiver na fase
borrachóide, fazer uma bolinha e
colocar em cima do preparo.
- Pede para o paciente morder e
esperar dá a presa.
- Transforma o quadradinho em um
dente, desgastado
- Na oclusal faz três linhas, uma no
centro e duas mas cúspides
- Inicia-se com a fresa o desgaste
do excesso de resina, não
perdendo de vista a delimitação da
margem cervical e
posicionando-se a fresa levemente
inclinada, tentando acompanhar o
perfil de emergência do dente.
- Após a eliminação dos excessos,
leva-se ao dente preparado,
 marca-se os limites vestibular e
palatina da borda incisal para
posterior remoção do excesso
palatino e em seguida o ajuste
oclusal e polimento.

Independente da técnica, tem que fazer a

cimentação e checagem de oclusão;
também o polimento.

- Indiretas:confeccionada em
ambiente laboratorial, sobre um
modelo de gesso obtido a partir de
uma moldagem do caso.
Resina acrílica termoativadas
melhor integridade marginal, maior
durabilidade, maior resistência,
melhor estabilidade de cor
Mais usado em pontes fixa.