P1:
1) Como se realiza e porque se faz o preparo
biomecânico da superfície de uma lesão
cervical tipo abfração?
Bisel no ângulo cavo superficial para tirar o
esmalte sem suporte. Aspirização com broca
diamantada 1014 na dentina que está exposta
porque essa dentina tem contato com saliva,
com bactérias e vai se tornando menos reativa
frente ao processo de adesão.
Aspiriza para tornar a dentina mais reativa, e
obter uma melhor adesão.
2) Explique quais são as resinas compostas
corretamente indicadas, justificando o porquê
de sua utilização e como se estratifica as
camadas de resina composta para restauração
de lesão cervical não cariosa do tipo abrasão?
- flow com característica de dentina (+
pigmento), pois é fácil de ser colocada, tem
baixo módulo de elasticidade e acompanha os
movimentos da dentina, para receber as forças
mastigatórias e obter uma reflexão natural da
dentina.
- Sobre ela resina de esmalte não tão resistente,
com alta lisura, facilidade de remover excesso.
3) Explique como se realiza a seleção de
resinas, de cores e onde serão aplicadas para a
realização de uma classe IV mesial e distal,
extensa de um dente 21, de um paciente de 25
anos com alta exigência estética e morfologia
anatômica do dente homólogo preservada e
rica em detalhes incisais?
- A escolha é feita pelo canino, dentina A3 por
exemplo e diminui 1 croma para esmalte (ex.
A2);
- As 3 resinas que serão utilizadas: esmalte,
dentina e acromática. (Acromática ou trans ou
incisal);
- Tira de poliéster para fazer a parede palatina
com resina de esmalte, dentina, confecção dos
mamelos, (não deixa a dentina chegar até o
bordo incisal, pois senão não passa a luz, não
copiando a morfologia preservada do dente
homólogo); (dá para utilizar tinta azul para
simular a translucidez)
- Por último desce o esmalte.
4) Cite em forma de itens como se realiza a
estratificação completa com os diferentes tipos
de resina composta para realização de uma
restauração complexa MOD, num dente 36,
considere isolado e sistema adesivo aplicado.
5) Explique como se realiza uma classe II, MO,
dente 36 para ser restaurada com resina
composta, na qual a caixa mesial apresenta
uma caixa muito ampla no sentido V-L.
- Tem que reduzir a área de amplitude com
matriz completa de aço, diminuir a área da
cúspide fraturada, e realiza a estratificação da
resina.
6) C “o tratamento expectante deve ser
indicado em pacientes jovens, com presença de
cárie aguda, extensa, com ausência de dor
espontânea em pacientes jovens, preservando a
dentina desmineralizada.
7) Incorreta: como diagnóstico diferencial
entre as lesões cervicais entre …. (abrasão
opaco)
8) Falsa: a presença de água na dentina é de
extrema importância na formação da camada
híbrida dos adesivos de 5ª geração, devido a
capilaridade deste sistema adesivo.
9) Incorreta: o preparo para essa restauração
acima deve ser feito com fresas tronco cônica
com arestas arredondadas
10) A resina para ser utilizada internamente
alto módulo de elasticidade.
* Dentística 20/04/2023
“NÚCLEO DE PREENCHIMENTO”
“Núcleo de preenchimento é o
restabelecimento da morfologia do dente que
foi acometido por cáries extensas, podendo ou
não, ter sido realizado a endodontia. Esse
procedimento tem como função reestabelecer a
resistência das paredes enfraquecidas e permitir
após a sua realização a confecção de preparos
para restauração indireta.
Não são em todas as situações clínicas
utilizados pinos no interior dos condutos para
realização desse procedimento.”
Não é uma restauração, pois ex uma cárie
extensa as paredes já estão muito desgastadas,
fora o desgaste que tem que ser feito para o
preparo.
parede socavada- perdeu muita dentina, quase
com um esmalte sem suporte, ficando muito
mais fácil de fraturar.
O pino serve para que? para retenção do
material que for colocado
O movimento de rotação durante a
mastigação acaba levando o pino para as
laterais, podendo com o tempo causar uma
fratura na raiz, pois o metal é mais forte.
Um pino pequeno quebra com mais
facilidade e tem menos retenção.
1° imagem dente tratado endo, 2° colocado o
pino. 3ª imagem: movimento de protrusão. A
força resultante do central superior é a palatina,
e a força do central inferior é a vestibular.
5ª imagem: Para recuperar a força de
resistência do dente coloca uma coroa sobre o
dente inteiro. Força será dissipada não região
cervico lingual.
Dente tratado endodonticamente não é
indicado faceta, e sim restauração indireta, a
coroa.
• Pinos metálico (não tem adesão, é por atrito
mecânico);
- Não são estéticos;
- Muito rígidos;
- Maior possibilidade de fraturar a raíz;
- Não possuem integração adesiva.
• Pinos fibra de vidro (estética, possibilidade
de fratura, união química, tem microresiliência:
tem elasticidade que o metal não tem,
movimenta, mas não quebra, acompanha a
felxibilidade);
• Pinos cerâmicos (não prestou, era utilizado a
cerâmica zircônia, é cerâmica mais dura, não
tem união química, não grudava);
Características estéticas:
- Biocompatibilidade/ incompatibilidade entre
as cerâmicas.
- Muito rígido: pinos extremamente rígidos
cria uma tensão elevada e não uniforme que
incide irreversivelmente sobore as estruturas
remanescentes do dente;
- Em casos de retratamento é impossível
removê-los do canal radicular sem danificar as
estruturas dentais remanescentes. A tentativa
de removê-los com uma broca sob refrigeração
mesmo assim produz um superaquecimento.
• Pinos metálicos fundidos.
Testes:
Para ver se o pino adere ou não. Era feito
através de tração, e via qual tinha mais
retenção. A retenção é melhor na cervical, pois
tem maior área de contato (largura do conduto
é maior e a área de superfície acompanha,
tendo maior área de contato, criando mais
atrito e criando mais retenção), área da dentina
na porção cervical é mais próxima da dentina
da porção da coroa, forma de adesão é mais
fácil de ser feita, fotopolimerização mais
efetiva.
A ocupação do pino geralmente são 2/3 do
comprimento da raiz, na prótese, e na dentística
1/2 (raiz mais longa) a 2/3 (raiz curta).
Qual a relação de proporção coroa raiz? raiz
maior que coroa, relação 2/1 (2: raiz e 1:
coroa). Raiz longa passa de 2/1.
A penetração do pino deve ser de no
mínimo 10mm para ter retenção.

Formatos:
Os 2 formatos de pinos existentes são cônico
ou cilíndrico/paralelo (+ retentivo).
A retenção é obtida pela redução da
conicidade do preparo. Quanto mais paralelo o
preparo, mais retentivo.
Se utiliza mais o pino cônico para aumentar
a resistência na região cervical, é menos
retentivo, mas, mais resistente.
A função do núcleo de preenchimento é
permitir que posteriormente possa fazer o
preparo com característica adequadoa para
receber uma restauração indireta.
No preparo reduz a cúspide vestibular, a
plataforma oclusal, e vai até a margem.
Vai ter uma linha de união entre a coroa e a
resina, e outra entre a resina e o dente. Todo
término das restaurações indiretas deve ser
sempre suportado sobre o dente, e não sobre
a resina ou o núcleo, pois vai ter uma única
linha de cimentação.
DME: deep margem elevation: 1º faz o
núcleo (Sobe a margem e faz a restauração
sobre o núcleo de preenchimento).
Ex: a restauração está invadindo o espaço
biológico. (O espaço biológico serve para as
fibras da gengiva se inserirem e abraçar o
dente, mantendo-o em posição e causando um
vedamento). Se eu coloco algum material no
espaço biológico não vai ter um vadamento.
Quando se tem um material polido tem uma
ligação chamada hemi-desmossômica, que dá
para ter uma certa saúde do tecido periodontal.
Na DME vai deixar a resina em contato com
a gengiva e o término da prótese vai vir até?
Fazendo ter 2 linhas de união, uma entre a
resina e o dente, e outra entre a prótese e a
resina.
Quando tem invasão do espaço biológico, o
que se faz para recuperar? gengivectomia, abre
retalho, remove osso, fecha e se faz um
aumento de coroa ou reconquista do espaço
biológico.
Como checa o tamanho do pino a ser usado?
pega o plástico chamado template e sobrepõe
na radiografia, usa o mais compatível com o
diâmetro do canal.
Sequência:
- Radiografia;
- Isolamento;
Dentina em volta do conduto: férula -
volume suficiente em altura e diâmetro,
(dentina colaborando na resistência).
Espessura de gengiva 1,5 a 2mm em altura
incisal e 1,5 a 2mm circular.
- 1º instrumental para trabalhar dentro do
conduto: ponta Rhein aquecida (exploração do
conduto) com stop com o comprimento que
será trabalhado.
- 2º instrumental: broca de largo (formato
cilíndrico com ponta com conicidade)
removendo o restante da guta percha.
- 3º instrumental: broca do pino (ex. 2), é
cônica (ex. limei até 40, o diâmetro do pino
será 40).
- Confere se o pino está travando; se não
entrou 16mm por exemplo, só entrou 14, eu
passo a broca de novo (juntamente com o
stop);
- Cimentar o pino (técnica de cimentação
convencional onde se remete o sistema
adesivo. Adesivo convencional 4º geração e
cimento resinoso dual (duplo em relação a
polimerização por foto e química).
- Processo de adesão convencional: Seringa de
ácido colocada no interior do conduto, a hora
que o ácido extravasar conta 15seg, depois
seringa de irrigação com água para lavar o
conduto.

Quais os problemas relacionados a técnica

de cimentação convencional? - conseguir
colocar todo o ácido, conseguir eliminar todo o
ácido sem possibilidade de ter restos de ácido e
água…

- Esfregar o microbrush de forma intensa e

rigorosa por 10seg, depois, jato de ar por 5seg,
repetindo isso por 3x. Ao final da 3°x, pega um
cone de papel absorvete (ex. 80), passa no
interior do conduto para evitar excesso de
adesivo e fotopolimeriza.

- Dispensa o cimento na placa (bloco de papel,

pasta base e pasta catalisadora)

Vídeo:
- Injeta o cimento dentro do conduto
- Coloca o pino
- Remove o excesso de cimento
- Fotopolimeriza
- Faz a parte coronária fazendo a
seleção da cor
Existem vibradores para sair
bolhas que ficaram no cimento
- Ponta diamantada e corta o pino
(adesivo em volta pois as vezes
fica raspas do pino)
- Resina de dentina e esmalte