Alterações pulpares e periapicais

Aluno(A): Rosane Eleuterio Barros

Resumo: A polpa dentária é um tecido conjuntivo frouxo encontrado no interior da cavidade

pulpar. Existe três tipos de agentes agressores ao tecido pulpar, os agentes químicos,
biológicos e físicos. A polpa, por ser um tecido conjuntivo, quando diante de um fator agressor
responderá por meio de reações de defesa. Tais reações podem ser inflamatórias ou
degenerativas e vão estar presentes dependendo do tipo, da frequência e da intensidade do
agente irritante. Caso essas reações não forem paradas por algum intermédio de remoção da
cárie, do tratamento restaurador , pode acontecer o envelhecimento da polpa e a calcificação
dos canais, causando pulpites e ou necrose pulpar.
Existe a alteração pulpar degenerativa e as inflamatórias. A degenerativa trás a formação de
dentina reacional, esclerose dentinária , tratos mortos da dentina, envelhecimento pulpar e
formação da área de hialinização, já as inflamatórias de acordo com a intensidade do agente
agressor e a resposta imune do paciente, alterações inflamatórias poderão acometer o tecido
pulpar. Dessa forma, as reações inflamatórias pulpares são de caráter agudo ou crônico. A
alteração pulpar aguda é denominada de pulpite aguda, enquanto a alteração pulpar crônica
recebe o nome de pulpite crônica.
A dor de origem pulpar pode ser classificada quanto à natureza, intensidade, frequência,
localização e qualidade. A dor pulpar pode ser tanto expontânea quanto provocada, a dor e
provocada quando está na fase inicial e espontânea quando o processo já está avançando.
Quando a dor difusa está presente, isso denota uma alteração patológica mais avançada. As
pulpites agudas são a desorganização e degeneração da polpa dentária ocorre num curto
espaço de tempo. A dor que provoca é normalmente contínua, forte e difusa e agrava
quando a pessoa se deita devido à maior irrigação cefálica.
A pulpite reversível, também designada de pulpite transitória é um tipo de pulpite que
consegue regredir sem deixar sequelas no dente, ou seja, sem afetar a sua vitalidade, tal
como o próprio nome sugere. Caso a pulpite não regrida ou não seja tratada
atempadamente, haverá uma progressão da mesma instalando-se uma pulpite irreversível,
implicando um tratamento muito mais invasivo, nomeadamente endodôntico
comprometendo assim a vitalidade do dente. Na pulpite crónica os processos inflamatórios
instalam-se ou evoluem de uma forma mais lenta ou demorada, verificando-se uma
degeneração da polpa mais tardiamente quando comparada à pulpite aguda, dependendo
do tipo e intensidade do fator causador, assim como das condições da câmara pulpar.

Patologias periapicais agudas

• Pericementite apical aguda;

• Abscesso dentoalveolar agudo;

• Abscesso dentoalveolar crônico reagudizado

(abscesso fênix).

Patologias periapicais crônicas

• Abscesso dentoalveolar crônico;

• Granuloma periapical;
• Cisto periapical.