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Patologias Pulpares e Perirradiculares

Causas de uma agressão pulpar

 Biológicos  microbianos = cárie


 Físicos  mecânicos = trauma (dentário e oclusão),
patológico ( abrasão, atrição e erosão), iatrogênicos
(preparo cavitário).

térmicos = calor decorrente do preparo cavitário e


materiais restauradores

 Químicos = ácidos, materiais clareadores e restauradores.

Classificação histopatológica das doenças


pulpares

 Alteração degenerativa=
 Envelhecimento natural dos dentes.
 Estímulos nocivos contínuos como trauma ou cárie.
 Esclerose dentinária =
 Calcificação dos túbulos dentinários que leva a sua
obliteração parcial ou total por meio da deposição de
minerais ocasionando a diminuição da
permeabilidade para bactérias.
 Dentina reacional=
 Dentina terciária.
 Forma-se na porção interna da dentina quando há
agressão a polpa.
 Tratos mortos=
 Destruição dos prolongamentos de odontoblastos nos
túbulos dentinários como resultado da agressão á
dentina.
 Fibrose pulpar=
 Substituição de tecido pulpar por tecido conjuntivo
fibroso.
 Atrofia pulpar=
 Diminuição da cavidade pulpar por deposição de
dentina.
 Calcificação pulpar=
 Formação de estruturas mineralizadas no tecido pulpar.
 Reabsorção radicular interna=
 Reabsorção da face interna da cavidade pulpar.
 Necrose pulpar=
 Pulpite não tratada resulta em necrose pulpar, que é o
último estágio da evolução do processo degenerativo
em que não há mais vitalidade pulpar.
 Alterações pulpares inflamatórias=
 Inflamação no tecido pulpar (pulpite).
 Reversível= hiperagelsia, hipersensibilidade dentinária.
 Irreversível = pulpite sintomática.
 Necrose = pulpite assintomática.
Pulpite reversível

 Quadro inflamatório leve.


 Sinais e sintomas = assintomático ou dor aguda e rápida.
 Testes pulpares= positivo para o frio.
 Testes perirradiculares= negativo.
 Achados radiográficos= cárie ou restauração extensa.
 Tratamento= conservador.

Pulpite irreversível

 Sinais e sintomas= assintomático, dor aguda e persistente,


pulsátil e espontâne.
 Testes pulpares= positivo para calor, frio gera dor ou alívio.
 Testes perirradiculares= variável.
 Achados radiográficos= espaçamento do lig. Periodontal
presente ou ausente.
 Tratamento= radical.
Pulpite crônica hiperplásica

 Ampla cavidade de cárie.


 Dentes jovens.
 Formação de tecido de granulação.
 Assintomático.
 Diagnóstico diferencial para tecido gengival e perfuração
de furca.

Necrose pulpar

 Sinais e sintomas= assintomático ou dor prévia.


 Testes pulpares negativos.
 Testes perirradiculares= variável de acordo com a extensão
da lesão.
 Achados radiográficos= espaçamento do ligamento
periodontal presente ou ausente e lesão perirradicular.
 Tratamento= radical.
Patologia perirradicular

 Principal fator etiológico é a necrose pulpar que se não


tratada favorece a migração de conteúdo necrótico para a
porção apical dos dentes, resultando em agressão tecidual
e resposta inflamatória.
 Substâncias químicas e medicamentos utilizados durante
tratamento endodôntico também podem gerar agressão
aos tecidos periapicais.

Periodontite apical aguda

 Inflamação na região apical.


 Origem traumática: contato prematuro, traumatismo
dentário e sobreinstrumentação de polpa viva.
 Ausência de microrganismos na cavidade pulpar.
 “sensação de dente crescido”.
 Sem alteração radiográfica na região do periápice.
 Tratamento: remoção do agente agressor, uso de
analgésicos.
Pericementite secundária

 Inflamação na região apical.


 Origem Bacteriana.
 Polpa não vital.
 Dor localizada e exacerbada à percussão e contato oclusal.
 “sensação de dente crescido”.
 Radiografia: pode haver aumento discreto no espaço
pericementário.
 Tratamento: endodôntico.

Abcesso dentoalveolar agudo

 Processo inflamatório periapical intenso.


 Necrose pulpar (teste de sensibilidade negativo).
 Dor intensa, espontânea, pulsátil.
 Dor a palpação , a percussão.
 “sensação de dente crescido”.
 Radiografia: espaço periodontal aumentado ou rarefação
óssea difusa.
 Tratamento: acesso coronário, drenagem do pus e
tratamento endodôntico.
Abcesso dentoalveolar crônico

 A dor diminui ou desaparece.


 Presença de fístula com drenagem de pus.
 Radiografia: imagem radiolúcida difusa no periápice.
 Tratamento: endodôntico.
Osteíte condensante

 Lesão caracterizada por uma resposta produtiva a uma


irritação de origem pulpar do osso periapical a uma irritação
pulpar prolongada de baixo grau, que se manifesta como
aumento na densidade do osso periapical.
 Mais frequente em jovens, em primeiro molar inferior com
amplas lesões de cárie e polpas com inflamação crônica.

Granuloma apical
 Lesão crônica resultante da ação de um agente irritante de
baixa intensidade( necrose pulpar).

Cisto periodontal apical

 Cavidades patológicas contendo em seu interior material


líquido ou pastoso.

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