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Doenças Pulpares

Técnico em saúde bucal


Docente : Paulo Souza
Dincentes: Bruna Santos Galvão
José Sávio Santos lima
Maria Edjane dos Santos vital
Maria Vanailde Nascimento
Thayane dos Santos
DOENÇAS PULPARES

A polpa dentária é um tecido conectivo


que contém uma série de elementos
vasculares,linfáticos,nervoso e
componentes celulares. Existem
mecanismos bacterianos ou traumáticos
que podem causar reações, que vão
desde a hiperemia até uma resposta
inflamatória pulpar, a qual evolui de um
estado reversível para irreversível,
definido como pulpite.
DOENÇAS PULPARES

As doenças pulpares correspondem aquelas nas quais a


polpa ainda está viva.

As doenças pulpares são dividas em:

Agudas;
Crônicas;
Degenerativas.
AGUDAS
As doenças agudas são marcadas por serem
alterações inflamatórias. O nível de inflamação é
o que muda para cada fase. Essas alterações são
subdivididas em:

● Hiperemia
● Fase reversível ou pulpite reversível;
● Fase transição ou pulpite irreversível
sintomática;
● Fase irreversível ou pulpite irreversível
assintomática.
HIPEREMIA

É o acúmulo excessivo de sangue,


resultando em congestão dos vasos.
Possui como característica dor leve e
moderada. Na fase inicial a dor é
provocada e possui curta duração e
desaparece após um pequeno espaço de
tempo, quando se é eliminada a causa,
que pode ser por substâncias ácidas,
açucaradas, mudanças de temperatura.
PULPITE REVERSÍVEL
A fase reversível é marcada por uma dor de
pouca duração e localizada. Além disso, a dor
é influenciada a partir de temperaturas frias.
O tratamento nessa fase consiste na proteção
do complexo dentino-pulpar.

PULPITE IRREVERSÍVEL SINTOMÁTICA

A fase transição é caracterizada por uma


dor com duração contínua e que é intensa.
Ela é influenciada por temperaturas mais
baixas no início da inflamação e no final
pode ser estimulada com o calor.
.

O tratamento com analgésicos não tem


resultados muito positivos. Por isso, os
profissionais recomendam o
procedimento de pulpectomia.

PULPITE IRREVERSÍVEL ASSINTOMÁTICA


A fase irreversível apresenta uma polpa
que não apresenta mais resposta a partir
dos estímulos com temperaturas baixas ou
altas. Por isso, o paciente não sente mais
dor. O tratamento indicado é a
pulpectomia.
CRÔNICAS
● Pulpite Crônica Hiperplásica ou Pólipo
Pulpar

Condição em que se apresenta grande


exposição da polpa devido a destruição do
esmalte e dentina pela cárie com ausência
de dor espontânea.

● Pulpite Crônica Ulcerada

Apresenta dor ao toque ou a mastigação.


Como sinal apresenta cárie profunda com
exposição pulpar (polpa com aspecto de
úlcera).
NECROSE E GANGRENA PULPAR

Todos os sintomas desaparecem e a polpa torna-


se assintomática em decorrência da morte pulpar
que pode ser resultante de uma pulpite
irreversível não tratada, ou outros fatores como
traumatismos que rompam o suprimento
sanguíneo da polpa.
DEGENERATIVAS

As doenças degenerativas são divididas em:

● Degeneração distrófica;
● Degenerações cálcicas ;
● Reabsorções .

A degeneração distrófica se apresenta como assintomática.


Além disso, as alterações estruturais na polpa são
desconhecidos. Dessa forma, as causas são detectadas apenas
por meio de estudo histológico ..
As degenerações cálcicas são subdivididas
em:
● nódulo pulpar
● Calcificação difusa.

O nódulo pulpar é marcado pelas


calcificações pulpares localizadas na
câmara pulpar. Assim, na maioria dos
casos são sintomáticas.

A calcificação difusa é caracterizada pela


calcificação da cavidade pulpar. Essa
calcificação pode ser parcial ou total.
.
REABSORÇÕES

As reabsorções são subdivididas em:


● reabsorção interna (nível radicular)
● mancha rósea (câmara pulpar)
● reabsorção externa.

A reabsorção interna é caracterizada pelas


reabsorções das paredes que se encontram no
interior do canal. Desse modo, a mancha rósea é
marcada pela reabsorção na área da câmara pulpar,
o que pode levar à alterações da coroa.

A reabsorção externa equivale as reabsorções que


acontecem na superfície externa das raízes.
CAUSAS

● Pancada no dente: devido a quedas ou acidentes, por exemplo;


● Cáries: são a principal causa da pulpite e se caracterizam pela
infecção por bactérias que danificam os tecidos do dente,
podendo afetar até as partes mais profundas e chegar até a
polpa;
● Mastigação inadequada: pode provocar pequenos traumas na
mandíbula e dentes;
● Periodontite: quando não é tratada e avança até chegar à raiz do
dente;
● Bruxismo: é o ato inconsciente de ranger ou apertar os dentes,
especialmente durante o sono, causando um desgaste e
traumatismos no dente;
● Quimioterapia ou radioterapia: também podem estimular lesões
nos tecidos dos dentes;
DIAGNÓSTICO

O diagnóstico do tipo de pulpite é feito pelo dentista por


meio de avaliações com estímulos de temperatura ou
elétricos. Logo, assim que a dor de dente se apresentar,
é preciso ir a uma consulta para que a confirmação seja
feita e o tratamento logo seja iniciado a fim de evitar
complicações, como o abscesso dentário
Não espere sentir dor para

IR AO DENTISTA!

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