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Bruna Santos Galvão

José Sávio Santos lima


Maria Edjane dos Santos vital

BRUNA SANTOS GALVÃO

JOSÉ SÁVIO SANTOS LIMA

MARIA EDJANE DOS SANTOS VITAL

MARIA VANAILDE NASCIMENTO

THAYANE DOS SANTOS

ORIENTADOR: PAULO SOUZA

DOENÇAS PULPARES

ARACAJU/SE
2023

TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL


TURMA: S (03)
BRUNA SANTOS GALVÃO

JOSÉ SÁVIO SANTOS LIMA

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MARIA EDJANE DOS SANTOS VITAL

MARIA VANAILDE NASCIMENTO

THAYANE DOS SANTOS

ORIENTADOR: PAULO SOUZA

DOENÇAS PULPARES

TRABALHO AVALIATIVO COMO UNS


DOS PRÉ – REQUISITOS DO MÓDULO
ODONTOLOGIA III ORIENTADOR:
PAULO SOUZA

ARACAJU/SE
2023

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .............................................................................................. 4
DOENCAS PULPARES..................................................................................4
CRÔNICAS......................................................................................................5
DEGENERATIVAS.........................................................................................6
CAUSAS ..........................................................................................................7

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DIAGNÓSTICO...............................................................................................7
REFERÊNCIAS ...............................................................................................8

INTRODUÇÃO
A Doenças pulpares consiste em uma inflamação na polpa dentária, que contém os
nervos e vasos sanguíneos. Existem mecanismos bactérianos ou traumáticos que podem
causar reações, que vão desde a hiperemia até uma resposta inflamatória pulpar, que
evolui do estado reversível para irreversível.

EVOLUÇÃO DA CÁRIE

As bactérias que vivem na boca fixam-se aos dentes e formam a tão falada placa
bacteriana. Uma camada fina, chamada de biofilme, vai se desenvolvendo caso não seja
removida pela correta escovação e uso de fio dental. A placa bacteriana se alimenta,
principalmente, do grande vilão da saúde dental: o açúcar.
Fortalecidas, as bactérias começam a produzir um ácido muito destrutivo para a
superfície dos dentes, especialmente para o esmalte. A suscetibilidade do dente é
determinada pelo grau de mineralização do esmalte, proporcionando maior ou menor
resistência ao ácido. Ele é capaz de formar a cavidade chamada de cárie.
Se não tratada a tempo, a cárie atinge uma camada do dente chamada por nós de
dentina, o que causa sensibilidade e até dor. A dentina é suave e menos resistente,
facilmente penetrável. Ainda sem tratamento, o ácido da cárie pode atingir a polpa do
dente. Na polpa, parte que abriga nervos e vasos sanguíneos, a dor é mais intensa e a
infecção causada pela cavidade pode afetar, inclusive, a gengiva, a raiz do dente e o
osso da mandíbula, comprometendo outros dentes próximos.

DOENÇAS PULPARES
As doenças pulpares correspondem aquelas nas quais a polpa ainda está viva.
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As doenças pulpares são dividas em:

 Agudas;
 Crônicas;
 Degenerativas.

 AGUDAS
As doenças agudas são marcadas por serem alterações inflamatórias. No entanto, o nível
de inflamação é o que muda para cada fase. Por isso, essas alterações são subdivididas
em:
 Hiperemia
 Fase reversível ou pulpite reversível;
 Fase transição ou pulpite irreversível sintomática;
 Fase irreversível ou pulpite irreversível assintomática.

Hiperemia
Consiste numa ligeira inflamação da polpa na tentativa de se defender contra o agente
agressor .Com isso chega à polpa excessiva quantidade de sangue. Possui como
característica dor leve e moderada. Na fase inicial a dor é provocada e possui curta
duração e desaparece após um pequeno espaço de tempo. Causas : cárie, restauração
profunda , retração gengival ,fratura dentária entre outras. Tratamento e eliminando o
agente causador.

Pulpite reversível
A fase reversível é marcada por uma dor de pouca duração e localizada. Além disso, a
dor é influenciada a partir de temperaturas frias. O tratamento nessa fase consiste na
proteção do complexo dentino-pulpar.

Pulpite irreversível sintomática

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A fase transição é caracterizada por uma dor com duração contínua e que é intensa. Ela
é influenciada por temperaturas mais baixas no início da inflamação e no final pode ser
estimulada com o calor.
O tratamento com analgésicos não tem resultados muito positivos. Por isso, os
profissionais recomendam o procedimento de pulpectomia.

Pulpite irreversível assintomática


A fase irreversível apresenta uma polpa que não apresenta mais resposta a partir dos
estímulos com temperaturas baixas ou altas. Por isso, o paciente não sente mais dor. O
tratamento indicado é a pulpectomia.

 CRÔNICAS

Pulpite crônica hiperplásica ou pólipo pulpar


Condição em que se apresenta grande exposição da polpa devido a destruição do
esmalte e dentina. Com ausência de dor espontânea.
Tratamento: quando o dente é passível de restauração, é feito tratamento endodôntico e
então restaurá-lo. Em casos de extrema destruição dentária, a extração pode ser
indicada.

Pulpite crônica ulcerada


Apresenta dor ao toque ou a mastigação. Como sinal apresenta cárie profunda com
exposição pulpar (polpa com aspecto de úlcera).
Tratamento é indicado a exodontia.

Necrose e gangrena pulpar


Todos os sintomas desaparecem e a polpa torna-se assintomática em decorrência da
morte pulpar que pode ser resultante de uma pulpite irreversível não tratada, ou outros
fatores como traumatismos que rompam o suprimento sanguíneo da polpa.
Tratamento indicado é o endodontia( canal).

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 DEGENERATIVAS
As doenças degenerativas são divididas em:
 Degeneração distrófica;
 Degenerações cálcicas (com subdivisões); e
 Reabsorções (com subdivisões)

DEGENERAÇÃO DISTRÓFICA
A degeneração distrófica se apresenta como assintomática. Além disso, as alterações
estruturais na polpa são causadas por fatores desconhecidos. Dessa forma, as causas são
detectadas apenas por meio de estudo histológico.

DEGENERAÇÕES CÁLCICAS ( COM SUBDIVISÕES)

As degenerações cálcicas são subdivididas em:


 Nódulo pulpar
 Calcificação difusa.
Nódulo pulpar
Nódulos pulpares são calcificações presentes na câmara pulpar, aderidos nas paredes
dentinárias ou como nódulos soltos e podem bloquear parcialmente ou totalmente o
acesso aos orifícios dos canais radiculares.
Assim, na maioria dos casos são sintomáticas.
Calcificação difusa
A calcificação difusa é caracterizada pela calcificação da cavidade pulpar. Essa
calcificação pode ser parcial ou total.

REABSORÇÕES

As reabsorções são subdivididas em:


 reabsorção interna (nível radicular)
 mancha rósea (câmara pulpar)
 reabsorção externa.

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Reabsorção interna e mancha rósea
A reabsorção interna é caracterizada pelas reabsorções das paredes que se encontram no
interior do canal. Desse modo, a mancha rósea é marcada pela reabsorção na área da
câmara pulpar, o que pode levar à alterações da coroa.
Reabsorção externa
A reabsorção externa equivale as reabsorções que acontecem na superfície externa das
raízes. A reabsorção externa pode iniciar em qualquer ponto da superfície radicular nos
dentes completamente erupcionados. Ou seja, na radiografia é possível observar que o
contorno pulpar é mantido, ocorrendo superposição do canal radicular sobre a área
irregular da reabsorção externa.

PRINCIPAIS CAUSAS

Veja, a seguir, algumas das principais causas de pulpite são:


Pancada no dente: devido a quedas ou acidentes, por exemplo;
Cáries: são a principal causa da pulpite e se caracterizam pela infecção por bactérias que
danificam os tecidos do dente, podendo afetar até as partes mais profundas e chegar até
a polpa;
Mastigação inadequada: pode provocar pequenos traumas na mandíbula e dentes;
Periodontite: quando não é tratada e avança até chegar à raiz do dente;
Bruxismo: é o ato inconsciente de ranger ou apertar os dentes, especialmente durante o
sono, causando um desgaste e traumatismos no dente;
Agressões por produtos químicos: como ácidos, ou mudanças repentinas de
temperatura;
Quimioterapia ou radioterapia: também podem estimular lesões nos tecidos dos dentes;
Essas situações motivam a agressão e inflamação das raízes nervosas e vasos
sanguíneos que constituem a polpa do dente, sendo responsáveis pela pulpite

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DIAGNÓSTICO

O diagnóstico do tipo de pulpite é feito pelo dentista por meio de avaliações com
estímulos de temperatura ou elétricos. Logo, assim que a dor de dente se apresentar, é
preciso ir a uma consulta para que a confirmação seja feita e o tratamento logo seja
iniciado a fim de evitar complicações, como o abscesso dentário.

REFERÊNCIAS

https://simpatio.com.br/classificacao-doencas-pulpares-periapicais/

https://www.odontologistas.com.br/odontologistas/endodontia/infeccoes-
endodonticas-classificacao-doencas-pulpares-periapicais/

https://www.endo-e.com/documentos/Roteiros/DIAGNOSTICO%20E
%20CLASSIFICACAO%20DAS%20DOENCAS%20PULPARES%20E
%20PERIAPICAIS%202017.pdf

http://www.conhecer.org.br/enciclop/2022c/doencas.pdf

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