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FUNÇÕES
Formativa - produção de dentina
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CÉLULAS DA POLPA
Mesenquimais indiferenciadas (reserva)
Odontoblastos
Fibroblastos
Células de defesa
Células de defesa
Macrófagos
Linfócitos
Neutrófilos (PMN)
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MATRIZ EXTRACELULAR
Fibras
Fibras colágenas (sustentação)
Fibras reticulares (suporte vasos e nervos)
OBS - Ausência de fibras elásticas
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FIBRAS NERVOSAS
Origem
Fibras sensoriais aferentes do gânglio trigêmeo
Tipos
Mielínicas: tipo A-delta
Não-mielínicas: tipo C
DOR
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FIBRAS NERVOSAS
A-DELTA TIPO C
TIPO Mielínicas Amielínicas
Junção dentina- Toda a polpa
LOCALIZAÇÃO
polpa
aguda, rápida, localizada,
DOR
formigamento severa
LIMIAR DE
baixo alto
ESTIMULAÇÃO
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ALTERAÇÕES PULPARES
ETIOLOGIA:
Fatores Físicos
Fatores Químicos
Fatores Biológicos
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FATORES FÍSICOS
Mecânicos
Traumáticos (fratura, avulsão, luxação)
Bruxismo
Procedimentos clínicos iatrogênicos
Térmicos
Preparo de cavidades
Mudança bruscas de temperatura
Elétrico
Galvanismo
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FATORES QUÍMICOS
• Materiais obturadores
• Óxido de zinco e eugenol
• Cimento fosfato de zinco
• Resinas restauradoras
• Cimento ionômero de vidro
• Amálgama
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FATORES BIOLÓGICOS
Idiopáticos
Microbiano
Cárie dental
Fraturas
Infecção retrógrada (periodontal)
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ALTERAÇÕES PULPARES
Regressivas
Inflamatórias
Necrose pulpar
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ALTERAÇÕES REGRESSIVAS
Dentina secundária
Dentina reparadora
Calcificações pulpares
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DENTINA SECUNDÁRIA
Formada após completa deposição da
dentina primária
Processo normal de envelhecimento
Depositada em toda superfície da cavidade
pulpar (teto e soalho da câmara
principalmente)
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teto
soalho
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CALCIFICAÇÕES PULPARES
Denominações:
Degeneração cálcica
Calcificações distróficas
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CALCIFICAÇÕES PULPARES
Assintomáticas
Massas de tamanhos diversos
Visíveis na radiografia apenas em grande volume
Tipos
Nódulos
Dentículos
Calcificações lineares difusas
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CLASSIFICAÇÃO DAS
ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS
ASPECTOS HISTOLÓGICOS
Alterações circulatórias
Alterações inflamatórias propriamente ditas
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HIPEREMIA PULPAR
Fenômeno essencialmente vascular
(circulatório)
Excesso de sangue no interior do vasos
sanguíneos, dilatação desses vasos
Vasos dilatados repletos de hemácias em áreas
próximas ao estímulo podendo chegar a áreas
extensas
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ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS
PROPRIAMENTE DITAS
Pulpite aguda serosa
Pulpite aguda purulenta
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PULPITE AGUDA SEROSA
Estágio mais inicial da pulpite
Se não tratada pode evoluir para a forma purulenta
ou crônica
Fenômeno vascular com formação de exsudato
seroso
Dor
provocada ou espontânea
intermitente no início
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PULPITE AGUDA PURULENTA
Evolução da pulpite serosa
Formação de áreas de abscesso na polpa
Dor
Intolerável
Intermitente apenas no início
Pulsátil
Aliviada pelo frio
Aumentada pelo calor
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PULPITE CRÔNICA ULCERATIVA
Inflamação crônica com exposição de tecido
pulpar (úlcera exposição tecido conjuntivo)
Geralmente assintomático
Dor - Presente quando da
obstrução da cavidade.
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PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA
Pulpite hipertrófica ou
pólipo pulpar
Intensa proliferação de
tecido pulpar cronicamente
inflamado
Evolução da fase aguda
Geralmente é assintomático
Mais comum em molares
jovens 33
ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS ASPECTOS CLÍNICOS
– TRATAMENTO-
• Pulpite reversível
• Pulpite irreversível
• Sintomática
• Assintomática
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PULPITE REVERSÍVEL
• SINTOMATOLOGIA
Dor provocada
Cessa após a remoção do estímulo
• INSPEÇÃO
Presença de cáries, restaurações defeituosas
Não há ainda exposição pulpar
• TESTES PULPARES
Positivos (principalmente com o frio)
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PULPITE REVERSÍVEL
• ACHADOS RADIOGRÁFICOS
Presença de cáries ou
restaurações profundas
próximas à câmara pulpar
• TRATAMENTO
Remoção da cárie ou restauração defeituosa, forramento
com CaOH, restauração provisória com ionômero de
vidro e posterior restauração definitiva da estrutura
dental 36
PULPITE IRREVERSÍVEL SINTOMÁTICA
SINTOMATOLOGIA
Dor espontânea
INSPEÇÃO
Presença de cáries ou restaurações
profundas que, quando removidas
revelam exposição pulpar
PERCUSSÃO E PALPAÇÃO
Normalmente negativos
Sensibilidade à percussão quando a inflamação pulpar se estende
para o ligamento periodontal apical
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PULPITE IRREVERSÍVEL SINTOMÁTICA
ACHADOS RADIOGRÁFICOS
Presença de cáries e ou restaurações profundas sugerindo
exposição pulpar
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PULPITE IRREVERSÍVEL SINTOMÁTICA
TESTES PULPARES
Positivos
Dor persiste após a remoção do estímulo
Nos estágios mais avançados o frio pode aliviar a dor
TRATAMENTO
Tratamento endodôntico radical ou pulpotomia apenas para
os casos de rizogênese incompleta, quando indicada.
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PULPITE IRREV. ASSINTOMÁTICA
• SINTOMATOLOGIA
Dor provocada
• INSPEÇÃO
Cavidade aberta
Hiperplasia ou ulceração pulpar
PERCUSSÃO E PALPAÇÃO
Normalmente negativos
Sensibilidade à percussão quando a inflamação pulpar se estende
para o ligamento periodontal
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PULPITE IRREV. ASSINTOMÁTICA
• ACHADOS RADIOGRÁFICOS
Presença de cáries extensas
LP pode apresentar-se
normal ou ligeiramente
espessado.
Tipos
Liquefação
Coagulação
Gangrenosa
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NECROSE PULPAR
Infecção por Bactérias
Isquemia tecidual
Liquefação do tecido
Necrose Gangrenosa
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NECROSE PULPAR
• SINTOMATOLOGIA (DOR)
Ausência de sintomas
• INSPEÇÃO
Presença de cáries ou restaurações profundas atingindo a polpa
Em caso de trauma, a coroa pode estar hígida
Escurecimento da coroa dental
• PERCUSSÃO e PALPAÇÃO
Positiva ou negativa (sensibilidade quando a inflamação pulpar
se estende para o ligamento periodontal apical)
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NECROSE PULPAR
• ACHADOS RADIOGRÁFICOS
Presença de cáries extensas
LP pode apresentar-se
normal, espessado ou com o
desenvolvimento de uma
lesão perirradicular
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NECROSE PULPAR
• TESTES PULPARES
Negativos
Em alguns casos pode-se ter um resultado falso positivo com
aplicação do calor (Fibras C)
• TRATAMENTO
Tratamento Endodontico (Limpeza e obturação do Sistema de
Canais radiculares) Associado a medicação intracanal
específica.
PROGNÓSTICO
Favorável se realizado tratamento adequado
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS
COHEN, S.; BURNS, R. C. Caminhos da Polpa. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
DE DEUS, Q. D. Endodontia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1992.
ESTRELA, C. Ciência Endodôntica. São Paulo: Artes Médicas, 2004.
LEONARDO, M. R.; Endodontia: Tratamento dos canais
radiculares: princípios técnicos e biológicos. São Paulo: Artes
Médicas, 2008.
LOPES, H. P.; SIQUEIRA JR, J, F. Endodontia, Biologia e Técnica. Rio
de Janeiro: Medsi, 2010.
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