* Dentística 01/02/2023
dura a vida inteira.
“RESTAURAÇÕES DE RESINA
COMPOSTA EM DENTES POSTERIORES”
Qual a melhor escolha restauradora?
Resina x Amálgama.
Ex: paciente jovem de 13 anos, restauração
na oclusal do 17, cárie de média profundidade,
mas o dente não está totalmente rompido, o
equador protético ou retentivo não está
totalmente exposto; (o grampo tem que passar
do equador retentivo, tem que estar abaixo).
Qual o grampo especial seria de escolha,
para retenção de coroas clínicas curtas ou com
pouca retenção? 14, 14A, W8A (causa
ferimento intenso). Diferenciamos o ângulo da
área de retenção do grampo.
Primeira opção seria 200. (Grampo 26 não
tem asas).
Técnica do capuz (grampo colocado
primeiro depois o lençol cobre).
Primeiro passo a ser feito em um
isolamento absoluto: passar fio dental, pois se
o fio não passa, a borracha não vai passar.
Se o fio não passar, lixa com lixa de aço,
(marcas que funciona: Adaco, Horico e
também Wilfos. 2 tamanhos: 4mm e 6mm
(melhor).
Acessório para ser colocado na lixa
(coraldent) dando força suficiente para romper
a proximal.
Vantagem do amálgama: quanto mais
envelhece fica melhor sela a interface
dente/restauração.
Processo de oxidação, corrosão. É a
migração de óxidos metálicos que sai do metal,
e penetra na interface dente/restauração, (os
espaços são preenchidos pelo óxido).
Há perca de óxido da composição do metal,
que migra, sai do metal e migra na interface.
O óxido metálico do processo de oxidação,
migra do metal para a interface.
A superfície metálica do amálgama
consegue se manter polida (A resina tem maior
aderência de placa bacteriana).
Escovamos os dentes para desorganizar a
placa bacteriana.
O amálgama em uma classe I pequena, não
Uma desvantagem é que não resiste à
aderência da cavidade, se não tiver paredes
retentivas ele se solta.
Restauração composta e complexa, quais as
áreas que devemos englobar e preservar como
estrutura de reforço? Vertentes de cúspides,
pontes de esmalte.
Ex: Em um dente natural a vertente da
cúspide tem uma altura x. Em uma classe I,
conforme aumenta a cavidade a altura da
cúspide aumenta. As paredes que seguram a
cavidade, quando colocado amálgama por
exemplo, as paredes sofrem micromovimentos,
causado junto com os dentes superiores. Além
que podem descontar as emoções apertando os
dentes, apertamento (se for noturno pode ser
resolvido com plaquinha).
Pode causar uma microtrinca, relatando
sensibilidade, dor (provocada/estimulada (fase
reversível) ou espontânea (fase pulpar
transitória, tendo 2 caminhos, reversível ou
irreversível).) Olha a restauração, faz a
radiografia (para checar a integridade da
parede gengival, pois não dá para olhar por
meio do exame clínico.) Possibilidade de
diagnóstico é: Síndrome do dente Gretado.
(trinca causada pelo micro movimento das
cúspides, olhando e pela radiografia não tem
nada.) Tratamento: Fase reversível remove
amálgama substitui por resina, quase sempre
revertendo o quadro. Se tiver na fase
transitória: endo, ou cobertura indireta de peça.
(Quando retirado o amálgama observa uma
trinca em toda a base da cavidade, tendo
certeza da síndrome). (O tamanho da cavidade,
a força, o tempo que passou, tudo contribui
para essa síndrome).
Em caso de dor na cervical/ exposição da
raiz, se jogar jato de ar da cervical dos dentes,
na proximal o paciente sente dor com o jato
frio. Tratamento: a forma mais simples (não
coloca resina pois causa um sobre contorno), é
uso de pasta de dente para dentes sensíveis
(sensodine…) depois pode passar verniz
fluoretado, ionômero de vidro. Em casos mais
complexos, faz recobrimento da parte exposta,
plástica periodontal.
 2 posições da mandíbula, MH (máxima
intercupidação habitual, e RC (crânio
vestibular) Se tem interferência oclusal durante
a deglutição ou o sono pode ter um contato
negativo. (mecanismo de ajuste oclusal
instintivo, uma desordem?)
As resinas são classificadas de acordo com a
sua composição.
Quando o aspecto funcional de uma
resutaração está correto, independente da
aparência não precisa ser refeito.
Slide (risco na resina). O material mais
resistente risca o material menos resistente. (A
sonda de aço foi riscada pela resina).
Componentes da resina: Matriz orgânica
(Bisgma), Matriz inorgânica (Quartzo), e
agente de união (silano).
Atualmente: nanotecnologia- 0,004.
Objetivo de criar uma resina com mais
resistência…
Evolução do uso de Resina Composta:
• Início dos anos 70 (macroprtículas).
- Resinas compostas impróprias ao uso;
- Sistemas adesivos não confiáveis; (2ª
geração)
- Pouco conhecimentos sobre os sistemas de
contração das resinas compostas,
comportamento do material laboratorial.
clínico, desinformação técnica:
• Anos 80 algumas evoluções:
- Uso do vetor de fotopolimerização; (A resina
se contrai em direção à luz. Como pode utilizar
esse vetor para tornar a resina mais aderida
evitando a formação de uma fenda, um gap?
Apontar para o contrário.
- Estratificação de camadas volume/cor;
- Cunhas e matrizes transparentes;
- Algumas melhorias das resinas compostas;
(surgimento da híbrida (macro e micro juntas)
Polimento (em relação à macromolécula),
polimerização (possibilitando adicionar
camadas), técnica de estratificação;
diferenciação do material para esmalte (mais
translúcidas) ou dentina (mais opacas).);
- Técnica das bolinhas pré polimerizadas.
(Colocava camadas de resina sem polimerizar,
pegava bolinhas de resina polimerizadas e
colocava nessas camadas, diminuindo o
volume da resina a ser polimerizada,
melhorando a formação de ponto de contato.
O amálgama coloca matriz de aço, cunha e
porta matriz, condensa o amálgama (condensar
é pegar algo grande e tornar pequeno), o
amálgama quando triturado o volume fica
maior, e quando apertado menor.
Ponto de contato é a união de dois dentes
na face proximal. A falta de ponto de contato
pode criar uma região de col onde não tem
fibras, não tem queratina, e quando o alimento
penetra causa dor. Quando pressionado o osso
em volta sofre absorção óssea.
Porque a estratificação (inserção
incremental) diminui a contração? Porque o
volume é diretamente proporcional à
contração. Quanto maior o volume maior a
contração. (Quem contrai é a matriz orgânica).
Índice de conversão: quantidade de
monômero que se transforma em polímero.
Polimeriza em média 60%. Para ter uma
polimerização maior deveria ser em um tempo
menor.
Qual o princípio do controle da contração de
polimerização por meio do uso e inserção de
“bolinhas de resina composta” pré-
polimerizadas?
Redução de volume e colaboração de ponto
de contato.
• Anos 90 algumas evoluções:
- Melhorias das resinas compostas; (Mudança
da carga, da matriz inorgânica; surgimento das
microhíbridas);
- Surgimento de resinas condensáveis (mais
dura, mais firme, mas não era tão boa);
- Sistemas adesivos mais confiáveis; (4ª
geração, em 87 surgiram os de 3ª);
- Espátulas para caixas proximais;
- Insertos cerâmicos proximais;
- Novos conhecimentos sobre os sistemas de
contração das resinas compostas.
“As resinas não se contraem em direção a
luz.” - Versuluiz 1997.
Uso de matriz metálica.
 Lutz fez teste para ver qual técnica era
melhor, ex: teste de micro infiltração marginal,
pega um dente extraído, faz 2 cavidades OD,
faz técnica da restauração convencional; e
outro lado faz cunha invertida, em pelo menos
10 dentes. Após restaurado faz a imersão em
água, fazendo a resina crescer. Após 24 passa
esmalte de unha em volta de todo o dente, veda
a ponta da raiz, e a infiltração maior é na
gengival. Faz um ciclo térmico em substância,
que tenha molécula pigmentadas e pequenas
como a fucsina. Limpa o dente e faz um corte
longitudinal, observando o quanto do material
infiltrou.
Área mais crítica de uma classe II: parede
gengival da proximal do dente.
Como que Lutz obteve melhores resultados?
Usando a técnica da cunha reflexiva do vetor
de polimerização,
Como ele melhorou a técnica por meio dos
vetores de polimerização sendo que a resina
não se contrai em direção à luz? Através da
técnica da polimerização gradual, a
polimerização seria de forma mais lenta, pois a
luz chegava de forma mais lenta.
Adesivo de 4ª geração formava camada
híbrida, tirava a smear layer, através do ataque
ácido.
1970: condiciona dentina e esmalte, aplica
adesivo e põe resina.
1977: não pode por ácido na dentina,
somente no esmalte. (protege toda a dentina,
aplicava ácido sobre o cimento de hidróxido de
cálcio, tirava o cimento, reaplicava, passava o
adesivo e restaurava).
3° geração tinha ligações com a dentina
muito leve.
Como ocorre a formação clínica e
microscópica a formação da camada híbrida?
O que é aumentar uma superfície? Ex: uma
superfície 50cm, quando aplicado o ácido ele
aumenta a área de superfície. Aplica no
esmalte para aumentar a área de superfície e
criar micro irregularidades superficial.
Na dentina, quando condiciona, remove a
smear layer e remove de forma seletiva os
minerais presentes nessa dentina, de forma
mais intensa a parte superficial, e quanto mais
profundo o ácido agir menor a quantidade de
minerais que consegue retirar. Na parte
superficial vai ter uma exposição mais intensa
das fibras colágenas e a parte mais interna uma
menor exposição de fibras colágenas.
Lava por 15 a 30 segundos, pois o ácido
fosfórico 37% para sair da forma líquida e
transformar-se em forma gel tem um agente
chamado espessante.
O que faz o espessante para o ácido se
transformar em gel é uma partícula chamada
cíclica, e quando condicionada ela se incorpora
na estrutura daquela dentina desmineralizada,
se não lavada nesse tempo ela fica presa e
diminui a adesão.
Após lavado dos 30 segundos, remove
parcialmente a umidade da dentina, (Por que a
dentina tem que estar úmida para o processo de
adesão? Pois o adesivo sente afinidade por
água (o elemento que sente afinidade por água
é o solvente dele, do adesivo, que é o álcool).
Outro objetivo para manter água na dentina é
para as fibras colágenas não colabarem/
quebrarem.
Embebeda o microbrush no adesivo, faz o
esfregaço por 10 segundos, 5 segundos
jogando ar, para o solvente evaporar, e também
a água, pois se a água permanecer na camada
híbrida ela vai se degradar mais rapidamente.
Depois do jato de ar repete mais 2x, ao final
da 3ª vez fotopolimeriza. Qual o modo de
operação que será utilizado no
fotopolimerizador? Adesivo usa baixa
potência, resina média e cerâmica alta
potência, pois quanto maior a potência, maior
geração de calor (ex: próxima a polpa usamos
menor potência).
• Anos 2000 algumas evoluções:
- Nanotecnologia;
- Adesivos de 5° geração; (ou também
chamados de autocondicionante. Usa ácido
fosfórico somente no esmalte. Por que usa no
esmalte e não na dentina? Pois o adesivo
autocondicionante tem ação acidificada, ação
ácida para atacar a dentina (que é menos
mineralizada) de forma efetiva, porém o
esmalte (mais mineralizado) não dá conta do
serviço, por isso faz a técnica do
condicionamento ácido seletivo (Ácido
30segundos em esmalte e nada na dentina).
Adesivo autocondicionante é muito bom pra
dentina, mas não tem efetividade no esmalte,
aplica ácido em toda a margem da cavidade
sem tocar na dentina, por 30 segundos, lava,
seca, pega adesivo e aplica 10 segundos
esfregando, 5 segundos de ar, 3x e fotoativa no
final.
- Algumas melhorias das resinas compostas;
- Novas técnicas restauradoras; (2023
utilizamos adesivo de 4° geração
(autocondicionante) e 5° geração, a única coisa
que mudou foram os formatos).

Problemas atuais das resinas compostas em

dentes posteriores:
- Sensibilidade pós-operatória; (Primeira
maneira para gerenciar sensibilidade pós-
operatório é ter certeza do estado da polpa.
Segunda maneira: lidar com a adesão de
maneira perfeita.).
- Dificuldade em obtenção de correto ponto de
contato;
- Dificuldade num correto contorno da
superfície proximal;
- Anatomia oclusal;
- Desgastes oclusais acentuados.