* Dentística 09/02/2023
Quando ele toca na
Ex: Dente 36
Anestesia: bloqueio (não usa infiltrativa na
mandíbula pq tem mais espessura do osso
cortical e a anestesia não passa). (Aparelho que
anestesia a região do Col (entre picos papilares
na proximal do dente), pega e sai mais
rapidamente). Para testar se a anestesia pegou,
começa o procedimento.
Escolha da cor da resina: em dentes
posteriores entre A2 e A3 fica bom. (Ex: em
um paciente a cor predominante é A2,
escolhemos 3, Dentina 1 croma a +, esmalte
normal = DA3, EA2, resina flow OA - 3,5
(OA= significa dentina).
Resina body: intermediária na opacidade
entre esmalte e dentina. Nem tão opaca como a
dentina, nem tão translúcida como o esmalte.
Em cavidades mais rasas (só body) ou
profundas (dentina, body e esmalte).
O correto e mais ideal é isolar primeiro,
pois a dentina exposta não deve entrar em
contato com a saliva, com as bactérias
presentes no meio bucal, e depois faz o
preparo.
• Isolamento: cárie na mesial do 36,
cavidade MO, (fio dental enroscava). Primeiro
passo é passar fio dental, se não passar, lixa.
(Cavidade simples, O, classe I aí pode isolar
somente o dente). Isola do 34 ao 37, se quiser
estender pode colocar um grampo sem furar até
o 44.
Escolha dos grampos, de 200 a 205-
grampo de molares. Grampo 26 (KSK) é um
grampo especial, mais ativo, consegue mais
retenção, não tem asa, permitindo a colocação
do isolamento por meio da técnica do capuz.
Perfuração, lubrifica (não usa vaselina, pois
não é hidrossolúvel, vai interferir no látex e
rasga, e da mesma forma que entra, sai,
podendo atrapalhar no processo de adesão.
Usamos anestésico tópico para lubrificar.) Com
o fio dental, passamos nas proximais, veste o
lençol no 37, aperta no 34. (Só fazemos
amarria quando tem que afastar muito, ex. MO
bem próxima à gengiva).
Utilizar carbono antes do preparo, pois o
contato com o dente antagonista nunca pode
tocar as margens cavitárias.
interface tem chance de criar fratura na
margem da restauração.
Se estiver coincidindo o contato do
antagonista com a interface o que faz? Ou faz
ajuste no esmalte do antagonista ou amplia o
tamanho da cavidade, tendo o contato
diretamente na resina. Depois faz uma
profilaxia.
• Preparo: a remoção do amálgama é feita
com carbide.
(Qual a diferença entre broca e fresa? Broca
corta na ponta ativa e a fresa corta nas pontas
laterais. (Elas cortam e a ponta diamantada
desgasta).
Utiliza fresa de alto poder de corte, tronco
cônica (699, 700, 701, 702, 703…) (extremo
plano, arestas vivas e lâminas picotadas). (Pode
ser haste normal ou haste longa (usada em
cirurgia para fazer odontossecção) e tronco
cônica invertido (extremo arredondado e
lâminas lisas) (329, 330, 331, aumentando o
calibre, diâmetro).
Quando se usa lâmina picotada ou lâmina
lisa? Maior ou menor poder de corte, porém a
picotada deixa as paredes irregulares. (Faz um
sulco de V-L, e outro sulco M-D, tocando a
parede pulpar, com colher de dentina remove o
restante.) Somente faz preparo com a 699 em
preparo indireto, pois senão ela deixa as
paredes preparo expulsivas. As paredes têm
que ser convergentes para a oclusal.
Para regularizar pega a fresa 329, e passar
por toda a margem do preparo. Pega pedra
branca de óxido de alumínio (pedra shofu),
alisando e deixando o ângulo cavo superficial
bem liso, para criar uma melhor adaptação
entre a superfície do esmalte com o contato da
resina.
• Processo de adesão, convencional ou
autocondicionante? em dentes posteriores
podemos usar autocondicionante,
condicionamento ácido seletivo, ácido na
margem da cavidade somente em esmalte, por
30segundos, lava e seca (adesivo
autocondicionante seca e convencional remove
a umidade). (Aplica ácido na dentina, 15 ou -
segundos - em técnica antiga, pois
autocondicionante não condiciona dentina).
Hibridização completa, partindo para a técnica
de estratificação da resina.
Já aplicado o adesivo, aplicamos a resina
flow em camada fina, ela copia algo irregular,
escoa com facilidade. Como ela tem mais
matriz orgânica ela contrai mais que a resina
composta. Ela também aumenta a elasticidade
da camada híbrida (se o impacto oclusal gerar
dor por exemplo a resina flow trabalha tanto no
impacto como na tração, ex: na colocação da
próxima camada que causa uma tensão).
Colocação da resina de dentina, (a
proporção entre dentina e esmalte não pode ser
a mesma pois pode haver um aumento da
translucidez. Quantidade de dentina é maior,
principalmente em dentes anteriores). Após
preenchida toda a cavidade sua contração será
diretamente proporcional ao seu volume.
Pega ponta de sonda por exemplo, e
“costura” até a parede pulpar, divide a resina
em 4 partes, cada parte tendo sua contração
estabelecida em cada área de contato com a
parede. Porque é feito o processo de costura
durante a estratificação da resina? Para reduzir
a contração, fazendo com que seja dividida nas
pequenas porções que foram feitas.
Aplica corante para preencher a costura, cor
ocre, “cor de dente no fundo de sulco”, se não
quiser esse corante coloca flow. Resina de
esmalte em vertente com vertente para melhor
controle da anatomia. (Se quiser usar body e
corante: dentina, segmenta, flow, body,
segmenta, corante e esmalte.). Quando
colocamos o pigmento leva o nome de
pigmentação intrínseca.
Depois de polimerizado o esmalte, antes de
polir, aplica bis cover, que é um selador de
superfície, que tem como vantagem facilitar o
polimento, diminuir ou eliminar a camada de
oxidação, e sela os possíveis espaços criados
durante a acomodação da resina, às margens do
preparo.
• Polimento à resina com borrachas
abrasivas e escova de Robson de carbeto de
silício.
• Retira o isolamento, estica o lençol, corta
as proximais, limpa a boca do paciente, aspira.
• Pega carbono e ajusta a oclusão, com que
instrumental? Fresas multilaminadas (corte
mais leve do que a 329). Toda vez que utilizar
fresa ou ponta diamantada e encosta na resina
cria micro trincas na estrutura da resina, que
posteriormente o desgaste na oclusão será mais
intenso. Evita reaplicando o bis cover,
aplicando pela segunda vez após o polimento.
Contra-indicações das restaurações:
Diretas posteriores de resina composta
- Cavidades extensas;
- Dentes tratados endodonticamente; (O
dente fica extremamente fraco);
- Ausência de esmalte na parede cervical;
(pois a adesão no esmalte é mais forte, a
chance de infiltrar é menor quando tem
esmalte. Outra opção seria técnica indireta, que
tem contração menor, somente do agente
cimentante). Sendo a ausência do esmalte na
parede cervical uma contraindicação da resina
composta qual seria a conduta do profissional,
explique o porquê?
• Acabamento do ângulo cavo superficial
com recortadores de margem gengival.
Com cavidade pronta ajusta cunha com
disco de lixa (adapta a cunha de acordo com a
ameia do dente).
Não utiliza sistema de porta matriz, utiliza
sistema de matriz segmentada metálica,
cunha (estabilidade, evita extravasamento, e
ligeiro afastamento) e anel (criar ligeiro
afastamento entre os dentes, compensando a
espessura da matriz, obtendo dessa forma um
correto ponto de contato).
A potência do anel rosa (soft) é mais leve, e
o azul (hard) é maior.
Depois de colocado o sistema porta matriz,
temos que brunir a matriz com o dente
vizinho, (com o objetivo de criar uma
conformação da matriz e adequar a forma da
parede proximal dessa restauração.) (Dá
sequência usando a resina flow.)
Uso da resina tipo flow:
* Utiliza resina flow na oclusal e na
proximal
- Melhor escoamento;
- Melhor adaptação;
- Maior resiliência;
- Elasticidade da camada híbrida.
* Há 2 momentos em que usamos a resina
flow, na oclusal e na proximal. (Prova)
Primeiro fazemos a caixa proximal,
transformo a cavida classe II em classe I, e
então faz a restauração.
Em alguns casos preservamos a parede
proximal para proteger o dente vizinho, e ex:
se há carie em baixo, mesmo colocando resina,
se o paciente morder vai desmoronar, pois
esmalte sem suporte é friável.
A cárie na proximal em dentes posteriores
não se dá em pontos de contato, se dá em
baixo, base contra ápice em superfície lisa, e
base contra base na oclusal.
Matriz, cunha, anel, brune contra o dente, e
começa a estratificação da resina.
Flow na parede de fundo, polimeriza. Com
uma sonda coloca uma gota de flow na
pontinha, e “suja” o ângulo cavo superficial
(sem polimerizar) para penetrar nos cantinhos
onde a resina não entra. Resina A2 esmalte e
acomoda contra a matriz, preenchendo,
empurrando a flow nos cantinhos.
Como se faz uma estratificação em uma
cavidade MOD em um dente 36? (descrever a
sequência completa na mesial e na distal.
“Agora faz a classe I, fazendo a estratificação
da classe I…”)
52:55 – 54.
“Flow, depois “suja” o ângulo cavo
superficial, resina de esmalte, polimeriza,
resina de dentina, polimeriza, e fecha, dentina
até a metade, costura, polimeriza, corante,
esmalte e preenche vertente por vertente,
determina o formato anatômico, polimeriza, bis
cover por cima.”
Ex: Paciente não tinha cárie na oclusal, foi
feito um preparo chamado Slot vertical. Forma
de contorno, remoção da cárie, fratura o
remanescente, recortador de
margem (dando acabamento no
ângulo cavo superficial),
sistema de matriz, cunha
(colocada com a pinça e aperta
com o cabo), brunidura da
matriz, tratamento da lesão,
anel, polimerização, caixa
proximal, flow, dentina,
corante, esmalte por cima, e
está finalizada.
Em uma cavidade ampla….
Restaurando vai devolver a
anatomia da área da cúspide perdida,
diminuindo o tamanho da cavidade e
posteriormente faz a técnica convencional.
(Devolvido o formato de equilíbrio da largura
da cavidade).
Resinas Bulk Fill:
Resinas que se coloca em um único
incremento na cavidade.
Técnica do carimbo:
Pega um dente com a anatomia preservada e
copia a sua anatomia com os materiais
fotoativados: que são usados como provisórios.
- Bioplic;
- Fermit;
- Clip F;
O provisório entra na anatomia do dente,
fotopolimeriza e remove. Prepara a cavidade,
remove a cárie, faz a adesão, flow, dentina,
polimeriza, corante (Se quiser), esmalte, dá o
formato do esmalte, sem polimerizar,
lubrificante, pega a matriz e carimba, dando
pra ser feito também em dentes anteriores.