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Nome dos alunos: Disciplina: Estágio em Clínica Integral do Adulto lV

Vanessa Tena RA: 7501044 Professor responsável: Maurício e Luiz


Roniel Ribeiro Reis RA: 5116744

Turma: 030107A03 Paciente:


Data do atendimento: 05/05/2023 Nº do prontuário:

Procedimentos a serem realizados: Isolamento relativo; Restauração com resina composta (classe l) do
elemento 46.

Materiais e instrumentais necessários:


Luvas de procedimento; bandeja; kit clínico (sonda exploradora, espelho bucal, pinça clínica); gaze;
sugador; roletes de algodão; fio dental; vaselina; fio retrato; afastador labial; tiras de poliéster; tiras
de lixa; perfurador de Ainsworth; pinça Palmer; arco de Young; carpule; agulha curta; lençol de
borracha; grampos; sonda WHO; micromotor de baixa rotação e contra-ângulo; caneta de alta
rotação; digluconato de clorexidina 0,12%; CIV; espátula plástica; placa de vidro; espátula de resina;
brocas carbide; broca esférica diamantada; brocas de acabamento; papel carbono; pote Dappen;
pote Paladon; resina acrílica; espátula de inserção; cureta de dentina; microaplicadores; resina
fotopolimerizável; sistema adesivo; fotopolimerizador.
Descrição das etapas do atendimento clínico:

1 - Higienização das mãos:

O manilúvio é uma sequência sistemática de lavagem


das mãos, tal ação proporciona uma melhor remoção
de parte das sujidades e microrganismos encontrados
nas mesmas.
2 – Paramentação e desparamentação: A
paramentação e a desparamentação são realizadas em ambiente propício. O primeiro EPI a ser colocado é
a máscara N95 e sobre ela a máscara cirúrgica, em seguida, se coloca o gorro descartável, tendo o cuidado
de recobrir os elásticos das máscaras e também as orelhas, logo após devemos colocar o óculos de proteção
seguido da face shield, assim sendo, o último EPI a ser colocado é o avental descartável de gramatura 50.
A sequência para se desparamentar é realizada cronologicamente contrária à da paramentação, ou seja,
inicia-se da remoção do avental e segue-se removendo os demais EPI’s em ordem decrescente.

3 - Desinfecção das superfícies e organização do ambiente odontológico: A assepsia da


clínica é realizada com sobreluvas. Realiza-se a fricção do papel toalha embebido com álcool 70% em
todas as superfícies que possam entrar em contato com paciente e/ou profissional e seus instrumentais,
o álcool deverá ficar sobre as respectivas superfícies até que ocorra sua secagem espontânea; logo após
são implantadas as barreiras protetoras, onde o plástico filme de PVC e os saquinhos devem ser
envoltos nas superfícies em que haja contato direto com o paciente e profissional.
6 – Remoção do tecido cariado: Deve-se lembrar de apropriada proteger os dentes vizinhos com
tira de matriz metálica antes de iniciar a remoção do tecido cariado em esmalte com a caneta de alta
rotação e broca esférica diamantada. Assim que a dentina for atingida, deve-se utilizar o micromotor de
baixa rotação e contra-ângulo com broca carbide ou usar uma cureta de, para remoção seletiva do tecido
infectado. Em alguns casos, mais especificamente em cavidades com bastante proximidade com à polpa,
faz-se necessário realizar a proteção do complexo dentino-pulpar, essa ação é realizada depositando uma
fina película do cimento de Hidróxido de Cálcio manipulado na parede pulpar.

7 – Restauração: O processo restaurador é composto de algumas etapas anteriores e posteriores à


restauração propriamente dita:
Antes do inicio do condicionamento com o ácido fosfórico, deve-se proteger os dentes vizinhos ao
qual irá receber a restauração, para isso é utilizada uma fita terflon. Será realizada uma
restauração Classe l no dente 46.
Sistema adesivo (convencional de dois passos): O primeiro passo é o condicionamento com ácido
fosfórico 37% circundando todo preparo cavitário, administra-se o ácido por 30 segundos no
esmalte e por 15 segundos na dentina, depois o remove completamente com jato de água; no
segundo passo aplica-se o adesivo no microaplicador e leva à cavidade recém preparada, logo
após fotopolimeriza por 40 segundos e, com a seringa tríplice, joga um leve jato de ar na área.
Restauração com resina composta: A resina deve ser escolhida de acordo com a matiz, valor e
croma, e inserida na cavidade em incrementos de até 2 mm (Técnica incremental), esses sendo
fotopolimerizados individualmente. São utilizadas espátulas de resina para levar e ajustar os
incrementos, as espátulas são a principal ferramenta de reanatomização da estrutura dental,
podese também utilizar tira de poliéster, envolvendo todo elemento dental e pressionando a
mesma sobre os incrementos antes de realizar a fotolimerização final..
Ajustes oclusais: Esses são realizados utilizando carbono, quando se pede pra o paciente morder
o mesmo e se observa a marcação no carbono e no dente restaurado, então é realizado um
desgaste suave com broca chama de vela e logo após com tiras de lixa.
Acabamento e polimento: Deve-se evitar ao máximo a realização dessa etapa no mesmo dia da
restauração, contudo, se não for possível fazer em outra sessão o acabamento deve ser feito com
brocas multilaminadas de acabamento, pontas diamantadas finas, e tiras de aço e de lixa, já o
polimento é realizado com borrachas abrasivas, discos abrasivos, pastas abrasivas e/ou pó
abrasivo (pedra pomes e água). O acabamento e polimento têm a função de melhorar
esteticamente a restauração e prolongar a longevidade da mesma.
10 – Expurgo: Com o fim dos procedimentos, o próximo passo é a lavagem,

secagem e embalagem dos instrumentais utilizados, os mesmos lavados com a


escovinha de clorexidina 2%, o processo de lavagem deve ser feito com luvas de limpeza, pois essa é mais
resistente a perfurações das pontas ativas dos instrumentais; devem ser secados com papel toalha.
Após a secagem completa, os instrumentais devem ser embalados em papel grau cirúrgico e etiquetados
com os dados do aluno para posteriormente serem deixados na esterilização, retirados e utilizados nos
próximos atendimentos.

Dúvidas, caso houver:

Observações sobre os cuidados com o paciente:

Visto do professor:

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