Você está na página 1de 2

PLANO DE TRATAMENTO

Alunos: FELIPE E AUXILIAR KILDER ROCHA

Paciente: HELENA MARIA

Diagnostico: Paciente apresenta lesão cariosa no dente 44, que foi confirmada por exame
clinico e de raio x.

Etapas do tratamento:

1 – Conversa inicial sobre qual procedimento iremos realizar

2- Oferecemos antisséptico bucal ao paciente

3 – Anestesiar a área a ser trabalhada

Técnicas anestésicas que iremos utilizar:

Técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior:

→ Utilizar agulha longa

→Altura da injeção: 6-10 mm acima do plano oclusal

→ Profundidade de penetração: 20-25 mm – Deve haver contato ósseo

→ Depositar lentamente 1,5ml da solução anestésica

Referência: a borda posterior do ramo da mandíbula pode ser palpada intraoralmente através
da utilização da rafe pterigomandibular como referência.

O corpo da seringa no canto da boca, correspondendo aos pré-molares. A ponta da agulha


toca a extremidade mais distal da rafe pterigomandibular.

Técnica de bloqueio do nervo lingual:

Mesma técnica do bloqueio de nervo alveolar inferior, porém com introdução da agulha de 15
a 20mm e injeção de 0,3 ml do anestésico.

Técnica de bloqueio do nervo bucal:

→ Utilizar agulha longa

→ Penetrar a mucosa em posição distal e bucal relativamente ao último molar e avançar a


agulha até fazer contato leve com o mucoperíosteo (1-2mm)

→ Depositar lentamente 0,3 ml da solução anestésica

E completaremos com infiltrativa nas papilas para posicionamento dos grampos se necessário.

4- Isolamos o dente para iniciar procedimento

Isolamento absoluto: utilizaremos pinça porta grampo, alicate perfurador, lenço de borracha,
arco Young, fio dental, espátula de ponta romba, barreira gengival topedan, em grampos
temos opções nº206 a nº209 (indicados para pré-molares) e nº212 em casos de retrações
gengivais, grampos de nº200 a nº205 para molares e W8a e nº26 para dentes posteriores.

5- Início do preparo Cavitário classe II e restauração

- O preparo deve ser restrito a área da lesão cariosa;

- Iniciar o preparo com broca diamantada para corte (alta ou baixa rotação);

- Utilizar as pontas diamantadas esféricas para desgaste (1011,1012,1013,1014,1015) e brocas


esféricas de aço Carbide para remoção de dentina infectada. O tamanho da ponta ativa deve
ser escolhido de acordo com o tamanho da lesão cariosa;

- Após a remoção do tecido cariado, utilizar a colher de dentina para remover o tecido cariado
remanescente.

- Realizar a desinfecção da cavidade com clorexida.

- Caso tenhamos microexposição da polpa utilizar hidróxido de cálcio em cima do local exposto
pois ele estimula a formação de dentina, além de ser anti-inflamatório. Não havendo
exposição pulpar iremos realizar a restauração diretamente com resina composta.

- Realizaremos a restauração:

1º passo ácido: Passar o ácido 30 segundos em esmalte e 15 em dentina. Lavar e secar (tirar o
excesso com ar e terminar com algodão ou filtro).

2º passo adesivo: Passar com michobrush, secar com ar antes de fotopolimerizar, passar tanto
no esmalte quanto na dentina, fotopolimerizar por 40 segundos.

3º passo reconstrução da cora: começar a reconstruir com a técnica de incremento,


fotopolimerizar por 60 segundos.

4º passo: Com a pinça Muller e papel carbono checar pontos de contato e caso necessário,
fazer ajustes

5º passo polimento: Polir utilizando o KIT TDV: Polimento inicial irrigar com água, no final usar
filtro de polimento branco e pasta de polimento.

6 – Finalizar com uma conversa sobre importância da higienização bucal em casa no dia a dia.

Você também pode gostar