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- Conteúdo de zinco
• Porém, quando for observado que a cavidade
está muito profunda, com risco de exposição
- Formato das partículas.
pulpar, deve ser feito o selamento temporário
2.1- Quanto ao conteúdo de cobre • O formato inerentemente irregular das
partículas exige mais mercúrio para reação de
- Ligas com alto teor de cobre: amalgamação e necessitam de mais pressão
durante a condensação, o que requer
• apresentam uma quantidade maior que 6% em condensadores com diâmetro menor.
peso.
• Apresentam resistência à compressão de 45
• A adição de cobre na forma eutética (Ag3Cu2), MPa.
promove a reação do mercúrio com a prata,
formando a gama 1, que é mais resistente que a - ligas com partículas esféricas:
gama 2, e a reação do cobre com o estanho,
reduzindo ou eliminando a fase gama 2. • Uma quantidade menor de mercúrio é
necessária, uma vez que há uma melhor
• Em essência, a redução ou eliminação da fase justaposição entre as partículas, com espaços
gama 2 resulta em um amálgama mais menores para serem ocupados pelo mercúrio.
resistente à compressão, à corrosão e menos
sujeito à deformação sob pressão (redução do • Apresentam menos resistência à
¨creep¨). condensação, uma vez que as partículas rolam
umas sobre as outras, frente à pressão de
- Ligas convencionais ou com baixo teor de condensação, por isso são necessários
cobre: condensadores com diâmetro maior, que geram
menos pressão sobre o material.
• apresentam uma quantidade menor que 6% de
cobre em peso, ocorre a formação indesejável • As ligas esféricas com alto conteúdo de cobre
da fase gama 2. apresentam resistência à compressão de 250
MPa.
2.2- Quanto ao conteúdo de zinco
3- Vantagens
- Ligas com zinco:
• Resistência ao desgaste
• apresentam uma quantidade maior que 0,01%
de zinco em peso. • Vedamento marginal aumentado com o tempo
(devido à deposição de produtos de sua
• Esse tipo de liga não pode ter contato com a corrosão na interface dente-restauração que
umidade presente no meio durante a leva cerca de 6 meses para ocorrer
manipulação, pois podem sofrer ¨expansão
tardia ̈, que consiste no aumento volumétrico • Biocompatibilidade
da restauração pela liberação de hidrogênio
decorrente da reação entre a água e o zinco. • Comprovada longevidade clínica
• Preparo específico para reter o material (que => Remoção de Tecido Cariado
promove o desgaste de estrutura dental sadia)
=> Acabamento das Paredes de Esmalte
• Possibilidade de oxidação e corrosão
=> Limpeza da Cavidade
• Condutor de calor (requerendo, portanto,
isolamento térmico nas cavidades) Três aspectos é suficiente para a confecção de
um preparo que atenda aos requisitos do
• Sofre ação da corrente galvânica preparo cavitário para restaurações de
amálgama:
• Não possui adesão à estrutura dental.
• retenção,
5 – Preparo cavitário classe I para
restaurações diretas em amálgama • resistência do material
• A marcação dos contatos oclusais deve ser • As paredes mesial e distal devem ser
realizada com papel articular e pinça Muller. paralelas entre si, ou levemente divergentes
para oclusal, evitando o solapamento das
• Para sistematizar o preparo de cavidades que cristas marginais e permitindo que seja
atendessem os requisitos mecânicos do acompanhada a orientação dos prismas de
amálgama, esmalte.
• Estruturas dentais sem suporte devem ser • O ângulo axial pulpar deve ser arredondado
removidas, pois em virtude da falta de adesão para aumentar a espessura de material nessa
do amálgama, o mesmo não é capaz de reforçar região e evitar fraturas da porção mesial ou
o esmalte que perdeu suporte dentário. distal.
• As paredes mesiais e distais devem ser • O machado é utilizado para o acabamento das
paralelas ou ligeiramente divergentes, para paredes vestibulares e linguais/palatinas que
evitar o solapamento da crista marginal. devem estar posicionadas sem contato com o
dente vizinho.
6 – Preparo cavitário classe II para
restaurações diretas em amálgama Resistência remanescente/material:
9- acabamento e polimento: