cadeia.
Para isso precisa definir qual cimento,
• A cimentação isolada não resolve, tem que ter
bom preparo, boa moldagem e radiografias, e
todo o processo anterior a cimentação deve
ser bem feito.
• Não pode deixar a cimentação como um item
isolado, deve ser uma etapa em sequência,
em cadeia, pois se for feita de maneira
inadequada perde passos já feitos.
• O cimento de hidróxido de cálcio é utilizado
para proteção, mas pode ser utilizado
também como um material de cimento de
retenção provisória
• A seleção do material para a cimentação de
uma restauração é um passo decisivo no
sucesso desse procedimento.
• Sequência – restaurações indiretas
Indicação
Ex. radiográficos Modelos de estudo
Procedimentos Operatórios especiais
- Preenchimento
- Núcleo metálico fundido
Preparo cavitário
Provisório
Avaliação
Espaço – sensibilidade
Preparo
Moldagem
Procedimentos técnicos laboratoriais
Prova/ajustes
Cimentação
Acompanhamento/Proservação
▪ Se fizer uma cimentação indevida ou
desfavorável, perde-se todos os passos
anteriores a ela. Por isso não deve trabalhar a
cimentação como um item isolado na
sequência, deve fazer parte da sequência em
qual a forma de cimentação.
• Tipos de cimento
▪ Cimento de proteção: pode entrar como
agente cimentante provisório.
▪ Cimento de ionômero de vidro convencional
(pó e líquido) - restaurador (como
provisório), cimentante (para fazer uma
cimentação de um pino ou coroa), forrador
(para forramento) - são os 3 tipos de
cimento ionômero de vidro.
▪ Cimento de fosfato de zinco - ele pode
substituir o ionômero de vidro cimentante.
▪ Cimento a base de óxido de zinco e eugenol -
é um cimento de vedamento provisório, não
serve como agente cimentante.
*Para se ter uma cimentação mecânica depende
muito mais do preparo do que só do cimento.
Para se ter uma cimentação adesiva depende
muito mais do cimento resinoso do que do
preparo. Sempre que puder associar as duas
coisas, preparo + adesão, melhor e tem mais
chances de estabilidade.
*Fechamento de diastemas – facetas
minimamente invasivas – cimentação adesiva.
• Cimentação
- Uso de uma substância modelável que tem
como objetivo selar ou cimentar duas partes,
mantendo-as juntas.
- A substancia para cimentação deve ser
modelável/ fluída, se usar um cimento muito
rígido não vai ter bom escoamento quando
tiver dentro da prótese e vai gerar um
sobrecontorno e alterar a oclusão.
- Quanto mais cimento pior, a película deve ser
a mais fina possível e homogênea pois melhor
vai ser o contato da restauração com o dente e
com o preparo, vai funcionar como um selante
para unir restauração e dente.
- Quanto mais espessa a camada de cimento
menos adaptação vai ter, pois não vai ter uma
boa distribuição de forças e nem uma boa
adaptação
- Deve preservar sempre a estrutura do
preparo para poder favorecer a cimentação, o
preparo não deve ser expulsivo.
• Função do agente cimentante
Permitir a retenção da restauração indireta
pelo aumento da área de contato entre ela e
o dente, além de melhorar o vedamento
marginal.
Melhora contato da restauração com o dente.
 Se não tiver boa adaptação e boa distribuição
de forças, pode ter trincas na restauração. ▪ Do ponto de vista estético o cimento
• Escolha do agente cimentante, depende: resinoso é o único indicado.
- Do caso clínico ▪ O ionômero tem tempo de trabalho menor,
- Do tempo de trabalho é mais sensível a manipulação. Sua grande
- Tempo de presa vantagem é a liberação de flúor, o que
- Propriedades físicas diminui a chance de infiltração
- Propriedades mecânicas • Fatores de irritação pulpar
• Requisitos de um agente cimentante, deve ▪ Área de dentina vital - o cimento tem que ter
ser: capacidade de vedar toda dentina e
- Adesivo impermeabilizá-la para diminuir a chance de
- Insolúvel estímulos externos e internos.
- Isolante térmico, elétrico e mecânico ▪ Dentina jovem
- Compatível biologicamente ▪ Pequena espessura de dentina
- De fácil utilização ▪ Preparo cavitário traumático
- Permitir bom vedamento ▪ Desidratação da dentina: sem irrigação
- Possuir propriedades terapêuticas abundante
- Ter alta resistência ▪ Cimento muito fluído e ácido
- Proporcionar pequena espessura ▪ Condicionamento ácido
- Apresentar alto custo ▪ Fios de afastamento com substâncias ácidas
*Não existe um cimento perfeito que tenha tudo ▪ Condição pulpar desfavorável
isso. * Se for fazer um preparo para coroa total no
• Em cimentação de coroa deve fazer um paciente e o dente está vivo, mas o preparo está
preparo expulsivo. Uma coroa bem feita tem tão intenso e a destruição é tão grande que está
vida útil média de 8 anos. próximo a polpa, então é interessante tratar o
• O excesso de agente cimentante pode gerar canal para não ter chance de irritação pulpar
escoamento fazendo com que se tenha falha depois. Mas nem todo dente que vai receber uma
em algumas partes da cimentação e a coroa prótese precisa de um tratamento endodôntico,
pode soltar porque não consegue distribuir pode acontecer de precisar fazer um tratamento
forças, pode também ter uma fratura, pode endodôntico com finalidade protética para
causar uma infiltração. colocar um pino, para evitar chance de
• Durante uma cimentação busca-se melhorar a sensibilidade pulpar pós operatória. Quando se
interface do dente com a restauração, deve tem uma exposição pulpar durante o preparo
deixar as duas interfaces (dente e deve fazer o tratamento endodôntico.
restauração) o mais homogênea possível. • Fosfato de zinco (pó e líquido)
• Dependendo da qualidade do termino ▪ De baixo custo e fácil manipulação, mas ao
favorece cimentação. Se ele não tiver boa mesmo tempo é fácil de errar, se não
qualidade, a restauração também não vai ter. manipular corretamente fica inconsistente e
• Características dos cimentos para cimentação não tem bom escoamento.
Fosfato CIV Resinoso ▪ Não pode adicionar mais líquido para
de zinco melhorar a consistência pois na composição
Tempo de 2 a 3,5 1 a 2,3 1,5 a 3,0 do líquido do fosfato de zinco tem ácido
trabalho min min min fosfórico, então se aumenta o líquido,
Tempo de 9 min 2,3 a 4,5 3,0 a 6,0 aumenta a acidez e pode levar a
presa min min sensibilidade por condicionar a superfície
Compressão 70 MPa 90 MPa 320 MPa dentinária.
Tração 8 MPa 10 MPa 60 MPa ▪ Pó:
- Óxido de zinco
Solubilidade Alta Alta Muito
- Óxido de magnésio e pigmentos
baixa
▪ Líquido:
Espessura 25 μm 17 μm 40 μm
- Ácido ortofosfórico concentrado
Radiopacidade Sim Sim Sim
- Água
 - Fosfato de alumínio
- Fosfato de zinco
▪ Problemas: Manipulação
▪ Desvantagens
- Cimentações estéticas e adesivas
- Solubilidade
▪ Vantagens
- Boa resistência à compressão;
- Facilidade de remoção dos excessos
• Cimento de ionômero de vidro
▪ Ele é o único material restaurador que tem
adesão a estrutura dentária, mas ela é baixa.
Para melhorar a adesão do ionômero na
estrutura dentária usa-se o ácido poliacrílico
(é um preparador de superfície).
▪ Pó de fluoroaluminosilicato
▪ Polímero iônico (ácido policarboxílico)
▪ Água
▪ Ácido tartárico: reação ácido-base entre o
vidro e o ácido
▪ Vantagens:
- Liberação de flúor
- Efeito anti-cariogênico
- Compatibilidade biológica
- Adesão à estrutura dental
▪ Desvantagens
- Susceptíveis à sinérese e embebição
- Curto tempo de trabalho (precisa fazer uma
aglutinação e não uma espatulação)
- Fragilidade – se tiver espessura maior
- Possibilidade de solubilização
- Alta acidez nos primeiros momentos – é
normal paciente sentir coceira, mas passa
rápido.
- Sensibilidade de manipulação
▪ Indicados para cimentação de peças
metálicas.
▪ Contra-indicados para inlay/onlay de
cerômeros e porcelana.
• Cimentos resinosos
▪ Preparos devem estar paralelos entre si.
▪ São resinas compostas com menor
quantidade de carga para apresentarem
fluidez necessária à cimentação.
▪ Mais carga orgânica → mais fluído.
▪ Técnica critica, mais trabalhosa.
▪ Desvantagens
- Maior custo
- Técnica crítica
- Difícil remoção dos excessos
▪ Vantagens
- Praticamente insolúveis
- Compatibilidade com sistemas adesivos
- Reduzida micro-infiltração
- Utilização com restaurações estéticas de
cerômeros e porcelanas
▪ Quanto a ativação:
- Cimento resinoso quimicamente ativado:
toma presa sozinho e não precisa de luz.
Muito bom nas regiões onde o aparelho
fotoativador não chega.
- Cimento resinoso fotoativado: só toma
presa com luz.
- Cimento resinoso dual: polimeriza onde a
luz chega, e onde não chega tem
polimerização química secundária.
▪ Quanto a cor: sistema Try-in – cimento de
teste
Vem junto com cimentos fotoativados.
Indicados para testar cor, para não interferir
na restauração final.
Depois de usá-lo tira coroa, lava cimento e
vai para cimentação adesiva.
▪ Propriedades gerais
- Radiopacidade
- Espessura de película – menor quantidade
de cimento possível para não ter alta
contração de polimerização.
- Resistência à abrasão
- Contração de polimerização do cimento
resinoso é alta pois tem muita carga
orgânica.
- Estabilidade de cor
▪ Na superfície da cerâmica → ácido
fluorídrico (condicionamento) + silano
(melhora ligação adesiva com cerâmica) +
adesivo.
▪ No dente → ácido fosfórico + adesivo.