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Roteiro II - ORTO II - Resumo Ortodontia

Ortodontia (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)

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ROTEIRO II - ORTO II

1. Análise da dentição mista


O apinhamento dentário é frequentemente encontrado na dentição em
desenvolvimento, quando os incisivos permanentes irrompem e ocupam um espaço maior
que os seus antecessores decíduos.
Um dos procedimentos essenciais para um correto diagnóstico ortodôntico constitui-se
na ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA. (FISK & MARKIN apud LIMA, 1992)

● Objetivos:
- Avaliar a quantidade de espaço disponível no arco para os dentes permanentes
sucessores e para os necessários ajustes oclusais.
- Ver a relação entre o espaço presente nas arcadas e o espaço requerido para o correto
alinhamento dos dentes.

● Conhecimentos necessários:
- Evolução da oclusão dentária normal
- Elementos de diagnóstico:
- Modelos de gesso
- Radiografias periapicais
- Radiografia cefalométrica em 45º

● Histórico:
- 1902 – BLACK:
⇒ C e 1o PM = 6,9 mm 2o PM = 7,1 mm

- 1947 – NANCE:
⇒ leeway space
⇒ radiografias intra-orais para medição de PMs e Cs permanentes não
irrompidos.

- 1947 - BALLARD & WYLIE:


⇒ Elaboração de um gráfico com a correlação entre IIs e PMs e Cs

- 1964 – HUCKABA
⇒ Avaliação do tamanho MD de Cs e PMs através de radiografia distorção
reduzida por regra de 3

- 1963 – MOYERS
⇒ Tabela com correlação entre os IIs com os Cs e PMs 1974 - TANAKA &
JOHNSTON predição do tamanho dos Cs e Pms a partir da soma de dois IIs;

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● Análises:
○ Deverão estar presentes no arco:
■ os quatro 1os molares permanentes
■ os quatro incisivos superiores perms
■ os quatro incisivos inferiores perms

○ Espaço avaliado​: É a base óssea disponível para o alinhamento dos dentes

○ Espaço requerido: É a somatória do maior diâmetro MD dos dentes


permanentes (irrompidos ou intra-ósseos), localizados de mesial do 1o molar
permanente de um lado a mesial do 1o molar permanente do lado oposto.
■ Métodos:
● Medida dos dentes em radiografias
● Estimativas provenientes de tabelas de proporcionalidade
● Combinação das tabelas de predição e dos métodos radiográficos

○ Fase de dentição mista – como obter a medida dos dentes não-erupcionados?


■ Método radiográfico
■ Uso de tabelas de predição de tamanho
■ Combinação de ambos

○ A análise da discrepância de arco no arco inferior: Maior dificuldade de se


recuperar ou conseguir espaço na mandíbula . Este arco serve de base para o
planejamento do tratamento.

○ Análise de Nance:
■ Materiais:
● Fio de latão 0.028’’

■ Técnica:
● Método radiográfico
● Espaço requerido anterior: modelo
● Espaço requerido posterior: radiografias periapicais
● Espaço requerido anterior: modelo E
● Espaço requerido posterior: radiografia cefalométrica 45º
(0,92883) → ER = ERa + ERp

■ Desvantagens:
● Distorção e magnificação da imagem radiográfica
● Presença de giroversões

■ Vantagens:
● Individualização
● Visualização do permanente

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● Anomalias de tamanho e de forma

○ Análise de Moyers:
■ Materiais:
● Compasso/ paquímetro

■ Técnica:
● Procedimento simples na dentição permanente
● Medição no modelo ou diretamente na boca
● Soma dos diâmetros M-D dos incisivos inferiores:
○ Irrompem precocemente
○ Facilmente medidos com exatidão
○ Relacionados com a maioria dos problemas de controle de
espaço
○ Não apresentam variabilidade
● Tabela de probabilidades: tamanho de Cs e PMs não irrompidos
(usar sempre 75%)

■ Desvantagens:
● Sem consideração dinâmica biológica individual
● Sem precisão
● Grupo populacional estudado
● Anomalias de tamanho e de forma
● Superestimação

■ Vantagens:
● Erro sistemático mínimo
● Variação do erro conhecida
● Não exige muito tempo
● Não necessita equipamentos especiais ou radiografias

○ Análise de Tanaka e Jhonston:


■ Soma dos diâmetros M-D de dois incisivos inferiores (Um central e um
lateral):
● Irrompem precocemente
● Facilmente medidos com exatidão
● Relacionados com a maioria dos problemas de controle de espaço
● Não apresentam variab
■ Adiciona na soma dos dois incisivos 10,5mm para saber o tamanho do
canino, primeiro e segundo pré- molar na arcada inferior
■ Para arcada superior soma-se 11,5mm para saber o tamanho do canino,
primeiro e segundo pré-molar na arcada superior
■ Resumo da Análise de Moyers

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■ Exemplo:
● Um central mede 5mm
● Um lateral mede 5,5mm
● 5+5,5=10,5mm
● 10,5mm+10,5mm= 21mm
● 21mm é o espaço para C, 1º e 2º PM de uma ​hemi-arcada​ inferior

■ Espaço requerido total:


● 21mm+
● 21mm+
● 5+5+5,5+5,5=21mm
● 21+21+21=63mm é o espaço requerido total

○ Sumário das análises:


■ Espaço avaliado:
● Fio de latão (Nance)
● Compasso ou paquímetro (Moyers)
■ Espaço requerido:
● Radiografias (Nance/Hucbaca)
● Compasso ou paquímetro (Moyers/T&J)

○ Tomografias computadorizadas:
■ Representação 1:1
■ Medição diretamente na imagem do dente
■ Desvantagens:
● Alto custo
● Exposição do paciente à altas doses de radiação

○ Discrepância de modelos:
■ É a diferença entre as medidas do espaço avaliado e o espaço requerido.
■ DM = EA - ER
● DISCREPÂNCIA POSITIVA:
○ Dentes possuem espaço para alinhamento espontâneo
○ Observar desenvolvimento da oclusão normal
○ Controlar seqüência de erupção dos dentes
○ Consultas periódicas
○ Análises de radiografias
○ EP > ER
○ Espaço suficiente para alinhamento espontâneo
○ Conduta: Acompanhamento do desenvolvimento da
oclusão (6 meses)

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● DISCREPÂNCIA NULA:
○ Manter espaço avaliado
○ Impedir migração mesial dos posteriores
○ EP = ER – discrepância zero
○ A conduta a ser tomada é a manutenção do perímetro do
arco inferior, impedindo a mesialização do 1° molar
permanente
○ Aproveitamento do “leeway space” – Manutenção de
espaço (ortodontia preventiva)
○ Alinhamento correto dos dentes
○ Sem diastemas

● DISCREPÂNCIA NEGATIVA:
○ Recuperar espaço
○ Manter o espaço recuperado
○ Supervisão de espaço
○ Aproveitamento do leeway space
○ Redução interproximal
○ Extrações seriadas
○ EP < ER
○ Até 4 mm:
■ Orto interceptativa:
● Manutenção ou supervisão do espaço -
etapas:
○ 1ª - Extração dos caninos decíduos,
quando os caninos permanentes
estiverem no estágio 07 de NOLLA,
para que haja o alinhamento
espontâneo dos incisivos inferiores
por ação da musculatura da língua.
○ 2ª Extração do primeiro molar
decíduo, quando os pré-molares
estiverem no estágio 07 de NOLLA,
visto que parte do espaço disponível
para a irrupção do canino foi ocupado
pelos incisivos laterais no processo
de alinhamento. Então, o canino irá
erupcionar mais para a distal.
○ 3ª “Slice” no segundo molar decíduo,
para criar espaço para a irrupção do
primeiro pré-molar. Este dente não
pode ser extraído porque senão há
migração do primeiro molar

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permanente, diminuindo o espaço


presente.
○ Quando o segundo molar decíduo
esfoliar, deve-se instalar o arco
lingual ou aparelho recuperador de
espaço, que deve ser mantido até a
irrupção do segundo pré-molar.
● Recuperação do espaço (verticalizar 1º
molar permanente)
● Possibilidade de tratamento ortodôntico no
futuro
○ Maior que 4 mm:
■ Orto corretiva:
● Necessidade de tratamento ortodôntico
corretivo
● Necessidade de extrações dentes
permanentes (geralmente primeros
pré-molares)
● Encaminhar para especialista?
● Ea<Er maior que - 4mm
● Extração de dentes permanentes
● Primeiros pré-molares são extraídos
geralmente
● Corrigir posteriormente com aparelho fixo
● Iniciar quando o pré-molar ter +/- 1/3 de
raiz formada

■ A partir da relação obtida:


● Manter espaços
● Guiar a irrupção dos dentes permanentes
● Requisitar extrações seriadas
● Tratamento ortodôntico precoce
● Manter o desenvolvimento da dentição sob observação

■ Característica que podem nos indicar discrepância do arco negativa:


● Irrupção dos incisivos laterais permanentes causa a esfoliação
dos caninos decíduos

■ Importância clínica:
● Oportunidade de intervenção
● Facilitar as migrações
● Decisão sobre extrações
● Impedir as migrações
● Recuperar pequenos espaços

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● Manter espaços

■ Critérios para extração seriada:


● Classe I bilateral
● Equilíbrio esquelético
● Discrepância alta
● Linha média coincidente
● Não deve haver mordida aberta nem sobremordida profunda

● Técnica de extração:
○ (Tweed):
■ Extração do IV inferior depois do IV superior
■ Extração do primeiro pré-inferior e superior após estar com a
oclusal irrompida
■ Extração do III inferior e superior extração do V inferior e
superior

○ Tradicional:
■ Extração do III inferior e superior
■ Extração do IV inferior e depois do IV superior
■ Extração do primeiro pré-inferior e superior após estar com a
oclusal irrompida
■ Extração do V inferior e superior

○ CONCLUSÃO: A intervenção durante a dentição mista tem como objetivo


a prevenção de anormalidades esqueléticas, musculares e
dentoalveolares, o que seria mais lógico do que esperar o
desenvolvimento total da maloclusão instalada. ”

ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA (​ analisar nessa dentição se vai ter espaço para permanentes.
Apinhamento de 2mm é normal. Pq os dentes deciduos são maiores que os permanentes.
Temos o lee way space de Nance 3,4 na arcada inferior e 1.8 na superior - na arcada posterior,
sobra. Na anterior, falta espaço. Os superiores não irrompem apinhados e sim inclinados pra
vestibular. APINHAMENTO FREQUENTEMENTE ENCONTRADO na dentição em
desenvolvimento, pq os dentes permanentes são maiores que os deciduos e os diastema
fisiológicos e espaços primatas não são suficientes pra compensar isso)
O apinhamento dentário é frequentemente encontrado na dentição em desenvolvimento,
quando os incisivos permanentes irrompem e ocupam um espaço maior que os seus
antecessores deciduos.

Um dos procedimentos essenciais para o correto diagnóstico ortodôntico consiste numa


correta análise de dentição mista

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Objetivo
Avaliar a quantidade de espaço disponível no arco para os dentes permanentes sucessores e
para os necessários ajustes oclusais.

Ver a relação entre o ESPAÇO PRESENTE (espaço que existe na arcada, incluindo a base óssea)
nas arcadas e o ESPAÇO REQUERIDO (somatórios mesio-distal de todo os dentes à frente do
primeiro molar permanente - perímetro do arco) para o correto alinhamento dos dentes.
Espaço requerido é 70 e presente é 68. Tenho falta de -2.

Conhecimentos necessários
1. Evolução da oclusao dentária normal (sequência de irrupção normal. Canino e segundo
molar inferior são os dentes que mais dão problemas com falta de espaço).

Elementos de ​diagnóstico
1. Modelos de gesso (existem casos que se mede na boca apesar de demorar mais)
2. Radiografias periapicais (consegue medir a distância mesio-distal. Dos permanentes e dos
deciduos)
3. Radiografia cefalometrica em 45 graus (as interproximais com técnica de paralelismo
substituem) - ao invés de tirar oito periapicais, tira só uma direita e esquerda. Resolve o
problema e não fica machucando o paciente. 97% de confiança.

Histórico (​3 questões na prova)


1902-Black
1. C e 1 PM: 6.9 mm
2. 2 PM: 7,1 mm

1947-Nance (1,7 por hemiarcada inferior e 0,9 por hemiarcada superior)


1. Leeway space
2. Radiografias intra-orais (a telerradiografia de 45 graus) para medição de PMs e Cs
permanentes não irrompidos - através de análises estatísticas e tabelas conseguiu prever o
tamanho de tal dente com base no tamanho de outro.

1947-Ballard e Wylie
1. Elaboração de um gráfico com a correlação entre IIs e PMs e Cs

1964-Huckaba
1. Avaliação do tamanho Mesiodistal de Cs e PMs através da radiografia
2. Distorção da periapical reduzida pela regra de 3

1963-Moyers
1. Tabela com correlação entre os IIs com o Cs e PMs

1974-Tanaka e Johnson
1. Predição do tamanho dos Cs e PMs a partir da soma de dois IIs.

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Análise da dentição mista (espaço requerido é o mais importante. Para fazer essa análise
precisamos ter alguns dentes já irrompidos como quatro primeiros molares permanentes e
quatro incisivos superiores e inferiores permanentes. 8 dentes permanente na região anterior
e 4 na região posterior. Os quatro anteriores podem me dar a previsão de caninos e pré
molares como tbm vc tem a medida do espaço necessário pra colocar ele na arcada. Se vc tem
um espaço presente de 60 mm e tem 70mm de dente, então tem uma falta de 10)
1. Nance (​fio de latão)
2. MOYERS (​compasso de ponta seca)

Deverão estar presentes no arco:


1. Os quatro primeiros molares permanentes
2. Os quatro incisivos superiores permanentes
3. Os quatro incisivos inferiores permanentes

Espaço avaliado (espaço presente) – se for de 60 mm e tem 70 mm de dente a ser colocado,


tem uma falta de -10.
É a base óssea disponível para o alinhamento dos dentes. (bucha e bolognese, 1985). Não
adianta botar o dente pra fora do osso pq mais pra frente vai dar problema. Vai perder tábua
ossea vestibular (apesar de eu conseguir colocar espaço ora dente sem extrair, os dentes ficar
com muita protrusão... Além do normal). Não pode colocar dente pra fora do osso. Base ossea
é quem manda. Ortopedia facial.

Material necessário:
Alicate de corte, 139, regua mm, fio de latão, modelo, compasso de ponta seca, lápis ou
lapiseira, carta ou papel para anotar - tudo isso pra fazer análise do espaço avaliado e
requerido.
A primeira análise do espaço presente - Nance (existe a técnica de Nance pra espaço
requerido). Segunda - MOYERS (temos também para o espaço requerido). Para espaço
avaliado: duas. Para espaço requerido: duas a três.

1. Fio de latão 0.028” – milésimos de polegada - (nance). Vamos correr o fio na mesial do
primeiro molar de um lado e na mesial do primeiro molar do outro, vamos pegar o fio de latão
que é um fio flexível que é um fio morto, aí a gente passa pela oclusao dos
posteriores e na incisal dos anteriores em linha reta. O fio de latão é a base ossea. Então é
pegar esse fio e passar no meio da região posterior e incisal dos anteriores. Aí você pega esse
fio, estica ele e mede numa reguinha.
2. Compasso/paquímetro (MOYERS) -> temos a do espaço avaliado e do espaço requerido.
Vamos medir em seis regiões. Pegar a linha média e ir até a distal do incisivo lateral em linha
reta, mediu, aí você vai pegar esse compasso, colocar lá papel e anotar. Depois você vai da
distal do canino até a mesial do molar e vai medir a terceira região. Aí você faz a mesma coisa
do outro lado. Tem as três regiões de um, e as três regiões do outro. É bem semelhante ao fio
de latão. Geralmente o erro é 1 mm. Espaço avaliado pela técnica de MOYERS. Dois incisivos,
depois canino e depois dois molares. (?)
Elas são bem similares, mas não são perfeitas. Diferença de milésimos ou um mm entre dois
avaliadores.

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Espaço requerido (próximo aula)

​ ONTINUAÇÃO ANÁLISE DE DENTIÇÃO MISTA


ORTO 07/06 C
Espaço requerido – é o espaço que precisamos para dentes permanentes.
É a somatória do maior diâmetro MD dos dentes permanentes (irrompidos ou intra-ósseos –
telerradiografia de perfil 45 graus) localizados de mesial do primeiro molar permanente de
um lado a mesial do primeiro molar permanente do lado oposto (o primeiro molar pq é o
primeiro dente permanente que irrompe, não tem como conseguir espaço pra trás... é muito
mais complicado. No superior é até mais fácil. Mas nós vamos preferir jogar ele pro lado, pra
frente).
*queremos tirar como base para prever espaços na arcada superior temos que tirar como
base a arcada inferior pq a arcada inferior é circunscrita pela superior (se você tem uma
arcada que está por dentro em relação a outra, é muito mais difícil você conseguir espaço
numa arcada que está mais posterior mais compacta e com possibilidade de conseguir
espaço). Outra razão é que na arcada inferior temos uma parte óssea que não tem como você
abrir através da expansão. Na arcada superior, podemos expandir a sutura palatina mediana
com expansores, através de ganho de osso. ​Na arcada inferior se torna mais difícil
conseguir espaço para os dentes futuros, pq é um osso único e pq ela está por dentro da
arcada superior. É A BASE PRA MEDIÇÃO.

Métodos para calcular espaço requerido


1. Medida de dentes em radiografias
2. Estimativas provenientes de tabelas de proporcionalidade
3. Combinação das tabelas de predição e dos métodos radiográficos

Análise da nance - método radiográfico (avaliar um dente e medir a distancia mesio-distal de


um dente que ainda não irrompeu)
-. Método radiográfico
- espaço requerido anterior: modelo de gesso, pois já tem o incisivos permanentes... podemos
medir na boca ou no modelo (8//9 anos).
- espaço requerido posterior: radiografias periapicais – que serão feitas pela técnica do
paralelismo (pode haver distorção de tamanho, mas aí vamos usar a metodologia de hockaba...
que através de uma rega de 3 compensa a distorção das periapicais e telerradiografia de
perfil... vai me dar um acerto de cerca de 96%)
- MdM - MdRx
- X - MpRx

X = MdM . MpRx
---------------------
MdRx

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- espaço requerido anterior (?): modelo


- espaço requerido posterior: (?) - 92% de acerto

** para prever o tamanho do segundo pre molar permanente. Qual o antecessor dele? Segundo
molar decíduo. Então vou la no modelo, meco esse dente e anoto. Vamos supor que seja 10
mm. Ai na radiografia tem 10.3. na radiografia, o pré é 7.5. ai teremos x e esse valor sera um
denominador que é a distancia real compensada. Então a regra de 3 junto com o método de
nance (periapicais)... nace + hockaba. São os dentes posteriores pois os anteriores já
irromperam.
*analise na araca inferior é muito importante pq tem maior dificuldade de ser recuperada e de
conseguir espaço
*você não pode projetar incisivos, não pode expandir incisivos pq é contraindicado. Pq a
estabilidade a longo prazo é problemática. Por isso a arcada inferior é o carro chefe na
medição dos dentes futuros.

A análise da discrepância de arco no arco inferior​


1. Maior dificuldade de se recuperar ou conseguir espaço na mandíbula
2. Este arco serve de base para o planejamento do tratamento

Desvantagens:​
1. Distorção e magnificação da imagem radiografica (compensado pela regra de 3)
2. Presença de giroversoes (aí tem que medir no lado oposto, se os dois estão girados, você faz
uma estimativa)

Vantagens:
1. Individualização
2. Visualização do permanente
3. Anomalias de tamanho e forma

Análise de ​MOYERS (dava muito trabalho usar a de nance, tirar 8 radiografias, medir modelo
por modelo... radiografia por radiografia... as vezes sai caro)
1. Soma dos diâmetros mésio-distal dos incisivos inferiores
2. Tabela de probabilidade: tamanho de Caninos e PMs não irrompidos

Soma do diâmetro mesiodistal dos incisivos inferiores (soma os quatro – pq são dentes que já
irromperam com 8 anos). Ai você vai na tabelinha e sabe o tamanho de caninos e prés. Tabela
com 5% de probabilidade erro e outra de 95%. Tabela de 75% (?) é um padrão bom de
confiança. Ai eu pego o valor dos dentes, olho na tabela, vejo o intervalo de 75%, somo esse
valor que achei duas vezes, mais o valor inicial (o que eu olhei la) e isso vai me dar o espaço
requerido. Pra achar a medida da arcada superior, vou usar outra tabela, mas meço os mesmo
incisivos inferiores. Ai eu vou medir o central na boca pq ele já ta la, e pra olhar na tabela uso
a medida dos incisivos inferiores e aí olho e de certo somo com o que achei dos superiores.
- Irrompem precocemente

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- facilmente medidos com exatidão (na boca ou no modelo)


- relacionados com a maioria dos problemas de controle de espaço (apinhamento depois da
orto por ex)
- não apresentam variabilidade

Desvantagens:
1. Sem consideração dinâmica biológica individual
2. Sem precisão
3. Grupo populacional estudado (eua)
4. Anomalias de tamanho e forma
5. Superestimação (acredita sempre que vai ter um pouco mais de espaço. Otimismo. Mas a
orto tem que ser pessimista);

Vantagens:
?

ANÁLISE DE TANAKA E JOHNSON


Soma do diâmetro mesiodistal de DOIS incisivos inferiores (um centra, e um lateral)
1. Irrompem precocemente
2. Facilmente medidos com exatidão
3. Relacionados com a maioria dos problemas de controle de espaço
4. Não apresentam variabilidade

1. Adiciona na soma dos dois incisivos 10,5 para saber o tamanho do canino, primeiro e
segundo pré molar na arcada inferior
2. Para arcada superior adiciona-se 11.5 mm para saber o tamanho do canino, primeiro e
segundo pré molar na arcada superior
3. Resumo da análise de MOYERS

Exemplo:
Centra mede 5mm
Lateral mede 5,5 mm

5+5,5 = 10,5 mm
10,5 + 10,5 = 21 mm

21 mm é o espaço para canino, primeiro e segundo pré molar de uma hemiarcada inferior

Espaço requerido total (vou usar o valor que consegui de um lado de outro – media do lateral
e central + 10,5 ou 11,5 e os quatro incisivos que vou medir na boca ou no modelo...)
21 mm
21 mm
5+5+5,5+5,5 = 21 mm

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21+21+21 = 63 mm

*via de regra o lateral vai ser 0.5 mm maior que o central


COM A MEDIDA DE UM CENTRAL E UM LATERAL INFERIOR EU TENHO EM QUESTAO DE
CINCO MINUTOS A PREVISAO DE TODOS OS DENTES PERMANENTES QUE AINDA ESTAO PRA
IRROMPER NA FASE DE DENTIÇÃO MISTA;

Sumário das análises


1. Espaço avaliado
- fio de latão (nance)
- compasso ou paquímetro (MOYERS)

2. Espaço requerido

Discrepância de modelo: é a diferencia entre as medidas do espaço avaliado, e o espaço


requerido. DM: EA - ER.

Discrepância positiva
Discrepância nula
Discrepância negativa​

A partir da relação obtida:


- manter espaços
- guiar a irrupção dos dentes permanentes
- requisitar extrações seriadas
- tratamento ortodôntico precoce
- recuperar espaço
- fazer a extração de dentes decíduos
- fazer a extração de dente permanente precocemente
- extração orientada

Importância clínica
1. Oportunidade de intervenção

Discrepância ​POSITIVA
1. Dentes possuem espaço para alinhamento espontâneo
2. Observar desenvolvimento da oclusão normal

Discrepância ​NULA
1. Manter espaço avaliado
2. Impedir migração mesial dos posteriores (porque se não vai invadir o espaço que nem
tem);

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Discrepância​ NEGATIVA
1. Recuperar espaço
2. Manter o espaço recuperado
3. Supervisão de espaço
4. Aproveitamento do leeway space
5. Redução interproximal
6. Extrações seriadas

Conclusão​
A intervenção durante a dentição mista tem como objetivo a prevenção de anormalidades
esqueléticas, musculares e dentoalveolares, o que seria mais lógico do que esperar o
desenvolvimento total da maloclusao instalada.

2. Idade óssea e dentária

- Cronológica
- Biológica:
- Desenvolvimento morfológico
- Desenvolvimento neurológico
- Desenvolvimento esquelético
- Desenvolvimento dentário

● Como avaliar a idade dentária?


○ Grau de formação dental
○ Observação do padrão de erupção

● Como avaliar a idade esquelética?


○ Radiografia de punho e mão
○ Cefalometria

1. Idade dentária:
a. Estágios de Nolla (1960): Divisão do desenvolvimento dental em 10 estágios
b. Qual a relação do estágio de Nolla com as condutas clínicas?
c. A utilização da idade dentária é difundida por ser um dado prático, de fácil
aplicação clínica, entretanto, a erupção dental, segundo Moyers, é um dado de
pouca segurança por sofrer influência de fatores locais como extrações precoces
ou tardias de dentes decíduos, patologias, fatores nutricionais, condições
sócio-econômias, gênero e raça por exemplo.

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2. Idade esquelética:
a. As meninas, em média, entram no surto de crescimento puberal entre 10 e 12
anos de idade, enquanto os meninos vão entrar no surto de crescimento entre
12 e 14 anos.
b. Individualmente, pode ocorrer uma variação de 3 a 6 anos da idade média
populacional.
c. Radiografia de punho e mão:
i. Fornece a idade óssea do paciente, traduzindo seu estágio de
desenvolvimento.
ii. Foram criados diversos padrões de avaliação:
1. Greulich e Pyle = Americanos brancos
2. Sutow e Ohmada = Japonesas
3. Mackay = Negros

d. Anatomia da mão e do punho:


i. Mão esquerda - Punho Rádio e Ulna
ii. Mão 27 ossos + Sesamóides
iii. Divide-se em Carpo, Metacarpo e Dedos
iv. Deve-se ressaltar que os pequenos ossos de origem cartilaginosa,
denominados sesamóides, aparecem na superfície palmar em número de
cinco em cada mão
v. No entanto, os sesamóides regularmente encontrados são apenas os da
articulação metacarpo-falangeana do primeiro dedo (polegar)

e. Eventos de ossificação:
i. FD = Falange Distal
ii. FP = Falange Proximal
iii. FM = Falange Medial
iv. G1 = Gancho aparecendo
v. Psi = Osso Psiforme
vi. R = Rádio
vii. FDcap = capeamento da Falange Distal
viii. S = Ossificação do Sesamóide
ix. FDui = União epifisária das Falanges Distais
x. FDut = União total das Falanges Distais

f. Avaliação dos ossos da mão e do punho:


i. As áreas visualizadas são: a calcificação do sesamóide, as mudanças que
ocorrem na epífise e diáfise das falanges proximais, mediais e distais do
1°, 2° e 3° dedos, rádio, psiforme, hamato.

g. Estudo das vértebras para estimar surto surto de crescimento puberal:

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i. Vantagens: tecnicamente simples, compatível com a utilização


ortodôntica, torna desnecessária a radiografia de mão e punho,
reduzindo a dose de radiação a que é exposto o paciente.
ii. Desvantagens: Conhecer a anatomia das vértebras.

h. Conclusão:
i. A idade dentária pode ser correlacionada com a idade cronológica, no
entanto, essa correlação é pouco utilizada clinicamente por ser falha;
ii. O atraso ou aceleração na erupção dentária, em torno de seis meses, é
considerado normal, porém mudança na seqüência de erupção é um
sinal de alteração no desenvolvimento;
iii. Existem diferenças no crescimento e desenvolvimento do sexo feminino
quando comparado ao masculino;
iv. O método de avaliação esquelética utilizando a radiografia de mão e
punho é o mais usado e mais eficaz atualmente e;
v. O método de avaliação das vértebras é um método novo, eficaz e
extremamente promissor, por sua praticidade, por não precisar de uma
nova radiografia e por ser facilmente utilizado.

3. Pequenos movimentos dentários

● São pequenos movimentos realizados e um ou poucos dentes mal posicionados.

● Em casos de:
○ 1 - bom relacionamento das bases ósseas, com maloclusão Classe I
NORMALMENTE;
○ 2 - poucos milímetros de movimentação necessária;
○ 3 - poucos dentes envolvidos;
○ 4 - em determinados casos, paciente colaborador.

● Contra-indicações:
○ 1 - má oclusão generalizada;
○ 2 - relacionamento desarmônico das bases ósseas;
○ 3 - necessidade de movimentos complexos;
○ 4 - em determinados casos, pacientes não colaboradores.

● Quando? - Em qualquer estágio da dentição desde que seja corretamente


diagnosticado.

● Tipos de movimento:
○ 1.Inclinação:
■ Necessário de 35 à 60 gramas.
■ Duas áreas de pressão e duas de tração.

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■ Move coroa e não move raiz

○ 2.Rotação:
■ Necessário de 35 à 60 gramas.
■ Apenas áreas de tração.

○ 3.Translação:
■ Necessário de 70 à 120 gramas.
■ Uma área de tração e uma de compressão.
■ Move raiz, não move coroa.

○ 4.Extrusão:
■ Necessário de 35 à 70 gramas.
■ Apenas área de tração.

○ 5.Intrusão:
■ Necessário de 10 à 20 gramas.
■ Apenas área de compressão.

○ 6.Torque:
■ Necessário de 50 à 100 gramas.
■ Uma área de compressão e uma de tração.

○ 7.Verticalização:
■ Necessário de 50 à 100 gramas.
■ Áreas de compressão e tração.

● Diagnóstico e planejamento:
○ Diagnóstico:
■ A origem da maloclusão, deve ser dental;
■ A presença de espaços;
■ Sem possibilidade de agravamento.

○ Seleção do aparelho:
■ Tipo de maloclusão;
■ Idade do paciente;
■ Temperamento no caso das crianças
■ Elástico:
● -tem grande parte da força perdida nas primeiras 24 horas;
● -sofre influência do meio bucal;
● -força varia com espessura e quantidade de alogamento;
● -é trocado.
■ Molas:
● -produzem força “constante”;

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● -a força depende do comprimento do fio, material que ele é feito e


espessura;
● -é reativada.

○ Tratamento:
■ Acompanhamento próximo;
■ Sobrecorreção;
■ Eliminação dos fatores etiológicos

○ Contenção:
■ Os movimentos ortodônticos tendem a recidivar;
■ Precisa ficar atento para forças musculares, hábitos e equilíbrio após o
movimento.
■ Em determinados casos talvez não seja necessária a contenção;
■ Alguns movimentos são mais recidivantes.

● Indicações:
○ 1. Interceptativas:
■ Sobremordida exagerada:
■ Mordida aberta anterior
■ Mordidas cruzadas:
● Placa com mola (ant)
● Plano inclinado fixo (ant)
● Banda e elástico (post)
■ Perda precoce com perda de espaço:
● Mantenedor de espaço
● Recuperador de espaço
■ Pequenos apinhamentos:
● Arco lingual
■ Irrupção ectópica:
● Tracionamento

○ 2. Estéticas:
■ Diastema Interincisivo patológico:
● Inclinação
● Translação
● Verticalização
■ Pequenas giroversões:
● Placa com mola

○ 3. Protéticas:
■ Verticalização de molares
■ Extrusão
■ Abertura de espaço

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● Conclusão:
○ O clínico geral, odontopediatra ou ortodontista devem se atentar para as
alterações da oclusão que eles podem agir com potencial benefício para o
paciente. Estes pequenos movimentos realizados muitas vezes podem ajudar a
diminuir o tempo de tratamento, bem como impedir a agravação dos
problemas.

4. Movimentos dos dentes aplicado às forças ortodônticas:

● Aparelho - Força
● Compreender e dominar as forças
● Avaliar respostas biológicas perante as forças

● Forças dentro do sistema mastigatório:


○ Forças naturais:
■ Ação normal da mastigação, deglutição e respiração (músculos da
mastigação)
■ Originadas do interior do dente (força de irrupção)
■ Musculatura perioral (língua, lábios, mento, bochecha e “postura”)
■ Teoria de equilíbrio das forças naturais

○ Forças anormais:
■ Interposição lingual
■ Sucção digital
■ Disfunção oclusal
■ Oclusão traumática
■ Bruxismo
■ Outros

○ Forças introduzidas em terapêutica:


■ Acondicionamento neuromuscular
■ Aparelhos funcionais
■ Aparelhos fixos

● Classificação das forças empregadas em terapêutica:


○ Forças naturais:
■ Forças resultante por contração da mandíbula ou dos músculos faciais
devido ao uso de aparelhos funcionais
■ Estas forças são induzidas pelos aparelhos funcionais e aparelhos que
requerem ação muscular

○ Forças biomecânicas:

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■ Forças artificiais utilizadas clinicamente provida principalmente de


dispositivos mecânicos planejados
■ Forças providas de arcos, molas, alças, elásticos e parafusos

● Princípios biomecânicos dos aparelhos ortodônticos:


○ Mecânica - Ciência que trata da ação de forças na forma e movimentos dos
corpos
○ Força - Energia ou intensidade desencadeada para suportar movimentos e
induzir mudanças num corpo
○ Tensão - Mudança do corpo conforme ele responde a uma força aplicada
○ Pressão - É a resistência molecular interna à ação deformante de forças
○ Centro de resistência - centro de massa ou centro de gravidade
○ Centro de rotação - Ponto no qual um corpo parece girado

● Fisiologia do movimento dentário:


○ Lado de pressão:
■ A aplicação de força a um dente estimula reabsorção óssea no lado de
pressão do tipo “frontal ou direta ou direta” OU “solapante ou indireta ou
a distância”;
● Reabsorção direta, frontal ou de superfície:
○ Forças leves ou próximas a ótima
○ Reabsorção da superfície alveolar adjacente
○ Compressão do ligamento contra o osso
○ Hipóxia, degeneração de proteínas
○ Inflamação asséptica (Histamina, cininas e
prostaglandinas)
○ Hialinização ou membrana comprimida e degenerada
(aspecto microscópico) (2d)
○ Retardo do movimento
○ Osteoclastos (lacunas de Howship), osteoblastos e células
○ Remoção da área hialinizada (21d)
○ Movimento do dente contínuo (1 a 1,5mm)
○ Reconstituição do tecido de suporte
○ Osteoclastos se formam dentro do ligamento periodontal
○ Movimento lento e contínuo

● Reabsorção indireta, solapante ou à distância:


○ Forças pesadas
○ Reabsorção distante da superfície alveolar adjacente
○ Compressão do ligamento contra o osso
○ Necrose, degeneração de proteínas
○ Inflamação asséptica (Histamina, cininas e
prostaglandinas)
○ Reabsorção “Solapante

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○ Maior área de hialinização ou membrana comprimida e


degenerada (aspecto mi-croscópico) (mais de 2d, pode ir
até 7d)
○ Retardo prolongado do movimento
○ Osteoclastos (lacunas de Howship), osteoblastos a
distância
○ Remoção da área hialinizada (depende)
○ Movimento do dente aos saltos (maior que 1 a 1,5mm)
○ Reconstituição do tecido de suporte
○ Osteoclastos se formam nos espaços medulares adjacentes
○ Movimento demorado e de grande extensão

→ Citocinas associadas ao movimento ortodôntico:


- Il-1: ativa clastos – absorção óssea – lado de pressão
- TNF: ativa clastos – absorção óssea – lado de pressão
- Fatores de crescimento: proliferação, maturação, produção – lado de tração
- PG: permeabilidade vascular – potencializam RI – acelera movimento

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○ Lado de tensão:
■ Estiramento das fibras periodontais
■ Aposição óssea
■ Osteoblastos, fibroblastos e macrófagos
■ Osteóide
■ Novas fibrilas e fibras de Sharpey
■ O lado de tensão é menos dramático
■ Distensão do espaço do ligamento periodontal
■ Estiramento das fibras
■ Aumento da irrigação
■ Aumento da reprodução celular
■ Ativação de osteoblastos
■ Osso Deposição óssea

● Fases do movimento dentário:


○ Pequeno movimento imediato
○ Retardo no movimento
○ Movimento dentário rápido

● Fatores que influenciam o movimento ortodôntico do dente:


○ Característica anatômica:
■ Densidade óssea
■ Ligamento periodontal

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■ Forma e tamanho dos dentes


■ Relações de oclusões
■ Posição do dente
■ Idade

○ Atividade fisiológica:
■ Restruturação do sistema fibroso
■ Tempo de reabsorção e neoformação óssea
■ Tendência a recidiva

○ Aplicação da força:
■ Força ótima
■ Pouca força não há reabsorção
■ Muita força também não há movimentação

○ Tipos básicos de força


■ - Forças suaves (60 a 100g)
■ - Forças médias (100 a 200g)
■ - Forças Pesadas (acima de 200g)

○ Força Ideal para o movimento:


■ Força de irrupção é a ideal
■ Força de pressão capilar (25 a 30g/cm2)
■ Força ideal não é a real
■ Força ótima
● Força com o maior movimento em menor tempo

○ Ritmo de aplicação de força:


■ - Forças contínuas:
● Forças de aparelhos fixos
● - Compressão gradual do periodonto no
● lado de pressão
● - Podem ser leves ou pesadas
● - De curta ou longa duração
● - Ex: Molas, elásticos, ímãs e outros

■ - Forças interrompida-contínuas:
● - Aplicada sobre uma pequena porção do movimento
● - Ex: Torque, Molas de fechamento de espaço

■ - Forças intermitentes:
● - Aparelhos removíveis
● - Ocorre interrupções da força
● - Ex: extra-oral e placas com molas

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● Tipos de movimentos dos dentes:


○ Inclinação:
■ Movimento coronário ao redor do eixo que se encontra próximo ao ápice
■ Movimento de pêndulo no sentido mésio-distal
■ Força exercida na coroa

○ Verticalização:
■ Semelhante ao de inclinação
■ Coroa estática e deslocamento do ápice
■ Empregado no fechamento de espaço de extrações

○ Translação:
■ Movimento paralelo ao longo do eixo
■ Raiz desloca a mesma distância da coroa

○ Rotação:
■ Não é o mais difícil de executar, contudo, é o mais difícil de conter

○ Torque:
■ O centro de rotação é na coroa
■ Movimento de raiz no sentido ântero-posterior

○ Extrusão:
■ Movimento do dente no sentido da erupção
■ Movimento mais fácil de alcançar

○ Intrusão:
■ O inverso da extrusão
■ Movimento lento e de longo prazo

● Conclusão:
○ É necessário conhecer as forças ortodônticas
○ Como aplica-las
○ Onde aplica-las
○ Conseqüências

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5. Elementos essenciais para o diagnóstico ortodôntico

● EXAME: procedimento para obtenção de dados.

● DIAGNÓSTICO: ato de reconhecer doença ou problema. Interpretação de dados coletados.

● PLANO DE TRATAMENTO: estratégia

● TRATAMENTO: ação

a. Entrevista - observação (Anamnese):


i. Dados pessoais
ii. Queixa principal:
1. Motivo - Expectativa do paciente
iii. História médica e odontológica:
1. Estado geral da saúde
2. Uso de medicamentos
3. Doenças
4. Alergias
5. Frequência de cárie
6. Dentisteria
7. Hábitos
iv. História familiar:
1. Anomalias dentárias
2. Maloclusões na família
v. Perfil psicológico e comportamental
1. Omitidas
2. Percepção
3. Psicólogo
a. Como se comporta em casa?
b. Faz o que se pede com boa vontade e responsabilidade?
c. Como está o progresso escolar?
d. Tipo psicológico:

b. Exame clínico:
i. Características faciais morfológicas
1. Frontal
2. Perfil
3. Posição e postura dos lábios
ii. Características faciais funcionais
1. Respiração
2. Deglutição → musculatura perioral
3. Desvios da ATM

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iii. Características intra-bucais


1. Cor e textura do dente
2. Saúde periodontal
3. Inserção de freios e bridas
4. Tonsilas, garganta e adenóides
5. Língua
6. Forma do arco
7. Número de dentes
8. Sequência de irrupção dos dentes
9. Mal posições dentárias
10. Higiene
iv. Classificação da oclusão - Classificação de Angle
1. Cl I
2. Cl II 1ª divisão
3. Cl II 2ª divisão
4. Cl III

c. Registros diagnósticos:
i. Documentar a condição inicial do paciente
ii. Complementar as informações obtidas na entrevista e exame clínico
1. Modelos dentais (modelos de estudo)
a. Padrão de acabamento ideal
b. Forma do arco, simetria, linha media
c. Tamanho dos dentes;
d. Oclusão;
e. Overbite e overjet;
f. Contorno do palato;
g. Malposições
h. Inclinações axiais
i. Comprimento do arco
j. Inserções musculares
k. Set Up
2. Registros fotográficos
a. Intrabucais:
i. intercuspidação em vista frontal (em MIH);
ii. visão lateral direita (em MIH);
iii. visão lateral esquerda (em MIH)
iv. oclusal superior
v. oclusal inferior.
● Tecidos moles e duros (analisados no exame
clínico)
● Lesões brancas do esmalte, áreas hiperplásicas e
fissuras gengivais

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b. Extrabucais

3. Registros radiográficos
a. Radiografia panorâmica:
i. Relação das dentições decídua e permanente
ii. Evolução da oclusão
iii. Idade dental do paciente
iv. Presença de sucessor
v. Cistos e tumores
vi. Trajeto de erupção
vii. Anquilose
viii. Supranumerários
ix. Reabsorção radicular

b. Radiografias periapicais:
i. Impactações dentarias
ii. Presença ou ausência dentárias
iii. Estágio do desenvolvimento dos dentes
iv. Dilacerações radiculares
v. Processos patológicos do ápice
vi. Reabsorção radicular

c. Radiografias interproximais:
i. Cáries interproximais Resolução imediata

d. Radiografia oclusal:
i. Dentes impactados e supranumerários (localização)
ii. Exame pré -disjunção e pós- disjunção da maxila

e. Radiografia cefalométrica em perfil:


i. Proporções dento-faciais
ii. Relação inter-maxilares
iii. Classificação das anomalias esqueléticas
iv. Padrão do crescimento facial Planejamento, alterações
pelo crescimento, tratamento ortodôntico ou ambos,
eficácia na conduta e contenção.

f. Radiografia cefalométrica em 45º:

g. Radiografia cefalométrica póstero-anterior

h. Radiografia de punho e mão

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6. Sobremordida exagerada

● Sobremordida normal:
○ É o trespasse vertical normal dos I.S sobre os I.I quando as arcadas estão
cerradas.

● Sobremordida exagerada:
○ É O TRESPASSE VERTICAL EXCESSIVO DE INCISIVOS

● Classificação:
○ Normal: quando os bordos incisais dos I.I. ocluem com 1/3 incisal das coroas
dos I.S.
○ Média: quando os bordos incisais dos incisivos inferiores ocluem com o terço
médio das coroas dos incisivos superiores.
○ Exagerada: quando os bordes incisais dos I.C.I encontram a protuberância do
cíngulo dos I.S ou ferem a gengiva palatina

● Fatores que influenciam no grau de sobremordida:


○ FATORES ESQUELETAIS:
■ Altura anterior da face
■ Angulação dos planos maxilar e mandibular
■ Altura anterior da face
○ COMPRIMENTO DO RAMO:
■ O principal fator no aumento da sobremordida é o comprimento do
ramo. O retardo no crescimento no comprimento do ramo inibe a
irrupção dos dentes posteriores, mas não interfere na irrupção dos
dentes anteriores, resultando assim num grau excessivo de
sobremordida.
○ ANGULAÇÃO DOS PLANOS MAXILAR E MANDIBULAR:
■ Baixos planos maxilares e mandibulares estão freqüentemente
associados com uma sobremordida aumentada
○ FATORES DENTAIS:
■ Grau de irrupção dos dentes posteriores
■ Quanto menor a altura dos dentes posteriores, maior a sobremordida.
○ ALTURA DAS CÚSPIDES
○ ÂNGULO INTERINCISAL:
■ A sobremordida aumenta a medida que o ângulo interincisal também
aumenta.
○ TAMANHO DOS INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES
○ TAMANHO DOS INCISIVOS CENTRAIS INFERIORES

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● Classe I
○ FATORES DENTÁRIOS - 40%

● ClasseII
○ Fatores esqueléticos combinados aos fatores dentários
○ 58%

● Classe III:
○ 0,5%

● Diagnóstico:
○ Avaliação do Paciente
○ Análise dos modelos de gesso
○ Estudo da Radiografia
○ Estudo das fotografias: AVALIAR SE EXISTE REDUÇÃO DO TERÇO INFERIOR DA
FACE

- DISTÂNCIA DO LÁBIO SUPERIOR AO BORDO INCISAL DOS I.C.S.:


- NORMAL: DE 2 A 3mm
- O LÁBIO HIPOTÔNICO NÃO

- AVALIAÇÃO DO ESPAÇO LIVRE FUNCIONAL:


- ESPAÇO LIVRE É O ESPAÇO ENTRE AS ARCADAS QUANDO A MANDÍBULA ESTÁ
NA POSIÇÃO DE REPOUSO
- QUANDO ESTE ESPAÇO É INVADIDO PODE OCORRER PROBLEMAS DE ATM.

- COMPARAR OS PLANOS S-N, PALATAL, OCLUSAL E MANDIBULAR

● Tratamento:
○ Placa com batente anterior:
■ É UM APARELHO FUNCIONAL, AGE ATRAVÉS DAS FORÇAS
MUSCULARES
■ Indicação:
● PACIENTE EM CRESCIMENTO
○ INTRUSÃO DOS I.I
○ EXTRUSÃO DOS DENTES POSTERIORES
○ FALTA DE CRESCIMENTO ALVEOLAR POSTERIOR
○ TERÇO INFERIOR DA FACE DIMINUÍDO
■ Contra-indicação:
● PACIENTES QUE PASSARAM DO PERÍODO DE CRESCIMENTO
○ INCISIVOS SUPERIORES EXTRUÍDOS
○ ESPAÇO LIVRE FUNCIONAL INSUFICIENTE

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○ Aparelho extra-oral de Klohen:


■ Indicação:
● DEFICIÊNCIA DE CRESCIMENTO ALVEOLAR POSTERIOR
SUPERIOR VERTICAL
■ Princípio:
● O AEO TIPO KLOHEN EXERCE FORÇA EXTRUSIVA E DISTAL NOS
PRIMEIROS MOLARES SUPERIORES, PROVOCANDO UMA
ROTAÇÃO MANDIBULAR POSTERIOR E DIMINUIÇÃO DA
SOBREMORDIDA

○ High pull anterior:


■ Intrusão dos incisivos superiores Retração dos incisivos sem extrusão

○ Splint craniomaxilar - Thurow

○ Arco de Intrusão de Ricketts: Intrui incisivos inferiores Intrui incisivos


superiores

○ Aparelhos fixos:
■ SÃO COLOCADOS NO PACIENTE COM O FIM DE PROVOCAR INTRUSÃO
DOS DENTES ANTERIORES TANTOS INFERIORES COMO SUPERIORES
OU EXTRUSÃO DOS DENTES POSTERIORES E NIVELAMENTO DA CURVA
DE SPEE SEGUNDO A NECESSIDADE INDIVIDUAL DE CADA PACIENTE.

○ Cirurgia:
■ CASOS MUITO GRAVES NÃO PODEM SER CORRIGIDOS COM A
INTERVENÇÃO DA ORTODONTIA POR SI SÓ, PRECISANDO EM ALGUMAS
OCASIÕES DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA.

○ Contenção:
■ NOS CASOS DE SOBREMORDIDA PROFUNDA UMA SOBRECORREÇÃO É
GERALMENTE DESEJADA E O EQUILÍBRIO E O AJUSTE À OCLUSÃO
FUNCIONAL SÃO NECESSÁRIOS

● PROGNÓSTICO:
○ É AMPLAMENTE ACEITO QUE A CORREÇÃO DA SOBREMORDIDA EXAGERADA
É MAIS FÁCIL DE SER REALIZADA E MAIS ESTÁVEL QUANDO É REALIZADA EM
PACIENTES EM CRESCIMENTO DO QUE QUANDO É REALIZADA EM PACIENTES
COM CRESCIMENTO REDUZIDO OU NULO.

● Conclusão:

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○ UM CORRETO DIAGNÓSTICO É FUNDAMENTAL, POIS É O PASSO MAIS


IMPORTANTE PARA UM TRATAMENTO BEM SUCEDIDO.

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