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ROTEIRO II - ORTO II
● Objetivos:
- Avaliar a quantidade de espaço disponível no arco para os dentes permanentes
sucessores e para os necessários ajustes oclusais.
- Ver a relação entre o espaço presente nas arcadas e o espaço requerido para o correto
alinhamento dos dentes.
● Conhecimentos necessários:
- Evolução da oclusão dentária normal
- Elementos de diagnóstico:
- Modelos de gesso
- Radiografias periapicais
- Radiografia cefalométrica em 45º
● Histórico:
- 1902 – BLACK:
⇒ C e 1o PM = 6,9 mm 2o PM = 7,1 mm
- 1947 – NANCE:
⇒ leeway space
⇒ radiografias intra-orais para medição de PMs e Cs permanentes não
irrompidos.
- 1964 – HUCKABA
⇒ Avaliação do tamanho MD de Cs e PMs através de radiografia distorção
reduzida por regra de 3
- 1963 – MOYERS
⇒ Tabela com correlação entre os IIs com os Cs e PMs 1974 - TANAKA &
JOHNSTON predição do tamanho dos Cs e Pms a partir da soma de dois IIs;
● Análises:
○ Deverão estar presentes no arco:
■ os quatro 1os molares permanentes
■ os quatro incisivos superiores perms
■ os quatro incisivos inferiores perms
○ Análise de Nance:
■ Materiais:
● Fio de latão 0.028’’
■ Técnica:
● Método radiográfico
● Espaço requerido anterior: modelo
● Espaço requerido posterior: radiografias periapicais
● Espaço requerido anterior: modelo E
● Espaço requerido posterior: radiografia cefalométrica 45º
(0,92883) → ER = ERa + ERp
■ Desvantagens:
● Distorção e magnificação da imagem radiográfica
● Presença de giroversões
■ Vantagens:
● Individualização
● Visualização do permanente
○ Análise de Moyers:
■ Materiais:
● Compasso/ paquímetro
■ Técnica:
● Procedimento simples na dentição permanente
● Medição no modelo ou diretamente na boca
● Soma dos diâmetros M-D dos incisivos inferiores:
○ Irrompem precocemente
○ Facilmente medidos com exatidão
○ Relacionados com a maioria dos problemas de controle de
espaço
○ Não apresentam variabilidade
● Tabela de probabilidades: tamanho de Cs e PMs não irrompidos
(usar sempre 75%)
■ Desvantagens:
● Sem consideração dinâmica biológica individual
● Sem precisão
● Grupo populacional estudado
● Anomalias de tamanho e de forma
● Superestimação
■ Vantagens:
● Erro sistemático mínimo
● Variação do erro conhecida
● Não exige muito tempo
● Não necessita equipamentos especiais ou radiografias
■ Exemplo:
● Um central mede 5mm
● Um lateral mede 5,5mm
● 5+5,5=10,5mm
● 10,5mm+10,5mm= 21mm
● 21mm é o espaço para C, 1º e 2º PM de uma hemi-arcada inferior
○ Tomografias computadorizadas:
■ Representação 1:1
■ Medição diretamente na imagem do dente
■ Desvantagens:
● Alto custo
● Exposição do paciente à altas doses de radiação
○ Discrepância de modelos:
■ É a diferença entre as medidas do espaço avaliado e o espaço requerido.
■ DM = EA - ER
● DISCREPÂNCIA POSITIVA:
○ Dentes possuem espaço para alinhamento espontâneo
○ Observar desenvolvimento da oclusão normal
○ Controlar seqüência de erupção dos dentes
○ Consultas periódicas
○ Análises de radiografias
○ EP > ER
○ Espaço suficiente para alinhamento espontâneo
○ Conduta: Acompanhamento do desenvolvimento da
oclusão (6 meses)
● DISCREPÂNCIA NULA:
○ Manter espaço avaliado
○ Impedir migração mesial dos posteriores
○ EP = ER – discrepância zero
○ A conduta a ser tomada é a manutenção do perímetro do
arco inferior, impedindo a mesialização do 1° molar
permanente
○ Aproveitamento do “leeway space” – Manutenção de
espaço (ortodontia preventiva)
○ Alinhamento correto dos dentes
○ Sem diastemas
● DISCREPÂNCIA NEGATIVA:
○ Recuperar espaço
○ Manter o espaço recuperado
○ Supervisão de espaço
○ Aproveitamento do leeway space
○ Redução interproximal
○ Extrações seriadas
○ EP < ER
○ Até 4 mm:
■ Orto interceptativa:
● Manutenção ou supervisão do espaço -
etapas:
○ 1ª - Extração dos caninos decíduos,
quando os caninos permanentes
estiverem no estágio 07 de NOLLA,
para que haja o alinhamento
espontâneo dos incisivos inferiores
por ação da musculatura da língua.
○ 2ª Extração do primeiro molar
decíduo, quando os pré-molares
estiverem no estágio 07 de NOLLA,
visto que parte do espaço disponível
para a irrupção do canino foi ocupado
pelos incisivos laterais no processo
de alinhamento. Então, o canino irá
erupcionar mais para a distal.
○ 3ª “Slice” no segundo molar decíduo,
para criar espaço para a irrupção do
primeiro pré-molar. Este dente não
pode ser extraído porque senão há
migração do primeiro molar
■ Importância clínica:
● Oportunidade de intervenção
● Facilitar as migrações
● Decisão sobre extrações
● Impedir as migrações
● Recuperar pequenos espaços
● Manter espaços
● Técnica de extração:
○ (Tweed):
■ Extração do IV inferior depois do IV superior
■ Extração do primeiro pré-inferior e superior após estar com a
oclusal irrompida
■ Extração do III inferior e superior extração do V inferior e
superior
○ Tradicional:
■ Extração do III inferior e superior
■ Extração do IV inferior e depois do IV superior
■ Extração do primeiro pré-inferior e superior após estar com a
oclusal irrompida
■ Extração do V inferior e superior
ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA ( analisar nessa dentição se vai ter espaço para permanentes.
Apinhamento de 2mm é normal. Pq os dentes deciduos são maiores que os permanentes.
Temos o lee way space de Nance 3,4 na arcada inferior e 1.8 na superior - na arcada posterior,
sobra. Na anterior, falta espaço. Os superiores não irrompem apinhados e sim inclinados pra
vestibular. APINHAMENTO FREQUENTEMENTE ENCONTRADO na dentição em
desenvolvimento, pq os dentes permanentes são maiores que os deciduos e os diastema
fisiológicos e espaços primatas não são suficientes pra compensar isso)
O apinhamento dentário é frequentemente encontrado na dentição em desenvolvimento,
quando os incisivos permanentes irrompem e ocupam um espaço maior que os seus
antecessores deciduos.
Objetivo
Avaliar a quantidade de espaço disponível no arco para os dentes permanentes sucessores e
para os necessários ajustes oclusais.
Ver a relação entre o ESPAÇO PRESENTE (espaço que existe na arcada, incluindo a base óssea)
nas arcadas e o ESPAÇO REQUERIDO (somatórios mesio-distal de todo os dentes à frente do
primeiro molar permanente - perímetro do arco) para o correto alinhamento dos dentes.
Espaço requerido é 70 e presente é 68. Tenho falta de -2.
Conhecimentos necessários
1. Evolução da oclusao dentária normal (sequência de irrupção normal. Canino e segundo
molar inferior são os dentes que mais dão problemas com falta de espaço).
Elementos de diagnóstico
1. Modelos de gesso (existem casos que se mede na boca apesar de demorar mais)
2. Radiografias periapicais (consegue medir a distância mesio-distal. Dos permanentes e dos
deciduos)
3. Radiografia cefalometrica em 45 graus (as interproximais com técnica de paralelismo
substituem) - ao invés de tirar oito periapicais, tira só uma direita e esquerda. Resolve o
problema e não fica machucando o paciente. 97% de confiança.
1947-Ballard e Wylie
1. Elaboração de um gráfico com a correlação entre IIs e PMs e Cs
1964-Huckaba
1. Avaliação do tamanho Mesiodistal de Cs e PMs através da radiografia
2. Distorção da periapical reduzida pela regra de 3
1963-Moyers
1. Tabela com correlação entre os IIs com o Cs e PMs
1974-Tanaka e Johnson
1. Predição do tamanho dos Cs e PMs a partir da soma de dois IIs.
Análise da dentição mista (espaço requerido é o mais importante. Para fazer essa análise
precisamos ter alguns dentes já irrompidos como quatro primeiros molares permanentes e
quatro incisivos superiores e inferiores permanentes. 8 dentes permanente na região anterior
e 4 na região posterior. Os quatro anteriores podem me dar a previsão de caninos e pré
molares como tbm vc tem a medida do espaço necessário pra colocar ele na arcada. Se vc tem
um espaço presente de 60 mm e tem 70mm de dente, então tem uma falta de 10)
1. Nance (fio de latão)
2. MOYERS (compasso de ponta seca)
Material necessário:
Alicate de corte, 139, regua mm, fio de latão, modelo, compasso de ponta seca, lápis ou
lapiseira, carta ou papel para anotar - tudo isso pra fazer análise do espaço avaliado e
requerido.
A primeira análise do espaço presente - Nance (existe a técnica de Nance pra espaço
requerido). Segunda - MOYERS (temos também para o espaço requerido). Para espaço
avaliado: duas. Para espaço requerido: duas a três.
1. Fio de latão 0.028” – milésimos de polegada - (nance). Vamos correr o fio na mesial do
primeiro molar de um lado e na mesial do primeiro molar do outro, vamos pegar o fio de latão
que é um fio flexível que é um fio morto, aí a gente passa pela oclusao dos
posteriores e na incisal dos anteriores em linha reta. O fio de latão é a base ossea. Então é
pegar esse fio e passar no meio da região posterior e incisal dos anteriores. Aí você pega esse
fio, estica ele e mede numa reguinha.
2. Compasso/paquímetro (MOYERS) -> temos a do espaço avaliado e do espaço requerido.
Vamos medir em seis regiões. Pegar a linha média e ir até a distal do incisivo lateral em linha
reta, mediu, aí você vai pegar esse compasso, colocar lá papel e anotar. Depois você vai da
distal do canino até a mesial do molar e vai medir a terceira região. Aí você faz a mesma coisa
do outro lado. Tem as três regiões de um, e as três regiões do outro. É bem semelhante ao fio
de latão. Geralmente o erro é 1 mm. Espaço avaliado pela técnica de MOYERS. Dois incisivos,
depois canino e depois dois molares. (?)
Elas são bem similares, mas não são perfeitas. Diferença de milésimos ou um mm entre dois
avaliadores.
X = MdM . MpRx
---------------------
MdRx
** para prever o tamanho do segundo pre molar permanente. Qual o antecessor dele? Segundo
molar decíduo. Então vou la no modelo, meco esse dente e anoto. Vamos supor que seja 10
mm. Ai na radiografia tem 10.3. na radiografia, o pré é 7.5. ai teremos x e esse valor sera um
denominador que é a distancia real compensada. Então a regra de 3 junto com o método de
nance (periapicais)... nace + hockaba. São os dentes posteriores pois os anteriores já
irromperam.
*analise na araca inferior é muito importante pq tem maior dificuldade de ser recuperada e de
conseguir espaço
*você não pode projetar incisivos, não pode expandir incisivos pq é contraindicado. Pq a
estabilidade a longo prazo é problemática. Por isso a arcada inferior é o carro chefe na
medição dos dentes futuros.
Desvantagens:
1. Distorção e magnificação da imagem radiografica (compensado pela regra de 3)
2. Presença de giroversoes (aí tem que medir no lado oposto, se os dois estão girados, você faz
uma estimativa)
Vantagens:
1. Individualização
2. Visualização do permanente
3. Anomalias de tamanho e forma
Análise de MOYERS (dava muito trabalho usar a de nance, tirar 8 radiografias, medir modelo
por modelo... radiografia por radiografia... as vezes sai caro)
1. Soma dos diâmetros mésio-distal dos incisivos inferiores
2. Tabela de probabilidade: tamanho de Caninos e PMs não irrompidos
Soma do diâmetro mesiodistal dos incisivos inferiores (soma os quatro – pq são dentes que já
irromperam com 8 anos). Ai você vai na tabelinha e sabe o tamanho de caninos e prés. Tabela
com 5% de probabilidade erro e outra de 95%. Tabela de 75% (?) é um padrão bom de
confiança. Ai eu pego o valor dos dentes, olho na tabela, vejo o intervalo de 75%, somo esse
valor que achei duas vezes, mais o valor inicial (o que eu olhei la) e isso vai me dar o espaço
requerido. Pra achar a medida da arcada superior, vou usar outra tabela, mas meço os mesmo
incisivos inferiores. Ai eu vou medir o central na boca pq ele já ta la, e pra olhar na tabela uso
a medida dos incisivos inferiores e aí olho e de certo somo com o que achei dos superiores.
- Irrompem precocemente
Desvantagens:
1. Sem consideração dinâmica biológica individual
2. Sem precisão
3. Grupo populacional estudado (eua)
4. Anomalias de tamanho e forma
5. Superestimação (acredita sempre que vai ter um pouco mais de espaço. Otimismo. Mas a
orto tem que ser pessimista);
Vantagens:
?
1. Adiciona na soma dos dois incisivos 10,5 para saber o tamanho do canino, primeiro e
segundo pré molar na arcada inferior
2. Para arcada superior adiciona-se 11.5 mm para saber o tamanho do canino, primeiro e
segundo pré molar na arcada superior
3. Resumo da análise de MOYERS
Exemplo:
Centra mede 5mm
Lateral mede 5,5 mm
5+5,5 = 10,5 mm
10,5 + 10,5 = 21 mm
21 mm é o espaço para canino, primeiro e segundo pré molar de uma hemiarcada inferior
Espaço requerido total (vou usar o valor que consegui de um lado de outro – media do lateral
e central + 10,5 ou 11,5 e os quatro incisivos que vou medir na boca ou no modelo...)
21 mm
21 mm
5+5+5,5+5,5 = 21 mm
21+21+21 = 63 mm
2. Espaço requerido
Discrepância positiva
Discrepância nula
Discrepância negativa
Importância clínica
1. Oportunidade de intervenção
Discrepância POSITIVA
1. Dentes possuem espaço para alinhamento espontâneo
2. Observar desenvolvimento da oclusão normal
Discrepância NULA
1. Manter espaço avaliado
2. Impedir migração mesial dos posteriores (porque se não vai invadir o espaço que nem
tem);
Discrepância NEGATIVA
1. Recuperar espaço
2. Manter o espaço recuperado
3. Supervisão de espaço
4. Aproveitamento do leeway space
5. Redução interproximal
6. Extrações seriadas
Conclusão
A intervenção durante a dentição mista tem como objetivo a prevenção de anormalidades
esqueléticas, musculares e dentoalveolares, o que seria mais lógico do que esperar o
desenvolvimento total da maloclusao instalada.
- Cronológica
- Biológica:
- Desenvolvimento morfológico
- Desenvolvimento neurológico
- Desenvolvimento esquelético
- Desenvolvimento dentário
1. Idade dentária:
a. Estágios de Nolla (1960): Divisão do desenvolvimento dental em 10 estágios
b. Qual a relação do estágio de Nolla com as condutas clínicas?
c. A utilização da idade dentária é difundida por ser um dado prático, de fácil
aplicação clínica, entretanto, a erupção dental, segundo Moyers, é um dado de
pouca segurança por sofrer influência de fatores locais como extrações precoces
ou tardias de dentes decíduos, patologias, fatores nutricionais, condições
sócio-econômias, gênero e raça por exemplo.
2. Idade esquelética:
a. As meninas, em média, entram no surto de crescimento puberal entre 10 e 12
anos de idade, enquanto os meninos vão entrar no surto de crescimento entre
12 e 14 anos.
b. Individualmente, pode ocorrer uma variação de 3 a 6 anos da idade média
populacional.
c. Radiografia de punho e mão:
i. Fornece a idade óssea do paciente, traduzindo seu estágio de
desenvolvimento.
ii. Foram criados diversos padrões de avaliação:
1. Greulich e Pyle = Americanos brancos
2. Sutow e Ohmada = Japonesas
3. Mackay = Negros
e. Eventos de ossificação:
i. FD = Falange Distal
ii. FP = Falange Proximal
iii. FM = Falange Medial
iv. G1 = Gancho aparecendo
v. Psi = Osso Psiforme
vi. R = Rádio
vii. FDcap = capeamento da Falange Distal
viii. S = Ossificação do Sesamóide
ix. FDui = União epifisária das Falanges Distais
x. FDut = União total das Falanges Distais
h. Conclusão:
i. A idade dentária pode ser correlacionada com a idade cronológica, no
entanto, essa correlação é pouco utilizada clinicamente por ser falha;
ii. O atraso ou aceleração na erupção dentária, em torno de seis meses, é
considerado normal, porém mudança na seqüência de erupção é um
sinal de alteração no desenvolvimento;
iii. Existem diferenças no crescimento e desenvolvimento do sexo feminino
quando comparado ao masculino;
iv. O método de avaliação esquelética utilizando a radiografia de mão e
punho é o mais usado e mais eficaz atualmente e;
v. O método de avaliação das vértebras é um método novo, eficaz e
extremamente promissor, por sua praticidade, por não precisar de uma
nova radiografia e por ser facilmente utilizado.
● Em casos de:
○ 1 - bom relacionamento das bases ósseas, com maloclusão Classe I
NORMALMENTE;
○ 2 - poucos milímetros de movimentação necessária;
○ 3 - poucos dentes envolvidos;
○ 4 - em determinados casos, paciente colaborador.
● Contra-indicações:
○ 1 - má oclusão generalizada;
○ 2 - relacionamento desarmônico das bases ósseas;
○ 3 - necessidade de movimentos complexos;
○ 4 - em determinados casos, pacientes não colaboradores.
● Tipos de movimento:
○ 1.Inclinação:
■ Necessário de 35 à 60 gramas.
■ Duas áreas de pressão e duas de tração.
○ 2.Rotação:
■ Necessário de 35 à 60 gramas.
■ Apenas áreas de tração.
○ 3.Translação:
■ Necessário de 70 à 120 gramas.
■ Uma área de tração e uma de compressão.
■ Move raiz, não move coroa.
○ 4.Extrusão:
■ Necessário de 35 à 70 gramas.
■ Apenas área de tração.
○ 5.Intrusão:
■ Necessário de 10 à 20 gramas.
■ Apenas área de compressão.
○ 6.Torque:
■ Necessário de 50 à 100 gramas.
■ Uma área de compressão e uma de tração.
○ 7.Verticalização:
■ Necessário de 50 à 100 gramas.
■ Áreas de compressão e tração.
● Diagnóstico e planejamento:
○ Diagnóstico:
■ A origem da maloclusão, deve ser dental;
■ A presença de espaços;
■ Sem possibilidade de agravamento.
○ Seleção do aparelho:
■ Tipo de maloclusão;
■ Idade do paciente;
■ Temperamento no caso das crianças
■ Elástico:
● -tem grande parte da força perdida nas primeiras 24 horas;
● -sofre influência do meio bucal;
● -força varia com espessura e quantidade de alogamento;
● -é trocado.
■ Molas:
● -produzem força “constante”;
○ Tratamento:
■ Acompanhamento próximo;
■ Sobrecorreção;
■ Eliminação dos fatores etiológicos
○ Contenção:
■ Os movimentos ortodônticos tendem a recidivar;
■ Precisa ficar atento para forças musculares, hábitos e equilíbrio após o
movimento.
■ Em determinados casos talvez não seja necessária a contenção;
■ Alguns movimentos são mais recidivantes.
● Indicações:
○ 1. Interceptativas:
■ Sobremordida exagerada:
■ Mordida aberta anterior
■ Mordidas cruzadas:
● Placa com mola (ant)
● Plano inclinado fixo (ant)
● Banda e elástico (post)
■ Perda precoce com perda de espaço:
● Mantenedor de espaço
● Recuperador de espaço
■ Pequenos apinhamentos:
● Arco lingual
■ Irrupção ectópica:
● Tracionamento
○ 2. Estéticas:
■ Diastema Interincisivo patológico:
● Inclinação
● Translação
● Verticalização
■ Pequenas giroversões:
● Placa com mola
○ 3. Protéticas:
■ Verticalização de molares
■ Extrusão
■ Abertura de espaço
● Conclusão:
○ O clínico geral, odontopediatra ou ortodontista devem se atentar para as
alterações da oclusão que eles podem agir com potencial benefício para o
paciente. Estes pequenos movimentos realizados muitas vezes podem ajudar a
diminuir o tempo de tratamento, bem como impedir a agravação dos
problemas.
● Aparelho - Força
● Compreender e dominar as forças
● Avaliar respostas biológicas perante as forças
○ Forças anormais:
■ Interposição lingual
■ Sucção digital
■ Disfunção oclusal
■ Oclusão traumática
■ Bruxismo
■ Outros
○ Forças biomecânicas:
○ Lado de tensão:
■ Estiramento das fibras periodontais
■ Aposição óssea
■ Osteoblastos, fibroblastos e macrófagos
■ Osteóide
■ Novas fibrilas e fibras de Sharpey
■ O lado de tensão é menos dramático
■ Distensão do espaço do ligamento periodontal
■ Estiramento das fibras
■ Aumento da irrigação
■ Aumento da reprodução celular
■ Ativação de osteoblastos
■ Osso Deposição óssea
○ Atividade fisiológica:
■ Restruturação do sistema fibroso
■ Tempo de reabsorção e neoformação óssea
■ Tendência a recidiva
○ Aplicação da força:
■ Força ótima
■ Pouca força não há reabsorção
■ Muita força também não há movimentação
■ - Forças interrompida-contínuas:
● - Aplicada sobre uma pequena porção do movimento
● - Ex: Torque, Molas de fechamento de espaço
■ - Forças intermitentes:
● - Aparelhos removíveis
● - Ocorre interrupções da força
● - Ex: extra-oral e placas com molas
○ Verticalização:
■ Semelhante ao de inclinação
■ Coroa estática e deslocamento do ápice
■ Empregado no fechamento de espaço de extrações
○ Translação:
■ Movimento paralelo ao longo do eixo
■ Raiz desloca a mesma distância da coroa
○ Rotação:
■ Não é o mais difícil de executar, contudo, é o mais difícil de conter
○ Torque:
■ O centro de rotação é na coroa
■ Movimento de raiz no sentido ântero-posterior
○ Extrusão:
■ Movimento do dente no sentido da erupção
■ Movimento mais fácil de alcançar
○ Intrusão:
■ O inverso da extrusão
■ Movimento lento e de longo prazo
● Conclusão:
○ É necessário conhecer as forças ortodônticas
○ Como aplica-las
○ Onde aplica-las
○ Conseqüências
● TRATAMENTO: ação
b. Exame clínico:
i. Características faciais morfológicas
1. Frontal
2. Perfil
3. Posição e postura dos lábios
ii. Características faciais funcionais
1. Respiração
2. Deglutição → musculatura perioral
3. Desvios da ATM
c. Registros diagnósticos:
i. Documentar a condição inicial do paciente
ii. Complementar as informações obtidas na entrevista e exame clínico
1. Modelos dentais (modelos de estudo)
a. Padrão de acabamento ideal
b. Forma do arco, simetria, linha media
c. Tamanho dos dentes;
d. Oclusão;
e. Overbite e overjet;
f. Contorno do palato;
g. Malposições
h. Inclinações axiais
i. Comprimento do arco
j. Inserções musculares
k. Set Up
2. Registros fotográficos
a. Intrabucais:
i. intercuspidação em vista frontal (em MIH);
ii. visão lateral direita (em MIH);
iii. visão lateral esquerda (em MIH)
iv. oclusal superior
v. oclusal inferior.
● Tecidos moles e duros (analisados no exame
clínico)
● Lesões brancas do esmalte, áreas hiperplásicas e
fissuras gengivais
b. Extrabucais
3. Registros radiográficos
a. Radiografia panorâmica:
i. Relação das dentições decídua e permanente
ii. Evolução da oclusão
iii. Idade dental do paciente
iv. Presença de sucessor
v. Cistos e tumores
vi. Trajeto de erupção
vii. Anquilose
viii. Supranumerários
ix. Reabsorção radicular
b. Radiografias periapicais:
i. Impactações dentarias
ii. Presença ou ausência dentárias
iii. Estágio do desenvolvimento dos dentes
iv. Dilacerações radiculares
v. Processos patológicos do ápice
vi. Reabsorção radicular
c. Radiografias interproximais:
i. Cáries interproximais Resolução imediata
d. Radiografia oclusal:
i. Dentes impactados e supranumerários (localização)
ii. Exame pré -disjunção e pós- disjunção da maxila
6. Sobremordida exagerada
● Sobremordida normal:
○ É o trespasse vertical normal dos I.S sobre os I.I quando as arcadas estão
cerradas.
● Sobremordida exagerada:
○ É O TRESPASSE VERTICAL EXCESSIVO DE INCISIVOS
● Classificação:
○ Normal: quando os bordos incisais dos I.I. ocluem com 1/3 incisal das coroas
dos I.S.
○ Média: quando os bordos incisais dos incisivos inferiores ocluem com o terço
médio das coroas dos incisivos superiores.
○ Exagerada: quando os bordes incisais dos I.C.I encontram a protuberância do
cíngulo dos I.S ou ferem a gengiva palatina
● Classe I
○ FATORES DENTÁRIOS - 40%
● ClasseII
○ Fatores esqueléticos combinados aos fatores dentários
○ 58%
● Classe III:
○ 0,5%
● Diagnóstico:
○ Avaliação do Paciente
○ Análise dos modelos de gesso
○ Estudo da Radiografia
○ Estudo das fotografias: AVALIAR SE EXISTE REDUÇÃO DO TERÇO INFERIOR DA
FACE
● Tratamento:
○ Placa com batente anterior:
■ É UM APARELHO FUNCIONAL, AGE ATRAVÉS DAS FORÇAS
MUSCULARES
■ Indicação:
● PACIENTE EM CRESCIMENTO
○ INTRUSÃO DOS I.I
○ EXTRUSÃO DOS DENTES POSTERIORES
○ FALTA DE CRESCIMENTO ALVEOLAR POSTERIOR
○ TERÇO INFERIOR DA FACE DIMINUÍDO
■ Contra-indicação:
● PACIENTES QUE PASSARAM DO PERÍODO DE CRESCIMENTO
○ INCISIVOS SUPERIORES EXTRUÍDOS
○ ESPAÇO LIVRE FUNCIONAL INSUFICIENTE
○ Aparelhos fixos:
■ SÃO COLOCADOS NO PACIENTE COM O FIM DE PROVOCAR INTRUSÃO
DOS DENTES ANTERIORES TANTOS INFERIORES COMO SUPERIORES
OU EXTRUSÃO DOS DENTES POSTERIORES E NIVELAMENTO DA CURVA
DE SPEE SEGUNDO A NECESSIDADE INDIVIDUAL DE CADA PACIENTE.
○ Cirurgia:
■ CASOS MUITO GRAVES NÃO PODEM SER CORRIGIDOS COM A
INTERVENÇÃO DA ORTODONTIA POR SI SÓ, PRECISANDO EM ALGUMAS
OCASIÕES DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA.
○ Contenção:
■ NOS CASOS DE SOBREMORDIDA PROFUNDA UMA SOBRECORREÇÃO É
GERALMENTE DESEJADA E O EQUILÍBRIO E O AJUSTE À OCLUSÃO
FUNCIONAL SÃO NECESSÁRIOS
● PROGNÓSTICO:
○ É AMPLAMENTE ACEITO QUE A CORREÇÃO DA SOBREMORDIDA EXAGERADA
É MAIS FÁCIL DE SER REALIZADA E MAIS ESTÁVEL QUANDO É REALIZADA EM
PACIENTES EM CRESCIMENTO DO QUE QUANDO É REALIZADA EM PACIENTES
COM CRESCIMENTO REDUZIDO OU NULO.
● Conclusão: