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dentística
@resumosemdupla
Dentística
Nomenclatura e classificação
de lesões e das cavidades
Dentística é a parte da odontologia restauradora que nos Nomenclatura das partes constituintes das
convém a restaurar diretamente sobre a boca, ou seja,
utilizando um material restaurador direto. Atualmente o cavidades
material mais utilizado para restauração direta é a resina Em linhas gerais, as cavidades são constituídas de paredes
composta. circundantes, paredes de fundo, ângulos internos diedros,
A nomenclatura dental indica de forma simples e precisa o ângulos internos triedros e ângulos cavossuperficiais.
elemento dental, suas partes constituintes e seu Paredes circundantes: são as paredes que chegam até a
posicionamento na arcada. Existe dois tipos de superfície externa das cavidades, definindo seu contorno.
nomenclatura: descritiva e numérica.
Paredes de fundo: são paredes internas que nunca atingem
• Nomenclatura descritiva: é definida por característica de a superfície.
classe, tipo, conjunto, arcada e posição em relação ao plano
sagital mediano. As características de classe dividem os
dentes em quatro grandes grupos: molares, pré-molares,
caninos e incisivos. As características de tipo, por sua vez,
diferenciam os dentes dentro de cada uma das classes:
incisivo central ou lateral; 1º, 2º ou 3º molar; 1º ou 2º pré-
molar. As características de conjunto dividem os dentes em
permanentes e decíduos. Para uma descrição precisa do
dente em questão, ainda devem ser consideradas a arcada
(superior ou inferior) e a posição do dente em relação ao Ângulos diedros: localizados na região de transição entre
plano sagital mediano (direito ou esquerdo. duas paredes.
Ângulos triedros: são os ângulos localizados na junção de
três paredes.
Ângulos cavossuperficiais: localizados na margem entre a
superfície externa do dente e o preparo.
Quanto à finalidade
Terapêuticas: nos casos em que a estrutura dentária
coronária foi acometida parcial ou totalmente por lesão
cariosa, abrasão, erosão, abfração, fratura ou outras
lesões.
Protéticas: cavidades preparadas para servir como
retentores ou apoio para prótese fixa ou removível.
Basicamente é composto por uma matriz resinosa orgânica, sendo Quanto a forma de polimerização:
a mais comum o bisfenol glicidil dimetacrilato (bis-GMA). Outros tipos
Apresenta diferentes tipos e polimerização:
de monômeros são:
→ Polimerização química (auto polimerizáveis): mistura o adesivo
→ Hidroxietil metacrilato (HEMA);
com o catalizador e por reação química, esse material vai se
→ Dipentaeritritol pentacrilato éster fosfato (PENTA);
polimerizar.
→ Uretano etileno glicol dimetacrilato (EG-DMA);
→ Polimerização física (foto polimerizáveis): ocorre através de
→ Bisfenil dimetacrilato (BPDM);
onda de luz.
→ Uretano dimetacrilato (UDMA);
→ Polimerização dual: mistura as duas polimerizações, inicia-se a
→ Trietileno glicol dimetacrilato (TEGDMA).
auto polimerização, porém se jogar luz ao mesmo tempo,
Os monômeros são misturados em solventes (etanol e a acetona). acelera a polimerização.
Após infiltrar o sistema adesivo na dentina, esse solvente vai se
Para polimerizar tem que aplicar o primer, depois o bond e depois
misturar a água, com isso o solvente vai evaporar e levar com sigo
polimerizar. Quando o primer e bond são juntas, deve usar um
o excesso de água. Fazendo isso, a camada hibrida fica basicamente
ativador de primer bond.
com fibras colágenas e sistema adesivo, permitindo uma boa
adesão. Obs.: Na dentística, se utiliza a polimerização física.
Quanto ao número de passos:
Classificação
Só observar quantos componentes estão sendo utilizados.
Podemos classificar os adesivos dentais: quanto ao
condicionamento ácido prévio; quanto a afinidade aos fluidos Convencionais Autocondicionantes
dentinários, quanto a forma de polimerização e quanto ao número N° de 3 (ácido+primer+bond) 2(ácido/primer+bond)
de passos. passos
2(ácido+primer/bond) 1(ácido, primer e bon)
Tem o sistema hibrido: vai fazer um condicionamento convencional
com o ácido no esmalte, e aplicar o sistema auto condicionante na
dentina.
São indicadas para as restaurações em áreas que necessitam de Grau de conversão de polimerização
alto polimento sem a necessidade de alta resistência – facetas,
restaurações classe III e V, facetas estritamente vestibulares ou Grau de conversão dos monômeros presentes nos cimentos
somente para a camada mais vestibular de restaurações resinosos é a capacidade que o material tem de sintetizar a partir
anteriores. de tais monômeros, cadeias complexas de oligômeros, também
chamados de polímeros.
Apresenta pequena incorporação de carga, sendo contraindicadas
em restaurações submetidas a grandes esforços. Nenhum material resinoso tem capacidade de grau de conversão
de 100%. O grau de conversão de polimerização está diretamente
Nanopartículas: partículas que variam de 0,02 a 0,075 ligado as propriedades físicas do material. Quanto pior o grau de
micrometros. A maior vantagem vantagem desses compósitos, polimerização das resinas, pior as características biomecânicas da
especialmente em comparação às resinas de micropartículas, é resina.
que o método de fabricação permite agregar um maior volume de
carga à matriz, permitindo combinar boas propriedades físico- Ativação: fisicamente ativadas ou fotoativas; quimicamente
mecânicas, em virtude da alta quantidade de carga, e um bom ativas ou auto polimerizáveis, e química e fisicamente ativadas
polimento, uma vez que as partículas são extremamente pequenas. (dual). A polimerização dual assim como as auto polimerizáveis, são
acondicionadas em diferentes recipientes, e embora foto
São obtidas por processo químico sintético. Associam excelentes
polimerizáveis, contam também com a polimerização química (locais
propriedades mecânicas (resistência) com elevado polimento.
onde a luz não é suficiente).
Utilizadas para todos os casos.
Híbridas: mistura de micropartículas com partículas maiores. Tem o Contração de polimerização
objetivo de melhorar as propriedades mecânicas sem perder o
polimento e o brilho superficial. Essas resinas hibridas, podem ser Normalmente é onde a resina falha.
divididas em:
O fator C é o fator de configuração cavitário, é relacionado com
a geometria do preparo cavitário e representado pela relação
entra as áreas de superfície aderidas e não-aderidas.
É importante pois quanto maior o número de superfície aderidas
na resina composta maior a possibilidade de falha. Quanto maior o
número de paredes maior o fator C.
Para diminuir os problemas causados pelo fato C alto utiliza-se a
técnica restauradora incremental, que precisa colocar quantidades
reduzidas de resina composta que não devem ultrapassar 2mm,
na menor quantidade de paredes possíveis, de preferência uma ou
duas paredes.
Espelho clínico: pode ser de Fio dental: útil na limpeza e diagnóstico de lesões, cálculos,
vários tipos (simples ou irregularidades e desadaptação de restaurações nas superfícies
aumentado), e apresenta proximais, além de amarrilhos.
função de visão indireta
oferecendo uma visualização do Obs: todos os materiais anteriores devem estar na mesa clínica
campo operatório, iluminação e afastamento dos tecidos. durante a consulta
Instrumentos rotatórios
Pinça clínica: utilizada para
preensão e deslocamento de Turbina de alta rotação ou caneta de alta rotação possuem dois
objetos pequenos, como tipos de motores, sendo eles:
gazes, roletes e bolinhas de
algodão, além de diversos resíduos.
Sonda exploratória:
apresenta função tátil,
permitindo diagnosticar
irregularidades nas As canetas de saca broca necessitam de
superfícies, aonde há algum tipo de fenda de Gap, amolecimento um aparato que possui funcionalidade de
da estrutura dentária e desadaptação de restaurações, além de colocar a broca e remover a broca.
função restauradora.
Corte e desgaste
Brocas ou fresas: instrumentos de corte constituído de um único
material, normalmente o aço (liga ferro-carbono) ou o carboneto
de tungstênio (carbide). As brocas apresentam: ponta ativa,
parte intermediária, e haste.
Em alta rotação se opta pelas brocas carbide, pois é resistente a As pontas diamantadas podem apresentar diferentes tipos de
altas temperaturas sem perder o corte da lâmina, em baixa granulação, variando desde granulações extra-grossas e grossas
rotação podem-se usar brocas de aço, pois são mais baratas e para confecção de desgaste (haste preta, azul ou verde)
não apresentam problemas com o aquecimento. granulação normal (haste prateada) e as que são utilizadas pra
acabamento sendo as granulações finas (haste vermelha) e
As brocas são divididas em três partes que são: haste,
extra-finas (haste amarelas).
intermediário e ponta ativa.
Pedras montadas: é uma pedra abrasiva que realiza desgaste,
mas servem basicamente para acabamento de restaurações
apresentando granulação finas. São de óxido de alumínio, mas
podem ser de outros tipos.
Cortantes manuais
São instrumentos empregados para cortar, clivar, e planificar a
estrutura dentária ou complementar a ação dos rotatórios
durante o preparo cavitário.
Instrumentos restauradores Normalmente as mais utilizadas são as de número 7, 70, 24, 36.
Condensadores: inicialmente utilizado para adaptar e condensar o
amálgama a cavidade. Atualmente, é utilizado para inserção e Matrizes
adaptação de diversos materiais.
São utilizados para restabelecer os contornos proximais das
restaurações. Quando de poliéster, são mais indicadas em dentes
anteriores, e quando metálicas, para restaurações de dentes
posteriores. Na imagem abaixo se tem a unimatrix:
Espátulas de resina
Apresentam-se com diferentes angulações, tamanhos,
espessura e flexibilidade, para o uso em diferentes situações.
Instrumentos alternativos
Instrumentação ultrassônica, laser de alta potência, microabrasão
a ar e soluções químicas são alternativas aos instrumentos
rotatórios convencionais e têm como principal objetivo diminuir a
sintomatologia dolorosa e diminuir o desconforto sonoro
proveniente dos instrumentos rotatórios convencionais. O
problema desses materiais é o seu alto custo, não sendo muito
acessíveis financeiramente.
As resinas compostas apresentam uma matriz orgânica formada
por moléculas muito pequenas, conhecidas como monômeros. Os
Mecanismo de fotopolimerização
monômeros são as unidades estruturais básicas da matriz. Ao se Indução
unirem quimicamente em longas cadeias, por meio de um processo
conhecido como polimerização (reação química que dá origem aos R-C-O-O-R + ATIVADOR R-C-O*
polímeros), os monômeros formam macromoléculas conhecidas Iniciador Radical livre
como polímeros.
Inicia com a quebra das moléculas de iniciador por ação do ativador,
A matriz orgânica das resinas compostas é a parte quimicamente
gerando radicais livres.
ativa do material, responsável por sua transformação de uma
massa plástica em um sólido rígido. Essa reação química ocorre por Propagação
meio da ativação de um sistema acelerador-iniciador que, em uma
análise simplista, gera radicais livre, que quebram as duplas ligações
(C-C), dos monômeros e, em seguida, geram novos radicais livres,
R-C-O* + C=C R-C-O-C-C*
que promovem a união dos monômeros em polímeros. Dupla Radical livre
Radical
Dentre as matrizes orgânicas, as mais utilizadas são o UDMA e, livre ligação
em especial, o Bis-GMA.
Existem 3 tipos de polimerização:
O grau de conversão pode variar: 50% a 90%. Baixo grau de Sabe se que nenhuma resina composta é capaz de se polimerizar
conversão resulta em falhas. na presença de O2, então quando acaba a polimerização a camada
superficial da resina não vai polimerizar, com isso a resina pode
Quanto maior for a intensidade de luz, maior vai ser o grau de sofrer desgaste, pigmentação, infiltração entre outros. Para
conversão. evitar esse problema, elimina o O2 da superfície aplicando um gel
a base de glicerina e
Contração de polimerização fotopolimeriza
novamente, com isso
A reação de polimerização é caracterizada pela aproximação das
a última camada da
moléculas de monômeros e, consequentemente, por uma redução
resina composta
no volume do material. Tem relação direta com a quantidade de
também se polimeriza.
matriz orgânica do compósito: quanto maior o volume de matriz,
maior a contração e vice-versa.
Algumas estratégias utilizadas são:
A luz nada mais é que uma forma de energia ou radiação. O que
diferencia a luz de outros tipos de radiação, permitindo que seja
captada por nossos olhos, é o comprimento de onda – a luz visível
ocupa uma faixa de espectro eletromagnético conhecida como
espectro visível, com comprimento de onda entre 400nm e 700
nm – e o fato do olho humano contar com estruturas
especializadas, sensíveis a estes comprimentos de onda. A cor branca: é a soma de todos os comprimentos e onda.
A cor preta (ausência de luz): elimina todos os comprimentos de
onda.
Em essência, a dentina é geralmente caracterizada por baixa Terço incisal ou oclusal: existe pouca ou nenhuma quantidade de
translucidez e alta saturação, sendo a principal responsável pelo dentina, tornando essa região altamente translúcida. Nessa região
matiz e croma básicos dos dentes. O esmalte, por sua vez, é um precisa se determinar qual o grau de translucidez que vai ter nesse
tecido altamente translúcido e pouco saturado, que atua como um dente e selecionar a resina de acordo com a translucidez.
filtro que permite a visualização da cor dentinária – graças a esse Quando a luz atravessa o esmalte e não encontra a dentina ele
comportamento, o esmalte é o principal responsável pelo valor dos perde-se e não retorna aos olhos do observador. Por isso, essa
dentes naturais. região pode apresentar baixa luminosidade.
Métodos para avaliação e registro de cor
Método instrumental: aparelhos que realizam
eletronicamente o processo de avaliação das cores. Esses
aparelhos (colorímetros e espectrofotômetros) agem emitindo luz
e analisando o espectro refletido pelos dentes, de forma identificar
as cores presentes. Vai determinar a matiz e croma. Apresenta
um custo elevado, e o principal problema é a padronização da luz.
Método da comparação visual: Vai pegar duas resinas de
cores diferentes e vai colocar em cima do dente e vai fazer uma
comparação, pode se fazer essa comparação nos diferentes
terços do dente, porém normalmente se usa o terço médio para
determinar a cor do dente.
Pode se ainda comparar o dente natural com padrões previamente
confeccionados em resina ou cerâmicas, ou ainda utilizar um padrão
de cor indicado por determinado fabricante, ou seja, uma escala
de cores.
Em seguida, realiza a limpeza da
Sequencia para preparação da restauração cavidade com clorexidina ou um
detergente cavitário. Feito isso a
1) Checar os pontos de contato – pincipalmente dos dentes cavidade esta pronta.
vizinhos. Quando terminar a restauração, vai checar os pontos
de contato novamente, se a restauração tiver em excesso, Obs.: sempre que for trabalhar em tecido duro utiliza se alta
vai remover esse excesso até o ponto onde se tenha os rotação com água. Tecido duro utiliza se baixa rotação sem água.
pontos de contato dos dentes vizinhos tocando novamente.
Fazendo isso todos os dentes vão estar em oclusão. Depois que a cavidade estiver
2) Profilaxia – deve ser feito por causa do biofilme. O biofilme pronta, deve realizar o
dificulta o procedimento de isolamento absoluto e o sistema condicionamento ácido, o
de adesão do sistema de adesivo. condicionamento ácido é feito com o
3) Preparar a mesa clínica. ácido fosfórico 37%. Primeiro passa o ácido no esmalte por 15
segundos, depois na dentina por 15 segundos, totalizando 30
segundos em esmalte e 15 segundos em dentina.
Princípios gerais do preparo cavitário
Após o tempo de condicionamento, a cavidade deve ser lavada por
O preparo cavitário é o tratamento biomecânico da estrutura
1 minuto. A seguir, os excessos de umidade devem ser
dental que objetiva proporcionar melhor desempenho para o
cuidadosamente removidos, para que os componentes do sistema
conjunto dente-material restaurador.
adesivo não sejam diluídos. É importante lembrar que não se deve
secar a dentina totalmente, caso seque a dentina e ocorra a
1- Forma de contorno
evaporação de toda a água presente ali, vai sobrar então apenas
2- Forma de resistência
fibras colágenas. Essas fibras colágenas vão colabar (colar),
3- Forma de retenção
impedindo a adesão da dentina. Portanto, em cavidades que
4- Forma de conveniência
envolvam esmalte e dentina, o ideal é que os excessos de água
5- Remoção da dentina cariada
sejam removidos por meio de associações de jatos de ar no
6- Acabamento das paredes de esmalte
esmalte e bolinhas de algodão na dentina.
7- Limpeza da cavidade
Em seguida faz a aplicação do sistema adesivo, depois
Depois que o paciente estiver
fotopolimeriza. O tempo de fotopolimerização deve ser de acordo
isolado e anestesiado, vai
com o fabricante.
começar com a forma de
contorno. Sempre em alta
Feito a aplicação do sistema adesivo, é
rotação com refrigeração a
realizado a inserção incremental da
água, com isso vai fazendo a abertura inicial da cavidade.
resina, ou seja, colocando um pouco de
resina de cada vez, sempre na posição
Uma vez feito a abertura inicial,
da cúspide. Cada incremento deve ter no
começa a remover o excesso de
máximo 2mm, e a cada incremento deve realizar a
tecido cariado. É um tecido bem
fotopolimerização por 5 segundos. Utiliza se essa tecnica para
amolecido que sai fácil com a cureta.
reduzir estresse de contração de polimerização e reduzir os
problemas causados pelo fator C.
Depois utiliza se a broca esférica em
baixa rotação e vai removendo a
Quando a restaurações tiver pronta, aumenta a potência (coloca
cárie. Por ultimo faz o acabamento:
em potência máxima) e chega o mais próximo possível, fazendo
removendo esmalte sem suporte e
isso a resina sai do estado pré-gel para pós-gel.
realizando o acabamento das paredes.
Sabe se que nenhuma resina composta é capaz de se polimerizar
na presença de O2, então quando acaba a polimerização a camada
superficial da resina não vai polimerizar, com isso a resina pode 3) Remover a matriz de aço, Depois remover os excessos
sofrer desgaste, pigmentação, infiltração entre outros. Para interproximais com lixa de aço.
evitar esse problema, elimina o O2 da superfície aplicando um gel
a base de glicerina e fotopolimeriza novamente, com isso a última
camada da resina composta também se polimeriza. Restauração classe I I
Por fim, realiza o acabamento e o polimento.
Restauração Classe I
1) Faz o condicionamento ácido – 30 segundos em esmalte, 15
segundos em dentina;
A matriz é transparente. Quando dobrar a matriz por cima do
2) Após o tempo de condicionamento, a cavidade deve ser lavada dente, vai ter a anatomização daquela resina composta. Aí depois
por 1 minuto; é só fotopolimerizar.
3) A seguir, os excessos de umidade devem ser cuidadosamente 1) Proteção do dente vizinho – Teflon;
removidos. Na dentina seca cuidadosamente com bolinhas de
algodão e no esmalte utiliza se jatos de ar. 2) Condicionamento ácido – 30 segundos em esmalte;
5) Depois faz a técnica incremental, ou seja, colocando um pouco 5) Fazer a aplicação do sistema de adesivo;
de resina de cada vez, sempre na posição da cúspide, e cada
incremento deve ter no máximo 2mm. A cada incremento deve 6) Colocar a matriz de poliéster, e vai colocando e adaptando a
realizar a fotopolimerização por 5 segundos. resina. Após dobrar a matriz por cima da restauração,
fotopolimeriza por 20 segundos.
6) Aplicar a resina Flow – para selar possíveis fissuras que
tenham ficado da resina composta. Faz a fotopolimerização por 7) Acabamento – tiras de lixa. E polimento.
20 segundos.
6) A última fotopolimerização precisa aplicar um gel a base de Restauração classe IV
glicerina e fotopolimeriza novamente por 20 segundos, com isso a
última camada da resina composta também se polimeriza. Existe várias formar de fazer. Uma delas é uma base a partir de
enceramento e diagnóstico – técnica da barreira.
7) Lavar;
8) Checar ponto de contato, fazer o acabamento e polimento.
Restauração classe I
Molda o paciente com alginato, vaza com gesso e aí coloca uma
Nessa restauração utiliza se uma matriz de aço. Vai colocar a resina no local sem ataque ácido, só para o paciente ir para casa.
matriz entre o dente no lado que vai reconstruir a crista marginal.
Para estabilizar essa matriz, utiliza se uma cunha de madeira. No outro dia, realiza o enceramento e diagnóstico, reconstruir no
modelo de gesso a cera, e vai moldar a face lingual – técnica da
1) Recontruir a crista marginal. A última fotopolimerização da crista barreira.
marginal deve ser de 20 segundos.
1) Protege o dente vizinho;
2) Após a rescontrução da crista marginal vira uma classe I, então
vai repetir todos os pasos da classe 1. 2) Faz o condicionamento ácido.
3) Lava e seca;
Restauração classe V
Pode fazer com um ou dois incrementos no máximo.
Acabamento e polimento
Toda restauração precisa receber acabamento e polimento.
Tipos de posição
Quando se utiliza canetas de alta rotação e de baixa rotação do
tipo contra-ângulo a posição correta é posição de escrita, posição
de escrita invertida ou quando se utiliza para prótese em peça
reta em posição digitopalmar.
Acesso à superfície vestibular do hemiarco Acesso palatino à região anterossuperior
inferior direito
superior esquerdo
Referências bibliográficas
al., BARATIERI, Luiz Narciso E. Odontologia Restauradora - Fundamentos & Técnicas. Grupo GEN, 2010.
BUSATO, A.L.S. et al – Dentística, restauração de dentes anteriores, São Paulo, Artes Médicas, 1997.
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