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Guia laboratorial em

Dentística
Pré-Clínica

C O N C E I Ç Ã O P R O B O

J E F F E R S O N M E N D E S
C O N C E I Ç Ã O

P R O B O
CIRURGIÃ DENTISTA

Graduada em Odontologia pela Universidade


Federal do Piauí (UFPI)
Especialista em Dentística pela UFSC
Mestre em Dentistica pela SLMandic.
Professora de Dentística da UNIFACID,

J E F F E R S O N

M E N D E S

ACADÊMICO DE
ODONTOLOGIA

Acadêmico de Odontologia pelo Unifacid.


Aperfeiçoamento em Dentística pela ABO.
Monitor de Dentistica.
Aluno de iniciação Iniciação científica em
materiais dentários.
7 Experiências como monitor.
Nomenclatura Dentisitíca pré clinica
Classificação das
cavidades Cada grupo de dentes possui uma nomenclatura
distinta que é variável de acordo com o tipo de

terapêuticas
preparo realizado para finalidades terapêuticas.

Quanto às paredes

Paredes circundantes:
Definem limites internos e recebem o
nome das faces envolvidas.
delimitam o fundo das cavidades, podendo ser

Paredes de fundo: pulpar ou axial. (sendo que a pulpar é


perpendicular ao longo eixo do dente, já á axial é
paralelo ao longo eixo).

Quanto a ângulos
Os ângulos representam o encontro de uma ou mais paredes que se subdivide em grupos.

1 grupo: representa o encontro de paredes circundantes.


2 grupo: encontro entre paredes de fundo e circundantes
3 grupo: encontro entre paredes de fundo.

Ângulos diedros: Ângulos triedros:


formado pelo encontro de duas paredes formado pela união de três paredes

V.P.A
P.L.D

V .P. A
P. A .L

V.G.A
G.A.L

Ângulo incisal: exclusivo de cavidades proximais de dentes anteriores (diedro ou triedro


incisal
Ângulo cavo superficial:
corresponde a junção das paredes que
delimitam o preparo externamente
(definido ou biselado)

A classificação também pode se dar de acordo com o envolvimento das cúspides

Inlay: Não há o envolvimento de


cúspides.
Onlay: envolvimento de cúspides de
forma parcial
Everlay: todas as cúspides são
envolvidas no preparo.

Ângulos triedros: formado pela união de três paredes


vestibulopulpoaxial

distopulpolingual

axiopulpolingual

Ângulos diedros: formado pelo encontro de duas paredes


Distopulpar 2 grupo

Distolingual 1 grupo
Vestibulopulpar de 2 grupo

Pulpulingual 1 grupo

Axiopulpar 3 grupo

Vestibuloaxial 2 grupo
gengivolingual 1 grupo
Classificação de Black

Classe III- Cavidades em regiões de cicatrículas e fissuras, face oclusal de molares e pré-molares, terço
oclusal da face vestibular de molares, terço oclusal, palatina de molares superiores, face lingual dos
incisivos e molares.

Classe II- cavidades que envolvam as faces Classe III- cavidades preparadas nas faces
proximais dos molares e pré-molares. proximais dos dentes anteriores sem
envolvimento da borda incisal.

Classe IV-cavidades preparadas nas faces Classe V- cavidades preparadas no terço gengival
proximais dos dentes anteriores com o nas faces vestibular , lingual e palatina de todos
envolvimento do ângulo incisal. os dentes.

classe vi de Howard & Simon classe vi de SOCKWELL


Howard e Simon acrescentaram Sockwell considera ainda como
cavidades de Classe VI à classificação cavidades de Classe I aquelas
de Black. Cavidades preparadas nas preparadas em cicatrículas e
bordas incisais ou ponta de cúspide. fissuras incipientes (de ponto), na
face vestibular dos dentes
anteriores.
Quanto a profundidade
Rasa 0,5 a 1mm da junção amelo cementaria
Media 1mm ou mais de dentina remanescente
Profunda 0,5 a 1mm de dentina remanescente
Muito profunda 0,5 mm de dentina remanescente

cavidade simples cavidade composta cavidade complexa

classificação de acordo com a finalidade

Terapêutica
Visam a reconstrução morfológica, funcional ou estética de
tudo que foi perdido devido à cárie ou fratura.

Protéticas
Servem como retentores ou apoio para próteses fixas e
removíveis.
Dentisitíca pré clinica
Isolamento do Técnica realizada com a

campo operatório finalidade de tornar o ambiente


de trabalho mais adequado tento
em vista que alguns materiais
restauradores apresentam
propriedades hidrofóbicas, torna
o campo operatório mais visível e
delimita o espaço de trabalho,
evita a deglutição de
incrementos provenientes de
restaurações.
Protege tecidos moles e torna o ambiente de trabalho mais asséptico
garantindo menor probabilidade de infecções cruzadas. Alguns materiais e
instrumentais são necessários para a realização do isolamento como será
demonstrado a seguir.

Instrumentais

Perfurador de dique Arco de young


Lençol de borracha
Pinça porta grampos

Grampos
Instrumentais metálicos que se adere ao dente mantendo o lençol de borracha na posição
adequada
ara molares 2 a pré-molare
p 00 ar s2
po o p 0
am

a2

6a
mp
Gr

05

20
Gra

9
Grampos especiais

210/211 W8A 26 212

Solução hidrossolúvel (lubrificante): é aplicado sobre o lençol de


borracha com o intuito de facilitar o deslizamento sob a superfície
dental.

Fio dental:
Facilita a passagem do lençol de borracha
Enlaçar o grampo como medida de segurança e evitar acidentes
Enlaçar a parte cervical do dente mantendo preso o lençol
Goldiva: material inelástico utilizado para promover a união de
grampos adicionais.
Regras básicas:
Dentes posteriores: escolher um dente á distal do dente a ser trabalhado até o canino do
lado oposto (quando não houver dente a distal o grampo devera ser colocado no próprio
dente a ser preparado)
Em dentes anteriores o isolamento compreende a região de pré-molar a pré-molar.

Opções de inserção do grampo:


Prender o lençol ao arco, aplicar grampo com asa no dente pretendido em apenas uma
etapa.
Aplica-se o grampo no dente pretendido, fixa-se o lençol ao arco, e posteriormente com
as marcações realizadas realiza-se a aplicação do lençol sobre o grampo já preso ao
dente.
Realizam-se as marcações com o lençol já fixado no arco, aplica-se o lençol sobre os
dentes e posteriormente coloca-se o grampo no elemento dentário.
Estabilização do lençol: Amarria;Anel elástico; Wedjets;Stop de borracha.

Isolamento relativo:
É utilizado mediante a impossibilidade da utilização do isolamento absoluto, contudo
requerem cuidados adicionais, essa técnica necessita do controle de umidade através de
sugadores de saliva, faz-se o uso de algodão e mantedores de rolos de algodão. É mais
indicado em procedimentos de curta duração, em pacientes com problemas
respiratórios e aplicação de restaurações provisórias, cada arco possui locais
específicos para a colocação dos rolos.
Em princípio, em todos os procedimentos onde o controle da saliva, de sangue, de fluido
gengival e de umidade se faz necessário, está indicado o uso de isolamento absoluto, pois é o
único meio de conseguir total isolamento do campo operatório. De acordo com ISSÁO;
GUEDES PINTO (1994) os trabalhos realizados sob isolamento absoluto quase sempre são de
qualidade final melhor do que quando este não é utilizado.
Segundo RIBEIRO& MYAKI(1998) o isolamento absoluto do campo operatório propicia
assepsia do tratamento, especialmente importante na terapia endodôntica, proteção das vias
aéreas, reduzindo o risco de ingestão ou inalação de pequenos instrumentos ou resíduos,
melhora o acesso e visibilidade do campo operatório, melhora no conforto do paciente,
diminuição do tempo operatório, possibilidade de realizar procedimentos trans-cirúrgicos .
Além disto a utilização do lençol de borracha para isolamento absoluto diminui o risco de
infecção cruzada em comparação ao isolamento relativo, pois reduz em cerca de 95 a 99% a
contaminação por microorganismos da área imediatamente ao redor da cabeça do paciente
quando se utiliza seringa tríplice e alta rotação.
Em decorrência da maior utilização do isolamento absoluto do campo operatório nos
procedimentos atuais da dentística restauradora moderna, esta aula será direcionada mais
especificamente para esta modalidade de isolamento.
Dentisitíca pré clinica
Princípios gerais
do preparo
É o tratamento biomecânico para carie e lesões

cavitario dentarias que visa à remoção de tecidos


adoecidos e a proteção dos tecidos ainda
saudáveis possibilitando a estrutura dental a
receber o tratamento restaurador.
O tipo de preparo a ser realizado é variável de acordo com o material restaurador escolhido.

Propósitos fundamentais
Prevenção
Interseção
Preservação
Restauração.

A ordem geral destes procedimentos é:

• Forma de Contorno: é a área da superfície do dente a ser incluída no contorno ou margens


de esmalte da cavidade acabada.
• Forma de Resistência: são características dadas ao preparo cavitário relacionadas à
proteção do dente (ou estrutura remanescente) e do material restaurador para que sejam
capazes de resistir aos esforços da mastigação.
• Forma de Retenção: são formas dadas à cavidade para que esta retenha e impeça o
deslocamento da restauração.
Cavidade simples: Autoretentiva: profundidade igual ou maior que sua largura vestíbulo-
lingual.
Retenções adicionais: Profundidade menor, largura maior. Paredes vestibular e lingual
convergentes para oclusal.
Sulcos proximais: confeccionados nas paredes vestibular e lingual da caixa proximal
(confeccionados com brocas troncocônicas). Seu objetivo é evitar o deslizamento lateral da
restauração.
• Forma de Conveniência:
É a conformação dada ao preparo para facilitar o acesso para instrumentação, inserção e
acabamento da restauração.
• Remoção da Dentina Cariada Remanescente:
É a fase na qual se remove toda a dentina cariada após as fases prévias do preparo.
• Cárie incipiente
Remoção da dentina cariada concomitante com as fases do preparo
• Cárie permanente
Após o preparo prévio Somente a cárie deve ser removida. Quando causa uma depressão
durante a remoção da cárie, devesse fazer o preenchimento com base protetora
• Acabamento do Preparo Cavitário:
visa promover a remoção dos prismas de esmalte sem sustentação, promovendo um melhor
vedamento marginal entre material restaurador e parede cavitária. Esta remoção pode ser
dada pelo alisamento das paredes do esmalte ou preparação do ângulo cavos superficial.

• Limpeza da Cavidade:
Promove a remoção dos resíduos remanescentes do preparo cavitário para que este receba
o material restaurador num campo completamente limpo. Faz-se remoção de detritos
(smear layer) deixados durante o preparo cavitário.
Estes fundamentos biomecânicos utilizados para a execução de um preparo cavitário
continuam os mesmos até os dias atuais, ressaltando a importância de se correlacionar
cada um destes princípios com o tipo de material restaurador a ser utilizado.
Dentisitíca pré clinica
Iinstrumentos
operátorios Instrumentos manuiais

1 2 3 4

1 Turbina de alta rotação.


2 Contra-ângulo.
3 Micromotor.
4 Peça reta .

Instrumentos rotatórios Forma de ponta ativa


Os instrumentos rotatorios para corte são denominados brocas
1. Esférica
2. Cilíndrica
Alta rotação: haste curta sem encaixe.
3. Tronco-cônica
4. Cone invertida
Contra-ângulo: haste curta com encaixe.
5. Roda

Peça reta: haste longa sem encaixe.

suas funções são de corte e acabamento

Brocas para acabamento Outros tipo de brocas

12 lâminas:
acabamento para amálgama

Brocas transmetal

30 a 40 lâminas:
Acabamento para resina

Brocas endodônticas
Instrumentos rotatórios para desgaste
Temos como instrumentais rotatórios de desgaste as pontas diamantadas, pedras
montadas e não montadas, discos abrasivos e rodas abrasivas.

Pontas diamantadas
As pontas diamantadas são feitas de cristais de diamante e são utilizadas para o
desgaste da estrutura dentária.

Podem se apresentar nas seguintes granulações:

Grossa
Média
Fina
Extrafina

Discos ou rodas abrasivas


Podem ser ultilizadas para desgaste e
acabamento de restaurações.
Possuem diferentes granulações

Pedras montadas Pedras não montadas

Ja vem montadas Necessário mandril para encaixe.


Utilizadas em acabamentos e polimento, Discos de lixa, discos de carborundo,
remoção de excessos mais grosseiros. rodas de desgaste para porcelana.
Varios graus de abrasividade e formas

Pedras não-montadas
Precisam ser montadas utilizando um
mandril.
Discos de lixa, discos de carborundo, rodas
de desgaste para porcelana.
Instrumentos cortantes manuais
São usados para cortar, planificar, clivar, e alisar a estrutura dentária.
Complementa a ação dos instrumentos rotatórios.
Podem ser simples (1 ponta ativa) ou duplo (duas pontas ativas).
Os mais utilizados são os recortadores de margem gengival e as curetas (colher
de dentina).

Colher de dentina

Utilizado para a remoção do tecido cariado

Colher de dentina
Usado para planificar esmalte.

Enxadas
Alisamento das paredes internas da cavidade
Ultilizado em preparos para amalgama.

Recortador de margem
Planificar o ângulo cavo-superficial
gengival e arredondar o ângulo
axiopulpar.
Dentisitíca pré clinica
Iinstrumentos
Sistemas
operátorios
adesivos
A evolução dos sistemas adesivos foi
constante desde que Buonocore (1955) introduziu
a técnica de condicionamento do esmalte com
ácido fosfórico para melhorar a adesão, ao longo
do tempo houve um progresso significativo nos
sistemas adesivos para esmalte e dentina. os
sistemas adesivos foram aprimorados na busca de
um protocolo adesivo cada vez mais eficiente,
acarretando em uma sucessiva modificação dos
mesmos em uma busca frequente pelas melhores
propriedades, permitindo o reestabelecimento dos
elementos dentais desabilitados pelas mais
diversas formas.
Podem ser usados em restaurações diretas e indiretas, selamento de cicatrículas e fissuras
e colagem de braquetes ortodônticos dentre outros, por definição os sistemas adesivos tem
como função estabelecer união de materiais de natureza igual ou distinta, aderindo à
superfície um ao outro, Os primeiros adesivos uniam resinas apenas ao esmalte.
As gerações seguintes melhoraram dramaticamente a força de adesão à dentina e
selamento das margens dentinárias enquanto mantêm uma forte adesão ao esmalte.

Molhamento
Menor tensão superficial

péssimo médio ótimo


nível de molhamento
Capacidade de adesão
Substrato Limpo
Substrato Contaminado
baixa energia de superficie elevada energia de superficie
tensão superficial alta tensão superficial baixa
molhamento ruim melhor molhamento

Adesão em Esmalte
conteudo inorganico de 97%
água 2% Microporosidades
tecido homogeneo Opacidade
facilidade termica Desmineralização

superficie de contato

capacidade de molhamento
rugosidade
superficie receptiva
Adesão em Dentina
conteudo inorganico de 70%
conteudo organico de 20%
flúido dentinário 10%
técnica adesiva mais senssivel
dentina peritubular
tecido heterogeneo e
dentina intratubular

esposição da malha colágena


desmineralização da superficie
dentinaria
primer ácido
ou acido fosfórico remoção da smear layier
O que é o Smear Layer?
composta por restos celulares, bacterias,fibras colagenas modificadas ou
desnaturadas. condicionamento

Impedem o acesso a tubulos e fibras colagenas.


Diminuem o molhamento e a permeabilidade.

Smear Plug
TRATA-SE DA INVASÃO DESTES SUB PRODUTOS PARA O INTERIOR DOS
TUBULOS DENTINARIOS.

Tubulos dentinarios
dentina superficial apresenta
tubulos menos calibrosos e em
menor quantidade

dentina profunda apresenta


tubulos mais calibrosos e em
maior quantidade
Classificação
ci
ve n o nai icion a t
n s nd n e
Co co s
o
t

u
A
3 passos 2 passos

2 passos 1 passo

Autocondicionantes
Convencionais

maior risco de sensibilidade Modificação da smier layer


Menor risco de sensibilidade
maior risco de hidrólise
promove melhor proteção pulpar
maior risco de injúria pulpar
mdp

Primer HEMA
estabilidade da malha colagena
criação de nano espaços hidrofilíco
interação com a humidade
substancia bifuncional dentinaria
melhora a energia de hidrofóbico
superficie interação com o adesivo
formulado para dentina
Primer
Desloca a humidade

Presença de solventes

água acetona etanol


-volatil +volatil -volatil

Adesivo
resina fluida 10-MDP
potopolimeralizaveis
monomero hidrofobico
bis-gma / tegdma

penetração no espaço interfifrilar anteriomente


preparado

Secagem da dentina

Gaze Bolinhas de algodão Papel absorvente


Exercícios de laboratório
em
Dentisitíca pré clinica
Isolamento do campo operatório

OBJETIVOS DO ISOLAMENTO ABSOLUTO

permitir acesso e visibilidade adequados ao campo operatório


propiciar controle da umidade no campo operatório
fornecer segurança e proteção ao paciente
diminuir o tempo operatório, por facilitar os procedimentos restauradores
possibilitar a execução de procedimentos
restauradores trans-cirúrgicos
Nem todos os procedimentos em dentística requerem o uso incondicional de dique
de borracha, entretanto na maioria dos casos e quando o profissional está devidamente
treinado neste uso, ele se torna de grande valia.
Esta aula visa treinar, aprender e/ou revisar no laboratório a técnica de isolamento
absoluto, mostrando as técnicas de isolamento mais usadas em diferentes situações.
PRINCIPAIS INSTRUMENTAIS/MATERIAIS PARA ISOLAMENTO ABSOLUTO
Lençol de borracha
Grampos
Pinça porta-grampo de palmer
Perfurador de dique (alicate de ainsworth)
Arco de young
Lubrificante
Materiais e instrumentais acessórios
LENÇOL DE BORRACHA
rolos e folhas cortadas individualmente
cores e espessuras variadas
escuras preferencialmente (contraste com a estrutura dental)
espessuras: fina (0,006 pol.), média (0,008 pol.), grossa (0,010 pol.), extra-grossa (0,012
pol.), especial grossa (0,014 pol.)

GRAMPOS

Os grampos são utilizados para ancorar o dique de borracha e geralmente são


posicionados no dente mais distal do segmento a ser isolado, exceto nos casos onde se
utilizam grampos retratores na região anterior.
De modo geral,a série de grampos é dividida em:
200 a 205 – para molares
206 a 209 – para premolares
210 a 212 – para anteriores
Os grampos apresentam numerações padronizadas e especiais, em diversos modelos
e tamanhos, de acordo com os componentes anatômicos dos dentes em que serão
empregados.
Grampos mais utilizados:
26 (para molares)
212 (para incisivos, caninos e alguns premolares)
W8A (molares com coroa clínica curta e/ou expulsiva
Obs: Dois grampos 212 modificados são empregados no isolamento de cavidades de classe V
em dentes contíguos.

OBS: Para maior segurança do paciente é importante prender o grampo a um fio dental antes
de leva-lo ao dente, pois caso o grampo venha a se soltar não haverá risco de ser deglutido
ou aspirado pelo paciente, pois o profissional estará segurando as extremidades do fio dental
ao qual o grampo está preso.
PERFURADOR DE DIQUE ( Alicate de Ainsworth)
Empregado para perfurar o lençol de borracha no local de cada dente a ser isolado. O
perfurador tem uma base com orifícios de diferentes diâmetros, de acordo com o grupo de
dentes.

PINÇA PORTA-GRAMPO DE PALMER


Instrumento utilizado para apreender o grampo selecionado e aplicá-lo sobre o dente em
questão
ARCO DE YOUNG
A função do arco é manter o lençol de borracha em posição e simultaneamente
promover o afastamento de lábios e bochechas. O lençol deve ser posicionado atrás do arco
(entre o paciente e o arco) e é preso nele pelas hastes que partem de sua estrutura principal.
O lençol pode ser instalado no arco antes ou depois de passar o lençol pelo grampo.
Normalmente, é preferível fazê-lo antes.
LUBRIFICANTES
hidrossolúvel
deve ser aplicado na face interna do lençol, na região das perfurações, para permitir o
deslizamento da borracha pelo grampo e pelos espaços interdentais
creme de barbear, anestésicos tópicos
MATERIAIS E INSTRUMENTAIS ACESSÓRIOS (para laboratório)
espelho clínico caneta ponta fina porta-resíduo
pinça clínica godiva de baixa fusão potedappen
colher de dentina lamparina a álcool manequim
fio dental fósforo
tesoura tiras de lixa
cotonetes campo para bancada
SEQUÊNCIA DE INSTALAÇÃO DO ISOLAMENTO
1. Planeje e determine o campo de isolamento.
2. Examine com fio dental os espaços interdentais, caso seja necessário utilize tiras de lixa
para melhorar a passagem do fio. O lençol só passará onde o fio passar sem problemas.
3. Quando for necessário o uso de grampos, selecione e teste o grampo de escolha (fio
dental). Verifique sua adaptação e estabilidade. Após verificar estes aspectos, instale-o e
deixe-o em posição. Quando se tratar do grampo 212, após a análise da adaptação
cervical, ele deve ser removido pois sua instalação será feita após a instalação da
borracha.
4. Instale o lençol no arco de Young.
5. Coloque o conjunto em posição, estire a borracha sobre a região a ser isolada e marque
com caneta pontos sobre cada um dos dentes a ser isolado (região oclusal dos molares e
ponta de cúspide vestibular dos premolares). Quando se tratar dos grampos retratores, a
marcação deve ser feita mais para a vestibular.
6. Perfure (perfurador de dique) os pontos demarcados e não permita pequenos
rasgamentos no lençol.
7. Observe se o número de perfurações confere com o número de dentes e com o auxílio de
um cotonete aplique o lubrificante internamente nas perfurações.
8. Coloque o grampo de escolha sempre que possível no último dente do hemi-arco a ser
isolado. Quando se utiliza grampos sem asa (W8A, 26) primeiro se coloca o grampo sobre
o dente previamente escolhido e depois passa-se o lençol de borracha sobre ele. Quando
se vai utilizar grampos com asa, como os da série 200, o grampo poderá ser levado ao
dente juntamente com o lençol e o arco ou poderá ser instalado após a colocação do
lençol sobre o dente. Já os grampos 210, 211 e 212 só poderão ser instalados após a
colocação do lençol sobre o dente.
9. Após passar o lençol sobre o grampo (grampos sem asa) ou após o isolamento do dente
que recebeu o grampo (grampos com asa) isole o dente do extremo oposto e estabilize o
lençol com ‘stop’ de borracha.
10. Isole todos os dentes com a ajuda de fio dental.
11. Utilize o fio dental e a colher de dentina para invaginar o lençol de borracha na região
cervical dos dentes. Caso exista necessidade, confeccione amarrias com fio dental para
estabilizar a invaginação do lençol no sulco gengival e, em seguida, lave e seque o campo
completamente.
LEMBRETE:
Eventualmente quando se deseja trabalhar em dentes anteriores, dependendo da
retentividade da coroa destes dentes, não existe a necessidade de se utilizar grampos.
Somente o lençol de borracha, amarrias com fio dental e stops de borracha na distal dos
últimos dentes do isolamento são suficientes para se conseguir um campo operatório bem
isolado.
REMOÇÃO DO DIQUE DE BORRACHA (PASSO A PASSO)
1. Remova o grampo com a pinça porta-grampo.
2. Remova o conjunto arco/lençol tracionando pelos espaços interdentais no sentido oclusal.
Nos pontos mais difíceis, estire a borracha vestibularmente e corte os septos interdentais
da borracha com uma tesoura.
3. Cuidado com os tecidos moles e gengiva.
4. Limpe os lábios e a face do paciente com um guardanapo.
5. Lave a cavidade oral com água.
6. Inspecione as regiões interdentais que foram isoladas e certifique-se de que não ficaram
resíduos de borracha retidos nestas regiões.
7. Se necessário, remova os resíduos com o auxílio de uma pinça clínica e fio dental.
Isolamento do campo operatório

Para a realização das atividades em laboratório o aluno deve estar


devidamente paramentado com jaleco contendo logomarca da UNIFACID e
identificação do aluno , gorro, máscara, luva e óculos de proteção.

isolamento absoluto do seguimento canino-canino superior com estabilizadores de


borracha nas distais dos caninos.
Isolamento absoluto do hemi-arco superior direito ( dentes 17 A 23) com o grampo 26
no dente 17. Aplique o “STOP” de borracha da distal do dente 23.
Isolamento absoluto do hemi-arco superior esquerdo ( dentes 27 a 13) com grampo 200
( grampo com asa) no dente 27, aplique o stop de borracha no dente 13.
Isolamento absoluto do hemi-arco inferior esquerdo ( dentes 37 a 43 ) com grampo
W8A no dente 37. Aplique o “STOP” de borracha da distal do dente 43.
Isolamento absoluto do segmento antéro-superior ( dentes 14 a 24) com o grampo 212
no dente 21. Aplique o “STOP” de borracha nas distais dos pre molares, estabilize o
grampo com a godiva.

O aluno, após o término da aula, deverá ser capaz de:


1. Definir isolamento;
2. Conhecer os tipos de isolamento;
3. Compreender a importância do isolamento absoluto;
4. Conhecer as indicações dos isolamentos absoluto e relativo;
5. Conhecer as vantagens do isolamento absoluto;
6. Identificar os materiais e instrumentos necessários para os isolamentos a bsoluto e relativo;
7. Descrever as técnicas de uso dos isolamentos absoluto e relativo.
Preparo para amalgama classe I
Para a realização das atividades em laboratório o aluno deve Enxada
estar devidamente paramentado com jaleco contendo monoangulada no 8-9
logomarca da UNIFACID e identificação do aluno , gorro, Colher de dentina
máscara, luva e óculos de proteção. Tesoura
Instrumentais: Recipiente para lixo Sonda
Broca 56 e 556. Manequim exploradora
Toalha Bochecha Espelho clínico
Napa para proteção da bancada Caneta de ponta fina Caneta de alta rotação
Bandeja Pinça clínica Materia completo para isolamento
Toalha de mão Sugador absoluto (dique, perfurador de
Forma de contorno: preservação de cúspides e cristas dique, pinça porta-grampo, arco,
marginais. grampos, fio dental, creme de
Movimento pendular. barbear, cotonetes, etc)

Passo a passo
Delimitar a área a ser removida (simular com lápis a área acometida por carie)
Realizar isolamento do campo operatório
Executar a penetração inicial com a broca 556 em um ângulo de 45 sobre a área
a ser removida para a execução do preparo.
A profundidade da cavidade deve corresponder á metade da ponta ativa da
broca 556 adentrar posteriormente os sulcos secundários envolvidos no
preparo.
Realizar o contorno interno do preparo
Realizar o acabamento da cavidade com brocas 56 ou com instrumentais
manuais Ex: emxadas.
Características finais que o preparo deve apresentar:
Parede pulpar plana.
Paredes V,L,M e D paralelas entre si; retenção da cavidade.
Ângulos diedros de 1 grupo arredondados, e de 2 grupo definidos.
Ângulo cavo superficial nítido e sem bisel. (manter uma superfície homogênea por
todo o preparo, evitando diferenças de espessuras).
O aluno, após o término da aula, deverá ser capaz de:
1. Conhecer a localização dos preparos cavitários classe I
2. Identificar os instrumentos rotatórios e manuais empregados;
3. Conhecer as indicações e seqüências de uso dos instrumentos manuais e rotatórios;
4. Compreender a importância dos princípios gerais dos preparos cavitários para a
confecção do preparo cavitário classe I;
5. Identificar as paredes e ângulos dos preparos cavitários classe I simples.

Por que o preparo deve apresentar tais características?


Como se trata de um preparo para amalgama o mesmo deve
apresentar características compatíveis com o mesmo.
Ângulos internos arredondados com o objetivo de dissipar as forças
compressivas e aumentar a resistência do meio remanescente.
Cavidades para amálgama com ângulos internos arredondados
facilitam a adaptação do material durante a
condensação.
Preparo para amalgama classe I
oclusal dos elementos: 45 e 46 25 e 26
Para a realização das atividades em laboratório o aluno deve estar
devidamente paramentado com jaleco contendo logomarca da UNIFACID e
identificação do aluno , gorro, máscara, luva e óculos de proteção.

Instrumentais:
Enxada
Broca 56 e 556.
monoangulada no 8-9
Toalha
Colher de dentina
Napa para proteção da bancada
Tesoura
Bandeja
Sonda
Toalha de mão
exploradora
Recipiente para lixo
Espelho clínico
Manequim
Caneta de alta rotação
Bochecha
Materia completo para isolamento
Caneta de ponta fina
absoluto (dique, perfurador de dique,
Pinça clínica
pinça porta-grampo, arco, grampos,
Sugador
fio dental, creme de barbear,
cotonetes, etc)

Etapas de execução
Delimitação da forma de contorno na oclusal dos dentes envolvendo cicatrículas e fissuras -
utilizar caneta de retroprojetor. No dente 26 a forma de contorno deverá englobar as cicatrículas
que estiverem na mesial e distal da ponte de esmalte, serão dois preparos independentes sem
envolvimento da ponte de esmalte.
Isolar o campo operatório
Posicionar a broca 556 na fóssula distal com um inclinação de 45°e executar a penetração
inicial;
Para a confecção da canaleta mésio-distal posicionar a mesma broca 556 , fazendo movimento
da distal para a mesial resultando na formação do sulco central.
A profundida devera corresponder a metade da ponta ativa da broca 556
Posicionar a broca 556 envolvendo os sulcos secundários
Fazer o contorno interno do preparo
O acabamento do preparo deve ser realizado com instrumentos manuais e rotatórios como a
broca 56.
Quais características meu preparo deve apresentar ?
Abertura vestíbulo lingual de ¼
Parece pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente.
Paredes V,L,M e D paralelas entre sí.
Ângulos diedros do 1 grupo arredondados , e do segundo grupo definidos.
Ângulo cavo superficial nítido sem bisel.
Cavidades II MO- dente 15 e 16
Preparo para amalgama classe II Cavidade II MOD dente 35 e 36
Enxada
Para a realização das atividades em laboratório o aluno deve
monoangulada no 8-9
estar devidamente paramentado com jaleco contendo
Colher de dentina
logomarca da UNIFACID e identificação do aluno , gorro,
Tesoura
máscara, luva e óculos de proteção.
Sonda
Instrumentais: Recipiente para lixo exploradora
Broca 56 e 556. Manequim Espelho clínico
Toalha Bochecha Caneta de alta rotação
Napa para proteção da bancada Caneta de ponta fina Materia completo para isolamento
Bandeja Pinça clínica absoluto (dique, perfurador de
Toalha de mão Sugador dique, pinça porta-grampo, arco,
Forma de contorno: preservação de cúspides e cristas grampos, fio dental, creme de
marginais. barbear, cotonetes, etc)
Movimento pendular. Colher de dentina 5, 17 ou 18

Etapas de execução Porta matriz


Tiras de matriz de aço 5 e 7 mm
1 delimitar a forma de contorno Cunhas
2 isolar o campo operatório
3 afinamento complementar das cristas marginais, confeccionar um túnel de penetração em
direção a parede gengival, inicialmente com a broca paralela ao longo eixo do dente, atuar
com ligeira pressão em direção gengival e com movimentos pendulares ( a profundidade
deve corresponder ao tamanho da ponta ativa da broca.
Fraturar a crista marginal com colher de dentina;
Regularização do preparo com instrumentos rotatórios (56) ou instrumentos manuais(
enxadas e recortadores de margem cervical)
Arredondamento do ângulo áxio-pulpar com recortadores de margem gengival.
Quais caracterrísticas meu preparo deve apresentar ?
Abertura vestíbulo lingual de ¼
Parece pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente
Paredes V e L paralelas entre sí
Ângulos diedros do 1 grupo arredondados , e do segundo grupo definidos.
Ângulo cavo superficial nítido sem bisel.
Caixa oclusal
Abertura vestíbulo lingual de ¼
Parece pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do
dente.
Paredes V,L,M e D paralelas entre sí.
Ângulos diedros do 1 grupo arredondados , e do segundo
grupo definidos.
Ângulo cavo superficial nítido sem bisel.
Caixa proximal
Parede vestibular e lingual convergentes para a oclusal ,
acompanhando a inclinação das faces correspondentes;
Parede gengival plana e perpendicular ao longo eixo do
dente, formando ângulos definidos com as paredes
vestibular e lingual.
Ângulo axo pulpar arredondado.
Ângulo cavo superficial nítido e sem bisel.
Técnica de restauração de amalgama
para os diferentes preparos realizados
Para a realização das atividades em laboratório o aluno deve estar
devidamente paramentado com jaleco contendo logomarca da UNIFACID e
identificação do aluno , gorro, máscara, luva e óculos de proteção.

Jaleco, gorro,máscara, Espelho Brunidor para amálgama


luvas, óculos de proteção. 01 porta matriz tipo no 29 Condensador de
Manequim TOFFLEMIRE Hollenback no 6,
Bochecha 01 Kit TDV empregado como
flexível Tesoura brunidor
Amalgamador Sugador Material completo para
Cápsulas de amálgama Algodão isolamento absoluto
Toalha para Cunha de madeira (dique de borracha, arco,
bancada Pote dappen perfurador do dique,
Recipiente para Fio dental pinça porta-grampo,
lixo Porta-amálgama grampos, fio dental,
Bandeja clínica Condensadores de lubrificante, etc.)
Pinça clínica amálgama de Ward nos 1, 2 e 3
Sonda exploradora Esculpidor de Hollenback 3S

Cavidade classe I
1) Isolamento absoluto
2) Trituração de amalgama no amalgamador de capsula
3) Abrir capsula e colocar o amalgama em um pote dappen
4) Colocação das porções na cavidade com porta amalgama
5) Condensação com condessadores de Ward.
6) Após condensação iniciar a brunidura pré escultura com o brunidor 29, passando o
instrumental do centro para as megens da restauração
7) Esperar o amalgama iniciar sua cristalização para só depois iniciar a escultura dental.
8) Aguarda-se a cristalização e inicia-se a brunidura pós escultura com o condensador de
rollembeck numero 6 ou brunidor 29.
9) Acabamento e polimento das restaurações deve ser feito 48 horas pós escultura.
Técnica de restauração de amalgama
para os diferentes preparos realizados
Para a realização das atividades em laboratório o aluno deve estar
devidamente paramentado com jaleco contendo logomarca da UNIFACID e
identificação do aluno , gorro, máscara, luva e óculos de proteção.

Jaleco, gorro,máscara, Espelho Brunidor para amálgama


luvas, óculos de proteção. 01 porta matriz tipo no 29 Condensador de
Manequim TOFFLEMIRE Hollenback no 6,
Bochecha 01 Kit TDV empregado como
flexível Tesoura brunidor
Amalgamador Sugador Material completo para
Cápsulas de amálgama Algodão isolamento absoluto
Toalha para Cunha de madeira (dique de borracha, arco,
bancada Pote dappen perfurador do dique,
Recipiente para Fio dental pinça porta-grampo,
lixo Porta-amálgama grampos, fio dental,
Bandeja clínica Condensadores de lubrificante, etc.)
Pinça clínica amálgama de Ward nos 1, 2 e 3
Sonda exploradora Esculpidor de Hollenback 3S

Cavidade classe II
1) Isolamento absoluto
2) Trituração de amalgama no amalgamador de capsula
3) Abrir capsula e colocar o amalgama em um pote dappen
4) Remoção do excesso de mercúrio com a camurça ( todo excesso deverá ser depositado em
um recipiente com água
5) Colocação das porções na cavidade com o porta amalgama
6) Iniciar a condensação pelas caixas proximais com o condensador de Ward, até o nível da
parede pulpar, procedesse a condensação até o preenchimento de toda a cavidade , utilizando
condesadores de tamanho menos para maior.
7) Após a condensação deixar ligeiro excesso e esboço das cristas marginais com sonda
exploradora.
8) Remoção dos excessos e esboço das cristas marginais com sonda exploradora.
9) Após a condensação iniciar a brunidura pré-escultura com o brunidor 29, passando o
instrumento do centro para as margens da restauração.
10) Esperar o amalgama iniciar sua cristalização para só depois executar a escultura dental.
11) Aguarda-se a cristalização e inicia-se a brunidura pos escultura com o condensador de
holllenback numero 6 ou brunidor 29.
12) Remoção da matriz e cunha. A matriz deverá ser removida com movimentos leves para as
faces lingual ou vestibular.
13) Passar o fio dental para a verificação de excessos
14) O acabamento e polimento da restauração devera ser feito 48 horas pos escultura.
Acabamento e polimento

Para a realização das atividades em laboratório o aluno deve estar


devidamente paramentado com jaleco contendo logomarca da UNIFACID e
identificação do aluno , gorro, máscara, luva e óculos de proteção.

Toalha Protetor para bancada. Fio dental.


Recipiente para lixo Brocas multilaminadas para acabamento de
Bandeja clínica restaurações de amálgama.
Manequim Jogo de borrachas marrom, verde e azul para
Bochecha flexível acabamento e polimento de amálgama.
Pinça clínica Escova de robinson tipo pincel.
Pote dappen Tiras de lixa de granulação fina para
Sonda exploradora acabamento de resina composta.
Espelho Pó de óxido de zinco ou pasta de polimento
Contra-ângulo e micromotor Bolinhas de algodão.
Alcool 96o Sugador.
Material completo para isolamento relativo.

O acabamento e polimento tem como objetivo refinar a restauração de amalgama diminuindo suas
irregularidades, uma superfície com bom acabamento reduzirá drasticamente o risco de corrosão,
assim como diminuir a aderência a placa bacteriana.

Etapas de execução
Iniciar o polimento após 48 horas do termino da restauração.
1) Isolamento relativo
2) Inicio do acabamento com as brocas multilaminadas na região de fossulas, seguido pra região
de vertentes e sulcos.
3) Utilizar borracha marrom, verde e azul respectivamente.
4) Se a cavidade envolver a face proximal , empregar tiras de lixa de granulação fina.
5) O brilho final pode ser dado com uma pasta de oxido de zinco e álcool , ou ainda com pastas
pré fabricadas, nas faces proximais utilizar o fio dental impregnado com pasta de polimento.
Protocolo de restaurações de
dentes anteriores
Para a realização das atividades em laboratório o aluno deve estar
devidamente paramentado com jaleco contendo logomarca da UNIFACID e
identificação do aluno , gorro, máscara, luva e óculos de proteção.

Etapas de execução

1) Seleção de cor
2) Colocação de matriz de poliéster – adaptação no dente
3) Aplicação de sistema adesivo seguindo a sequencia a baixo :
3.1 condicionamento acido do esmalte por ate 30 segundos e da dentina por até 15 segundos;
3.2 lavagem da área condicionada por 30 segundos
3.3 secagem com bolinha de algodão ou papel absorvente
3.4 aplicação do adesivo de acordo com as normas do fabricante
3.7 fotopolimerização do sistema adesivo
4) inserção da resina composta (técnica incremental)
Casse IV
Inserção de resina para o esmalte palatino sobre a matriz de poliéster
Inserção da resina para dentina em incrementos para a reprodução da dentina
Inserção de resina de esmalte para a reprodução do esmalte vestibular.
Classe III
Inserção de resinas para dentina em incrementos para reprodução da dentina
Inserção das resinas de esmalte para reprodução do esmalte vestibular.
OBS ; fotopolimerizar 40 segundos após a inserção de cada incremento de resina.
5 acabamento inicial:
Caso sejam observados exessos, fazer remoção com lamina de bisturi, pontas diamantadas para
acabamento de resina, discos de lixa para resina de maior granulação, tiras de lixa , borrachas de
acabamento e etc.
6 após 72 horas, acabamento e polimentos finais
Para a realização das atividades em laboratório o aluno deve estar devidamente paramentado
com jaleco contendo logomarca da UNIFACID|WYDEN e identificação do aluno , gorro, máscara,
luva e óculos de proteção.
Materiais que podem ser ultilizados:
- sequencia de discos de lixa- inicio pelos discos de maior granulçao, seguido pelos discos de
menos granulação.
- Discos de feltro e pastas de polimento.
Protocolo de restaurações de
dentes posteriores
Para a realização das atividades em laboratório o aluno deve estar
devidamente paramentado com jaleco contendo logomarca da UNIFACID e
identificação do aluno , gorro, máscara, luva e óculos de proteção.

Etapas de execução
1) Seleção de cor
2) Colocação de matriz de poliéster
3) Aplicação de sistema adesivo seguindo a sequencia a baixo:
3.1 condicionamento acido do esmalte por ate 30 segundos e da dentina por até 15 segundos;
3.2 lavagem da área condicionada por 30 segundos
3.3 secagem com bolinha de algodão ou papel absorvente
3.4 aplicação do adesivo de acordo com as normas do fabricante
3.7 fotopolimerização do sistema adesivo
4) inserção da resina composta ( técnica incremental)
4.1 remoção da tira de poliéster e colocação da matriz metálica e cunha
4.2 inserção em incrementos para a técnica estratificada
4) inserção da resina composta ( técnica incremental)
4.1 remoção da tira de poliéster e colocação da matriz metálica e cunha
4.2 inserção em incrementos para a técnica estratificada
Fotopolimerizar por 40s;
14. Aplicar algum lubrificante (ex: KY) na última camada e fotopolimerizar novamente por 20s;
15. Após a inserção, remover o isolamento;
16. Fazer o ajuste oclusal com carbono;
17. Fazer o acabamento e polimento

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