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CAVIDADE PROTÉTICA: Feita para o uso da prótese. São as INLAYS: cavidade intracoronária, cavidades confinadas no
cavidades preparadas para servir como retentores ou apoio interior da estrutura dental como uma caixa pura;
para prótese fixa e removível, podendo ser realizadas tanto EX: cavidade oclusal.
em dentes afetados quanto em dentes hígidos. Pode ser ONLAYS: se a cavidade pegar parcialmente uma cúspide, extra
unitárias ou múltiplas. coronária parcial tenho o envolvimento de cúspides ou outras
partes do dente;
OVERLAYS : extra coronárias que pega todas as cúspides,
extra coronárias totais apresenta cobertura total de cúspides.
Introdução Dentistica
Quando dois planos se encontram chamamos de ângulo diedro
Quando três planos se encontram chamamos de ângulo triedro
Paredes circundantes, paredes laterais a cavidade recebe o Classificação de Black para ângulos
nome a face do dente que corresponde; diedros
→ Circundantes: são aquelas que definem os limites internos
laterais da cavidade. São denominados de acordo com a
→ Primeiro grupo: Formados pela junção de paredes
circundantes. Ex: gengivo-lingual , vestibulo gengival;
superfície que atingem: parede mesial, distal, vestibular,
lingual, gengival, cervical;
→ Segundo grupo: Formados pela união de uma parede
→ Fundo: são paredes que delimitam o fundo da cavidade,
circundante com uma parede de fundo. Ex: linguo-pulpar,
gengivo-axial;
sempre indo em direção a polpa, sendo chamada de pulpar
quando perpendicular ao longo do eixo do dente. Parede axial
→ Terceiro grupo: formado pela junção de paredes de fundo da
cavidade. Ex: axio-pulpar.
quando paralela ao eixo longitudinal do dente (na mesial ou
distal) Classificação de Black para ângulos
triedros
São formados pelo encontro de três paredes e denominamos
segundo as combinações respectivas. Ex: vestibulo-axio-
gengival
OBS: Uma exceção as regras de nomenclatura dos ângulos
diedros e triedros encontra-se nas cavidades de Classe II
Classificação das Classes de Black
CLASSE I
Cavidades preparadas em regiões de má coalescência de
esmalte - cicatrículas e fissuras face oclusal de molares e pré-
molares
🦷🦷 2/3 oclusal da face vestibular dos molares inferiores
Face lingual dos incisivos e caninos superiores
Ângulos 🦷 2/3 e oclusal da face palatina dos molares superiores
O sulco principal de molares e pré molares colaboram com uma
Obtidos pela união das paredes de uma cavidade classificadas certa dificuldade, podendo não ter a união do esmalte sendo
em ângulos diedros, triedros e cavo-superficial mais susceptível a cárie
O ângulo cavo superficial é o ângulo tomado pela parede
circundante e a superfície externa do dente. O termo cavo
superficial é usado especialmente quando se deseja indicar a
forma que se deve dar a esse ângulo em uma determinada
porção da margem do esmalte ou do contorno da cavidade
como por exemplo "o ângulo cavo-superficial da caixa oclusal"
é baseado. Em alguns trabalhos é pedido para que não se deixe
em 90º passando a broca e deixando piselado, sem um ângulo
ativo.
Introdução Dentistica
CLASSE II
Cavidades preparadas nas faces oclusais e proximais dos pré-molares e molares
CLASSE III
Cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal
CLASSE IV
Cavidade preparadas nas áreas proximais dos incisivos e caninos, com remoção do ângulo incisal
CLASSE V
Cavidades preparadas no terço gengival, não de cicatrículas, nas faces vestibulares e lingual de todos os dentes.
Grampos
→
→ Arco flexível (corpo);
Garras (adapta-se ao dente);
→
→ Asas: facilitam o posicionamento do dique;
Orifícios: onde se encaixa a pinça porta grampo;
→ Arco do grampo é sempre voltado para distal;
- 200 - 205 molares;
- 206 - 209 pré molar;
- 210 - 211 dentes anteriores;
GRAMPOS PARA RETRAÇÃO
- 212 anterior
- 1A posterior
Modificação
- 26, w8a,14a e 14 para dentes com pouca retenção
Sistema Adesivo
Devido a exigência por estética e conservação dentária, os
sistemas adesivos tornaram-se fundamentais para promover a
adesão de materiais restauradores;
- Na adesão do amálgama não há necessidade de utilizar o
sistema adesivo, uma vez que a adesão do material é dada a
partir do preparo cavitário, uma adesão mecânica, como as
paredes convexas para oclusal, profundidade maior que a
largura, ângulos internos arredondados, tudo para que o
material fique aderido a superfície dentária.
- Na resina que é um material mais estético e que retira o Sistema adesivo convencional de 2 passos
mínimo de estrutura sadia durante o preparo cavitário tem a
necessidade de um adesivo para auxiliar a adesão do material O sistema simplicado empregam apenas 2 passos. Nesse
a cavidade. sistema os componentes hidrófilos do primer e hidrófobos do
adesivo estão balanceados quimicamente e reunidos em um
Adesão a dentina único frasco. Quando aplicado, inicialmente funciona como
A dentina, histológicamente, apresenta singularidades em um primer, adquirindo viscosidade semelhante a do adesivo
relação ao esmalte. Na dentina é possível observar túbulos, após a volatilização do solvente
com presença de umidade e prolongamentos.
- Na dentina superficial existem menos túbulos e mais
dentina intertubular e na dentina profunda tem mais mais
túbulos e menos dentina intertubular. Sendo a dentina
intertubular a responsável pela adesão, na dentina profunda a
adesão só é conseguida a partir dos tags formados pelo
sistema adesivo.
- Sistema adesivo resinoso se unem ao esmalte e dentina
através de um mecanismo micro-mecânico de adesão. O
condicionamento ácido cria uma descalcificação seletiva
formando "poros". Esses poros na superfície permite o
embricamento mecânico pela penetração da resina formando o
que se chama de "tags" permitindo a adesão Sistema adesivo autocondicionantes
Diferente dos convencionais no sistema adesivo
autocondicionante não apresentam o passo prévio do
condicionamento ácido, uma vez que tem um primer acídico,
composto por monômeros funcionais de baixo pH que atuam
como condicionador e primer;
Sistema adesivo convencional de 3 passos - Nos sistemas autocondicionantes de 2 passos são
No sistema adesivo de 3 passos é feito primeiro o compostos basicamente por monômeros ácidos ou derivados,
condicionamento ácido fosfórico (30% - 40%), pós o monômeros hidrófilos e água, contidos em um fracos (primer/
condicionamento ácido faz a aplicação do primer e por último ácido); enquanto em um segundo frasco apresenta
o adesivo; concentrações balanceadas de monômeros hidrófobos e
- O primer é constituído por concentrações balanceadas de hidrófilos. O radical fosfato do monômero ácido é responsável
monômeros hidrófilos e um solvente orgânico (água, acetona pelo condicionamento ácido, e os produtos da
ou álcool). desmineralização ou resíduos do condicionador ácido são
- O adesivo é constituído basicamente de monômeros incorporados e polimerizados juntos com o agente de união.
hidrófobos sem presença de solventes orgânicos ou água na
sua composição.
Sistema Adesivo
Etapas do sistema adesivo
- Na FHO é utilizado o sistema adesivo convencional de 2
passos;
1. É feito o condicionamento ácido com ácido fosfórico no
esmalte e em seguida na dentina, no esmalte o ácido
tem de ficar durante 30 segundos e na dentina 15
segundos.
2. Quando der o tempo é necessário lavar com o auxílio de
uma seringa tríplice, o ácido deve ser lavado pelo menos
pelo dobro do tempo de condicionament (60 segundos)
o para assegurar a completa remoção dos subprodutos
de reação e do mineral solubilizado na superfície;
3. Para secar é importante lembrar de colocar uma bolinha
de algodão na dentina ou papel absorvente para se
manter a umidade nas fibrilas de colágeno afastadas
para adequada infiltração do adesivo para se formar a
camada híbrida.
4. Após colocar a bolinha de algodão dentro da cavidade na
dentina é jogado o jato de ar para secar o esmalte.
5. Com a ajuda de um microbrush é feito um esfregaço em
toda a cavidade com o adesivo;
6. Após a aplicação do adesivo, recomenda-se esperar 30
segundos antes da fotoativação, para permitir a
evaporação da água e do solvente, e durante este tempo,
pode-se aplicar um leve jato de ar, com
aproximadamente 10-20 cm de distância do preparo, o
que favorece a circulação de ar na área e a evaporação.
Após 30 segundos, verificar a presença de brilho no
preparo, o que indica a camada de adesivo existente,
porém, caso esteja opaca, deve-se aplicar uma nova
camada e aguardar mais 30 segundos previamente à
fotoativação.
Relações Inter proximais
Desafio restauração classe II Requisitos da Matriz
Faces proximais tem o encontro da porção mais convexa da
fase mesial de um dente com a porção mais convexa da parte
→
→ Ser de fácil colocação e remoção
Resistente à pressão durante a condensação,
distal do dente mais adjacente tendo o ponto de contato. principalmente do amálgama;
→ Na Classe II é um desafio devolver a anatomia correta da
face proximal e a devolução do ponto de contato ;
→
→ Apresentar superfície lisa e polida
Possuir pequena espessura
→ Dificuldade de adesão na região da parede de fundo axial
e de devolver os pontos interproximais;
→ No sentido oclusal deve ficar ligeiramente acima
da crista marginal do dente vizinho;
- Nua relação Classe II que ficou excesso na restauração, o
melhor é remover a restauração.
→ No sentido gengival deve ficar além da parede gengival
- Ponto de contato varia do terço médio ao gengival. Porta Matriz
FUNÇÃO: Quando tenho um ponto de contato satisfatório Serve para estabilizar a matriz
não vou ter impacção alimentar, tenho inflamação gengival e
reabsorção da crista óssea.
- Ajudam a estabilizar os arcos dentais, sem ponto de
contato o dente pode sofrer uma mesialização na busca por
contato, no sentido horizontal sofre uma movimentação de
inclinação, uma face vai descer e outra levantar, provocando
um desarranjo oclusal no paciente
Matrizes
Dispositivo de metal que tem como finalidade substituir as
paredes ausentes da cavidade , desenvolver as
características anatômicas do dentes ;
→→ Matrizes universais;
Matrizes individuais;
- Pela profundidade da parede gengival que se seleciona se
→ Maçaneta externa (pino menor) prende a matriz ao porta
matriz;
vai utilizar a matriz 0,5 ou 0,7;
→ Restaurações de cavidades de classe II, compostas
→ Pino maior prende a matriz ao dente.
- aloca o porta matriz de acordo com o maior volume de
ou complexas de dentes posteriores;
→→ Restaurações de cavidades de classe V
Restaurações de classe III e IV de dentes anteriores
estrutura dental;
- Tira de matriz deve sair sempre pelas laterais para não
→ Cavidades de classe I composta
machucar a comissura labial do paciente
- O "U" do porta matriz sempre fica voltado para gengiva para
facilitar a remoção no final.
→ Cunha de madeira é necessário adaptar ao espaço
interproximal, é adaptável com lâmina de bisturi, estilete.
Cunha de madeira
Cunha tem como função principal evitar o excesso de material
na parede proximal;
→ Estabilizar e permitir correto ajuste da matriz na região
→→ Proteção do dente vizinho;
Substitui as paredes faltantes;
cervical de classe II, III, IV;
→ Afastamento dos dentes compensando a espessura da
→dentroProporciona ligeiro afastamento da gengiva, vai inserida
do sulco gengival;
matriz (ponto de contato).
→ Evitar extravasamento de material na região cervical;
→ Dar forma correta a relação de contato. A espessura da matriz interfere na relação de contato.
Relações Interproximais
Matriz e Cunha
- Preparo: a matriz no preparo serve para a proteção do
dente adjacente e a cunha serve para afastar o dente e
melhorar a visualização;
- No preparo a cunha de madeira deve ficar entre a tira de
matriz e o dente que estou preparando.
No preparo, mesmo nos dentes anteriores, é utilizada a tira de
metal para que o alta rotação não rasgue protegendo o dente
vizinho.
→ Já na restauração a matriz e a cunha são utilizadas de
outra maneira, o contrário que na preparação. Automatrix, vem a matriz em várias alturas, encaixa no dente
e a matriz abraça o dente, o instrumento é removido e fica só
a matriz posicionada no dente o que facilita a visualização.
Forma de conveniência
Tudo que é feito na cavidade ou dente para ter acesso a lesão
de cárie, para facilitar a instrumentação e inserção do
material restaurador .As vezes posso ter feito o preparo e
não ter acesso a cárie com cureta de dentina, sonda
exploradora nem caneta, então é feito um desgaste na
estrutura dental sadia para ter acesso a lesão.
Remoção da dentina infectada
É o Tempo Operatório que consiste na remoção de toda
dentina que encontra-se infectada, pela lesão de cárie, de
modo irreversível. Remove dentina infectada com cureta de
dentina ou colher de dentina, brocas esféricas em baixa
rotação (aço) 1, 2, 4, 6...
Acabamento das paredes de esmalte
É o Tempo Operatório que consiste em alisar as
irregularidades das paredes de esmalte e do ângulo cavo-
superficial do preparo cavitário. Geralmente utilizando as
brocas 245 ou 320, caso não tenha o resultado devido é
utilizado os instrumentos cortantes manuais.
Preparo Cavidade Classe I
Pode haver uma cavidade simples na oclusal, vestibular e Característica da cavidade
lingual. Para amálgama ou para resina composta; Abertura vestíbulo-lingual com 1/4 da distância entre
- Oclusovestibular dentes inferiores e oclusopalatina nos os vértices das cúspides;
dentes superiores que é a classificação composta para Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do
amálgama ou resina, a depender de sua classificação. dente;
2/3 Paredes circundantes convergentes para a oclusal;
oclusal Ângulos diedros do segundo grupo ligeiramente
da face arredondados;
vestibul Ângulo cavo- superficial nítido e sem bisel.
ar de Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do
molares dente;
inferior Paredes circundantes convergentes para a oclusal
es Parede axial plana no sentido mésio-distal,
acompanhando a inclinação da face lingual;
Ângulo áxio-pulpar arredondado;
Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel;
Retenções adicionais na caixa palatina;
Ângulos diedros do segundo grupo arredondados;
No acabamento da cavidade, vem com o instrumento de mão
para deixar mais lisa ou novamente com a broca.
Pré molares inferior
No pré molar inferior vou fazer as paredes circundantes, mas
a parede pulpar vai ficar paralela ao plano oclusal, com
finalidade de evitar uma exposição pulpar
Lingual de 2/3 oclusal da face palatina de
incisivos e caninos molares superiores
superiores
Classe I
Largura da cavidade corresponde a no máximo 1/4 da
distância entre as vértices, das cúspides vestibulo lingual.
- Isolamento absoluto;
- forma de contorno;
-Total remoção de tecido cariado;
- As paredes da cavidade devem estar suportada por dentina
sadia;
- Conservar maior quantidade de tecido dental sadio;
- Deixar as paredes da cavidade plana e lisa;
- Deixar o preparo limpo e seco.
Sequência de preparo
3- isolamento absoluto
4 - preparo da cavidade
a- forma de contorno e abertura - tec. cariado
b- forma de resistência
c- forma de retenção
d -acabamento da cavidade
e – limpeza da cavidade
Preparos Cavidade Classe II
Nesses diferentes tipos de preparos de classe II teremos do
Definição mais invasivo para o mais conservador.
- São cavidades que envolvem a face proximal de dentes - Cavidades MOD, MO ou OD para amálgama;
posteriores (molares e pré-molares). - Cavidades MOD, MO ou OD para resina composta;
Diferentes tipos de envolvimento dos - Slot vertical (cavidades proximais que envolvem crista
tecidos dentais marginal) para amálgama;
Envolvimento dos sulcos oclusais, crista marginal e da face - Slot vertical (cavidades proximais que envolvem crista
proximal; marginal) para resina composta;
- Envolvimento da crista marginal e da face proximal; - Slot horizontal (para resina composta/materiais
ionoméricos);
- Túnel, não tem muita visão não conseguindo ver se houve a
remoção de todo tecido infectado, sua vantagem é preservação
da crista marginal;
Preparos convencionais
Paredes
- Parede axial plana no sentido V -L. Inclinada no sentido
Gengivo oclusal, conveniência pq possibilita a maior facilidade
do depósito do material restaurados, o que da essa
configuração é o movimento de pêndulo feito anterior.
- Sempre que realizar preparo na proximal, tem de ficar
ligeiramente afastado do dente adjacente. Extensão de
conveniência, facilita a insreção de matriz, cunha e material
restaurador.
SLOT VERTICAL: Para amálgama brocas 245 ou 330, vai ter
entrada pela crista marginal, não envolve preparo oclusal se
limita a face proximal para ter acesso a lesão. Indicação
quando tiver uma crista marginal com diâmetro inferior a 2
mm.
SLOT HORIZONTAL: Crista marginal maior que 2mm é
preservada, vai ter entrada pela vestibular ou lingual, vai
decidir qual face por onde desgasta a menor quantidade de
estrutura dental sadia. Na resina é preparada com broca
esférica, pode haver separação do dente com borracha uns
dias antes para facilitar o acesso. Parede axial plana e
acompanhando a superfície proximal, ângulos arredondado e o
cavo superficial sem bisel
Preparos Cavitário Classe III
Preparos feitos nas faces proximais de dentes anteriores sem Estreitamento proximal, é colocado tiras ou anéis de
a remoção do ângulo incisal. borracha para afastar o dente vizinho e facilitar o acesso;
- ACESSO PALATINO: Conservação de tecido sadio
mantendo a vestibular, auxilia na necessidade estética;
- ACESSO VESTIBULAR: Só é indicado quando tem cárie na
vestibular, dente girovertido, já haver uma restauração na
vestibular. É necessário fazer o bisel para não ficar
manchado na hora de restaurar com a resina da uma melhor
estética e acabamento marginal por eliminar os primas
fragilizados e aumentar a energia livre de superfície.
- CONFECÇÃO DO BISEL: É feito com ponta diamantada
Forma de contorno 1190F ou 3118F formando um ângulo de 45º com cerca de 1
- Tamanho e forma da lesão; mm, fazer o bisel apenas na confecção de cavidade na
- Via de acesso necessária para preparar e restaurar a vestibular, não é necessário fazer por palatina;
cavidade; 7. Proteger o dente vizinho com tira de matriz de aço (para o
- Necessidade estética se houver necessidade de fazer um baixa rotação não lesionar o dente vizinho) e cunha de
slot é preferencial fazer pela lingual para conservar a madeira;
estética. 8. Penetração inicial com broca esférica;
- Acesso estritamente proximal (1ª escolha) 9. Extensão da cavidade para incisal e gengival com
- Acesso lingual/palatal (2º escolha) movimentos pendulares;
- Acesso vestibular (3ª escolha) 10. É dada a forma final da cavidade terapêutica após a
remoção do tecido cariado com colher de dentina e brochas
Borracha separadora esféricas de baixa rotação;
É utilizada para ter acesso direto, fica com a borracha 11. Limpeza da cavidade com clorexidina 2% e remover os
durante 24 horas. resíduos do preparo;
Indicações: 12. Procedimentos adesivos e demais protetores pulpares. O
- Diagnóstico de lesões proximais: anteriores e posteriores condicionamento ácido é aplicado 2 mm além do bisel;
- Facilita o preparo e diminui risco de desgaste no dente 13. Proteção com tira matriz de poliéster ou veda rosca
adjacente. antes de aplicar a resina capa formar o ponto de contato;
- Facilita a restauração, acabamento e polimento. 14. Inserção da resina composta ponto de contato é dado
Diagnóstico com matriz de poliéster e cunha na cervical, aplica resina
- Exame clínico; primeira na proximal em incrementos e fotopolimeriza não
- Exame radiográfico periapical, não se faz exame pode retirar a matriz.
radiográfico interproximal de dentes anteriores 15. Ajuste oclusal é feito no mesmo dia que restaurado e o
acabamento e polimento 24 horas após a restauração é feito
Passo a passo para restauração classe III com pontas diamantadas finas e extrafinas (F e FF) pu
1. Profilaxia : Eliminação de resíduos e placa bacteriana, multilaminadas.
para isso é utilizado pedra pomes e água/álcool ou
pasta profilática sem óleo e aplicado com a escova
Robson e taça de borracha;
2. Seleção das cores da resinas: utilizando a escala Vita
vai fazer várias bolinhas de resina e colocar sobre o
dente em uma luz natural e ver qual cor mais se
assemelha aos dentes vizinhos é feita a fotoativação e
incrementos (sem passar adesivo) com o dente limpo e
não isolado na luz natural;
3. Verificação dos contatos oclusais (com fio dental);
4. Anestesia;
5. Isolamento: para anterior é necessário isolar de canino
à canino para poder fazer a comparação da cor;
6. PREPARO CAVITÁRIO ESTRITAMENTE PROXIMAL:
Preparos Cavitário Classe VI
Preparos feitos nas faces proximais de dentes anteriores com Em casos de fraturas vai estar praticamente pronto, só fazer
a remoção do ângulo incisal. o bisel
- Pode ser originado de cárie ou traumas; - Brocas diamantadas para retirar restauração deficiente ;
- Em casos de fratura pode haver o comprometimento da raiz, - Reparo: remove a camada superficial vestibular e recobre se
mobilidade dental, sendo necessário fazer o teste de não houver nenhum problema;
vitalidade pulpar. - Se for por conta de cárie remover o tecido cariado 1mm além
da margem gengival;
- A confecção do tamanho da cavidade vai pela área cariada
ou fraturada.
- CONFECÇÃO DO BISEL: É feito com ponta diamantada
1190F ou 3118F formando um ângulo de 45º com cerca de 1
mm, remover o esmalte fragilizado;
7. Proteger o dente vizinho com tira de matriz de aço (para o
baixa rotação não lesionar o dente vizinho) e cunha de
madeira;
8. Limpeza da cavidade;
9. Procedimentos adesivos e demais protetores pulpares. O
condicionamento ácido é aplicado 2 mm além do bisel, sem
envolver vestibular ou palatina;
10. Proteção com tira matriz de poliéster ou veda rosca antes
Passo a passo para restauração classe VI de aplicar a resina capa formar o ponto de contato;
1. Profilaxia : Eliminação de resíduos e placa bacteriana, 11. Inserção da resina composta: técnica indireta - guia
para isso é utilizado pedra pomes e água/álcool ou palatina de silicone, molda o dente, enceramento devolvendo
pasta profilática sem óleo e aplicado com a escova a anatomia, molda com silicone denso, corta a parte
Robson e taça de borracha; vestibular e restaura, chamado de matriz BRB;
2. Seleção das cores da resinas: utilizando a escala Vita - Técnica direta - tira de poliéster segura com o dedo por
vai fazer várias bolinhas de resina e colocar sobre o palatina (sem pressão) deixar a camada vestibular por último
dente em uma luz natural e ver qual cor mais se e fazer em camada única;
assemelha aos dentes vizinhos é feita a fotoativação e 12. Ajuste oclusal: Tem de ter contato com todos os dentes,
incrementos (sem passar adesivo) com o dente limpo e ou corre o risco de quebrar e é feito o acabamento e
não isolado na luz natural. Alguns pacientes tem halo polimento 24 horas após a restauração.
translúcido (escolher a cor incisal também).
Indicações
- Comprometerem estética;
- Sensibilidade;
- Risco da vitalidade pulpar;
- Dificulta o controle de placa;
- Lesão progredindo;
- Lesões não cariosas: erosão (ácido), abrasão (atrito -
escova e dente, palito e dente), abfração (bruxismo, orto,
contato prematuro) e associação destas (bulimia e escova o
dente);
- No preparo cavitário classe V é necessário tomar cuidado
para não invadir o periodonto, podendo ocasionar diversos
problemas como acúmulo de placa e abscesso.
Passo a passo para restauração classe V
1. Profilaxia;
2. Seleção das cores e resinas;
3. Verificação dos contatos oclusais;
4. Anestesia;
5. Isolamento:
- Não pode colocar grampo em esmalte sem suporte;
6. Preparo cavitário: lesões não cariosas não necessitam de
preparo;
- Lesões cariosas remoção com brocas esféricas em baixa
rotação;
- O que determina a remoção da dentina é a consistência não
a aparência;
7. Limpeza da cavidade;
8. Procedimentos adesivos (e demais protetores);
9. Inserção da resina composta:
- Incrementos para fazer dentina mas o esmalte é um só;
10. Ajuste oclusal;
11. Acabamento e Polimento.
Proteção Pulpar
Por que proteger o complexo dentino -
Estrutura dentária pulpar?
Dentina contém os canalículos dentinários que contém fibras Preservar a vitalidade do CDP de:
colágenas; 1. Injúrias causadas pelo preparo e/ou pelos materiais
- Dentina profunda 45.000 a 65.000 mm2 (22 a 28%) restauradores;
- Região média: 25.000 a 30.000 mm2; 2. Agentes externos:
-Limite amelodentinário 10.000 a 20.000 mm2 (1 a 4%). - Agentes físicos condutibilidade térmica (restaurações
- Dentina peritubular está em volta, a região entre os metálicas);
túbulos é a intertubular; - Agentes químicos: toxicidade do material restaurador;
Quando o dente está sendo formado o odontoblasto está - Agentes biológicos microrganismos cariogênico.
formando dentina, a dentina que está sendo formada chama 3. Secagem
dentina primária, quando o dente irrompe na cavidade oral, - Pode causar sensibilidade pós - operatória;
com a mastigação e estímulo vai formando mais dentina; - Evitar aplicações direta e excessiva de jatos de ar sobre a
- dentina primária é fabricada enquanto o dente ainda está dentina;
dentro do osso, após a erupção é feita a dentina secundária
Lesões cariosas Fatores que orientam as estratégias de
proteção do complexo dentino pulpar
Zonas da cavidade é a dentina desmineralizada que fica bem
amolecida O que determina o tipo de material protetor é a distância que
está da polpa;
- Profundidade da cavidade;
Zona de cavidade - Idade do paciente;
Dentina cariada superficial
- Qual a idade e tipo de dentina remanescente;
Dentina cariada profunda - Condição pulpar;
- Material restaurador de eleição.
Dentina esclerosada
Profundidade cavitária
dentina terciária Rasa: sistema adesivo;
Média: CIV + adesivo;
Profunda: cimento Ca(OH2) + CIV + Adesivo
Esclerosada: reação da polpa em relação aos ácidos produzidos Exposição pulpar: solução Ca(OH)2 + pó ou pasta CA(OH)2 +
pelas bactérias, ela aprisiona dentro dela os canalículos cimento CA(OH)2 + CIV + Adesivo
ficando escura, feita muito rápido; Quando é possível visualizar a polpa é necessário usar o
- Polpa começa fazer uma dentina em reação a toda essa cimento de hidróxido de cálcio que tem propriedades
agressão, que é a dentina terciária (de reação e defesa). hidrossolúveis que vai penetrar nos túbulos que contém água,
- O melhor agende de proteção pulpar é a dentina. Por isso, tendo também a capacidade de formar dentina reacional. O
sempre ser o mais conservador possível. hidróxido de cálcio deve ser aplicado exclusivamente na parede
Como minimizar o trauma do preparo de fundo, se ele for aplicado nas paredes circundantes pode
cavitário ocasionar cárie secundária, pode dissolver o material
- usar instrumentos rotatórios novos; restaurador que já estava ali.
-Refrigeração abundante; - Devido a contínua deposição de dentina secundária ao longo
- Aplicar menor pressão de corte; da vida, tenho uma diminuição da câmara pulpar.
- Hidratação da cavidade; Qualidade e tipo de dentina remanescente
-minimizar a secagem com ar Dentina esclerosada, oferece resistência/rígida. Substrato
menos permeável, com túbulos dentinários totalmente
obliterado (destruído ou eliminado).
Proteção Pulpar
Condição pulpar Cimento de óxido de zinco e eugenol
1. Anamnese: localização; frequência, intensidade É sedativo para a polpa, pois tem óleo de cravo na composição
duração. e é um sedativo;
2. Exame clínico: inspeção, exploração, palpação, - Isolante térmico e o eugenol possui efeito sedativo;
percussão (bater no dente). - Manipulado em 1 gato para 1 concha, não pode ser brilhante,
3. Testes objetivos de diagnósticos: térmicos (frio e eugenol atrapalha a polimerização da resina, para restaurar
calor), elétrico, outros testes. tem de ser com amálgama, ou retirar e colocar ionômero para
4. Exame radiográfico. não ficar Eugenol nos túbulos
5. Se após todos os estímulos houve resposta no teste de Sistema adesivo
vitalidade quente frio. Teste de percussão horizontal e Uma parte da molécula é hidrófoba e outra hidrófila, uma
vertical negativo faz a restauração e espera a resposta. "mãozinha" gosta da dentina e outro da resina.
Materiais protetores do complexo - Autocondicionante, possui na formulação um condicionante e
dentino pulpar a medida que condiciona já vai impregnando com a resina.
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO - Condicionamento total ou técnica úmida
Estimula a formação de barreira de tecido mineralizado; - Secagem esmalte é feita diretamente com a seringa tríplice,
- É biocompatível; os jatos vão direto, mas na dentina tem de se colocar um
- Atividade anti-microbiana; algodão na dentina para poder secar apenas o esmalte e manter
- Propriedade hidrossolúvel; a dentina úmida.
- Faz a hidrólise do Lipossomo bacteriana, tem o lipossomo Capeamento pulpar indireto
na membrana, o hidróxido de cálcio atua nesse LPS Material de proteção: é o procedimento, faz a lavagem com
rompendo e matando a bactéria.
água de cal, coloca o pó e em seguida coloca uma camada fina
- Apresentação em cimento: duas pastas que mistura e de hidróxido de cálcio, em seguida o ionômero.
coloca na cavidade. Hidróxido de cálcio PA e Água de cal que
PROTEGER O IONÔMERO. condicionamento ácido no
é misturado o PA com a água para lavar a cavidade restante.
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO PA - Partículas de hidróxido de
Capeamento pulpar indireto: dentina esclerosada firme é
cálcio. Promove homeostasia;
ÁGUA DE CAL - Suspensão de hidróxido de cálcio em água utilizado só o ionômero.
- Pacientes jovens;
destilada. Solução bacteriostática e hemostática;
CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO: Neutraliza os ácidos - Exposição acidental;
- Sangramento passível de ser controlado;
que migram pra polpa e induz a formação de dentina
secundária, coloca uma gota da pasta base com pasta - Tecido infectado foi removido.
cimento de ionômero de vidro é importante para proteger o
catalizadora e é manipulada rapidamente se não ele toma
presa muito rapidamente, é colocado com o aplicador de medicamento que foi colocado ali que é muito hidrossolúvel,
esperar de 30 a 45 dias em dentes anteriores, nos posteriores
hidróxido de cálcio na parede pulpar, mas não em toda parede
de fundo, apenas na região mais próxima da polpa fazer uma restauração provisória, se houver resposta da polpa
(teste de vitalidade) diminuir o ionômero e restaurar.
Cimento de ionômero de vidro Dentina infectada, é mole, friável, não mineraliza é amarelada
- Adesividade, liberação de flúor, coeficiente de dilatação Dentina afetada é mais rígida e com cor amarronzada.
próximo da dentina.
Pode ser:
- Restaurador;
- Base ou forramento;
- Cimentação.
- Tempo de vida na boca é pequeno
Não pode ser espatulado, mas sim aglutinado, até que esteja
em uma mistura homogênea, no pó pega a colher dosadora e
retira o excesso no limitador (sem apertar), vai ser
aglutinado até chegar em ponto de linha, na proporção 1:1. Se
encontra em cápsulas pré-dosadas.
Amálgama
- A idade é um fator que interfere na cavidade profunda ou - A odontologia/odontologia olhística/integrativa, coloca medo
rasa, uma vez que quando o paciente é mais velho ele tem nos pacientes, submetendo a um procedimento invasivo
uma quantidade maior de dentina, e uma cavidade com o dizendo que tem contaminação por mercúrio.
mesmo tamanho em um jovem e um idoso pode ser profunda - O mercúrio é um líquido e ele é tóxico, mas o mercúrio sólido
ou rasa; não é tóxicos, tem de ter 350 faces na boca restauradas por
- Na palatina de dentes anteriores, cavidade circular ou mercúrio para começar a ter algum efeito biológico.
quadrada, na palatina, é dente superior - O metil- mercúrio é biocumulativo, ele vai se acumulando nos
- Classe I quando acomete os 2/3 oclusais da face nossos tecidos sendo tóxico, mas na amálgama não tem metil-
vestibular de molar, quando está na parede palatina mercúrio;
- Classe II tem envolvimento da oclusal e de uma ou duas
proximais - Amálgama é a mistura de vários metais e o mercúrio é um
A principal vantagem da resina em relação ao amálgama é a metal líquido;
adesão, o amálgama deixou de ser utilizado por conta da - Em 2019 a ANVISA proibiu o uso do mercúrio líquido no
adesão, quando vai fazer amálgama tem de fazer um preparo Brasil, não podemos mais ter contato com o mercúrio líquido,
cavitário de forma correta, mais de 3mm, isso vai contra a agora o amálgama é manipulado com cápsula.
odontologia minimamente invasiva
- 1º vai fazer a profilaxia do dente (limpar), para restauração
de amálgama pode se usar pasta profilática (escova robinson)
ou pedra pomes misturada com água
- 2º anestesia;
- 3º isolamento absoluto;
- 4º Preparo cavitário, broca multilâminada. Dentina reacional
é mais escurecida , na parede de fundo removo só a parte
infectada, a dentina reacional é mais dura e sai em lascas com
a colher de dentina, o que significa que é dentina reacional
- Deixar dentina afetada na parede de fundo por conta da
proteção, mas na parede circundante não tenho o que proteger,
nas paredes em volta tem de ter uma boa adesão, pois pode
formar fenda.
- Amálgama não tem mais pó e líquido, apenas em cápsulas que
são manipuladas no amalgamador, é posto a cápsula de
amálgama em cima. (o que muda é a quantidade de amálgama
por isso muda a cor do tubo)
Amálgama é o nome geral para mistura de alguma coisa - Quando vai restaurar com amálgama tem de pecar pelo
excesso, pois amálgama não gruda em amálgama
Substituição da restauração de amálgama - Tempo de cristalização do amálgama é e média 7 minutos
- Problemas pulpares; - Se dividir a cápsula em 2 partes é possível visualizar a
- Cárie secundária; limalha e o mercúrio, e tem uma membrana dividindo, quando é
- Ausência de ponto de contato; acionado o embulo ele rompe essa membrana, vai haver o
- Fratura do dente ou da restauração. contato;
- A grande vantagem de durabilidade do amálgama, pode ser - Leva a cápsula para os braços do amalgamador, parte maior
uma desvantagens em casos de fraturas, o amálgama fratura o da cápsula com a parte maior do braço. Fecha a cúpula de
dente. acrílico
- Com o tempo toda expansão, contração e amortecimento que - Mistura adequada vai haver uma característica brilhante do
o dente sofre e o amálgama também, mas diferentemente, amálgama e clinicamente vai ter um tempo de trabalho normal e
pode ocasionar trincas com o passar do tempo. adequado de (7 min) vai ter boas porpriedades físicas, e
- Dentina infectada é mais acastanhado escuro, se sair mecânicas, superfície bem lisa para esculpir, e após o
esfarelando e dentina infectada. polimento vai ter maior brilho (brilho indica que a superfície
está lisa que proporciona conforto para o paciente e acumula
menos sujeira)
Amálgama
Amálgama - Acabamento e polimento, tem de esperar 48 horas, pois o
- Brilho em excesso acontece em misturas supertrituradas, amálgama tem de ter a completa cristalização. Vai ter de ter
brilho em excesso, tempo de trabalho reduzido , não tem lisura superfícial, menor acumulo de biofilme e vaid ar o
boas propriedades e proporciona o creep refinamento de escultura. Começa coma s brocas
- Sub-trituração : triturar por menor tempo, ao invés de ter multilaminadas de baixa rotação. O formato de chama é mais
consistência brilhante ele fica opaco, granuloso. Se isso utilizado para fundo de sulco e a troncônica é utilizada mais
acontecer é necessário descartar e fazer de novo. Tempo de para vertentes triturantes.
trabalho aumentado, superfície rugosa, aumento da - Para remover restauração de amálgama a broca e
degradação marginal. multilaminada por conta do excesso de pó que a ponta
- É posto no pote dappen de vidro em seguida, para remover diamantada causa.
o amálgama e inserir na cavidade é utilizada a ponta ativa do Multilaminada corta;
porta amálgama Diamantada desgasta;
- Remover todo amálgama no pote dappen e colocar todo na Após isso é necessário passar a sonda para ver se tem
cavidade, quando colocar com o porta amálgama compacta degrau;
ele dentro da cavidade, iniciando pelos ângulos de preparo - Após a sonda vai iniciar o polimento com as taças de
sempre na parede de fundo. borracha, marrom, verde e azul nessa ordem. Impregnado
- Condensar comos condensadores, vai apertar bem o na taça de borracha tem grãos, na taça marrom são mais
amálgama na cavidade, para diminuir a quantidade de grosseiros.
mercúrio, aplicar uma grande pressão, aumentar a - Pedra pomes com água ou álcool para dar o acabamento final,
resistência, condensador tipo ward 1, 2 e 3, sempre iniciar faz uma misturinha e aplica com a escova de Robson
pelo de menor diâmetro, ponta maior distribui mais a tenção
enquanto a menos aplica masi tensão, no início da CLASSE II
condensação é necessário maior pressão para acomodar o - As proximais estão envolvidas, tem necessidade de fazer um
amálgama na cavidade, sempre se inicia com o de menor ponto de contato adequado, tem necessidade de utilizar matriz,
diâmetro. tem de estar no nível do dente ou acima
- Brunidura pré escultura, também tem como função - Pressiona a matriz contra o dente vizinho para adaptar o
diminuir aporosidade do amálgama, eliminar o excesso de espaço sem perder ponto de contato
mercúrio, ter uma superfície mais lisa. No brunimento tenho - Se inicia nas proximais
de aplicar uma leve pressão (brunidor bennet e 28), sempre - No acabamento e polimento temos uma face mesial e distal
inicia do sempre e leva para as laterais para dar acabamento e polimento no ponto de contato, tiras de
- Escultura (todos os instrumentais hollemback, discoide- lixa metálicas para o amálgama, se colocada de cima para baixo
cleoide e o fran), sempre coloca o instrumental na angulação pode detonar a restauração que não cristalizou ainda , então vai
da parede oclusal, vai como se fosse varrer a restaruação ser posta na parte inferior da lingual para a vestibular
para ficar no nível do dente
- Brunidura pós escultura tem objetivo de diminuir o
mercúrio residual, proporcional uma superfície lisa,
adaptação marginal menor. tem uma leve pressão
- Ajuste oclusal : visualizar os contatos na máxila
intercuspidação habitual, protrusão, lateralidadee. paciente
tem de estar sentado, pega a pinça miller e o papel carbono e
vai volovar o papel carbono em contato com a restauração
com no mínimo 3 vezes, forçar um pouquinho MIH, faz a
lateralidade. O paciente vai abrir a boca e a gente vai olhar,
o dente restaurado vai ter coloração, se não marcar nada é
pq está baixa. Se o papel rasgar tem ponto de contato
prematura e tem de fazer o ajuste oclusal com o baixa
rotação
Acabamento e polimento
- Antes de restaurar bate o carbono, pois existe a oclusão ideal
mas na realidade 90% das pessoas não tem a oclusão ideal, - No movimento do dente, a região rugosa da resina se
tem a fisiológica, não é a oclusal ideal mas não causa malefícios torna mais susceptível a quebra, se torna uma região de
para o paciente. Bater o papel carbono para ver se existe essa concentração de tensão.
oclusão, pois pode desgastar toda anatomia.
- Fazer o mínimo de desgaste possível. MANCHAMENTO E CORROSÃO (RESTAURAÇÕES
- Diferença entre acabamento e polimento para o clareamento é METÁLICAS): Quando temos metal na cavidade bucal
que no clareamento é químico e muda a matiz, já o acabamento (ambiente úmido) vai haver a corrente galvânica. Pode
e polimento é mecânico mantém a cor e da brilho (altera a acontecer com restaurações muito antigas ou em casos de
rugosidade superficial). restauração em dentes antagonistas promovendo choque.
Acabamento x polimento Materiais
- Caneta de baixa rotação e contra ângulo;
Instrumentais de acabamento e polimento tem de ter uma - Passar a broca no sentido contrário a sua rotação (mesial para
dureza maior que a resina/esmalte. distal) evita o movimento de fuga podendo escapar, fazer o
1. No acabamento utilizo instrumentos que vão cortar o movimento contra o sentido facilita o controle da broca;
substrato (resina/cerâmica/esmalte/dentina), remove BROCAS MULTILAMINADAS: Podem ser de aço ou de
por meio de instrumental laminado. No acabamento início carboneto de tungstênio "carbide", elas cortam utilizadas no
com material de corte e termino com abrasivos. acabamento.
2. Já os instrumentos abrasivos promovem desgaste, ponto - Broca com até 10 lâminas é utilizada no preparo cavitário,
diamantada por exemplo quando entra em contato com o acima de 10 é utilizado no procedimento em acabamento (corte
substrato vai desgastar. São utilizados no início e final do mais fino)
polimento. - PREPARO CAVITÁRIO: Broca de 6 - 8 lâminas;
Importância do acabamento e polimento - ACABAMENTO: Brocas de 12 - 30 lâminas.
- ESTÉTICA: em superfície rugosa a luz bate e não reflete de - PONTAS DIAMANTADAS: As borrachas ou silicones, ponta
forma uniforme e para os olhos essa rugosidade superficial é diamantada e disco contém abrasivos para fazer o polimento.
vista como forma opaca. A reflexão da luz da o brilho, quanto - Se orientar pela cor do alo, a F (grânulos maiores) é sempre
mais lisa a superfície, a refração é mais uniforme dando vermelho. Enquanto a FF (grânulos menores) tem o alo sempre
aspecto brilhante. amarelo é universal.
- Pigmentos superficiais: corante dos alimentos pigmentam a
resina, com acabamento e polimento o pigmento é retirado
aumentando a lisura e dando mais brilho.
- FUNÇÃO (OCLUSAL/MASTIGAÇÃO): Dimensão vertical de
oclusão (DVO) posição vertical da mandíbula em relação à
maxila (dois pontos) em MIH. E dimensão vertical de repouso
(DVR) posição fisiológica de repouso da mandíbula (RC).
- Espaço funcional livre (EFL) - Nos discos sempre começam do mais escuro para o mais caro
EFL = DVR - DVO (-3mm).
- SAÚDE GENGIVAL (SUERFÍCIES LISAS < ÁREAS
RETENTIVAS): Não pode deixar uma restauração rugosa,
principalmente classe 5.
- Erosão (químico), atrição (dente com dente) e abrasão
(mecânico).