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Exodontia de Dentes Inclusos Indicações para a remoção de dentes inclusos ou
impactados
Dentes inclusos: fase que não foi exposto em boca,
 Prevenção de doença periodontal
que se encontra abaixo de tecido.
 Prevenção de cárie: em casos de 3° molar
Dentes impactados: dente incluso, pois teve uma
mesioangulado em contato com a face distal do
falha de erupção por algum motivo. Por ex.: cisto,
2° molar, o que dificulta a higienização.
dente fora de posição, lesão.

 Todos os dentes, em diferentes frequências ou


causas, podem se apresentar inclusos, porém, os
terceiros molares, por serem os últimos a
erupcionarem, são os que têm maior frequência.
 A extração dos dentes inclusos deve ser indicada
tão logo o profissional conclua que o mesmo não
possa ser aproveitado, a menos que exista uma  Prevenção de pericoronarite
contraindicação local ou sistêmica.  Prevenção de reabsorção radicular
 A manutenção prolongada ou definitiva de um
dente incluso ou semi-incluso pode ocasionar
alterações patológicas ou outros problemas.

Causas que os dentes ficam inclusos ou


impactados

 Falta de espaço
 Incapacidade de erupcionar: por causa de uma
lesão ou tecido fibroso.
 Questões hormonais, nutricionais, endócrinas,  Dentes impactados sob uma prótese dentária
genéticos.
 Se o osso tem uma condensação maior: pacientes
mais velhos possui maior densidade óssea.
 Anquilose dos dentes decíduos: perda do
ligamento periodontal. O dente fica fusionado no
osso.
 Presença de dentes supranumerários
 Presença de cistos e tumores  Prevenção de cistos odontogênicos e tumores:

 Angulação dos dentes: terceiros molares quando o dente se mantém totalmente dentro do

principalmente. osso alveolar, o folículo dentário pode sofrer


degeneração cística e se tornar um cisto
odontogênico. O mesmo epitélio do folículo  Condição clínica comprometida: diabetes e
dentário pode gerar tumores odontogênicos. hipertensos descompensados; uso de
anticoagulantes e imunossupressores.
 Provável dano excessivo às estruturas
adjacentes: seio maxilar, nervo alveolar inferior.
Avaliação antes da remoção
 Avaliação clínica e radiológica
 Tamanho e condições das raízes e coroa
 Profundidade do ponto de alavanca

 Tratamento da dor de origem desconhecida  Angulação: PELL E GREGORY, WINTER- 3°


molares
 Falta de espaço ou mal posicionados
 Distância entre as raízes maior do que a largura
 Prevenção de fraturas de mandíbula
da junção coroa-raiz: Se a largura da raiz for
maior do que a largura do dente na crista
alveolar, a dificuldade na cirurgia aumentará, e
será indicada a secção radicular
 Número de raízes e morfologia radicular
 Área da superfície radicular: Se o terceiro molar
for multirradicular adjacente a um segundo molar
com raízes cônicas, o dente adjacente será mais
facilmente mobilizado durante a elevação do
 Preparação para cirurgia ortognática terceiro molar. Se a área de superfície radicular

 Facilitação do tratamento ortodôntico: Extrações do dente adjacente for significativamente menor

dentárias fazem parte de alguns planos de do que aquela do dente a ser extraído, então a

tratamento ortodôntico. O aproveitamento do abordagem cirúrgica deverá ser adaptada de

espaço é fundamental para o sucesso das modo a evitar qualquer aplicação indevida de

correções das más- oclusões. pressão próximo ao dente adjacente.

 Antes de radioterapia de cabeça e pescoço  Proximidade de outras estruturas: com o seio


maxilar e dos terceiros molares inferiores com o

Contraindicações para a remoção de dentes canal do NAI devem ser avaliadas.

impactados Classificação dos terceiros molares

Semi incluso, submucoso e intraósseo


 Extremos de idade: não representa uma
contraindicação absoluta.  Semi-incluso ou parcialmente erupcionado,
quando existem evidências clínicas de exposição
da coroa com a cavidade bucal, e na maioria dos
casos, a maior parte da coroa clínica permanece encontra em direção ao ramo da mandíbula, para
coberta por tecido mucoso; onde está o eixo de saída do dente durante sua
extração.

 Submucoso, quando a coroa se apresenta


parcialmente fora de tecido ósseo, mas
totalmente coberta por mucosa;

 Os terceiros molares superiores apresentam a


mesma classificação dos inferiores quanto à
 Intraósseo, quando o elemento se encontra angulação;
totalmente imerso em tecido ósseo.  Ao contrário dos inferiores, a exodontia dos
mesioangulares é mais dificultada, e nos
distoangulares, é favorável pelo sentido do eixo
de saída do dente do alvéolo e por não
apresentarem impacção dental importante na
região de túber de maxila, o que facilita a sua
exodontia.
Classificação de Winter

 Quanto a angulação em relação ao eixo do


segundo molar.
 Mesioangular, vertical, distoangular e horizontal.
 A inclinação horizontal, a de menor incidência,
pode ser considerada relativamente mais difícil
de ser executada cirurgicamente quando
comparada à posição mesioangular.
 Na posição vertical, encontramos o 3° molar com
o longo eixo praticamente paralelo ao do 2° Classificação de Pell e Gregory

molar, tornando a exodontia fácil.  A classificação sugerida por Pell e Gregory


 Consideramos a posição distoangulada a de mais analisa a posição do terceiro molar inferior,
difícil resolução. Normalmente a face oclusal se relacionando-o com o ramo mandibular, e, em
uma segunda classificação, observa a Técnica cirúrgica
profundidade do elemento, relacionando sua
altura com o plano oclusal.
1- Anestesia
 I, II e III: em relação ao ramo;
2- Retalhos cirúrgicos: proporcionar visualização
I - Fora do ramo;
suficiente e necessária para a execução do
II - Parcialmente dentro do ramo;
procedimento.
III - Completamente dentro do ramo.
- O retalho deve ser feito em espessura total:
 A, B e C: em relação ao plano oclusal do 2° molar
mucoperiosteal
A- O 3° molar tem o esmo nível oclusal do 2°
- Base maior, para melhor suprimento sanguíneo.
molar
B- O nível do 3° molar entre o plano oclusal e a
linha cervical do 2° molar
C- O nível do 3° molar esta abaixo da linha
cervical do 2° molar.

- Em abordagens cirúrgicas aos dentes localizados


por lingual ou palatino, realizar apenas incisões
sulculares formando um retalho em envelope;
nunca realizar incisões relaxantes nestas regiões.

3- Osteotomia: remoção óssea- com alta rotação e


brocas: Para minimizar a osteotomia, podemos
utilizar mais odontossecção
4- Odontossecção: brocas cirúrgicas (701, 702) e  Dentes com sintomatologia dolorosa local
turbina de alta rotação inflamatória
 Dentes com lesões periapicais
 Dentes com lesões periodontais
 Dentes com abscessos dentoalveolares.

Técnica do aproveitamento

5- Exodontia: fórceps, elevadores.


 A presença de incisivos e supranumerários
6- Sutura: reposicionar o retalho
impedindo a erupção deles é uma situação que
Fatores que complicam a técnica cirúrgica encontramos frequentemente, e que, dependendo

 Grande densidade óssea do posicionamento do dente incluso e de sua

 Músculo orbicular pequeno anatomia radicular, podemos lançar mão das

 Incapacidade de abrir a boca técnicas de aproveitamento de dentes inclusos


para trazê-lo em posição na arcada.
 Língua grande incontrolável
 As técnicas de aproveitamento de dentes inclusos
Critérios para deixar fragmentos radiculares
estão baseadas em um correto diagnóstico e
 O fragmento de raiz ter no máximo 4 a 5 mm adequado planejamento de cada situação
 A raiz não deve estar superficialmente existente.
 O dente envolvido deve ter estar livre de Contraindicações
infecções no ápice radicular.
 Dilaceração e concrescência radiculares
Coronectomia
 Anquilose
 Localização desfavorável
 A técnica visa à remoção parcial do elemento
dentário, evitando acidentes e riscos  Patologia que requeira a extração do dente

desnecessários. incluso

 Após acesso ao dente por meio dos retalhos já  Pacientes com idade avançada

descritos anteriormente é feita uma  Periodontopatias graves

odontossecção da porção total da coroa dentária  Espaço na arcada não recuperável

na união cemento-esmalte. ortodonticamente

 Indicada quando a exodontia completa dos


dentes inclusos pode se tornar um procedimento Referência

invasivo, trazendo danos ao paciente. Prado, Roberto. Cirurgia Bucomaxilofacial:


Diagnóstico e Tratamento. Disponível em: Minha
Contraindicações à realização desta técnica: Biblioteca, (2nd edição). Grupo GEN, 2018.

 Dentes com afecções pulpares

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