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RESUMO SEMANA DA PRÓTESE - 02 - PRÓTESE PARCIAL

Criado por: Cirurgiã-Dentista Bruno de Castro | Dentista de Sucesso

DIAGNÓSTICO E Classificações de PPR:


CLASSIFICAÇÕES:
Servem para:
Quem precisa utilizar Prótese ● Facilitar na orientação
Parcial Removível? prática.
Qualquer paciente com ● Comunicação e didática.
ausência de alguns elementos ● Sistematizar o
dentários que deseja a planejamento do
reabilitação destes que por tratamento.
algum motivo esteja inviável ● Agrupa casos semelhantes
outros procedimentos como e padroniza tratamento.
implantes.

Qual a função da Prótese


Parcial Removível?
Devolver estética, função e
equilíbrio do sistema
estomatognático.
Devolver oclusão do
paciente de forma harmônica.

Classificação Funcional:
● Prótese dentossuportadas
● Prótese
dentomucossuportadas
● Prótese mucossuportadas
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Classe I de Kennedy: Espaços Classe IV de Kennedy: Espaço


protéticos livres posteriores protético livre anterior. Precisa
bilaterais. que os dois IC estejam ausentes.

Classe II de Kennedy: Espaço


protético livre posterior unilateral.
MOLDAGEM ANATÔMICA E
MODELO DE ESTUDO E DE
TRABALHO:

Materiais utilizados:
● Moldeiras para dentados.
● Cera periférica.
● Alginato.
● Cuba e espátula plástica.
● Hipoclorito de sódio.
● Gesso Tipo IV.
Classe III de Kennedy: Espaços
● Cuba e espátula de metal.
protéticos entre dentes.
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O modelo de estudo serve


Passo a passo de Moldagem e para estudarmos a construção
confecção do modelo: da armação metálica e
passarmos o delineador para
● Prova do tamanho da determinar linha do equador e
moldeira. pontos de correções de plano de
● Individualização das inserção.
moldeiras. Serve também para
● Manipulação do Alginato. planejar onde os grampos e
● Aplicar Alginato na nichos ficarão.
moldeira. Após isso executamos os
● Levar a moldeira à boca do ajustes em boca e fazemos uma
paciente. nova moldagem.
● Remover a moldeira e
avaliar o negativo. SISTEMAS EM PPR:
● Manipular o Gesso.
● Aplicar o gesso dentro da Sistemas de Suporte ou
moldagem. Sustentação:
● Aguardar 40 à 60 minutos.
Tecidos dentários:
Elementos que já fazem
parte da boca do paciente e
devemos avaliar:
● Qualidade de tratamento
endodôntico.
● Qualidade do tratamento
restaurador.
● Qualidade de suporte
alveolar.
OBSERVAÇÕES:

O mesmo passo a passo é


executado para confeccionar o
modelo de estudo e modelo de
trabalho.
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Tecidos periodontais: ● Descendente distal (não é


Quanto mais ausência ideal, traciona os dentes
dentária, maior é o contato com para distal).
a fibromucosa. ● Ascendente distal (não é
ideal, mas melhor que o
Classificação das fibromucosas: distal).
● Dura: causa traumas por ● Côncavo (o pior de todos,
compressão. mistura ascendente com
● Compressível: a ideal. descendente).
● Flácida: ruim para
assentamento da PPR,
podendo dobrar e gerar
lesão.

Sistemas de Retenção e
Estabilidade:

Tecido ósseo alveolar (sentido Grampos:


Vestibulo-Lingual) ● Braço de retenção.
● Normal. ● Braço de oposição.
● Reabsorvido. ● Apoio.
● Estrangulado. ● Grampos de retenção
● Em lâmina de faca. direta e indireta.
Apoios:
● Elementos estabilizadores.
● Feitos em nichos na
mesial, distal ou cíngulo.
Tecido ósseo alveolar (sentido
Ântero-Posterior)
● Horizontal (ideal, equilibra
as forças).
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Sistemas de Conexão:

Barras (conectores maiores):


● Rigidez, passividade,
comodidade e
compatibilidade biológica.
● Maxila: deve passar de 4 a
6 mm da gengiva marginal
livre e ficar justaposta ao GRAMPOS, APOIOS E
palato. NICHOS:
● Mandíbula: acima de
assoalho e freio e 2 a 3 Equador Protético:
mm de distância da
gengiva marginal livre, É a linha que determina a
além de ter um alívio de borda mais “gordinha” da face
1,5 mm da superfície. vestibular e lingual do dente.
Divide o dente em área
retentiva e área expulsiva.
Braço de retenção de ficar
com a ponta final (1/3) abaixo da
linha do equador protético.

Sistemas de Selas e Dentes


Artificiais:

Toda região que será


posicionada dentes artificiais.
● Metálica: elementos como
se fossem malha de uma
rede.
● Plástica: resina acrílica.
● Dentes artificiais.
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Grampos: Circunferencial Reverso


● Retentores ● Molares.
extracoronários. ● Para dentes que estão
● Devem conferir à PPR uma próximo ao espaço
posição estável e fixa. protético sendo que esse
● Deve manter a PPR espaço NÃO possui outro
posicionada durante dente na outra
movimentos fisiológicos. extremidade.
● Grampos de Retenção ● Apoio na proximal
Direta. OPOSTA ao espaço
● Grampos de Retenção protético.
Indireta.

Gillet ou Hair-Pin
● Pré-molares e molares.
● Para dentes que estão
próximo ao espaço
Circunferencial Simples protético sendo que esse
● Pré-molares e molares. espaço possui outro dente
● Para dentes que estão na outra extremidade.
próximo ao espaço ● Apoio na proximal voltada
protético sendo que esse ao espaço protético.
espaço possui outro dente ● QUANDO A ÁREA
na outra extremidade. RETENTIVA FICA
● Apoio na proximal voltada VOLTADA PARA O
ao espaço protético. ESPAÇO PROTÉTICO.
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Anel ou Ring Clasp Gêmeo ou duplo


● Pré-molares e molares. ● Pré-molares e molares.
● Para dentes que estão ● Para PPRs que necessitam
isolados, ou seja, não tem de uma grande
outro elemento de apoio estabilidade e não
próximo a ele em nenhum possuem tantos dentes de
dos lados. apoio.
● Apoio em ambas as ● Apoios nas proximais de
proximais. cada dente.
● Braço de oposição vai de
um apoio ao outro.

Contínuo de Kennedy
● Barra de retenção indireta
Meio a meio ou Half-half feita nos inferiores.
● Pré-molares e molares. ● Apoios múltiplos em todos
● Para dentes que estão os dentes anteriores.
entre 2 espaços protéticos. ● Ideal para Espaços
● Apoios em ambas as protéticos livres posteriores
proximais. inferiores.

Ação posterior ou Back-Action Por ação de ponta


● Pré-molares e caninos. ● Mais indicado para áreas
● Para dentes que a área de estéticas.
retenção esteja localizada ● Grampo em T, Grampo em
na vestíbulo-mesial. U, Grampo em L, Grampo
em I, Grampo em C,
Grampo API, Grampo em
7.
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Componente do grampo
que tem a função de:
● Transferir as forças de
forma axial ao dente de
apoio.
● Evitar a movimentação
Ocluso/cervical da PPR.
● Geralmente necessita de
nichos.

Nichos:
Preparo dentário que visa
construir um espaço na proximal
ou em cíngulo do dente para
receber o apoio.

DENTES POSTERIORES:
● Forma triangular feita na
proximal.
● 1/3 de tamanho no sentido
VL e 1/3 de tamanho no
sentido MD.
● Em alguns casos pode-se
estender o tamanho MD
para 1/2.
● Profundidade de 1,5 a 2,0
Apoios: mm.
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● Barra lingual dupla


(Kennedy).
● Placa lingual ou chapeado.
● Barra labial.

DENTES ANTERIORES:
● Ângulo de 90 graus.
● 1 mm de profundidade.
● 2,5 a 3mm de largura. MONTAGEM DO PLANO DE
● Pode ser feito cíngulo de CERA:
compensação.
Materiais utilizados:
● Modelo Anatômico.
● Isolante para gesso.
● Cera 7.
● Espátulas 7, 36.
● Lamparina.
DESENHO E CONFECÇÃO DA
ARMAÇÃO METÁLICA:

Componentes:
● Grampos.
● Apoios.
● Conectores menores.
● Conectores maiores.
Passo a passo:
● Alívio nas áreas de
Conectores maiores:
retenção do modelo e
● Barra palatina simples.
determinar área chapeável.
● Barra palatina dupla.
● Isolar o modelo.
● Barra em U.
● Manipular a resina acrílica
● Placa palatina total ou
e pressionar com a placa
chapeado.
de vidro isolada com
● Barra lingual
vaselina.
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● Posicionar a resina acrílica Outras medidas associadas:


por cima da sela da
armação e ajustar no DVR: É a medida que o paciente
modelo dentro da área tem do mesmo perímetro porém
chapeável. sem estar em MIH.
● Vamos fazer o acabamento EFL: É a diferença entre DVR e
das bordas e pontas vivas. DVO, ou em outras palavras, é o
● Confeccionar o rolete de espaço que fica entre os dentes.
cera com cera 7 e Geralmente é de 4 mm.
posicionar sobre a placa
base de resina acrílica.
● Ajustar em relação ao
plano.
Se superior paralelo ao
plano de Câmper.
Se inferior termina em
ângulo zero na posterior.

DETERMINAR DVO E LINHAS


DE REFERÊNCIAS:

O que é DVO?

É a medida que o paciente


tem desde a base do nariz até a
base de mento enquanto está
em oclusão ou Máxima
Intercuspidação Habitual.
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● Harmonia facial: Nós


olhamos o que aparenta
ser proporcional.
● Método de Silverman:
Pedir pro paciente falar
palavras cintilantes.

Plano de Camper:

O plano oclusal da Prótese


Total superior deve estar
paralelo ao plano de camper.

Como determinar a DVO de um


paciente edêntulo total?

1º Grupo: Determina DVO


diretamente Linhas de referências:
● Método de Monson: mede
a DVO do paciente no Tem como principal
momento exato que ele objetivo demarcar as limitações
deglutir. de medidas que os dentes
artificiais devem respeitar.
2º Grupo: Determina DVO a Com essas referências
partir da DVR escolheremos qual modelo de
● Método de Willis: dentes ideal para as medidas do
Dimensão da comissura paciente.
ocular até a comissura
labial é igual a distância Linha Horizontal: representa as
entre base do nariz e bordas incisais.
mento (DVR). Linha Alta do sorriso: representa
o colo cervical.
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Linha Média: representa as


mesiais dos ICS.
Linha de Canino: representa as
distais dos CS.

Essas referências auxiliam


na montagem dos dentes.

MONTAGEM DOS DENTES:

Materiais utilizados:
● Plano de cera
● Cera 7
● Espátula 7, 31.
● Dentes artificiais
● Lamparina.

SELEÇÃO DOS DENTES: Passo a passo da montagem:


● Com modelo de gesso em
Precisamos de 4 mãos no articulador.
informações para escolher o ● Isolamos o gesso.
modelo de dentes correto para o ● Posicionamos uma fatia de
paciente. cera no espaço protético
(essa etapa substitui a
1ª: Sexo do paciente placa de resina acrílica).
2ª: Formato do rosto do paciente ● Aquecemos a armação e
3ª: Linhas de referências posicionamos sobre o
4ª: Cor modelo e comprimimos
contra a cera.
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● Gotejamos cera sobre a ● Passar o adesivo de


cela. silicona na base interna da
● Posicionamos os dentes PPR.
artificiais em oclusão com ● Aplicar a Silicona de base
os antagonistas. leve na parte interna da
● Parte para a etapa de PPR e levar à boca do
Ceroplastia. paciente.
● Fazer os movimentos
fisiológicos e finalizar com
a oclusão do paciente.
● Após a moldagem,
remover os excessos do
material, fazer a
ceroplastia e encaminhar
para inclusão e cocção.
MOLDAGEM FISIOLÓGICA:

Materiais utilizados:
● PPR em plano de cera com
dentes.
● Silicone base leve.
● Espátula e laje de vidro.

CEROPLASTIA:

Materiais utilizados:
● Plano de cera com dentes
● Espátula 7 e 31
● Lamparina
Passo a passo:
● Lamparina hannau
● Na etapa clínica de prova
● Escova de dentes macia
dos dentes em cera no
● Cera 7
paciente.
● Limpeza dos excessos de
cera na parte interna da
prótese.
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● Cuba e espátula de metal


● Gesso comum e pedra
● Silicone de condensação
● Resina
Termopolimerizável.
● Vaselina
Momento que iremos
● Isolante
trabalhar na cera que
representará as características
da gengiva

Sendo assim devemos dar


alguns detalhes harmônicos:
● Zênite gengival.
● Triângulo gengival.
● Ameias totalmente Inclusão na Mufla:
preenchidas.
● Aspecto de “casca de Essa etapa vai permitir
laranja”. com que toda a cera seja
derretida para posterior
confecção em resina acrílica.

● Manipular gesso comum e


preencher a base da mufla.
● Posicionamos o modelo e
a prótese sobre o gesso e
tiramos toda a retenção.
● Aplicar isolante sobre o
gesso.
INCLUSÃO, COCÇÃO E ● Manipular silicone base
ACRILIZAÇÃO: pesada e fazer muralha
sobre toda a prótese em
Materiais utilizados: cera.
● Modelos Fisiológicos + ● Posicionar a contra mufla e
Próteses em Cera preencher com gesso
● Mufla nº6 comum.
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● Tampar a mufla e colocar


sobre pressão e aguardar
40 minutos.
● Colocar a mufla em
recipiente com água à 70
graus (seguindo técnica de
2 horas, 3 horas, etc... E
na última ferver à 100
graus por alguns minutos). Essa etapa
confeccionamos a base em
resina acrílica
termopolimerizável.

● Manipulação da resina
acrílica.
● Aplicamos a resina em
fase plástica sobre a base
Cocção e Acrilização: dos dentes em forma de
bastão.
Essa etapa removemos a ● Colocamos papel celofane
cera restante para substituir em e fechamos a mufla
resina acrílica. novamente.
● Levamos a prensa de
● Aguarde esfriar e abra a bancada.
mufla com uma espátula. ● Fazer pressão de 500kgs,
● Remover a placa base e 800kgs e 1250kgs.
lavar com água quente ● Abrimos a mufla após isso
para remover o restante de e faremos o recorte dos
cera. excessos de resina.
● Furamos as bases dos ● Levaremos novamente à
dentes para melhorar a prensa em 1250kgs e
retenção à resina. aguardamos 1 hora.
● Isolamos o gesso com
cuidado para não isolar a
base dos dentes.
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● Retiramos a mufla da
prensa de bancada e
colocamos em uma prensa
manual e levamos para a
polimerizadora
termopneumática.
● Lá colocamos 60 lbs de
pressão e ligamos à 110
graus para polimerização
final da resina.
● Após a polimerização,
removemos da mufla,
fazemos acabamento e
polimento.

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